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CAMINHONEIRO GRAVA VÍDEO PARA MOSTRAR SITUAÇÃO DA RODOVIA SP 191

Os motoristas que passam pela Rodovia Carlos Mauro (SP-191), que liga Charqueada a São Pedro, enfrentam uma estrada esburacada, propícia a acidentes. O local foi tema de reportagem do Jornal de Piracicaba na última quarta-feirae no dia seguinte o caminhoneiro Joel Mariano da Silva, ao trafegar pela via, gravou um vídeo, fazendo críticas às condições da rodovia, uma vez que, segundo ele, os caminhoneiros foram deslocados para essa estrada para não usarem a rodovia principal de São Pedro.

“Não tem como andar neste lugar, tem acidentes todos os dias. Não é possível que não tenha nenhuma autoridade que veja a situação e faça algo para deixar o lugar mais seguro”, disse o caminhoneiro em um vídeo, na qual passou por diversos buracos no local. “Temos que escolher qual buraco menos ruim para cair. Em alguns casos, nem tem mais estrada e a solução é passar pelo acostamento”, completa Silva, que ressalta que os riscos de um acidente em uma noite chuvosa é maior.

O problema não atinge apenas as pessoas que moram na região. A administradora Lucimara Duarte Pitoli, que reside na cidade de Cornélio Procópio, no Paraná, contou à reportagem do Jornal de Piracicaba que viaja uma vez por mês para São Pedro e Rio Claro para visitar parentes e também tem sofrido com a situação da estrada. “Essa estrada é uma constante ameaça, toda semana tem um acidente diferente. Temos medo de passar por lá ao ponto de avisar aos nossos familiares que sairemos da cidade em determinado horário”, comentou a administradora, ressaltando que a situação da estrada é crítica há aproximadamente há três anos.

Questionado sobre o local, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) disse que programará para as próximas semanas serviços de conservação e manutenção na estrada. “Pela importância logística na região noroeste paulista, a SP 191 será modernizada e terá sua capacidade de tráfego ampliado com duplicação da pista, disponibilização de Wi-Fi (rede de dados sem fio) por toda a extensão, monitoramento por câmeras inteligentes, além de revisões técnicas que resultarão em novos investimentos, como faixas adicionais, de acordo com a avaliação de novas demandas”, disse o DER, que ressaltou que as melhorias estão previstas no projeto do novo pacote concessão rodoviária, lançada pelo Governo do Estado e conduzida pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

Fonte: Jornal de Piracicaba

ANTT sem sistema – caminhoneiros de Porto Ferreira continuam sem registro

Entre julho e o início de agosto deste ano, motoristas e profissionais do transporte de todo o Brasil que precisavam fazer inscrição ou renovação do registro da ANTT ficaram na mão. Depois de mais de 20 dias sem sistema, a Agência voltou a possibilitar a emissão do RNTRC, mas parece que a história ainda não acabou. Em Porto Ferreira (SP), motoristas estão há 60 dias sem registro.

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Imagem: Caminhoneiros têm problemas com acesso a site da ANTT | Reprodução/EPTV

Há 60 dias o sistema que realiza os cadastros no site da ANTT foi substituído e os problemas começaram.

O que diz a ANTT

Em nota ao Pé na Estrada, a ANTT confirmou a falta de sistema em julho e atribuiu a falha à “atualização do sistema de suporte ao RNTRC” e que somente motoristas que precisassem fazer o registro seriam prejudicados. Além disso, a ANTT declarou que “desde o dia 30 de julho as principais atividades relacionadas ao cadastro junto ao RNTRC começaram a ser retomadas”.

O órgão afirmou que as atividades seriam plenamente retomadas nos próximos dias em todos os pontos de atendimento. O Pé na Estrada entrou em contato com alguns sindicatos, que não confirmaram a volta do sistema na data divulgada pela ANTT.

A normalização do sistema só aconteceu mais de uma semana depois do previsto pela Agência, no dia 9 de agosto. E, ao que tudo indica, a normalização do sistema foi parcial.

Ainda assim neste mês, de acordo com o Portal G1, a ANTT negou que ainda exista algum problema pra cadastrar o caminhão e informou que as consultas estão tendo resposta em menos de 2 segundos.

As respostas da ANTT só mostra que a Agência não entende ou não assume os possíveis prejuízos causados. A atualização do sistema não pode obrigar o motorista a ficar sem trabalhar. O que fazer para recuperar o prejuízo? Clique aqui e entenda melhor.

