7 atitudes que podem levar a suspensão da CNH

Os motoristas devem estar atentos a algumas infrações que podem levar a suspensão da CNH mesmo que ainda não tenha atingido os 20 pontos. O alerta é do Detran.SP, que informou que desde 1º de novembro, penas mais pesadas para os motoristas infratores estão valendo em todo o País.

De 2015 para 2017 o número de CNH suspensa cresceu 50% no Estado de São Paulo, considerando a média mensal nos dois anos.

O que muita gente não sabe é que uma única infração gravíssima pode causar a suspensão de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E com as novas regras que passaram a valer em todo o Brasil na última quarta-feira, 1º de novembro, o período mínimo de suspensão para quem comete essas infrações dobrou, passando de um para dois meses.

Se você cometeu uma dessas infrações vai ser notificado pelo Detran.SP sobre a abertura do processo e terá o direito de apresentar defesa, conforme garante a legislação federal. O recurso, a todas as instâncias, pode ser apresentado de forma 100% online no portal www.detran.sp.gov.br.

Caso os recursos não sejam aceitos, assim que tiver a suspensão decretada você deve entregar a sua habilitação e, a partir de então, cumprir a pena estabelecida. Também é necessário passar por um curso de reciclagem com carga horária de 30 horas. Depois de cumprir a suspensão você deve apresentar o certificado do curso ao Detran.SP para ter de volta o direito de  dirigir.

Veja procedimentos para não perder a CNH

Como mudar a categoria da CNH

Confira 7 atitudes que tiram o direito de dirigir dos motoristas mesmo sem atingir 20 pontos no período de um ano:

7 – Dirigir depois de beber

Multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses.

6 – Recusar o teste do bafômetro

Multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses.

5 – Ultrapassar entre veículos que estão transitando em sentidos opostos

Multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

4 – Disputar corrida (racha)

Multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

3 – Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima ou de evitar perigo para o trânsito em caso de envolvimento em acidente de trânsito

Multa de R$ 1.467,35 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

2 – Transitar em velocidade acima de 50% à máxima permitida

Multa de R$ 880,41 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

1 – Fugir de bloqueio policial

Multa de R$ 293,47 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

Fonte: O Carreteiro

Ministério da Infraestrutura lança a Campanha Nacional de Trânsito

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, lançou, nesta quinta-feira (12), em Brasília (DF), a Campanha Nacional do Trânsito. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT), e pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), tem por objetivo conscientizar motoristas, ciclistas e pedestres para ações que transformem o trânsito em um ambiente seguro. A cerimônia de lançamento contou com as presenças do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, além de representantes de órgãos do Sistema Nacional do Trânsito, de associações e entidades privadas e parlamentares.

“O Governo Federal colocou o assunto de trânsito na pauta da sociedade e nos deu a oportunidade de discutir segurança e educação no trânsito. O debate foi provocado. Temos a motivação e o apoio do parlamento para transformarmos essa situação e para entregar à sociedade um trânsito menos cruel do que esse de hoje”, afirmou o ministro. “Que essa campanha traga a todos nós as reflexões e, principalmente, as atitudes, para que todos possamos ser agentes dessa transformação”, completou.

A campanha será veiculada pelos próximos meses em todo o país através de outdoors, bussdoors, cartazes, mobiliários urbanos e conteúdo para as redes sociais. Na próxima semana, a mobilização ganhará força com a Semana Nacional do Trânsito, celebrada entre os dias 18 e 25 de setembro. Prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a semana será celebrada com ações integradas entre a sociedade e o poder público – federal, estadual e municipal. O tema “No trânsito, dê sentido à vida” segue as diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) para redução de 50% dos índices de mortalidade no trânsito nos países membros.

