Wanderléa-tanque carregada não pode ser colocada em marcha à ré

Uma Wanderléa-tanque com parede fina jamais deve ser colocada em marcha à ré quando carregada. Esse é o alerta do engenheiro mecânico Rubem Penteado de Melo, da TRS Engenharia, de Curitiba. Isso porque o risco de rupturas e trincas no costado, durante essa manobra, é muito grande.

Toda vez que uma carreta de eixos distanciados precisa ser movimentada para trás, é preciso levantar seu eixo autodirecional, eliminando-se um ponto de apoio no piso. Se estiver carregado, o semirreboque será submetido a esforços muito grandes. “Praticamente dobra-se o momento fletor na região, e o ponto crítico desloca-se um pouco para trás”, afirma o engenheiro (veja gráfico abaixo).

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Para as carretas convencionais – com chassi -, a manobra provocará uma deformação extra: “o chassi sela”. Por isso, o ideal é que nenhum tipo de Wanderléa seja colocada em marcha à ré quando carregada. Mas, normalmente, no caso das tracionais o chassi retorna à posição normal quando o 1º eixo volta para o piso. “O maior risco está nos tanques longos autoportantes e de parede fina”, avisa. Neste caso, ao se levantar o primeiro eixo com o tanque carregado, praticamente dobram-se as solicitações na região central do tanque. “O aumento das tensões pode provocar, nessa região, desde pequenas trincas até a ruptura do costado”, conta.

O grande risco, de acordo com Melo, tem início na região superior do costado do tanque. “Dependendo da intensidade da compressão no topo do tanque, pode ocorrer a flambagem (buckling). Ao deformar-se no topo, provoca-se o colapso da região inferior, abrindo o costado do tanque e vazando toda a carga”, alerta.

O engenheiro recomenda à indústria que reforce a estrutura desses semirreboques.

MECÂNICA

Rubem Melo explica como funciona a Wanderléa: “Para semirreboque com eixo distanciado, a condição de autodirecional é proporcionada pela instalação da rala giratória em um dos eixos, normalmente no primeiro. O mecanismo desse eixo, segundo ele, é dotado de sistema de auto-alinhamento quando em movimento retilíneo à frente. “Durante uma manobra, o eixo executa o esterçamento unicamente por força do atrito dos pneus com o pavimento, e alinha-se automaticamente quando o veículo retorna ao movimento retilíneo para frente”, afirma.

Esse auto-alinhamento, conforme conta o engenheiro, se dá em função da excentricidade entre o centro do eixo e o centro da rala giratória. “Como o centro do eixo está posicionado para trás do centro do giro da rala, ele se alinha automaticamente no movimento retilíneo à frente”, ressalta.

Mas, da mesma forma que ocorre com um carrinho de supermercado, o mecanismo não funciona bem quando o movimento é feito para trás. Por isso, o eixo autodirecional da Wanderléa deve ser obrigatoriamente levantado em marcha à ré. “Caso contrário, tenderia a girar 180º em função da excentricidade”, destaca.

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Fonte: Revista Carga Pesada

Pedágio fica até 13% mais caro no Paraná

O reajuste do pedágio, que passa a valer a partir do dia 1.º de dezembro, foi definido em 4% e 13%. O índice de reposição anual ficou entre 4,04% e 5,19%, usando como base uma fórmula própria, que leva em consideração as variações de preços de produtos e serviços do setor de obras rodoviárias.

O porcentual ficou abaixo da inflação no período, que foi de 7,87%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA). Contudo, as tarifas praticadas pelas concessionárias Viapar, Caminhos do Paraná e Econorte serão reajustadas acima desse valor, em função de acordos firmados pelo governo estadual para compensar obras feitas pelas empresas que não estavam em contrato.

Os valores foram calculados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e homologados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). As tarifas da Rodonorte e da Ecovia subirão 4%, da Ecocataratas, 5%, da Viapar, 10%, da Caminhos do Paraná, 11% e da Econorte, 13%.

