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Jovens nas beiras de rodovias pedem quebradas de asa a caminhoneiros

O Transporte Rodoviário fascina os jovens desde os primórdios, mas os caminhões desengonçados, pesados e lentos de anos atrás, deram lugar à máquinas cheias de tecnologias, com potência e velocidades elevadas. E a fascinação de jovens por caminhões cresceu junto com o aumento da tecnologia.

Por isso, é cada vez mais comum ver jovens nas beiras de rodovias fotografando caminhões e sonhando com a sua vez de poder dirigir um bruto pelas estradas do Brasil, embalados pelo sonho de liberdade da profissão. E não deixa de ser um hobbie muito legal. Além dos registros dos mais diversos modelos de caminhões, muitos jovens se enturmam com caminhoneiros, conhecem um pouco da rotina das estradas, recebem dicas e conselhos de motoristas mais experientes.

Mas uma parte dessa nova geração está estragada. Essa é a palavra que pode resumir os atos de parte desses jovens que querem ter um caminhão nas mãos. Não tem sido difícil encontrar em redes sociais vídeos de jovens nas beiras de rodovias pedindo que os motoristas façam quebradas de asa com seus caminhões. E alguns motoristas que se dizem “profissionais” atendem o pedido dos jovens.

A quebrada de asa é uma manobra perigosa, feita em zigue zágue com o caminhão, que faz com que as rodas traseiras do veículo saiam do chão. Além do risco de acidentes, que também acontecem com frequência, há os danos estruturais aos veículos.

Como a carroceria é projetada com força para os lados, podem haver trincas na estrutura, pino-rei e quinta-roda, pois a manobra excede a capacidade de torção do projeto original do caminhão, além de causar danos ao chassi, desalinhamento e danos à suspensão.

O motorista que faz esse tipo de manobra pode ser autuado e até preso por direção perigosa, além de pagar multa de valor alto, chegando a R$ 2.000,00.

Mas e esses jovens? As polícias de diversas regiões do Brasil tem flagrado e apreendido vários adolescentes em beiras de rodovias por conta de estarem incitando os motoristas a fazerem a quebra de asa.

Mesmo assim, há diversas comunidades desses jovens, os chamados flogueiros, nas redes sociais, onde vídeos e fotos das imprudências são compartilhados e curtidos por centenas de outros jovens, ao som do famoso DJ Wagner, que também é um incentivador de imprudências, e esses jovens acabam se inclinando para o lado errado do transporte.

Falta conscientização de que o caminhão é uma ferramenta de trabalho, e se usado de forma errada, pode se tornar uma arma perigosíssima.

A polícia poderia usar as imagens das redes sociais para autuar jovens e caminhoneiros, já que muitas vezes é possível ver placas, nome de empresas, e, geralmente, os nomes e apelidos dos caminhoneiros são colocados nos vídeos.

O transporte rodoviário precisa de jovens, mas jovens que sejam dedicados e interessados pelo que o transporte é, uma poderosa engrenagem da economia do país, e não um circo para palhaços fazerem gracinhas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pare e Siga (22/03)

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta quarta-feira (22) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364. Em trechos da BR-364, na região de Várzea Grande a Rosário Oeste, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

22/03/2017

De 19h às 4h30

BR-364

522

524

Rosário Oeste

22/03/2017

De 19h às 4h30

BR-364

530

533

Rosário Oeste

22/03/2017

BR-163

745

747

Travessia urbana sentido norte de Sorriso

Pare-e-Siga* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Rodovia dos Imigrantes terá interdição parcial ao longo de 28 km para testes no pavimento

Os 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes, entre Cuiabá e Várzea Grande, passará por interdições pontuais para testes no pavimento, com coleta de amostras do solo como preparação para obras de melhorias ao longo da via. As interrupções parciais do trânsito serão feitas entre os dias 14 e 24 de março.

