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Empresas investem em setores de segurança para evitar roubos de carga

O aumento no número de ocorrências de roubo de carga em todo o território nacional tem assustado motoristas que trabalham com o transporte de cargas. Para amenizar a situação as empresas responsáveis pelas cargas resolveram investir em setores de segurança e gerenciamento de riscos.

Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), esse tipo de ocorrência cresceu cerca de 10% em todo país, comparado ao mesme período de 2014. Ainda segundo a pesquisa, o estado de São Paulo concentra 44% das ações. Os dados foram calculados com base nas informações fornecidas pelas secretarias de segurança dos estados.

Em Ribeirão Preto (SP), uma empresa transportadora resolveu investir pesado no treinamento dos motoristas para lidar com situações de roubo e em um setor de gerenciamento de risco, no qual aproximadamente 12 funcionários monitoram cerca de 850 caminhões e vans da empresa 24 horas por dia.

“Quando notamos esse crescimento no número de roubos de cargas, nós estruturamos uma área de gerenciamento de risco. Mapeamos rotas críticas, criamos restrições de horários, definimos postos para os motoristas pararem, implantamos o botão do pânico nos nossos veículos, e voltamos um treinamento para os motoristas”, afirma a diretora de frota da empresa Magda Tardelli.

A diretora afirma ainda que o alto investimento valeu a pena pelos retornos positivos que tem recebido. No entanto, existe um ponto negativo que ainda preocupa. “É um investimento alto, mas que compensa por conta do retorno positivo, no interior, por exemplo, não temos mais perda de veículo por roubo. O problema é que nós temos também os bandidos 24 horas pensando em uma forma de burlar toda essa estratégia que a gente monta”.

A coordenadora do setor de gerenciamento de risco, Ana Carolina Polo de Souza, explica como são identificadas as ações de roubo. “O motorista é treinado, então se ele vê algo suspeito, pressiona um botão [de pânico], que fica no caminhão. Na central vai aparecer uma mensagem de alerta que esse veículo está em risco, e começa o processo de contato. Se não conseguirmos falar com o motorista, já se entende que é um roubo e  acionamos a policia”.

Segundo os próprios motoristas as cargas mais visadas são as de combustíveis, alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, e auto-peças. “Tem que tomar cuidado, ainda mais quem vai rodar com cargas perigosas, tipo álcool, gasolina, diesel… Cargas caras. Tem que ter sorte, fé em Deus, e confiar na empresa”, afirma o motorista Ronaldo Paschoal.

Fonte: Blog do Caminhoneir

Inclinação e regulagem correta do banco auxiliam na segurança e saúde do motorista

O motorista de caminhão deve ajustar corretamente a altura do assento, inclinação do encosto das costas além de outros itens do banco.  Por mais corriqueiras e simples que sejam estas atividades na rotina do carreteiro, elas podem afetar diretamente sua saúde e também o bom desempenho de sua atividade no dia a dia.

O banco é um item de segurança no veículo, que bem regulado permite que o motorista tenha a agilidade necessária nos para desviar com rapidez de um buraco ou evitar um atropelamento. A posição ideal também garante que o cinto de segurança vai funcionar com eficácia numa colisão, além de contribuir para a redução do cansaço físico do profissional, de dores musculares e até de doenças da coluna.

Tudo isso deve ser levado em consideração porque seu projeto considera todos os aspectos da direção do veículo, incluindo as longas horas que o carreteiro passa ao volante. Por isso, se atender às inúmeras regulagens de postura ergonômica é mais do que procurar uma posição confortável.

Outros pontos importantes estão relacionados à manutenção do banco. Estima-se que a cada ano seja preciso fazer algum tipo de reparo no assento. No entanto, o motorista deve avaliar o funcionamento do equipamento para que, se houver necessidade, a manutenção seja feita antes deste período. Técnicos na área indicam que a espuma do assento deve ser trocada todos os anos. Já o sistema de suspensão deve passar por manutenção a cada dois anos.

Fonte: Portal O Carreteiro

Direção defensiva reduz risco de acidente e de colisão traseira

O excesso de velocidade e o desrespeito às normas de trânsito são fatores que podem ocasionar acidentes. A direção defensiva deve ser pratica constantemente pelos condutores. Através de atitudes simples é possível agir preventivamente ao volante. Quando o motorista se preocupa com a distância segura ele tem um tempo maior de resposta e reflexo imediato aos estímulos e, consequentemente, um tempo de frenagem mais ágil evitando o risco de acidentes. A imprevisibilidade na rodovia pode gerar acidentes envolvendo todo tipo de veículo. Uma das ocorrências mais comuns é a colisão traseira, que acontece pelo desrespeito ao limite de velocidade,  distância segura entre os veículos, distração entre outros. Para evitar este tipo de acidente a recomendação é acionar o freio assim que avistar qualquer eventualidade. No entanto, o condutor deve frear aos poucos para evitar derrapagens ou uma parada brusca.

