Contran altera regras para a circulação de bitrens e rodotrens

 O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) publicou no Diário Oficial da União (DOU) dessa última quinta-feira (14) a Resolução nº 615 de 6 de setembro de 2016. O texto altera a Resolução CONTRAN nº 211, de 13 de novembro de 2006, que estabelece os requisitos necessários para circulação de Combinações de Veículos de Carga.
A partir de agora as combinações de veículos de carga com mais de 19,80 metros de comprimento poderão trafegar no período noturno em vias de pista simples e de duplo sentido de circulação. Porém a circulação só será feita por meio de autorização e em casos especiais, devidamente justificados.
A Resolução nº 615 também aborda a circulação de Combinações de Veículos de Carga com até 19,80 metros de comprimento. Segundo o texto, para combinações cujo comprimento seja de 19,80m, será autorizado o tráfego diuturno. Ou seja, bitrens e rodotrens que se encaixam nessa especificação poderão circular no período noturno.
 
Confira na íntegra a Resolução nº 615: CLIQUE AQUI

Polícia Ambiental apreende seis caminhões com madeira ilegal em RO

Saldo de empresas autuadas em operação passa de R$ 879 mil.
Motoristas abandonaram caminhões e fugiram pela mata.

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A Polícia Ambiental de Rondônia realizou entre os dias 5 a 14 de setembro uma operação para combater a exploração irregular de madeira e combate a outros ilícitos ambientais na Ponta do Abunã (RO). Ao todo, foram apreendidos o equivalente de 2.188 metros cúbicos em seis caminhões carregados com toras e madeira serrada, além de madeiras que estavam no pátio de empresas. Dois motoristas fugiram do local ao ver a polícia.

Ao G1, a instituição afirmou que sete policiais participaram da operação para fiscalizar o pátio das madeireiras. Dois motoristas ainda teriam abandonado os caminhões em movimento e fugiram pela mata. Duas empresas também foram autuadas em R$ 879.943,00 mil.

Também foram realizados atendimentos de denúncias de moradores locais sobre o crime de desmatamento. Os caminhões e a madeira foram levados para o pátio da Delegacia da Polícia Civil de Extrema, distrito de Porto Velho.

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Fonte: G1

Até que idade posso dirigir um veículo?

O Código Brasileiro de Trânsito prevê o início da concessão para a direção de veículos a partir dos 18 anos, mas nada define para a aposentadoria dessa concessão.

Sabemos que à medida que passam os anos limitações vão aparecendo. Em média, a partir dos 60 anos começamos ter um declínio na execução de nossas atividades. Em alguns, esse declínio é lento e progressivo, em outros, temos acentuação muitas vezes brusca devida ao aparecimento de alguma doença.

A direção veicular não é um procedimento tão simples, fácil como se imagina. É na realidade bastante complexa. Inicialmente podemos afirmar que depende de três funções básicas:

  • 1 – a cognitiva que envolve raciocínio, entendimento, memória, comunicação, atenção, concentração, vigília e respostas imediatas;
  • 2 – a motora responsável pela liberdade de movimentos, rapidez, força, agilidade, coordenação;
  • 3 – a sensório perceptiva é onde se relaciona sensibilidade tátil, visão, audição e percepção.

Além de tudo isso, sabemos que existe uma grande repercussão dos fatores de risco presentes na direção veicular, no meio ambiente e no estresse causado que atuam diretamente sobre o organismo causando distúrbios agudos e processos degenerativos. A complexidade da atividade leva-nos a entender que estão presentes as repercussões do organismo sobre a direção e da direção sobre o organismo. É na realidade um somatório de agressões de um e de outro lado.

Quando se é portador de doenças primárias como hipertensão arterial, diabetes, doenças ósteoarticulares, distúrbio mental e emocional, doenças metabólicas e outras, certamente terão agudização desses processos, comprometendo as funções essenciais para a atividade.

Cada organismo é um organismo diferenciado. Nem todos apresentam os mesmos problemas de saúde, daí não termos no código de trânsito uma data definida para a interrupção da concessão. A única referência aos idosos (acima de 65 anos) é que seja feita avaliação médica a cada três anos, com o que não concordamos. Os processos degenerativos e a alternância de sinais e sintomas e mesmo do aparecimento súbito de doença é comum, o que nos leva a indicar exames periódicos a cada ano.

Temos observado que o próprio motorista muitas vezes ao perceber suas limitações passa a ter medo de assumir a direção acabando por abandoná-la. Outras vezes vemos alguns com limitações, mas insistindo em manter-se em atividade. A família tem importância capital quando detecta alguma das alterações aqui descritas ou quando do surgimento de doença aguda ou crônica, impedindo o idoso de assumir a direção veicular.

Todos sabem que a direção veicular é uma necessidade para o idoso, tornando-o integrado à família, à sociedade e conectado com o mundo.