Segundo a Concessionária Rota do Oeste, para o serviço uma das faixas terá de ser interditada e o trânsito será controlado no sistema “Pare e Siga” entre às 8h e 17h. A coleta de amostras começaram nesta terça-feira, 14 de março, e seguem até o dia 24.

A Rota do Oeste explica que o trabalho servirá para avaliar a qualidade do pavimento na região e indicar qual sua durabilidade.

A coleta, explica a Concessionária, será realizada através de perfuração da borda do pavimento. Será retirado cerca de 60 centímetros a partir do chão. As intervenções começam no Distrito Industrial de Cuiabá. Por dia duas perfurações serão feitas, sendo que cada ponto terá uma interdição de 100 metros.

A Rodovia dos Imigrantes conta hoje com um projeto de reformulação. Está prevista a construção de terceiras faixas, vias marginais, viadutos e passarela de pedestres. “A ideia do projeto é tornar a pista mais preparada para receber o número atual de caminhões sem colocar em risco os veículos que transitam na zona urbana, os pedestres e as comunidades no entorno”, diz a Rota do Oeste.

Fonte: Olhar Direto

Condições da BR-163 prejudicaram o movimento de portos no Pará

A condição precária de 100 quilômetros da rodovia BR-163, localizada no sudoeste do Pará, fez com que o ritmo de trabalho no porto de Miritituba, em Itaituba, caísse em relação ao ano de 2016. Os 35 quilômetros de atoleiros, que enfileirou caminhões por 50 quilômetros, fez parar o transporte da soja para os portos paraenses.

Em 2016, os portos do Pará movimentaram quase 200 milhões em toneladas de produtos. Só em Itaituba, foram transportadas 790 mil toneladas, sendo 497.996 toneladas de soja e 250.924 toneladas de milho.

A partir do mês de fevereiro, a movimentação do porto de Miritituba deveria aumentar devido a safra da soja, mas em 2017 não foi o que aconteceu. Os atoleiros da BR-163 fez com que a produção ficasse parada por três semanas na rodovia, prejudicando todos os setores da economia envolvidos.

“Todo mundo deveria estar feliz nesta época, tanto os portos, quanto os municípios, arrecadando ICMS gerado pelo combustível, ou de uma mudança do transporte intermodal, da carreta para a barcaça, tudo isso gera imposto”, ressaltou Fabrício Schber, representante da Associação Empresarial e Industrial de Itaituba.

Até o final da safra devem passar sete milhões de toneladas de grãos. Para junho, julho e agosto, a expectativa é que a safra do milho compense o prejuízo causado pelos atoleiros na safra da soja. Mas para Schber, o importante é que os quilômetros da rodovia que não possuem asfalto possam receber a cobertura e facilitar e agilizar o escoamento da produção de grãos da região centro-oeste do país.

“Que essa obra não pare e que não seja só uma ação emergencial, como está sendo feita, e sim, uma ação duradoura para acabar e ficar pronto o asfaltamento”, concluiu Fabrício Schber.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Multas por evasão de pedágio dobram em rodovias do Grande ABC

O número de multas aplicadas por evasão de pedágio nas principais rodovias que cortam o Grande ABC dobrou no ano passado em comparação a 2015. Levantamento feito pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) aponta a aplicação de 14.904 infrações para motoristas que burlaram o sistema de cobrança da Via Anchieta, Rodovia dos Imigrantes e os trechos Leste e Sul do Rodoanel. Em média foram contabilizadas 40 autuações por dia.

O índice registrado entre janeiro e dezembro do ano passado é 101% superior ao número de autuações aplicadas no mesmo período de 2015, quando foram geradas 7.386 infrações. Entre as rodovias do Grande ABC, o Sistema Anchieta-Imigrantes liderou o ranking de multas. Somente no ano passado foram 12.538 autuações nas duas rodovias, mais do que o dobro do registrado em 2015.