A CART – Concessionária Auto Raposo Tavares preparou algumas dicas para uma condução segura:

  • Distância segura: alguns motoristas que seguem “colados” ao veículo da frente potencializam o risco de uma colisão. Para se afastar de quem segue a uma distância curta, o condutor pode reduzir a velocidade ou deslocar-se para outra faixa de trânsito, ultrapassando com segurança.
  • Planejar o trajeto: o condutor não deve ficar indeciso em relação ao percurso, especialmente com entradas e saídas que deverá acessar. O ideal é planejar o trajeto antes de sair para não confundir o veículo que vem atrás.
  • Sinalização correta: também deve ser feita a sinalização correta com as setas para a mudança de percurso no tempo adequado para que os outros motoristas possam planejar suas atitudes no trânsito. Principalmente em veículos maiores como os caminhões, esse tempo de resposta para a ação do motorista é mais lento.
  • Faixas de aceleração e desaceleração: o momento de entrada e saída de um veículo para a rodovia ou para as vias marginais merece atenção dos motoristas e motociclistas, especialmente os que transitam em trechos urbanos. O respeito ao limite de velocidade indicado pelas faixas de aceleração e desaceleração garante as entradas e saídas com segurança, em harmonia entre fluxo urbano e o da rodovia.

FONTE: Portal O Carreteiro

4 hábitos que fazem a diferença na estrada

A melhor forma de evitar acidentes é a prevenção. Por isso, antes de sair verifique se está tudo bem com você e com o veículo. Na estrada, respeite a sinalização e fique de olho não apenas nas suas manobras, mas nas atitudes de outros motoristas e pedestres também.

  1. Cuidado nas ultrapassagens

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    • Evite situações perigosas.
    • Não ultrapasse nas lombadas, curvas, pontes e trevos.
    • Leve em conta a capacidade de aceleração do veículo,
    • O comprimento e a velocidade do veículo a ser ultrapassado e também a distância necessária para a manobra.
    • Nunca ultrapasse pela direita, acostamento e em faixa contínua.
    • Na dúvida, não ultrapasse. Espere o momento mais seguro.
  2.  Não abuse da velocidade

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    • Respeite os limites de velocidade da via.
    • Respeite o fluxo do tráfego. Tanto o excesso quanto a falta de velocidade podem provocar acidentes.
  3.  Mantenha a distância de segurança

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    • Distância de segurança é o espaço entre o seu veículo e o que segue à sua frente. Ela evita colisões no caso do veículo da frente frear bruscamente.
    • Mantenha uma distância segura em relação ao veículo da frente.
    • Reduza a marcha do veículo e acelere para garantir.Atenção nas curvas

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      • Redobre os cuidados nas curvas. Reduza a velocidade antes de iniciar e só acelere quando já estiver no meio da curva.
      • Reduza ainda mais se a curva for acentuada ou se a visibilidade ou a aderência da estrada estiverem ruins (chuva, areia, óleo).

Fonte: Portal O Carreteiro

Importância do Tacógrafo

O Registrador Instantâneo Inalterável de Velocidade e Tempo, mais conhecido como tacógrafo, é um equipamento obrigatório para os veículos de carga e passageiros cuja exigência e fiscalização são disciplinados pelo Código de Trânsito Brasileiro e pelas Resoluções nº14/1998, 87/1999 e 92/1999. Cronotacógrafo é o instrumento destinado a indicar e registrar, de forma simultânea, inalterável e instantânea, a velocidade e a distância percorrida pelo veículo, em função do tempo decorrido, assim como os parâmetros relacionados com o condutor do veículo, tais como: o tempo de trabalho e os tempos de parada e de direção. Conforme a legislação, os veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 quilogramas e os veículos de passageiros com mais de 10 lugares são obrigados a possuir cronotacógrafo. Através dele, é possível monitorar o deslocamento do veículo.

O disco diagrama, colocado no cronotacógrafo, registra dados importantes como as velocidades desenvolvidas pelo veículo, intervalos de tempo parado, deslocamento e distâncias percorridas. São informações aceitas legalmente como prova em caso de acidentes ou denúncias de má condução do veículo. O disco diagrama deve ser trocado a cada 24 horas (disco diário) ou sete dias (disco semanal), de acordo com os modelos aprovados pela legislação. Os discos contêm áreas específicas para registro de velocidade, distância percorrida e tempo. Em sua parte central, há espaço apropriado para o nome do condutor, local, data de início e fim do percurso, identificação do veículo, início e fim da indicação do hodômetro e número da portaria de aprovação de modelo.