O preço para automóveis de passeio no pedágio da BR-277 entre Curitiba e o Litoral do Paraná passará de R$ 18 para R$ 18,70. A praça mais cara do Paraná é em Jataizinho, no Norte Pioneiro, com tarifa de R$ 21 para carros. O valor-base da reposição inflacionária – entre 4 % e 5% – ficou dentro do patamar praticado nos últimos cinco anos. O que costuma destoar na conta são os chamados degraus tarifários: quando as concessionárias ganham o direito de aplicar reajuste maior, por causa da inclusão de obras no contrato e do pagamento de débitos anteriores, como atrasos na autorização de reajustes anuais.

Foram acordos como esse que fizeram a Econorte tomar da Ecovia o posto de pedágio mais caro do Paraná. Até antes dos aditivos, a ligação em Curitiba e Matinhos era a mais “salgada”. Mas em 2014, o governo estadual alterou os termos do contrato de concessão, após acordo com a empresa do Norte Pioneiro. O aumento aplicado à tarifa foi para compensar supostos prejuízos que a concessionária teria acumulado ao longo dos anos com reajustes anuais que foram atrasados por brigas judiciais e por obras pontuais que foram feitas e não foram consideradas na hora de calcular os investimentos realizados, além de outros aspectos. O argumento para a realização do acordo com a concessionária era que estava se formando um passivo jurídico – que poderia ser cobrado de uma só vez ao fim do contrato, em 2022.

FONTE: Caminhões e Carretas

Mercedes-Benz recebe Prêmio “Best Trucks 2016” em cinco categorias

A Mercedes-Benz do Brasil se destacou em cinco categorias da premiação Best Trucks, promovida pela editora Motorpress Brasil: Caminhão Vocacional fora de estrada, com o Actros 4844; Caminhão Vocacional Urbano, com o modelo Atego, que também levou o prêmio na categoria Caminhão de Distribuição de PBT acima de 10 toneladas; Caminhão Urbano com PBT de até 10 toneladas, com o Accelo; e na categoria Furgão, o modelo Sprinter foi o vencedor.

best-truck-mercedes-2“É um grande orgulho para todos nós da Mercedes-Benz do Brasil receber mais uma premiação que reafirma a qualidade de nossos produtos. Isso demonstra que os clientes e admiradores da marca reconhecem o nosso compromisso de ouvir, cada vez mais, o que as estradas têm a dizer e permanecer trazendo soluções para todas as demandas do transporte”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz. “Continuaremos seguindo por esse caminho, aprimorando sempre nossos produtos e serviços”, complementa.

A fabricante foi prestigiada  também na categoria Best Brands como melhor fabricante de motores. A votação ocorreu pelo site da revista Transporte Mundial entre junho e agosto deste ano e contou com mais de dois mil participantes.

Fonte: Portal O Carreteiro

Caminhoneiros ocupam Brasília

Pelo segundo dia consecutivo caminhoneiros autônomos e empresas de transporte de diferentes regiões do Brasil ocupam a capital federal em forma de protesto pela aprovação do Projeto de Lei 528/2015, que prevê a criação de uma Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, política também conhecida como tabela mínima do frete.

A manifestação dos caminhoneiros em Brasília teve início no dia 29/11, tendo o Estádio Mané Garrincha como ponto de concentração dos veículos. Estima-se que mais de 200 caminhões e carretas ocupam o estacionamento do estádio.
O segundo dia de manifestações em Brasília é considerado como decisivo, já que o projeto de lei será votado ainda hoje (30) pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
Também na tarde de ontem (29) o grupo de caminhoneiros que participa da manifestação em Brasília realizou uma carreata em torno do Congresso Nacional. Hoje (30) está prevista a realização de mais duas carreatas, a primeira aconteceu as 9:00 hs já a segunda está marcada para as 14:30 hs.
A frente da manifestação está o Movimento Independente União do TRC, que iniciou a organização da paralisação e convocação dos caminhoneiros no dia 19 de novembro.
Protestos em outras regiões do Brasil
No dia 29 e 30/11, foram registrados diversos pontos de bloqueio e manifestações em rodovias brasileiras. A maior parte dos bloqueios ocorreu no estado do Mato Grosso, na BR-163 próximos as cidades de Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sinop. Bloqueios parciais também foram registrados ontem e hoje na BR-277 no Paraná, próximo a Paranaguá.
Em Minas Gerais não foram registrados bloqueios e manifestações, porém na última segunda-feira (28) o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) declarou apoio a manifestação que ocorre em Brasília, reconhecendo a importância do movimento, da união do transporte e da aprovação do tabelamento mínimo do frete. Em caso de não aprovação da PL 528/2015 o Sindtanque-MG sinalizou ainda uma possível paralisação das atividades no estado.