Estimular, deixá-lo motivado para a vida, soerguer o moral, incentivá-lo é uma necessidade real. As limitações levam a depressão que por sua vez acelera o processo degenerativo e gera desarmonia interna. Aí é o caos.

Torna-se de extrema importância lembrar que normalmente nessa faixa etária faz-se uso de algum medicamento, às vezes múltiplos e que podem ter repercussão quando na direção. O médico da família saberá orientar quando riscos houver, não só o idoso, a família e o médico que habilita e renova a Carteira Nacional de Habilitação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Transportadora é condenada por descontos de contribuição no salário de motorista

Um ex-empregado da empresa de transporte Panorama, em Rondonópolis, receberá de volta o valor da Contribuição Confederativa que era descontado de seu salário por não ser sindicalizado. A decisão foi tomada pela 1ª Turma de Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso.
Na ação trabalhista, o empregado, que ocupava o cargo de motorista de caminhão, alegou que, a empresa descontou sem autorização, durante todo o seu contrato de trabalho, os valores destinados ao sindicato da categoria, ao qual ele não era sindicalizado. A restituição, no entanto, foi negada em primeira instância, mas o motorista recorreu ao tribunal.
Em sua defesa, a empresa argumentou que efetuou os descontos com base na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e destacou que o empregado nunca solicitou o cancelamento dos descontos. Portanto, conforme a defesa da Panorama, os descontos foram legais.
O relator do processo no Tribunal, juiz convocado Nicanor Fávero Filho, fundamentou que a contribuição também está prevista na Constituição Federal, entretanto, deve ser exigida apenas dos filiados. Segundo o relator, a contribuição confederativa não pode ser cobrada de trabalhadores não associados ao sindicato, sob pena de grave violação à liberdade sindical.
“Entendo que a cobrança aos empregos não filiados à entidade sindical, ainda que garantido o direito de oposição, é abusiva, porquanto, na prática, os empecilhos criados à oposição do empregado demonstram que, geralmente, essa cláusula é fantasiosa”, explicou o juiz.
A decisão da 1ª Turma de Julgamento destaca ainda que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) firmou o entendimento no sentido de que as cláusulas constantes em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa, que estabeleçam contribuição em favor de entidade sindical mediante a cobrança de trabalhadores não sindicalizados, são ofensivas ao direito de livre associação e sindicalização. Nessa mesma linha, é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e orientação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Transporte fecha mais de 37 mil postos de trabalho no primeiro semestre

O setor de transporte e logística caiu 5,9% no primeiro semestre deste ano. O resultado é produto da retração econômica e gera efeitos ainda mais negativos sobre outros segmentos econômicos. Esse impacto é analisado no novo boletim Economia em Foco deste mês, elaborado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).
Segundo o boletim, essa contração causou o fechamento de 37.410 postos de trabalho no setor entre janeiro e junho de 2016. Em termos percentuais, o transporte aquaviário é o que mais desligou funcionários (-6,19%). Porém, em termos absolutos, é o que menos demitiu, com 678 vagas a menos. “Esse aparente antagonismo se explica pelo reduzido número de empregados do segmento, que faz com que demissões pontuais ganhem destaque na comparação relativa”. Já o transporte terrestre, que mostra a menor variação relativa entre os segmentos (-4,15%), é o que teve o maior número de desligamentos, com 23.044 postos fechados.
“A prestação do serviço de transporte de uma mercadoria ou passageiro atua de forma interligada a outros segmentos de atividade econômica. Assim, além de impactar o nível de emprego, o menor volume de serviços prestados influencia atividades de prestação de serviços acessórios ou auxiliares ao setor (armazenagem, terminais, operadores, etc) e também as atividades de fornecimento de bens ou serviços (combustíveis, bens de capital, serviços de infraestrutura)”, diz o boletim.
O Economia em Foco destaca, também, os reflexos da crise nos investimentos em infraestrutura de transportes, além dos efeitos causados para a indústria, com redução nas vendas de veículos automotivos, aeronaves, material rodante e, também, na retração da encomenda de embarcações.

Volvo apresenta o caminhão conceito SuperTruck nos EUA

A Volvo Trucks North America apresentou seu modelo participante do projeto do governo norte-americano SuperTruck, que visa melhoria da eficiência dos caminhões em 50%. O modelos da Volvo soma tecnologias novas em aerodinâmica e trem-de-força, que chegam a uma eficiência energética até 88% superior.

O caminhão tem a estrutura em alumínio ultra-leve, teto recoberto por painéis solares que alimentam baterias, e um motor altamente avançado de 11 litros e 425 cavalos de potência. Com as diversas melhorias, acoplado a um reboque que também teve sua eficiência aerodinâmica ampliada, com carga plena, o caminhão atingiu consumo de 12 milhas por galão (5,025 km/l).