O secretário de transportes terrestres, general Jamil Megid, explicou que, este ano, o foco das campanhas de trânsito será nos mais vulneráveis no trânsito: pedestres, ciclistas e motociclistas, e que a ideia é trabalhar o tema ao longo de todo o ano para que haja uma efetiva mudança de comportamento da população. “Precisamos reduzir as estatísticas de mortes e acidentes, e não há outro caminho senão o da educação. E essa transformação é um trabalho de toda a sociedade. É um trabalho que passa por cada um de nós”, disse.

Para o diretor do Denatran, Jerry Dias, a Semana Nacional de Trânsito é um momento de reflexão a respeito da necessidade de ações concretas que promovam a redução das mortes e lesões no trânsito. De acordo com Dias, dados do seguro DPVAT revelaram que, de 2008 a 2017, cerca de 500 mil pessoas perderam a vida no trânsito brasileiro e outras 3 milhões ficaram com algum tipo de invalidez permanente. “É uma questão muito complexa, que deve ser considerada como um problema de saúde pública. Por isso, é necessária a construção de soluções por toda a sociedade. Cada pessoa deve entender que faz parte dessa solução, sendo mais cortês no trânsito e compreendendo que, no trânsito, o sentido é a vida”, afirmou.

Campanhas 2019

A Semana Nacional do Trânsito faz parte da campanha educativa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para 2019, prevista na Resolução nº 771/2019. Ela começou em maio deste ano e seguirá até abril de 2020. Durante todo este período, serão divulgadas campanhas com temas específicos para chamar a atenção da sociedade sobre o assunto.

A primeira grande ação aconteceu em maio, quando o Brasil inteiro se mobilizou para promover o Maio Amarelo. Em junho, as campanhas valorizaram as faixas para pedestres e o sinal de vida. Em julho, as iniciativas foram voltadas para a prevenção durante o período das férias escolares, e em agosto, o objetivo foi educar sobre o uso do celular por pedestres, ciclistas e de condutores.

Fonte: Ministério da Infraestrutura

Secretaria da Fazenda faz programa para recuperar débitos do IPVA

Setembro tem sido um mês caracterizado pela realização de vários mutirões para pagamento de dívidas a exemplo do destinado aos superendividados de Goiana e do Procon, em várias cidades. Para a Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE) é tempo de recuperação de débitos referentes ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A expectativa é recuperar R$ 195 milhões do exercício de 2019 de um total de 300 mil contribuintes.

A primeira etapa da segunda fase do programa de recuperação, já em andamento, é caracterizada pelo envio de cartas para os contribuintes. Já foram entregues 30 mil cartas do primeiro lote que correspondem a um débito atualizado de aproximadamente R$ 16 milhões. O objetivo é que, até o final do ano sejam enviados dois lotes de 30 mil cartas por mês.

O programa começou em abril com o objetivo de evitar que os débitos dos exercícios de 2015 a 2018 fossem negativados. Nesta fase, agora, a Sefaz-PE negativará os contribuintes que não quitaram suas dívidas referentes a este período. No que se refere ao exercício de 2019, estão sendo enviadas as cartas a contribuintes que serão notificados e terão multa de 100%. Após esse procedimento, caso permaneçam em situação irregular, seus nomes serão inscritos na dívida ativa e negativados, semelhante ao que ocorrerá com os inadimplentes dos exercícios de 2015 a 2018.

Ainda nesta segunda fase, o contato da Sefaz-PE também será feito por telefone. Já os grandes contribuintes – bancos responsáveis pelas dívidas em leasing – serão contatados pela Gerência de Segmento do IPVA da Sefaz-PE e pela Procuradoria Geral do Estado – PGE.

Como funciona a cobrança e a multa do IPVA

O licenciamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) começa no início do ano em curso (fevereiro/março/abril) que pode ser pago em cota única ou em três DAE. À vista, o desconto é de 7% do valor. A partir do mês de maio, quem não fizer este recolhimento, passa a estar inadimplente, sujeito à multa de moro que vai de 0,025% a 15% em cima do valor original, por dia de atraso. Depois de 60 dias de atraso, a pendência que passa da alçada do Detran à Secretaria da Fazenda que pode lançar o crédito tributário e fazer com que o contribuinte seja inscrito em dívida ativa e, posteriormente, negativado. A multa, neste caso, pode chegar a 100% em cima do valor do imposto atualizado.

