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Tipos de frete : 5 passos para fazer a escolha certa e não sair no vermelho!

Fazer fretes, dentro do contexto de transportes, significa transportar algo em troca de um pagamento, certo? Parece simples, não é? Mas quando se trata de tipos de frete, existem muitas coisas que podem alterar radicalmente o valor deste pagamento, como por exemplo: rota, tipo de carga, tipo de caminhão, modelo de carroceria, exigências para transportar a carga, Estados de origem e destino, condições das estradas, peso da carga, quantidade de pedágios e outros fatores.

Então nesse artigo, vamos falar especialmente sobre os tipos de fretes e como eles influenciam diretamente no seu bolso! Vamos começar? 

Afinal, quais são os tipos de frete que existem?

Tipos de Frete: Considerando o Volume da Carga

Frete com carga complemento

Durante muito tempo no ramo de logística, os caminhões transportavam pequenas cargas e não aproveitavam a capacidade máxima do caminhão. Dessa forma, o veículo se deslocava quase vazio para o destino e saía no prejuízo com esses tipos de frete.

Sabe a expressão “viajar batendo lata”? Trata-se de viajar com algum tipos de frete que não utilize a capacidade total do caminhão. E você pode se perguntar, “-Mas qual o problema disso?” O problema é que isso interfere diretamente no lucro seu do frete!

As viagens com os tipos de fretes que não completavam o caminhão não beneficiavam nenhum lado. Era ruim para a empresa que aumentava seu custo com o frete, e também o custo operacional. Como também para os caminhoneiros que tinham uma preocupação maior com a segurança e proteção da carga. Foi por esses motivos que surgiram um dos tipos de frete que mais facilitam ao motorista: as cargas complemento. A intenção dessas cargas é reduzir os danos de uma viagem com tipos de fretes que não ocupem a carga máxima do caminhão.

Em resumo, cargas complemento são cargas que ocupam apenas uma parte do espaço do seu caminhão, como o nome mesmo diz: elas são complementares. Por isso, servem para preencher ou completar o espaço que ainda está vazio na sua carroceria. 

Exemplo

Imagine que você está em São Paulo e tem um truck baú com capacidade para transportar 50 m3 quaisquer tipos de frete. Você faz o carregamento que ocupa 30 m3, e viaja com destino à Bahia. No cenário ideal, seu caminhão ainda tem capacidade para transportar 20m3, correto?

Você pode encontrar uma carga complemento de até 30m3 para a Bahia, ou até algum local que esteja no meio do caminho da sua rota, por exemplo MG ou ES. Vale ressaltar quenunca ultrapassar o peso máximo (de balança) com esse complemento.

Saiba como os tipos de fretes estão distribuídos

Frete com carga completa

Cargas completas são cargas que precisam de um caminhão exclusivo para transportar determinada mercadoria, que pode acontecer de duas maneiras:

1- A carga ocupa todo o espaço disponível do caminhão – seguindo o exemplo acima, do truck baú, você atingiria 50 m3 ou o peso máximo com uma única carga.

2- A empresa exige exclusividade da carga – dependendo do tipo de frete e da gerenciadora de risco que está cuidando do frete a empresa proíbe qualquer tipo de carga complemento, especialmente quando o prazo está apertado ou até mesmo por medidas de segurança.

Caso a transportadora exija um transporte exclusivo para determinados tipos de frete, você pode negociar um valor maior, que cubra os gastos com a viagem, os riscos de danos com o caminhão e a urgência de chegar ao destino.

Saiba os tipos de fretes e como a carga completa pode te ajudar

Tipos de Frete: Considerando o Peso da Carga

Basicamente para avaliar qual a capacidade do seu caminhão você deve olhar para duas variáveis: a cubagem (volume em m3) e o peso da carga. Para isso, você deve considerar as variações de peso dos tipos de fretes. Veja:

Cargas Leves

São consideradas cargas leves, cargas que podem atingir a cubagem máxima do seu caminhão, porém não chegam nem na metade do peso de balança. Alguns exemplos de cargas leves são: fraldas, algodão, papel higiênico, lâmina de barbear, etc. Vamos imaginar que o seu caminhão tem essas características:

Truck: 50 m3

Capacidade de peso: 12.000 Quilos

Comprimento: 7,50 Metros

Largura: 2,50 Metros

Altura: 2,70 Metros

No caso de transporte de uma carga leve você poderia atingir os 50 m3 com apenas 5.000 quilos. Nesse caso, a capacidade de peso do seu caminhão é 12.000 quilos.