Fonte: Caminhões-e-carretas

Queda do preço de diesel e gasolina chega aos postos

Parte da redução dos preços dos combustíveis nas refinarias começou finalmente a ser repassada para as bombas dos postos, aponta levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O preço médio do diesel fechou a semana em R$ 2,984, abaixo dos R$ 3,002 que custava antes da primeira redução de preços da Petrobras, no dia 14 de outubro. Já o preço médio da gasolina ficou em R$ 3,665 nesta semana, ainda acima dos R$ 3,654 que custava antes da redução de preços na refinaria.

A Petrobras reduziu duas vezes o preço da gasolina e do diesel nas refinarias, nos dias 14 de outubro e 8 de novembro.

 

Efeito nas bombas

No caso do diesel, já são 3 semanas seguidas de queda. O valor médio cobrado pelo litro no país caiu de R$ 3,009 na semana finalizada no dia 5 de novembro (antes do anúncio da segunda redução de preços da Petrobras) para R$ 2,984 nesta semana.

Já o preço médio da gasolina acumula 2 semanas de queda. O valor médio cobrado nas bombas do país ficou em R$ 3,665 esta semana, ante uma média de R$ 3,681 registrada há 2 semanas. (Veja no fim do texto a evolução dos preços nas últimas semanas)

O preço do etanol, por sua vez, está em escalada desde setembro. Nesta semana, o valor médio do litro voltou a subir, ficando em R$ 2,816. Na última semana de setembro, estava em R$ 2,554.

A ANP monitora semanalmente os preços da gasolina, etanol e diesel em todo o país. Na pesquisa para o período entre 20 e 26 de novembro, os pesquisadores coletaram dados sobre gasolina em 5.682 postos do país. Os dados sobre etanol e diesel foram coletados em 5.165 e 3.549 postos, respectivamente.

Reduções de preços na refinaria

No dia 14 de outubro, a Petrobras anunciou uma redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no preço da gasolina nas refinarias, mas a queda não foi notada pelos consumidores.

No dia 8, a Petrobras anunciou uma nova redução, de 10,4% no preço do diesel e de 3,1% no preço da gasolina. Segundo estatal, com um repasse integral nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel poderia cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

A Petrobras informou que pela nova política de preços adotada pela empresa, os preços dos combustíveis nas refinarias serão revisados “pelo menos uma vez por mês”.

Os donos dos postos de combustível têm reclamado da alta do preço do álcool anidro, que entra na composição da gasolina com o percentual de 27%. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que reúne os produtores de açúcar e etanol, refuta, no entanto, a tese de que o etanol seja o culpado pela redução do preço da gasolina na refinaria não chegar ao consumidor.

Fonte:  Blog do Caminhoneiro

TruckPad: Saiba como fazer para carregar os melhores fretes

Amigo caminhoneiro, você que já tem o aplicativo TruckPad e quer uma ajuda para conseguir carregar os melhores fretes que tem dentro do aplicativo, assista ao vídeo abaixo, veja como é fácil e rápido encher o seu caminhão.

Pare de rodar vazio! Economize combustível e tempo na busca por fretes.

Você pode ainda, acessar esse e outros vídeos explicativos do TruckPad no nosso canal do youtube.

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Caminhoneiros começam paralisar rodovias no Mato Grosso

Diante da procrastinação na tramitação e aprovação do Projeto de Lei 528, idealizado pelos deputados Assis do Couto (PDT/PR) e Celso Maldaner (PMDB/SC), o Movimento Independente União do TRC iniciou a convocação de todos os caminhoneiros, autônomos ou não, desde do dia 19 deste mês, a aderirem o protesto previsto para hoje e amanhã (29 e 30 de novembro de 2016), em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.