Segundo o gerente do segmento de IPVA da Secretaria da Fazenda, José Oscar Lyra, o objetivo do programa não é um REFIS, que oferece condições diferenciadas para que o contribuinte pague sua dívida, mas alertar para evitar que ele seja inscrito, negativado. “Quem ainda não passou por isso, ainda pode pagar com multa de 15%. Depois que o contribuinte é notificado, entretanto, há uma média de 15 a 30 dias para que ele seja inscrito em dívida ativa e, consequentemente, ser negativado a qualquer momento. Por isso nosso empenho em que ele não pague este imposto de forma tão gravosa”, explica.

O IPVA se constitui em uma significativa fonte de recursos para o Governo, tendo respondido, em 2018, por uma arrecadação de R$ 1.177.886.218,94.

Como quitar o IPVA?

  • Na fase de pré-notificação, o contribuinte deve consultar e emitir o DAE do imposto em aberto no site do DETRAN-PE.
  • O atendimento presencial ao contribuinte será realizado nas agências do DETRAN e nas Agências da Receita Estadual (ARE´s) da SEFAZ .
  • O atendimento ao contribuinte Notificado será realizado pelas Agências da Receita Estadual (ARE´s), da SEFAZ. O contribuinte também pode emitir o DAE da Notificação de Débitos do IPVA para parcelamento ou liquidação à vista, no e-fisco, através do site da SEFAZ

Mais informações: 08002851244 ou (81) 3183-6401, ou no DETRAN-PE, pelo 3453-8202.

Fonte: Diário de Pernambuco

Prêmio Cliente Satisfeito Mercedes – Benz 2019

Amigo Caminhoneiro, estamos na 7ª Edição do Prêmio Cliente Satisfeito, que reconhece as melhores práticas de atendimento e relacionamento com os clientes. Em 2018 contamos com sua participação para avaliar as melhores iniciativas de nossos concessionários, em 2019 não será diferente… 

De 16/09 a 20/09 na sala de embarque da TruckPad do Terminal de Cargas Fernão Dias ocorrerá a votação para eleger os melhores projetos que beneficiam você no relacionamento com nossos concessionários! 

Participe dessa ação, afinal ninguém mais adequado que você para decidir o que é melhor e mais inovador para te ajudar no dia a dia da estrada!

A votação é rápida e simples, e no final preparamos uma surpresa, Venha Conferir! 

Parceria TruckPad + TORA chegou na ArcelorMittal de Guarulhos

Venha fazer parte dessa parceria você também!

A Tora Transportes e o TruckPad anunciaram, durante a feira Intermodal South America, em São Paulo, a criação do Tora Digital. O serviço oferecido por meio da plataforma tecnológica, que contrata diariamente dezenas de motoristas autônomos, também está sendo implementado em Guarulhos na filial da ArcelorMittal.

Além de otimizar e facilitar os processos da contratação, a tradição da TORA e a inovação do TruckPad prometem juntas melhorar a vida do caminhoneiro pois:

  • Temos cargas diariamente para todo o Brasil para caminhões Truck, Carreta Toco e Carreta Trucada;
  • Não cobramos nenhum tipo de taxa do motorista;
  • A contratação é fácil, ágil e sem burocracias;
  • E você pode administrar tudo isso na palma da sua mão.

Você é motorista autônomo e está vazio na região de São Paulo?
Venha fazer parte dessa parceria!

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Comissão sobre projeto que altera pontos e validade da CNH será instalada nesta quarta-feira

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, marcou para esta quarta-feira (11), às 14h30, a instalação da comissão especial que vai analisar o Projeto de Lei 3267/19, do governo Bolsonaro, que altera o Código de Trânsito Brasileiro. A proposta foi entregue à Câmara pessoalmente pelo presidente da República.