A principal diferença entre o SuperTruck e o Volvo VNL comum está no comprimento do capô, que é bem mais curto e inclinado. Toda a lateral é revestida com carenagens e os retrovisores foram substituídos por câmeras. O chassi é feito em alumínio, o que reduziu o peso da estrutura em 50%.

volvo-supertruck-1Além disso o caminhão usa uma versão melhorada do Volvo I-See, sistema que usa o mapa topográfico para melhorar as acelerações e frenagens, que trabalha em conjunto com o câmbio I-Shift. O motor de 11 litros recebeu diversas melhorias, desde componentes mecânicos, sistema de injeção de combustível, arrefecimento. Além disso, há um sistema de recuperação de calor das frenagens e do escapamento, que é convertido em torque por um sistema Rankine. Algumas das novidades presentes no motor do superTruck passarão a fazer parte dos motores Volvo vendidos normalmente em 2017.

Basicamente, o caminhão é um Volvo VNL, que recebeu as melhorias posteriormente. Todo o projeto é feito com uso de programas de computador e prototipagem feita por impressoras 3D, o que economiza tempo e recursos.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Roubo de caminhões-tanque assusta motoristas no Rio Grande do Sul

O roubo de combustível de caminhões de carga tem se tornado cada vez mais comum no Rio Grande do Sul. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, milhares de litros foram levados por assaltantes nos últimos dias. Em Esteio, os motoristas passaram a andar em comboio para evitar os assaltos, como mostra o Jornal do Almoço (veja vídeo acima) desta segunda-feira (12).

Os alvos são caminhões de carga com mais de 20 metros de comprimento e que podem levar mais de 40 mil litros de combustível. Pelo menos três distribuidoras entre Esteio e Canoas tiveram caminhões atacados por criminosos nas duas últimas semanas, segundo o Sindicato do Transporte de Carga Líquida (Sindiliquida). Somente em uma delas já foram roubados 300 mil litros de combustível em 2016.

O vice-presidente do Sindiliquida, Marcelo Mendes Flores, diz que a categoria “está toda alarmada, receosa e com medo de trabalhar”. “O combustível hoje se tornou um ouro, é muito caro o valor do combustível. Os ladrões têm conhecimento disso e estão se beneficiano, vendendo este produto, que é caro, mais barato no mercado, provavelmente.”

A área onde os caminhões abastecem é monitorada por câmeras e, por isso, os ladrões agem longe dali. Eles aguardam os caminhões perto das rodovias para, então, fazer o assalto. Do carro, os ladrões apontam a arma para o motorista do caminhão, que é obrigado a parar. Um dos assaltantes assume o volante do caminhão com a carga, enquanto o condutor é feito refém.

O motorista Cláudio Nascimento conta que conseguiu escapar de uma abordagem. “Eles vieram atrás de nós e foram até uma sinaleira. Quando eles chegaram com as armas nas mãos eu cortei por cima do meio-fio e consegui escapar.”

O motorista Luiz Antonio Vieira presenciou o assalto a um colega há poucos dias. “Levaram ele com o caminhão e a carga. O cavalo eles acharam próximo daqui, a uns 10 a 15 quilômetros daqui, e as carretas só no domingo. Isto foi numa sexta-feira de noite, às 19h15.  Ele ficou com os assaltantes até uma hora da madrugada. Largaram ele a 1h da madrugada.”

Motoristas andam em comboio
Para tentar se proteger, os motoristas tentam andar em grupos. A motorista Vanderleia Karr observa que, quando tem que sair de madrugada, espera outro caminhão para ir junto. “É um deserto essa avenida.”

A polícia investiga um dos ataques mais recentes, em Esteio, ocorrido há três semanas. O delegado Cristiano Alvarez explica que o motorista foi abordado por criminosos na rodovia. “A carga acabou sendo subtraída e os veículos – seja a parte do cavalinho, seja a parte dos tanques –  foram encontrados logo na sequência vazios. (…) A informação do motorista é que ficou rendido pelos criminosos durante algum tempo e depois foi posto em liberdade.”

O caminhão passou por uma perícia e a polícia procura agora imagens que possam ajudar nas investigações.

O delegado reforça que é importante que todos os casos sejam denunciados à policia. “É fundamental para que possa haver apuração o ato seja noticiado à Polícia Civil. É preciso que seja feito registro de ocorrência não somente nos casos consumados, como também nas tentativas”, observa o delegado.

Fonte: caminhoneiros-do-brasil

Demora para renovar selo da ANTT prejudica transporte de carga

Caminhoneiros que transportam cargas não têm conseguido rodar nas estradas por falta de um selo de certificação que, segundo os motoristas, têm sido emitido com atraso. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) nega e diz que o prazo é de 7 dias. O sindicato de Araraquara que representa a categoria diz que há prejuízos.