O aumento significativo do índice de motoristas que avançam as praças de pedágio sem pagar na região é visto com cautela pelo policiamento rodoviário. Ao mesmo tempo em que a implantação da resolução 471 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a qual permite a fiscalização de trânsito por intermédio de videomonitoramento em estradas e rodovias, tem colaborado para operações mais eficazes, o batalhão ressalta a fragilidade das punições para motoristas que burlam o sistema de cobrança.

Considerada infração grave, a evasão de pedágios pode gerar ao condutor multa de R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira de habilitação, segundo o CTB (Código de Trânsito Brasileiro). “Se você for parar e pensar, uma carreta de seis eixos, por exemplo, desembolsa valor próximo a R$ 150 para o pedágio no Sistema Anchieta-Imigrantes. Então, até o ano passado, antes do reajuste das multas em novembro</CF>), o motorista pagaria mais caro o pedágio do que a multa. É necessário mais rigor nesse valor”, destaca o chefe da divisão de Relações Públicas do 1º BPRv (Batalhão de Policiamento Rodoviário), que compreende a área do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), capitão Milton Ossanu Yuki.

Ainda segundo ele, a solicitação para reajuste do valor já foi encaminhada para a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). No entanto, enquanto a corporação não tem retorno, ele destaca a adoção de ações que têm reforçado o trabalho da Polícia no combate às evasões de pedágios. “No Sistema Anchieta-Imigrantes a maioria das ocorrências acontece de madrugada. Para coibir este tipo de infração, colocamos equipe neste horário para fazer a fiscalização na praça de pedágio. Além disso, o tempo de fechamento da cancela ficou mais ágil. Outra equipe fica em uma base no Km 40. Neste caso, se o motorista burlar o pagamento, câmeras instaladas na praça, em diversos ângulos, passarão as informações do veículo para que ele seja parado mais adiante”, relata.

O desrespeito ao artigo 209 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), na maioria dos casos, é cometido de duas formas. A mais comum é quando o motorista estoura a cancela da cabine de pagamento após passar pelo local em alta velocidade. Caminhoneiros são os que mais se utilizam dessa prática, segundo a Polícia Militar Rodoviária.

Já veículos leves costumam andar próximos ao carro da frente para passar na cancela sem pagar. Neste caso, a maioria das irregularidades é registrada em cabine de pagamento eletrônico.

Ecovias destaca fiscalização em estradas

Em apoio ao trabalho efetuado pela Polícia Rodoviária, a Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, também tem empenhado esforços para colocar em prática ações a fim de coibir evasão de motoristas em pedágios.

Por meio de câmeras de vídeomonitoramento, instaladas nas cabines, e de um Centro Controle de Pedágio, a concessionária consegue acompanhar todas as ocorrências em tempo real. No caso de evasões nas praças de pedágio das rodovias Anchieta e Imigrantes, as informações são imediatamente transmitidas para a base da Polícia Rodoviária, localizada oito quilômetros depois do pedágio.

Com base nas imagens, o oficial faz a abordagem do motorista evasor, que é obrigado a pagar o valor da tarifa e recebe a multa por evasão. Nas duas últimas semanas, 113 motoristas foram abordados, inclusive, com a prisão de um caminhoneiro.

Fonte: Blog do caminhoneiro

Chuva forte causa alagamentos, estragos e bloqueio de rodovia no RS

A chuva forte que atingiu quase todas as regiões do Rio Grande do Sul desde a madrugada deste domingo (12) causou transtornos também no trânsito. A BR-116, na serra gaúcha, foi bloqueada, e há alagamentos em diversos municípios do estado.

Em São Francisco de Paula, na mesma região, os estragos foram ainda maiores. Houve uma morte e há desaparecidos. O temporal deixou dezenas de famílias desabrigadas, derrubou árvores e causou desmoronamentos. A cidade está devastada.