Na instalação, serão eleitos o presidente e os vice-presidentes e designado o relator da comissão. O projeto dobra a pontuação que condena o motorista a ter suspensa a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Hoje, o motorista que acumula 20 pontos em um ano perde temporariamente o direito de dirigir. O projeto eleva esse limite para 40 pontos. Já o motorista profissional terá que participar de curso de reciclagem sempre que, no período de um ano, atingir 30 pontos e não mais 14, como é hoje.

Validade da CNH

Em outro ponto, o texto amplia de cinco para dez anos a validade da CNH. No caso de motoristas com mais de 65 anos, a validade sobe dos atuais três para cinco anos, quando a carteira terá de ser renovada.

A justificativa do governo é o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a decisão de não impor ao cidadão habilitado uma exigência que não seja imprescindível para sua capacidade de dirigir.

O texto também acaba com o prazo de 15 dias para que o candidato reprovado, no exame escrito ou prático, possa refazer a prova.

A proposição exclui ainda a exigência de exame toxicológico para motoristas profissionais de ônibus, caminhões e veículos semelhantes na habilitação ou na renovação da carteira.

Há ainda a diminuição de penas de infrações e o fim da multa para quem trafegar em rodovias durante o dia sem os faróis.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Um papo para você que roda pelo Brasil

Fala a verdade, andar por esse Brasilzão afora é ter a certeza de carregar várias histórias e experiências na bagagem, né?

Tem gente que enche o bruto com mandioca que, no meio do caminho, vira aipim e na hora que chega ao destino é macaxeira.

E quando bate a fome? Pega uma bergamota, tangerina, poncã ou mexerica? De vez em quando, é mais fácil comer um biscoito. Ou será que é bolacha?

No calor, às vezes a gente nem dorme. A boleia enche de pernilongos, e aí, a solução é caçar os mosquitos, dar um tapa no carapanã para, finalmente, conseguir descansar sem a muriçoca incomodar.

É bonito de ver a alegria da meninada nas cidades da rota. Os guris saem de carreira atrás da pandorga que vem caindo do céu, tudo para conseguir pegar o papagaio e ter uma pipa nova para empinar.

Como diriam lá em Minas Gerais: o Brasil é um trem muito grande. Então, a gente tem que valorizar todo esse povo batalhador que mora aqui, junto com a história e a cultura que cada um tem.

A ZF sabe disso e, pensando em levar mais economia para você, motorista, vem aí a promoção Descontão Brasil. Encontre ofertas imperdíveis na nossa loja dentro do aplicativo e leve mais qualidade para o grandão rodar macio de norte a sul. Clique Aqui e conheça!

Proposta quer diminuir pedágio para caminhões à noite

O Governo de São Paulo quer diminuir pedágio para caminhões no horário noturno, a fim de otimizar o uso das estradas.

A medida, que pode ser implantada a partir de 2020, valerá apenas para determinados percursos dentro da “nova matriz logística” do estado, definida pela atual gestão Dória.

Levando em conta a origem, o volume e o destino dos principais produtos transportados, o governo estadual pretende estabelecer rotas ideais para o tráfego de cargas.

O caminhoneiro que usar a rota indicada, das 22h às 6h, teria direito ao pedágio com valor diferenciado. O percentual de redução ainda não foi definido.

O secretário de Logística e Transportes, João Octaviano, pretende realizar nas próximas semanas conversas com entidades setoriais e concessionárias de rodovias para negociar pontos do projeto.

Aumento do fluxo de veículos

A chegada e a saída de veículos na região metropolitana de São Paulo pelas estradas aumentou em cerca de 20% entre 2007 e 2017, de acordo com a pesquisa Origem e Destino, realizada pelo Metrô.

Cerca de 528 mil veículos transitam pelas rodovias que cortam a Grande São Paulo todos os dias. Os caminhões representam 24%.

Por conta desse crescimento, sobretudo nos horários de pico, a formação de filas nos acessos da capital paulista virou uma rotina que se contabiliza em quilômetros.