Escrito por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

4 cuidados simples que ajudam a evitar grandes prejuízos com caminhão

Apesar da inspeção em caminhões ser imprescindível para promover a segurança na estrada e evitar custos e paradas inesperadas, alguns motoristas não realizam manutenção preventiva. Confira algumas dicas do gerente de serviços da Divena Caminhões, Gilson Barbosa, que garante que, além de diária, as inspeções devem ser realizadas antes mesmo de se ligar o motor.

1. O motorista deve ficar atento ao filtro separador de água:

Como o nome diz, funciona como um separador da àgua presente no diesel. Todo sistema de injeção é lubrificado pelo óleo diesel. Ocorre que, na maioria dos modelos, há um copo com capacidade de armazenamento muito pequeno, da ordem de 250 ml. Se o filtro não for drenado diariamente, ele perde a sua função e passa a permitir a passagem de água para o sistema de injeção do motor. Essa vazão de água reduz a vida útil da bomba de combustível, da bomba injetora convencional e rotativa, unidades injetoras e os bicos injetores. Os bicos injetores são os primeiros a apresentar desgaste interno, o que resulta em aumento do consumo de óleo diesel e, em casos extremos, o engripamento dos cilindros por gotejamento.

2. Calibragem dos pneus:

Além de elevar o consumo de diesel em até 20%, pode resultar na perda do pneu e até quebra por aquecimento do talão.

3. Nível de óleo do motor:

Os veículos possuem dois tipos de indicadores. Há os equipados com a indicação eletrônica do nível de óleo no painel (atenção para não confundir com a luz vermelha de advertência de baixo nível de óleo do motor, presente em todos os veículos) e os que utilizam vareta de nível de óleo. No caso desses últimos, a verificação deve ocorrer sempre com o motor frio e com o veículo estacionado no plano. “Não adianta deixar o trabalho para o frentista do posto, principalmente se o motor estiver aquecido”, diz. Manter o nível adequado de óleo, afirma Barbosa, evita o engripamento da árvore de manivelas (virabrequim), problema que é causado pelo baixo nível de óleo. Ele alerta que a indicação constate de baixo nível de óleo evidencia que o motor apresenta problema e deve ser reparado o mais breve possível.

4. Verificação do nível do líquido de arrefecimento:

No caso de veículos equipados com reservatório translucido, a observação é mais simples. Já nos demais, é necessário remover a tampa do reservatório ou do radiador, sempre com o motor frio, e conferir o nível do líquido de arrefecimento. “Quando a necessidade de abastecimento de líquido se torna constante, é sinal de que sistema de arrefecimento apresenta algum problema, o que pode ser causado por furo nas mangueiras, falta de vedação da tampa do reservatório, radiador furado, válvula termostática engripada, junta de cabeçote danificada e outros”, diz Barbosa. “É preciso ficar atento, porque, deixar o líquido fora do nível correto, pode levar ao engripamento do motor”, conclui.

Fonte: O Carreteiro

Contrabando de mercadorias: projeto de lei que prevê cassação da CNH é aprovado

A Câmara dos Deputados acaba de aprovar o Projeto de Lei 1.530/15, que prevê a pena de cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para o condutor condenado por dirigir veículo usado para receptação, descaminho ou contrabando de mercadorias.

O PL também estabelece a suspensão da habilitação após decisão cautelar do juiz em pedido do Ministério Público. A medida segue para apreciação do Senado.

No caso de condenação, o condutor somente poderá reaver a habilitação cinco anos depois de haver cumprido sua pena. No entanto, para voltar a dirigir, deverá requerer nova permissão para dirigir, como se estivesse obtendo sua primeira habilitação.

A punição também se estende à pessoa jurídica que transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos apreendidos de contrabando. O PL prevê a perda da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), após processo administrativo.

Assim como a lei estabelece o prazo para o condutor condenado reaver sua habilitação, os mesmos cinco anos são previstos para que a pessoa jurídica obtenha novamente o registro do CNPJ.

Prejuízos do contrabando

De acordo com o autor do texto, deputado Efraim Filho, estimativas apontam prejuízos anuais de R$ 100 bilhões com o contrabando no país. Essas perdas envolvem tanto impostos não pagos quanto as perdas decorrentes do impacto no mercado de trabalho e em toda cadeia produtiva.