Na Região Central, pelo menos 23 famílias ficaram ilhadas durante a madrugada em Santa Maria. Bombeiros, Defesa Civil e Guarda Municipal já socorreram essas famílias, mas seguem trabalhando em outros pontos de alagamento. A BR-392 chegou a ficar interrompida por cerca de uma hora devido ao alagamento.

Na Região Norte, o temporal começou mais tarde, no meio da manhã. Em Marau, os bombeiros distribuiram lonas para famílias de pelo menos dez casas que ficaram destelhadas. Houve queda de árvores e quatro postes no município, que está parcialmente sem energia elétrica.

Em Carazinho, também foram distribuídas lonas para cinco famílias até o momento. Em Passo Fundo, os bombeiros atenderam ocorrências de desobstruções de ruas.

Em Porto Alegre, a região mais atingida foi a Zona Norte. Não há registros de estragos mais graves, mas diversas ruas e avenidas ficaram alagadas, incluindo o acesso ao Aeroporto Internacional Salgado Filho. Alguns pontos da cidade também ficaram sem energia elétrica.

Alagamento no km 161 da BR 116 em Caxias do Sul (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)Km 161 da BR-116, em Caxias do Sul, está totalmente bloqueado (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)

Em Caxias do Sul, a BR-116 teve alagamentos e acúmulo de água na pista. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ponto mais crítico foi no km 161, no bairro Galópolis, onde a rodovia ficou totalmente bloqueada para passagem de veículos.

Alagamento no km 160 da BR 116 em Caxias do Sul (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)
Alagamento no km 160 da BR-116 em Caxias do
Sul (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)

Também houve queda de barreira no km 167, nas proximidades da ponte sobre o Arroio Pinhal, em Vila Cristina, na mesma região. O trecho foi bloqueado, conforme a PRF.

Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi ao local para fazer os reparos. A operação de limpeza deve se estendar durante a madrugada.

Mais cedo, houve registro de acúmulo de água na pista no km 144, nas proximidades com o cruzamento com a Rota do Sol, no km 145, no bairro São Ciro, no km 147, próximo ao posto da PRF, e e nos km 160 e 162, também no bairro Galópolis. Apesar dos transtornos, não houve registros de acidentes na rodovia.

Houve queda de barreira no km 167 da BR-116 neste domingo (12) (Foto: PRF/Divulgação)
Fonte: G1

Estradas em péssimas condições podem dobrar preço do frete

O estado deplorável de muitas estradas está prejudicando o país de uma forma muita clara, nesse momento.
O Brasil produziu uma safra gigantesca de grãos. Mas muitos caminhoneiros estão simplesmente desistindo de transportar a carga. É o que se vê em Cristalina, um dos pólos agrícolas de Goiás.

A chuva trouxe uma colheita farta.
O problema é levar a soja até os armazéns e portos. No Centro-Oeste, 60% das estradas usadas para o escoamento têm problemas no asfalto. Na GO-467 os caminhoneiros fazem contorcionismo para não tombar. Na BR-158 quem se arrisca tem prejuízos.
“Estragou o compressor. Perdi meio de serviço”, lamenta o motorista de caminhão Leonildo Aparecido.
A rodovia estadual GO-436 liga Goiás ao Norte, ao Nordeste e também a Minas. Acontece que há trechos que tem mais buracos que asfalto. E é por causa da buraqueira que nenhuma carreta consegue passar a mais de cinco quilômetros por hora.
“Tem lugar que tem que parar e escolher o menor buraco pra cair dentro”, diz outro caminhoneiro.
A lentidão provoca atraso na entrega e eleva o custo do transporte. No Centro-Oeste ele subiu 28%; 4% a mais que a média nacional. Em algumas regiões o preço do frete dobrou.
“Uma carreta ano passado a gente pagava R$ 600 para transportar daqui até Cristalina. Este ano custa R$ 1.200”, diz o produtor rural Onorato Paludo.
Com rodovias tão ruins, caminhoneiros estão se recusando a transportar a safra desta região.
“Prefiro, digamos, ficar parado. Ficar parado o lucro será maior”, conta o caminhoneiro Vagner Borborema.
Dário precisou da ajuda do irmão, que é dono de transportadora no Paraná, para conseguir tirar a soja da fazenda.
“Esses caminhões que eu trouxe não são suficientes para atender a nossa fazenda”, explica o operador de logística Luiz Felipe Nardi.
Faz dois anos que os produtores esperam melhorias.
A agência responsável pelas estradas estaduais de Goiás afirmou que em 60 dias os problemas na GO-436 devem ser resolvidos por uma nova empresa que venceu a licitação das obras.
E que a GO-467 deve receber melhorias depois que as chuvas diminuirem na região.
O DNIT declarou que existe um contrato de manutenção da BR-158 com uma empresa privada. E que os buracos são fechados diariamente.