Tarifa de pedágio

Diminuir pedágio para caminhões que rodam à noite depende de ajustes nos contratos de concessões de rodovias em curso ou mudanças nos novos editais.

A tarifa é definida com base num cálculo que leva em conta a previsão de tráfego, o custo das obras previstas, as despesas com a operação, o pagamento de financiamentos e o retorno para os investidores, entre outros fatores.

“Se o valor da tarifa é reduzido para alguns, precisa ser aumentado para outros de modo a reequilibrar custos e receitas”, diz a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em documento que trata genericamente sobre propostas de diferenciação de tarifas.

Octaviano diz acreditar que as empresas concordarão com a redução na tarifa noturna por conta da economia que vão obter com a redução no número de acidentes.

As empresas, afirma o secretário, quando há uma colisão, arcam com o custo de remoção dos veículos.

Segurança

Outro fator que pode impedir o governo de diminuir pedágio para caminhões que rodam à noite é a questão da segurança. No ano passado, de acordo com dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, houve 22.500 episódios de roubo de cargas no país.

Por conta do risco, de acordo com Tayguara Helou, presidente do sindicato das empresas de transporte de carga de São Paulo, em situações específicas, seguradoras estabelecem que a cobertura não vale para o período noturno.

Tayguara, mesmo assim, defende a redução no valor da tarifa à noite, desde que a medida não acarrete, como contrapartida, em uma majoração no preço da diurna.

O governo afirma que, ao adotar o desconto nos pedágios, irá reforçar a segurança nas rodovias, com mais policiamento no tráfego noturno nos corredores logísticos.

Adaptado de Folha de S. Paulo

Fonte: Trucao

Tudo que você precisa saber para aumentar a eficiência dos motores

Quer aumentar a eficiência e vida útil do motor do seu caminhão? Algumas dicas simples podem ajudar a manter o bom funcionamento do propulsor e evitar prejuízos.

Para não ter surpresas na estrada é importante estar atento e manter a manutenção do caminhão em dia. Confira as dicas desenvolvidas pela Total Brasil.

Confira o óleo diariamente

Os veículos pesos-pesados rodam por longas horas com grandes cargas e enfrentam variações constantes de temperatura que aceleram o desgaste das peças e do motor. Por isso o ideal é conferir o nível do lubrificante todos os dias e verificar se possuem manchas, borras ou algum tipo de resíduo metálico, que podem indicar problemas no motor.

Utilize lubrificantes de qualidade

Produtos sem procedência jamais devem ser usados pelo caminhoneiro. É importante seguir as recomendações do fabricante do veículo pesado para garantir o funcionamento correto do motor. A Total Brasil conta com a linha de lubrificantes Total RUBIA, para os motores a diesel de caminhões, ônibus de transporte urbano, utilitários, pick-ups, entre outros veículos do segmento.

Atenção aos filtros de óleo

O próprio óleo diesel, por conta da sua formulação, tende a formar mais carbonização nos pistões quando comparado a outros combustíveis. Desta forma usar um lubrificante com bom poder detergente e a troca periódica do filtro de óleo, contribui para aumentar a vida útil do motor e garantir uma viagem mais segura.

Fique de olho no combustível

O diesel utilizado no país tem alta taxa de enxofre e uma grande concentração de impurezas. Quando o caminhão roda com pouco combustível, a sujeira por metro cúbico de líquido aumenta e quanto maior a quantidade de impurezas, as chances de elas passarem pelo filtro e danificarem o motor são grandes. Evite abastecer apenas quando o motor estiver secando e opte por postos de sua confiança.

Faça a leitura do veículo pesado

Dependendo da localização do caminhoneiro, obter um óleo diesel com baixo teor de enxofre (S10) acaba se tornando difícil. Por isso é muito importante contar com um lubrificante que neutralize os agentes ácidos do óleo diesel. A linha Rubia TIR conta com esses agentes neutralizadores (carga TBN) que ajudam a prevenir esse ataque ácido proveniente do combustível com alto teor de enxofre.