Aos que não estiverem em Brasília na data marcada, o pedido é que estejam aderindo o protesto por meio de uma paralisação nas rodovias, atingindo assim, toda malha rodoviária do país. Os caminhoneiros que se manifestarem desta forma devem obedecer aos horários: das 07h às 11h e das 13h às 19h. O tráfego será interrompido, permitindo passagem de veículos de passeio, ambulâncias, ônibus e cargas vivas, apenas. Caminhões e carretas serão retidos.
Paralisações na BR-163 já foram confirmadas nas proximidades do Alto da Glória, em Sinop, e simultaneamente nas cidades de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

No dia 21, o objetivo da manifestação é pressionar os deputados para que haja uma resposta urgente e favorável a reivindicação do setor. O protesto deverá acontecer de forma pacífica e ordeira em todo território nacional. De acordo com os idealizadores, o setor de transporte rodoviário exige uma tabela mínima que cubra os custos com o trabalho, não para lucratividade, mas para viabilizar a atividade, pois as próprias instituições e associações não estariam cumprindo com o objetivo de defender a classe, pelo contrário, estariam usando os caminhoneiros como ‘moeda de troca’ – termo empregado no discurso dos manifestantes – portanto, medidas mais expressivas deveriam ser tomadas pelo setor que, neste momento, estaria pagando para trabalhar.

O “Piso Mínimo de Frete”
O Projeto de Lei 528, idealizado pelos deputados Assis do Couto (PDT/PR) e Celso Maldaner (PMDB/SC) está paralisado nas comissões do Senado Federal. Em seu texto, consta o chamado “Piso Mínimo de Frete”, que permite ao Governo Federal a implantação mínima do frete em caráter obrigatório em todo território nacional. O objetivo é de que haja uma tabela mínima que favoreça o setor de transporte rodoviário e que cubra, no mínimo, o custo efetivo do frete.

FONTE: Caminhões e Carretas

Derf realiza maior apreensão de caminhões roubados em MT

Após a recuperação de uma carreta com placas clonadas que estava abandonada no setor Industrial em Sinop, os investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop conseguiram localizar na tarde de ontem (28) um desmanche repleto de caminhões e carretas em uma chácara no bairro Novo Jardim.
Esta já é considerada a maior apreensão (recuperação) de caminhões do estado, podendo ser a maior do Brasil, ao todo 20 veículos foram encontrados pelos policiais. Caminhões oriundos de vários estados do país.
No local os suspeitos adulteravam os veículos para que pudessem transitar com placas de outros veículos. Nenhuma pessoa foi presa até o momento.
Os investigadores começam a identificar os verdadeiros donos dos caminhões para devolver o bem.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhoneiro aceita transportar maconha por R$ 30 mil, mas acaba preso

Caminhoneiro, de 30 anos, foi preso transportando pouco mais de meia tonelada de maconha. O flagrante aconteceu por volta das 20h de ontem, no quilômetro 267, da BR-163, em Dourados, e o preso alegou que pelo transporte receberia R$ 30 mil.

Policiais federais atuavam em barreira de fiscalização quando pararam o traficante, que dirigia Scania, carregado com soja. Questionado sobre o trajeto da viagem, o caminhoneiro demonstrou nervosismo e contradições nas respostas.

Vistoria minuciosa foi feita no caminhão, inclusive com apoio de cães farejadores, e carregamento de 550 quilos de maconha foi encontrado em fundo falso, no compartimento onde era levada carga de soja.

Preso em flagrante, o homem alegou que receberia R$ 30 mil para levar o entorpecente de Ponta Porã até Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O caminhoneiro estava acompanhado da esposa que alegou não ter tido envolvimento no ato ilícito. Ela prestou depoimento e foi liberada. O marido permaneceu preso e foi indiciado por tráfico de drogas.