Tráfego na BR-163 foi totalmente liberado no domingo

Desde o final da manhã deste domingo (5/3), foram totalmente restabelecidos os níveis operacionais da BR-163/PA no trecho localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. Com o apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal – PRF no ordenamento do trânsito, as frentes de trabalho do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT estão atuando com mais equipamentos para reforçar os serviços na rodovia. Uma nova frente de manutenção passará a atuar a partir desta segunda-feira, totalizando cinco equipes em campo. Para as funções de controle e monitoramento do tráfego, prevenção e combate a ilícitos, as equipes da PRF contam com viaturas, motocicletas e uma aeronave Bell 412, que permanecerão mobilizadas por tempo indeterminado.

As carretas que se dirigiam ao sul, rumo a Mato Grosso, foram todas liberadas e no começo da tarde de domingo, o tráfego em direção ao norte, rumo a Miritituba, estava normalizado. Um defeito no motor de um caminhão chegou a provocar a interdição total da rodovia no km 656, em Trairão/PA, mas as equipes de DNIT providenciaram um desvio para passagem pela lateral. Veja abaixo o vídeo do tráfego registrado na tarde de hoje; as condições climáticas estavam favoráveis neste domingo: uma chuva leve e em pontos salteados não comprometeu o fluxo na rodovia.

Em apoio às pessoas que se encontravam retidas na rodovia, a Defesa Civil disponibilizou 3.000 cestas de alimentos e 3.000 galões de água. Mil cestas já foram entregues aos caminhoneiros, em Caracol. Os demais serão distribuídos também às comunidades atingidas e estarão disponíveis no caso de uma eventual interrupção no tráfego, em função do período de chuvas intensas.

Desde a noite de sábado, o tráfego de carretas vazias no sentido sul já estava ocorrendo com normalidade. O número de caminhões ainda estacionados no distrito de Caracol, aguardando autorização da PRF para prosseguir, não ultrapassava 300 unidades, naquele momento, e foi normalizado no domingo. O trânsito flui no sistema Pare e Siga, ou seja, é liberado alternadamente o fluxo em um sentido e, depois, em outro sentido.

O Comitê Gestor composto por representantes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Casa Civil, Ministério da Agricultura, DNIT, PRF, Exército, Defesa Civil e empresas do setor agrícola e transportadoras está reunindo as informações sobre a previsão do fluxo de carretas carregadas em direção à Miritituba. O objetivo é organizar o volume de veículos que se dirigem ao norte a fim de evitar novas retenções, com a aglomeração das carretas. Uma reunião do Comitê Gestor está agendada para esta segunda-feira (06/03).