Fonte: O Carreteiro

Erro de cálculo no pedágio fez motoristas pagarem bilhões a mais, diz Agepar

“Todos os cálculos relacionados ao sistema estadual de pedágio terão de ser refeitos, desde o início da concessão, em 1997. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) acredita que encontrou uma falha na forma como as contas foram efetuadas ao longo dos anos e determinou que o trabalho seja refeito pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Caso as suspeitas da Agepar se confirmem, seria um rombo bilionário, com consequências a favor dos usuários das rodovias, que a essa altura dos contratos – faltando dois anos para o fim do prazo – só poderia ser compensado com redução de tarifa.”

“A questão envolve uma complexa engenharia matemática, a partir de conceitos contábeis, econômicos e financeiros, como fluxo de caixa e Taxa Interna de Retorno (TIR). O ponto de partida é um dos documentos que fazem parte dos contratos de concessão assinados em 1997, o anexo 8, que estabelece uma bonificação em caso de realização de algumas obras pré-definidas. Esse adicional teria sido considerado na expectativa de receita das concessionárias e teria tido efeito positivo para as empresas ao longo do contrato mesmo quando as obras não foram executadas.”

A Gazeta do Povo entrevistou quatro especialistas em pedágio que concordaram em colaborar com a reportagem, mas pediram para não terem os nomes revelados ou porque trabalham em empresas de outros estados ou porque não tiveram acesso a todos os detalhes necessários para se posicionar sobre o caso em específico. Todos foram unânimes em afirmar que somente o retrabalho poderá mostrar se houve erro nos cálculos. Também destacaram que é preciso confirmar se esse aspecto não foi resolvido em aditivos contratuais e preveem uma longa discussão jurídica sobre o assunto.

A arrecadação com pedágio no Anel de Integração foi de R$ 2,4 bilhões em 2018. Estimativas preliminares da Agepar indicam que, caso a falha tenha mesmo sido cometida, nos patamares aparentes, o valor devido pelas empresas seria superior a R$ 3 bilhões. Se houvesse mais tempo de contrato, a compensação poderia ser feita por meio de antecipação ou inclusão de obras. Contudo, no cenário atual, só haveria prazo para a “devolução” de dinheiro, por meio de redução de tarifa ou, eventualmente, depósito bancário, compensação em bens ou prorrogação da prestação de serviços sem cobrança.

Conceitos técnicos

Para entender o que está será reavaliado no pedágio do Paraná é preciso compreender os termos envolvidos nesse tipo de contrato (vale conferir o infográfico explicativo aqui). A expressão que mais importa para as empresas interessadas em uma concessão é a Taxa Interna de Retorno. Muitas vezes confundida com lucro, é a TIR que define se vale a pena investir no negócio. Ela precisa ser maior que os juros do mercado (ou o dono do dinheiro optaria por uma aplicação mais conservadora e segura).

Em 1997 – num cenário econômico conturbado, com inflação e juros bem mais altos do que os atuais –, as empresas se interessaram pelas concessões de rodovias do Paraná, que ficaram com TIRs entre 16,43% e 19,29% (variando em cada um dos seis lotes). A partir de aditivos contratuais, nos anos de 2000 e 2002, as taxas passaram a patamares entre 17,40% e 20,15%. Para se ter uma ideia, os pedágios federais implantados no Paraná em 2007 (portanto, dez anos depois dos contratos do Anel de Integração) tiveram TIR de 8,65% – a metade do percentual praticado no sistema estadual. Em alguns contratos negociados na gestão Dilma Rousseff a TIR chegou a 6% e depois voltou à casa de 9% (ainda bem acima da inflação, para ser atrativo para investidores).

Também no início do contrato, foi estimado um fluxo de caixa principal – uma previsão de receita e despesas. Essa conta foi feita partindo do pressuposto que a bonificação (chamada de degrau de pista dupla) seria aplicada. Ou seja, considerou que era líquido e certo que, a partir de um determinado momento, a arrecadação das empresas iria aumentar consideravelmente. E é essa previsão de caixa que é sempre considerada na hora de calcular o retorno financeiro para as empresas.