Crise afeta setor de transporte, mas há otimismo moderado para 2017

A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostra que a crise na economia do Brasil tem impactado fortemente o setor de transporte. A maioria das empresas (60,1%) teve diminuição de receita bruta em 2016, e 58,8% precisaram reduzir o número total de viagens. Para 74,6%, houve aumento do custo operacional. Foram entrevistados 795 transportadores de todo o país, que atuam nos diferentes modais (rodoviário, ferroviário de cargas, metroferroviário, urbano de passageiros por ônibus, aquaviário e aéreo).

A maioria deles (90,7%) considera que a crise política também os afetou negativamente. Pelo menos 37,4% das empresas do setor reduziram o número de veículos em operação em 2016. Esse cenário refletiu na retenção de mão de obra. De dezembro de 2015 a setembro de 2016, foram demitidos 52.444 trabalhadores no setor. Somente nos últimos seis meses, 58,1% das empresas brasileiras de transporte tiveram de reduzir o quadro de funcionários devido à situação econômica do país.

Para 2017, 47,7% dos empresários esperam obter receita bruta maior e 48,8% confiam que haverá melhor desempenho da atividade econômica. O levantamento da CNT aponta que 53,5% dos transportadores aumentaram a confiança na gestão econômica do governo federal e 60,5% concordam com as medidas fiscais anunciadas. A Sondagem mostra também que 49,3% dos empresários acreditam que a retomada do crescimento na economia do país só será percebida em 2018. Para 23,6%, essa percepção ocorrerá em 2017.

“A crise econômica tem causado impacto negativo no setor de transporte. Acreditamos em um novo momento, com esse novo governo, que está fazendo o ajuste fiscal necessário e fortes investimentos em infraestrutura de transporte”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Conforme a Sondagem, a maioria dos entrevistados (83,5%) apoia a participação de investidores internacionais nas novas concessões da área de transporte. A CNT tem trabalhado fortemente com seus escritórios na China e na Alemanha para atrair investimentos estrangeiros para obras de infraestrutura de transporte no Brasil.

Principais dados dos diferentes modais

RODOVIÁRIO
• 77,5% revelam que tiveram aumento do custo operacional em razão da retomada da cobrança da Cide-combustíveis
• Apenas 7,6% da arrecadação da Cide-combustíveis foi convertida em investimentos federais desde 2015
• 45,7% dos empresários do segmento rodoviário de passageiros afirmam que o número de assaltos cresceu
• 48,5% das empresas de transporte rodoviário de cargas registram aumento da quantidade de roubos

FERROVIÁRIO DE CARGAS
• 80% dos entrevistados afirmam que os aportes privados em infraestrutura ferroviária aumentarão em 2017
• 100,0% das concessionárias afirmam que a prorrogação dos contratos é a melhor forma de viabilizar investimentos em ferrovias no curto e médio prazos
• 80,0% têm interesse em prorrogar seus contratos

URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS
• 83,5% das empresas tiveram queda no volume de passageiros transportados
• 61,5% tiveram queda de receita bruta em 2016
• 83,0% não recebem nenhum tipo de subsídio para operar
• 56,5% dizem não ter faixas exclusivas disponíveis nas cidades onde operam

METROFERROVIÁRIO
• 50,0% revelam queda no volume diário de passageiros transportados nos últimos 12 meses
• Para as que registraram queda, o percentual foi de até 7,0%
• 62,5% aumentaram a quantidades de carros de passageiros ou carros motores em operação

AQUAVIÁRIO
• 36,7% das empresas de navegação avaliam que o porto sem papel não foi capaz de reduzir significativamente a burocracia
• Para empresas de navegação interior, o derrocamento do Pedral do Lourenço aumentará a participação da navegação na movimentação da produção nacional (75,0%)
• Empresas de navegação marítima esperam por manutenção do nível dos investimentos privados nos portos (73,2%) e, também, da condição da infraestrutura (73,1%)

AÉREO
• 75,0% das empresas aéreas apoiam a ampliação da participação de capital estrangeiro no setor
• 100,0% perceberam queda no número de clientes transportados no último ano
• 75,0% declaram que a definição da alíquota máxima de 12,0% para o ICMS incidente sobre o QAV é importante para o setor
• 75,0% têm interesse em aumentar o número de rotas regionais

Fonte: Caminhoneiros do Brasil

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