Todo veículo que transporta carga precisa do selo para conseguir rodar, mas Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) só emite a autorização depois de receber o documento de compra e venda do caminhão ou o certificado de arrendamento, no caso de o veículo ser terceirizado.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Araraquara é um dos postos credenciados para emitir o selo. Além de Araraquara, atendente outras 22 cidades, incluindo São Carlos e Matão. O presidente, Natal Arnosti, ressaltou que antes o prazo médio para a emissão era de dois dias. Com a demora, os motoristas ficam no prejuízo. “Há uma média de 20 caminhões pode semana parados, porque não podem trabalhar, e isso demanda de frete diminui no mercado”, disse.

Transtornos

O caminhoneiro Douglas Machioni trabalha há 20 anos com transporte de carga em Araraquara e disse que está preocupado porque nos próximos meses vai ter que renovar o selo da ANTT. “A gente vai ficar sem trabalhar se não conseguir tirar esse documento. Sem rodar, a gente não ganha”, afirmou.

Já o motorista Clóvis Festa contou que está com dificuldades para conseguir liberar o registro do caminhão. “Eu venho desde janeiro correndo atrás desses documentos. Vou, levo o processo, espero, a hora que venho pegar não está liberado. Sem esse documento eu não consigo trabalhar. É prejuízo”, disse.

O Dentran informou que o motorista foi orientado a voltar porque a documentação dele não estava de acordo.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Barra de direção é checada gratuitamente na rodovia Castello Branco

Nos próximos dias 21 e 22 de setembro, das 10h às 17h, o Caminhão 100% , programa do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva,  promove na Rodovia Castello Branco, km 57 – Leste, sentido São Paulo, avaliação gratuita da barra de direção dos caminhões. O item será checado por técnico da Nakata, fabricante de autopeças. Outros itens da parte mecânica e de segurança dos caminhões também serão revisados gratuitamente por outras empresas parceiras do programa Caminhão 100%. Para mais informações e dicas de manutenção, acesse o site www.carro100.com.br.

Fonte: Portal O Carreteiro

Saque de carga de caminhão tombado é crime

O saque de cargas de caminhão tombado é um crime que vem alarmando os motoristas e transportadores. Diferentemente do roubo de cargas decorrente de assaltos, quando o caminhão tomba na estrada a situação pode fugir do controle. Pessoas se aglomeram e levam desde produtos alimentícios e eletrônicos, até medicamentos. Embora não haja dados concretos sobre cargas saqueadas em tombamento, a situação é grave nas estradas do país.

Segundo Silvio Kasnodzei, diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), há muita dificuldade para evitar a baldeação quando o caminhão tomba. “Se o veículo tombar, é quase certo que as cargas serão saqueadas. As pessoas levam por bem ou por mal. Alguns criminosos têm rádio na mesma frequência do pessoal de pista das concessionárias e acompanham tudo. Quando os motoristas tentam impedir os roubos, eles ameaçam dizendo que vão tombar a próxima carreta e incendiá-la”, conta.

Ainda segundo Kasnodzei, a abordagem para este tipo de roubo anda cada vez mais agressiva. “Muitos apenas roubam, mas há casos mais graves em que mostram armas, não respeitam a escolta armada das seguradoras e só recuam com a presença da polícia. Entretanto, a Polícia Rodoviária Federal não faz segurança da carga, porque alega que não é trabalho dela”, diz.

Atenção: carga é patrimônio

O Direito Penal protege o patrimônio. A posse de algo que não pertence ao agente normalmente caracteriza infração penal. O que foi evidentemente ou presumidamente perdido por alguém não é considerado coisa sem dono. A apropriação é crime previsto no art. 169 do Código Penal e pode levar de um mês a um ano de prisão.

Mesmo se a carga não estiver segurada, o material continua tendo dono. Caso tenha seguro e a seguradora decidir pelo ressarcimento do prejuízo, caberá à empresa decidir o que fará com a mercadoria que não estiver em condições de comercialização. Mas até que isso aconteça e até que pessoa autorizada manifeste a doação, qualquer investida caracterizará furto.

Qual o papel do motorista?

O motorista do caminhão deve intervir e acionar imediatamente a polícia. A omissão injustificada implica na responsabilização. Isso porque a omissão é penalmente relevante se quem se omite tem o dever legal ou o dever contratual de evitar o resultado ou mesmo se contribuiu para o surgimento do risco.

A mesma lógica se aplica ao policial que se aproxima e presencia as ações dos saqueadores sem se certificar se as pessoas estavam autorizadas a se apossarem das mercadorias. O agente tem o dever de proteger o patrimônio e a omissão também implicará na sua responsabilização pelo resultado da conduta de terceiro.

Fonte: Blog do Caminhoneiro