Essa técnica envolve conceitos das áreas contábil, econômica, financeira e matemática. Ela é aplicada em situações em que o investimento anual pode ser maior que a receita, principalmente em casos de longo prazo. Assim, no início das concessões, as empresas gastaram mais do que receberam (construíram praças de pedágio, compraram equipamentos e fizeram obras). Ou seja, fizeram investimentos que seriam remunerados no futuro (uma vez que a receita da cobrança daquele ano era menor do que o necessário para bancar as contas e foi necessário captar dinheiro, com investidores e/ou financiamentos).

A descoberta

O anexo 8 dos contratos de concessão estabelecia que se uma obra específica (geralmente duplicação, daí o nome degrau de pista dupla) fosse realizada até um determinado ano, a praça de pedágio mais próxima receberia uma bonificação, em forma de aumento da tarifa básica. Mas a maioria das obras acabou não sendo realizada – portanto, a elevação prevista não foi aplicada. O que pareceria uma “punição” para as empresas acabou sendo uma vantagem.

De acordo com o entendimento da Agepar, as concessionárias foram contempladas com uma compensação nos processos de reequilíbrio econômico-financeiro, com aplicação de um reajuste maior para atingir o fluxo de caixa previsto inicialmente. Assim, a bonificação que seria dada na tarifa básica apenas da praça próxima à obra estipulada era distribuída, de forma diluída, por todas as praças da concessionária, mesmo que o projeto esperado não tivesse sido executado. Boa parte das obras que gerariam bonificação foram alvo dos aditivos contratuais feitos durante a gestão Jaime Lerner, nos anos de 2000 e 2002. As duplicações foram excluídas, adiadas ou trocadas por outras obrigações.

A questão foi levantada por Thiago Petchak Gomes, gerente de Regulação Econômica e Financeira da Agepar, economista aprovado no concurso feito pela agência no ano passado, mas que não tiveram os cargos nomeados ainda. Aqui é importante fazer uma ressalva: a fiscalização dos contratos de pedágio ficou, ao longo da maior parte da concessão, a cargo do DER. Somente em 2011 a agência reguladora – que é para ser um organismo independente, sem interferência política – foi formalmente criada. Contudo, a Agepar ainda está em processo de estruturação e só recentemente passou a regular os contratos de pedágio e de outros serviços delegados, como água e esgoto e transporte público intermunicipal.

A Agepar publicou uma resolução normativa, alertando para a necessidade da revisão das contas do pedágio a partir do degrau de pista dupla, e também uma nota técnica detalhando o entendimento sobre o caso. Os técnicos da agência reguladora destacam que há situações, também, de desequilíbrio a favor das concessionárias, como é o caso da isenção de eixo suspenso de caminhões, que devem ser compensadas, mas seriam proporcionalmente menores que as supostas distorções causadas pelo degrau de pista dupla.

A atual gestão do DER afirma não ter responsabilidade pelas decisões tomadas em governos anteriores e que vai fazer todos os esforços para seguir a determinação da Agepar. O diretor-geral do DER-PR, Fernando Furiatti Saboia, não contestou a decisão da agência reguladora, partindo do princípio que se tratava de algo conceitual, na área econômica, que precisa ser verificado. “Já que a Agepar chegou a esse entendimento, nos cabe fazer os cálculos.”

Uma força-tarefa foi escalada para começar as contas com os técnicos disponíveis no DER, mas Furiatti vai incluir a demanda no termo de referência de uma licitação que deve ser publicada em setembro, visando contratar uma empresa para avaliar diversos aspectos do contrato de concessão de rodovias. O trabalho deve levar meses com os servidores, como economistas e contadores, e a contratada só auxiliará a partir de 2020. Sobre o passado, o DER informa que os responsáveis pelos cálculos não fazem mais parte do DER – ou foram presos ou se aposentaram. O trabalho também foi feito, em alguns períodos, por funcionários terceirizados, de empresas contratadas, que não estão mais acessíveis.