Devem constar ainda outros dados, como marca ou nome do fabricante, velocidade máxima de registro, código de aprovação de modelo e números das portarias. Com a aprovação da Resolução nº406/2012 pelo CONTRAN, a novidade ficou por conta da necessidade de uma Inspeção Metrológica Regular, que deverá ser realizada no tacógrafo pelo INMETRO, ou entidade por ele credenciada, a fim de atestar periodicamente as condições de funcionamento do equipamento.

Para efeitos de fiscalização, a resolução disciplina que o policial – durante a fiscalização – verificará, obrigatoriamente, se o tacógrafo está aprovado na verificação do INMETRO ou empresa credenciada. Para a comprovação, o agente fiscalizador pode visualizar o próprio instrumento ou por meio da internet. Motorista, mantenha sempre em ordem o tacógrafo e realize as inspeções regulares, pois assim não só evitará que sua viagem sofra atrasos como também é o meio de prova para evitar abusos, como dirigir acima do limite permitido de horas. Só assim, os profissionais da estrada terão condições de rodar pelo Brasil em segurança. As informações são da 6ª Superintendência Regional/SP – Núcleo de Comunicação Social

Fonte: Portal O Carreteiro

Conheça os principais sintomas que identificam o desgaste dos amortecedores

O gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, explica quais os principais cuidados que os motoristas de caminhão devem ter com os amortecedores e os problemas mais comuns decorrentes da falta de manutenção preventiva.

Portal O Carreteiro: Quais os principais cuidados que o motorista de caminhão deve ter com os amortecedores?

Jair Silva: No quesito segurança, os amortecedores são responsáveis por conter os movimentos da mola e manter o contato do pneu com o solo. Por isso, precisam estar em boas condições. Para isso, deve-se evitar excesso de carga, pneus desgastados, passar em alta velocidade em lombadas ou buracos, fazer o alinhamento da direção periodicamente e revisar ou outros itens do sistema de suspensão.

Portal O Carreteiro: A manutenção preventiva deve ser realizada em qual período?

Jair Silva: É recomendado fazer revisão no sistema de suspensão a cada 10.000 km esse intervalo pode variar dependendo da aplicação, veículos que operam fora de estrada necessitam de intervalos menores.

Portal O Carreteiro: Quais os principais problemas que o motorista pode enfrentar caso não faça as manutenções necessárias nos amortecedores?

Jair Silva: Os principais problemas são: perda de estabilidade, diminuição da eficiência dos freios, desgaste irregular dos pneus.

Portal O Carreteiro: Quais são os principais sinais de desgaste dos amortecedores?

Jair Silva: Vazamento de óleo, ruídos na suspensão, balanço excessivo depois de freadas e arrancadas, perda da constância em curvas, redução do contato entre o pneu e solo e do controle da suspensão.

Portal O Carreteiro: Amortecedores desgastados podem comprometer a segurança do motorista?

Jair Silva: Sim, perde a estabilidade do veículo e aumenta da distância de frenagem, consequentemente, o veículo não têm o desempenho esperado com relação à segurança.

Portal O Carreteiro: Em relação aos custos com combustível, pneus entre outros, podem aumentar com o uso de amortecedores desgastados?

Jair Silva: Sim, amortecedores desgastados, além de prejudicar a segurança do veículo, podem provocar desgaste prematuro nos pneus.

Portal O Carreteiro: Na hora de trocar os amortecedores quais os principais itens os motoristas devem estar atentos?

Jair Silva: Optar por marca reconhecida no mercado, procurar oficina especializada no serviço. Os amortecedores Nakata, apesar de não ser obrigatório para linha pesada, vêm com o selo do Inmetro estampado na peça e na embalagem, uma forma de atestar a qualidade do produto. Também é importante se atentar para os demais itens que compõe o sistema de suspensão.

Fonte: Portal O Carreteiro

Fumaça causada por queimadas reduz visibilidade e aumenta chances de acidentes

A ausência de chuva e as altas temperaturas durante o inverno mato-grossense favorecem o aumento dos focos de incêndio. O período proibitivo das queimadas no Estado completou um mês no dia 15 de agosto e, nesse intervalo de tempo, as equipes de operações da Rota do Oeste combateram 168 focos de queimadas na faixa de domínio nos 850 quilômetros sob concessão, nas rodovias BRs 163, 364 e 070, da divisa com Mato Grosso do Sul a Sinop. Um aumento de 20% com relação ao mesmo período em 2015, quando foram 140 focos.