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Após 20 dias de atoleiro, trânsito começa a fluir na BR-163

Começou a fluir o tráfego na BR-163, na altura de Itaituba (1.626 km de Belém), no Pará. Os caminhoneiros estavam parados desde o começo de fevereiro. Cerca de 80 quilômetros formados por caminhões parados, sentido Mato Grosso, já foram desobstruídos, conforme informou a Prefeitura de Itaituba.
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura), Exército, e servidores do Estado do Pará trabalham na reconstrução de pista desde segunda-feira (27). Carretas com carregamento de soja e milho, majoritariamente, estavam paradas desde o dia 9 devido a áreas de atoleiros que se formaram na estrada após o excesso de chuvas na região.
“Nós tínhamos cerca de 100 quilômetros de caminhões em sentido Mato Grosso parados até semana passada. Mas hoje, uns 80 quilômetros já foram liberados. E a previsão é que até amanhã a situação volte ao normal, quando a fila sentido Itaituba também for liberada”, disse o prefeito Valmir Climaco.
Segundo ele, a liberação de tráfego está sendo realizada parcialmente para evitar acidentes na região, visto que a pista ainda está com muita lama.
“Os alimentos começaram a ser entregues hoje à tarde para os caminhoneiros que estão parados, estamos em trabalho de normalização da situação e acreditamos que no mais tardar amanhã teremos controle da situação”.
Conforme o presidente do Movimento dos Transportadores de Cargas (MTG), Gilson Baitaca, cerca de cinco mil caminhões estavam parados entre os municípios de Novo Progresso e Trairão, a 80 quilômetros do porto de Miritituba.
O MTG calcula prejuízo em torno de R$ 100 milhões e a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) aponta conta de 400 mil dólares para as indústrias em portos de Miritituba e Santarém a cada dia de atraso de carregamento de navios.
O Dnit estima que a liberação do tráfego na BR-163 seja realizada até esta sexta-feira (3), dependendo das condições climáticas no Pará. Em nota divulgada na terça-feira (28), o Dnit informou ter conseguido viabilizar uma parte do tráfego no sentido de Mato Grosso, onde o tráfego estava prejudicado desde o dia 10 de fevereiro.
Segundo o órgão, está sendo feita a recuperação de pontos isolados em um segmento de aproximadamente 37 km localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol, no trecho paraense da rodovia. Trechos no sentido sul, em direção a Mato Grosso, começaram a ser liberados na madrugada da última terça-feira.
A Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) diz que a BR-163 é a segunda rota mais importante para o escoamento da produção agropecuária no Brasil. A rodovia reduz em aproximadamente 1.000 km a distância entre Mato Grosso aos portos de Miritituba e Santarém, no Pará, se comparada com a extensão da saída para o Sudeste.
Na atualidade, o trecho da divisa entre Mato Grosso e Pará até o porto de Miritituba é de 668 km, cerca de 86% da pavimentação está concluída. Já de Miritituba a Santarém, o trecho é de 335 km, e ainda restam 86 km para asfaltar (75% concluído).

Honestidade de caminhoneiro em acidente chama atenção da PRF

Na última sexta-feira houve um grave acidente na BR-135, próximo Engenheiro Navarro-MG, envolvendo dois carros de passeio. Três pessoas morreram e o resgate precisou ser feito com um helicóptero por causa da gravidade dos ferimentos de uma das vítimas.

Durante a ocorrência, um fato chamou a atenção dos policiais. O caminhoneiro Márcio Alves Fernandes, que viajava entre Campinas-SP e Paulo Afonso-BA, chegou no local imediatamente após o acidente, antes mesmo do socorro. Com a força da batida, diversos objetos pessoais das vítimas ficaram espalhados pelo asfalto, inclusive dinheiro, que estava sendo roubado por pessoas que passavam pelo local.

Ao ver o fato, o caminhoneiro pegou o máximo de notas que pode, e levou até o posto da PRF de Montes Claros. A atitude foi muito elogiada pelos policiais, e mostra a honestidade do caminhoneiro brasileiro.

É vergonhoso saber, que mesmo em um cenário de um acidente, existam pessoas que possam se aproveitar e roubar dinheiro e pertences das vítimas, que muitas vezes não podem fazer nada para se defender.

A apropriação de qualquer item em acidentes é crime previsto no art. 169 do Código Penal, que pode levar à prisão de um mês a um ano.

Fonte: Blog do Caminhoneiro