Segundo o parlamentar, o cigarro é responsável por cerca de 68% de todo o contrabando no Brasil. “As perdas da indústria e do governo com o contrabando do cigarro chegam a R$ 6,4 bilhões. Destes, ao menos R$ 4,5 bilhões correspondem a perdas de arrecadação. Mas há enormes perdas em termos de incremento do risco à saúde dos consumidores, de ocupação das forças de segurança com a prevenção a tais práticas, e, até, com a corrupção que frequentemente acompanha o contrabando. Tais perdas são, em muito, aumentadas, se, ao cigarro, somarmos os produtos eletrônicos, os perfumes e as bebidas alcoólicas”, explicou o parlamentar na justificativa do projeto de lei.

E você, concorda com o projeto?

Fonte: Pé na Estrada

Roubo de cargas custam mais de R$ 6 bilhões à economia brasileira

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os roubos de carga custaram R$ 6,1 bilhões à economia brasileira entre 2011 e 2016. O prejuízo chega a R$ 3,9 milhões por dia com as ocorrências, que se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro (43,7%) e São Paulo (44,1%).

O estudo ainda aponta que as perdas causadas por esse tipo de crime têm crescido ano a ano, assim como o número de casos registrados, que aumentou 86%, ou seja, de 12 mil em 2011 para mais de 22 em 2016.

Outros dados recentes são da FreightWatch International, maior consultoria especializada em roubos de cargas, que apontou que o Brasil é campeão mundial de roubo de cargas e está à frente de países como México, África do Sul, Somália e Síria, apontados com “altíssimo risco”. A pesquisa também revela que o custo com a segurança das frotas de caminhões representa 12% do faturamento bruto das empresas de logística.

“Como consequência, tudo o que é gasto com seguro, escolta e tecnologia entra no Custo Brasil e quem paga, obviamente, somos todos nós”, diz Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny, maior gerenciadora de riscos na área de transportes e logística do Brasil.

Dados levantados pela GRISTEC, Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento, revelam que, entre 2005 e 2013, 563 mil tentativas de roubos ou furtos foram frustradas graças à ação de equipamentos antifurto e das centrais de monitoramento, o que representou uma economia de R$27 bilhões, recurso que para embarcadores, transportadores e companhias seguradoras significa mais investimentos, criação de empregos e geração de renda.

De acordo com Buonavoglia, “de maneira geral, as estatísticas mostram um quadro pessimista sem melhorias em curto prazo, porém as empresas que têm inserido programas de gerenciamento de riscos em suas operações desafiam os números conquistando melhores resultados”.

“Ações básicas de gerenciamento de riscos como pesquisa e adequação do perfil do motorista contratado, serviços de inteligência e tecnologias embarcadas que direcionam os órgãos de segurança pública ao local exato do delito, otimizam a estrutura policial disponível e contribuem para a prisão de meliantes e recuperação das cargas”, diz.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rodovia Transamazônica causa prejuízos para condutores no Pará

Atoleiros na rodovia Transamazônica tem provocado diversos transtornos aos motoristas, durante o período chuvoso. No quilômetro 40, em um trecho próximo de Itaituba, sudoeste do Pará, os problemas começam para quem precisa seguir viagem até Rurópolis.

Caminhoneiros ficam dias na estrada com uma cargas estragando. “Anda cinco, dez quilômetro e para de novo. Pra não arriscar é melhor parar e rezar pra Seus mandar um solzinho”, comenta o caminhoneiro Adão Amado.

Apenas doze quilômetros após o primeiro atoleiro, mais caminhões enfileirados no quilômetro 42 da rodovia. Caminhoneiros e motoristas precisam pagar tratores para serem rebocados, o que gera prejuízos.”Já gastei até R$ 2 mil pra ser puxado., cada atoelrio é R$ 150″, conta o caminhoneiro Edilson Batista da Silva.

Até o município de Rurópolis mais seis horas de viagem. Para voltar a Itaituba, outra parada no atoleiro. Para chegar ao município é necessário  fazer desvio na estrada. São 300 km rodados em 12 horas de uma viagem, quando em uma estrada em boas condições a distância duraria no máximo 6.

A Superintendência Regional do DNIT no Pará informou que está com equipes mobilizadas para manter as condições de tráfego na rodovia Rransamazônica e na BR-163, mas adiantou que em alguns trechos não é possível fazer a manutenção ou restauração devido ao período chuvoso.

Fonte: G1