Apenas na última semana, de 7 a 14 de agosto, foram combatidas 53 queimadas nas faixas de domínio, o que é uma preocupação constante da Rota do Oeste, segundo o gerente de Operações, Fernando Milléo. “A fumaça das queimadas próximas às vias pode atrapalhar a visibilidade dos usuários e causar acidentes. Por isso é aconselhável que os usuários reduzam a velocidade e também informem à Concessionária quando avistarem fogo na faixa de domínio para que possamos combatê-lo”, afirma.

Outro ponto destacado pelo gerente são os prejuízos que as queimadas causam. “O fogo destrói a estrutura da rodovia, como as sinalizações, além de toda a degradação do meio ambiente por onde se alastra”, comenta.

A Rota do Oeste distribui abafadores em todos os veículos de inspeção que podem ser usados para combater pequenos focos de queimadas e cinco caminhões pipa para atender aos casos de maiores proporções.

Ao todo, 94 pessoas em 12 equipes roçam uma área de 5,6 mil m² na faixa de domínio ao longo de 609 km de rodovias, onde o trabalho de manutenção é de responsabilidade da Rota do Oeste. São roçados até quatro metros a partir da margem de cada lado da rodovia durante todo o ano.

No trecho sob concessão, os usuários podem informar focos de queimada ligando para o Centro de Controle Operacional (CCO) no número 0800 065 0163.

No Estado

O aumento de focos de calor também foi observado em todo o Estado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), crescendo 101% no primeiro mês com relação a 2015. Enquanto foram identificados 2.966 focos de calor de 15 de julho a 15 de agosto em 2015, nesse período em 2016 foram 5.981 focos de calor, o que levou Mato Grosso a ocupar o 1º lugar no país. Em 2º lugar está o Maranhão, com 3.586 focos de calor.

De acordo com o coronel Paulo Barroso, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), o país inteiro registrou mais casos de queimadas este ano: foram 32 mil focos de calor no período ante 22 mil em 2015 (+41%). Ele explica que um dos motivos do aumento é o pico do El Niño em dezembro de 2015, que consequentemente gerou uma baixa pluviosidade no primeiro semestre de 2016.

“Isso teve consequências durante os últimos meses. No entanto, o principal fator que contribui para o maior número de queimadas no estado é o homem, mesmo com a proibição. A população tem que ser parceira do meio ambiente”, diz.

Neste ano, os cinco municípios que mais registraram focos de calor de 15 de julho a 15 de agosto são Gaúcha do Norte (445), Nova Nazaré (366), Campinápolis (284), Ribeirão Cascalheira (277) e Colniza (267). Os municípios da BR-163 não estão entre os 50 que mais tiveram focos de calor. O primeiro que aparece na lista no último mês é Diamantino (53º lugar).

FONTE: Rota do Oeste

Roubo de cargas foi tema de debate no Espírito Santo

Autoridades, forças policiais e representantes de entidades e empresas do setor de Transporte de Cargas se reuniram em Vitória (ES), nesta quarta-feira (10), no Fórum de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas no Transporte Rodoviário de Cargas e Logística.

Com o objetivo de integrar informações e ações sobre roubo de cargas com os outros estados da Região Sudeste, o Transcares realizou, nesta quarta-feira (10), o Fórum de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas no Transporte Rodoviário de Cargas e Logística. O encontro foi realizado no Clube dos Oficiais da Polícia Militar do Espírito Santo.

O evento contou com a participação do secretário de Estado de Segurança Pública do Espírito Santo, André Garcia, e de representantes das polícias militar, civil, federal e rodoviária federal do Espírito Santo, além do assessor de segurança da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), coronel Paulo Roberto de Souza, do diretor da área de segurança do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), coronel Venâncio Moura, e do assessor de Segurança Patrimonial da Fetcemg, Ivanildo Santos.

A região Sudeste concentra o maior número dos casos registrados de roubos de cargas – cerca de 80%. O grupo discutiu ações com base nas apresentações “O Cenário Nacional de Roubo de Cargas e Medidas Institucionais para o seu Enfrentamento” (coronel Paulo Roberto Souza, da NTC); “O Cenário Local de Roubo de Cargas” (autoridades do Espírito Santo); “Panorama e Experiências de Integração Público/Privado no Combate ao Roubo de Cargas no Rio de Janeiro” (coronel Moura e delegado Marcelo Martins); e “Inovações Legais e Operacionais no Combate ao Roubo e Receptação de Cargas no Espírito Santo” (coronel Mario Natali, do Transcares).