Questões políticas e jurídicas

Quando parecia que a confusão envolvendo o pedágio no Paraná não poderia aumentar – depois de levar gente para a prisão e de resultar na redução de tarifas por causa da confissão do pagamento de propina – um ingrediente é adicionado à trama. É que sempre foi um trunfo das concessionárias recorrer à chamada segurança jurídica e falar que estava previsto em contrato deveria ser cumprido. O degrau de pista dupla, estabelecido no anexo 8, é parte desse contrato original.

Ainda não é possível saber se o caso não foi percebido no passado ou foi propositalmente ignorado. A Gazeta do Povo buscou contato com ex-diretores que estavam à frente do DER-PR em momentos cruciais da gestão do contrato de concessão de rodovias, mas não houve resposta. O espaço segue aberto caso algum dos gestores queira se pronunciar sobre a forma como foram realizados os cálculos relacionados ao pedágio ao longo das últimas duas décadas.

As concessionárias tomaram ciência da apuração da Agepar a partir da publicação dos documentos no site da agência reguladora. Procurada pela Gazeta do Povo, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) se manifestou em nome das empresas, informando que espera que os atos da agência reguladora respeitem “o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, os atos jurídicos perfeitos, a ampla defesa e o contraditório. Também reitera que as concessionárias do estado acatarão, como sempre, as decisões do poder concedente e estão abertas ao diálogo com todas as partes.”

A discussão sobre o degrau de pista dupla ter sido considerado no fluxo de caixa é inédita – nunca apareceu em nenhuma das inúmeras vezes que os contratos foram alvos de questionamento. Os órgãos de controle já demonstraram interesses da reavaliação das contas do pedágio, a partir do novo entendimento. Em reuniões realizadas com técnicos da Agepar, representantes do Ministério Público Federal (MPF) e dos Tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado (TCE-PR) disseram que vão esperar os resultados do trabalho e, se confirmadas as suspeitas, pretendem agir para garantir o ressarcimento aos usuários.

O que acontece agora?

A revisão sobre o degrau de pista dupla atingirá cinco das seis concessionárias que atuam no Anel de Integração, sistema de rodovias pedagiadas do Paraná com 2,5 mil quilômetros de extensão. Somente a Ecovia, responsável pela BR-277 no trecho entre Curitiba e o Litoral é que não tinha nenhuma grande obra prevista, de interesse do poder público, listada no anexo 8. O documento que embasa o questionamento, e que faz parte do conjunto do contrato assinado em 1997, só foi divulgado no site do DER agora, depois que a Gazeta do Povo questionou a dificuldade de acesso ao conteúdo, o que caracteriza de falta de publicidade.

A Agepar vai contratar uma empresa para fazer uma auditoria no contrato das concessões, incluindo questões como os itens considerados no reequilíbrio econômico-financeiro. O objetivo da contratação é ter um check list completo do que precisa ser cobrado das concessionárias para garantir o encerramento adequado dos contratos.

O perigo que vem da Justiça

Cada vez que uma liminar é concedida (e foram dezenas nos últimos tempos) determinando a redução de tarifa ou alguma outra medida que afeta a operação das concessionárias, há a possibilidade de isso custar ainda mais caro para os usuários. As decisões são temporárias, sem análise de mérito (em termos jurídicos, sem avaliação do pedido, sem abertura de prazo para entrega de provas ou para tomar depoimentos e sem apresentação do contraditório). No Judiciário, a liminar tem a função de “estancar uma sangria” (interromper uma prática irregular para evitar mais prejuízos). Contudo, quando a irregularidade não está comprovada – ou pelo menos o tamanho do problema não está numericamente dimensionado – uma redução na receita das empresas pode motivar pedidos de reequilíbrio financeiros que costumam ser ainda mais prejudiciais aos usuários.

Fonte: Gazeta do Povo