Após as apresentações e debate, o grupo se reuniu com o setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp-ES) para tratar sobre estratégias para prevenção e combate ao roubo de cargas naquele estado. “Nesta reunião, tivemos a oportunidade de falar de nossa experiência ao longo dos anos na atuação contra o roubo de cargas e do trabalho que está sendo realizado hoje junto à Fetcemg”, contou Ivanildo.

O tema Roubo de Cargas voltará a ser debatido na próxima semana, em um evento especial a ser realizado durante o 17º Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas e a RIOMINASTRANSPOR 2016. Não perca essa oportunidade!

Fonte: NTC&Logística

Você sabia: O trânsito é a terceira causa de mortes no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no mundo ocorrem 1,2 milhão de mortes por ano com mais de 50 milhões e feridos. No Brasil, são 45 mil mortes/ano e o Governo gasta, em média, R$ 90 mil com vítima não fatal de acidente de trânsito. No caso de morte, o valor sobe para R$ 550 mil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

De acordo com o Ministério das Cidades, o consumo de álcool, mesmo em quantidade pequena, aumento o risco de acidentes, tanto para condutores como para pedestres. Outras drogas também são causadoras de acidentes graves, como maconha, cocaína, mazindol, crack, femproporex, ecstasy, heroína, metanfetaminas ou anfepramona. O uso de drogas e álcool provoca a diminuição de funções indispensáveis à segurança ao volante, como visão, reflexos e capacidade de discernimento. Assim, causam comportamentos de risco, como excesso de velocidade.

Diante disso, é fundamental que motoristas se conscientizem sobre os cuidados que devem ter no trânsito, principalmente os profissionais que trafegam diariamente nas rodovias brasileiras.

Confira algumas dicas da Buonny, empresa que atua na área de gerenciamento de riscos, para ajudar na prevenção de acidentes, seja pelo uso de drogas ou falta de atenção:

– caso tenha ingerido qualquer quantidade de bebida alcoólica ou drogas, nunca assuma a direção do veículo;

– cheque sempre se seu veículo está em boas condições;

– não dirija com sono ou cansaço;

– use sempre cinto de segurança;

– respeite velocidades máximas permitidas pelas vias e sinalização;

– atenção aos pedestres;

– motociclistas devem usar capacetes, obrigatoriamente;

– não fale ao celular;

– em pistas molhadas, cuidado com derrapagens e colisão traseira;

– caso um veículo com farol alto venha em sua direção, olhe para baixo e à direita, em direção à faixa branca que delimita a rodovia ou ao meio-fio da rua. Isso evita o ofuscamento da visão e um possível acidente;

– ultrapassagens: só faça em locais permitidos e com segurança.

Fonte: Portal O Carreteiro

Sono e direção: combinação perigosa

Todo motorista sabe da importância de dirigir sem sono para promover a segurança na estradas e por isso devem estar atentos também à qualidade do sono, pois de acordo com especialistas, conduzir um veículo com sonolência pode ser tão perigoso quanto encarar a volta para casa depois de beber algumas doses de álcool.

Dentro deste contexto, a expressão popular “bêbado de sono” tem uma parcela de verdade, porque pessoas que permanecem acordadas de 17 a 19 horas têm performance no volante pior do que aqueles que apresentam nível de álcool no sangue (BAC) igual a 0,05%. Enquanto quem fica 24 horas sem dormir tem reações similares a quem apresenta BAC igual a 0,10%, de acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine.

Estudos indicam que a quantidade de horas dormidas e o tempo que a pessoa está acordada influenciam diretamente em sua habilidade para guiar. Uma pessoa que dormiu 5,5 horas, apresenta 10 vezes mais chances de causar um acidente de trânsito em relação a outra que dormiu 8 horas. Já se o motorista dirigir de 15 a 20 horas após ter acordado, suas chances de cometer um acidente são 10 vezes maiores do que as cinco primeiras horas. Se ele passar o dia todo acordado e dirigir de 20h a 25h, as chances de um acidente sobem para 60 vezes. Segundo pesquisas, quem não dorme deixa de regular o organismo. Com isso, o fato de não dormir hoje e dormir o fim de semana todo, não compensa e nem repõe o que se deixou de regular.

Nos Estados Unidos, a sonolência é responsável por 1/5 dos acidentes, o que representa uma ocorrência a cada dois minutos. O sono acontece devido a produção do hormônio melatonina. Ao fecharmos os olhos ou num ambiente de penumbra, o hormônio começa a ser produzido, o período com maior concentração é entre 2h e 3h (EV).

Fonte: Portal O Carreteiro