Para o caminhoneiro, as vantagens de carregar esses tipos de frete são diversas, como: economia de combustível, economia em manutenção do veículo, redução de desgaste dos pneus, economia de tempo. Normalmente nesses casos de tipos de frete é mais rápido não só para chegar até o destino mas também para descarregar. Então fica aqui mais uma dica: Cargas leves podem te ajudar a ter um valor mais justo no frete, principalmente pela redução de custos que elas podem gerar.

Como os tipos de fretes podem influenciar a carga leve

Cargas Intermediária

São consideradas cargas intermediárias, cargas que podem atingir a cubagem máxima do caminhão mas não completam o peso total de balança. De modo geral esse tipo de frete ainda mantém os benefícios que comentamos acima (economia de combustível, desgaste, etc) porém em uma proporção menor que as cargas leves.

Como os tipos de fretes estão relacionados com as cargas intermediárias

Cargas Pesadas

Viajar com cargas pesadas é o famoso viajar no talo, rs. São cargas que nem sempre preenchem a cubagem do caminhão, mas atingem o peso máximo de balança. Alguns exemplos de cargas pesadas são: maquinários, madeiras, tubos, etc.. De modo geral essas cargas exigem cuidado redobrado e aumentam os custos com o caminhão tanto com combustível como manutenção e desgaste dos pneus, sem contar que você vai gastar muito mais tempo para chegar ao destino e descarregar.

Nossa dica aqui é: fique atento as variáveis de peso e cubagem para decidir o preço do seu frete e não deixe de levar em consideração os danos que esses tipos de fretes podem causar em seu caminhão!

Tipos de Frete: Considerando o Valor (R$) da Carga

De forma geral, quanto menos industrializada, menor o valor (R$) da mercadoria transportada. Vamos entender melhor ?

Frete com Cargas de  Alto Valor Agregado

Em resumo cargas de alto valor agregado são cargas valiosas. Ou seja, custam caro e possuem peso baixo, por exemplo: produtos eletrônicos, produtos farmacêuticos, tv, celulares, roupas de marca, etc. Nesse caso, conseguimos perceber que são cargas que passaram por um processo industrial até chegar nessa versão final que será vendida para o consumidor. A vantagem de transportar cargas como essa é que quanto mais valiosa ela for, maior será a taxa cobrada pelo frete. Em contrapartida, são cargas muito visadas por criminosos.

Uma curiosidade: segundo o globo.com, o valor agregado de cargas do porto do Rio de Janeiro é o maior do país, chegando a US$ 812/t!

Tela sensorizada para caminhões, usada em tipos de fretes com alto valor agregado

Dependendo dos tipos de frete, o transporte é realizado envolvendo empresas especializadas que já tem uma estrutura de gestão de risco, seguro, escolta armada e até mesmo auditoria.

O perfil do motorista para esse transporte é levado em consideração e vai além da aprovação na gerenciadora de risco. Isso significa que podem ser exigidos cursos e equipamentos específicos. Por exemplo: a tela sensorizada para caminhões, que possui uma tecnologia de sensores ligada a rastreadores e caso ela seja cortada ou violada o caminhão para de andar imediatamente.

Frete com Cargas de Médio Valor Agregado

Agora que você já sabe o que são cargas de alto valor agregado, fica fácil imaginar o que são cargas de médio valor agregado, não é mesmo?  São cargas que passaram por um processo de industrialização, porém tem um valor inferior às cargas de alto valor agregado. Um exemplo simples de carga de médio valor agregado são as do gêneros alimentícios de alto consumo como: arroz, feijão, água engarrafada, etc.

Frete com Cargas de Baixo Valor Agregado

De forma geral essas cargas são matérias primas ou insumos que serão utilizados na produção de outro produto, ou seja, cargas de baixo valor agregado no geral, não passam por um processo industrial. Como exemplos de cargas de baixo valor agregado podemos citar: esterco, terra, areia, pedra, tijolo, etc. Podem parecer cargas ruins, e geralmente exigem uma limpeza diferenciada no veículo. Mas também têm um lado bom: não chamam atenção de criminosos. Por esse motivo, esses tipos de frete garantem mais a sua segurança.

Cargas de Baixo Valor Agregado de acordo com os tipos de fretes

Exemplo de tipos de fretes: cargas de baixo valor agregado

Tipos de Frete: Considerando a estrada

Outra coisa que é preciso avaliar antes de seguir viagem é a condição da estrada e rota que você vai enfrentar, e essa escolha influenciará diretamente nos gastos que você terá com o trajeto.

Fretes em rotas urbanas

Alguns tipos de fretes são direcionados para rotas urbanas e nesse caso as vantagens para o autônomo são:  

  • agilidade para coletar a carga;
  • rotas curtas;
  • baixo custo com alimentação, banho, etc;
  • não passa muito tempo longe da família;
  • consegue atender mais fretes em um curto período de tempo;
  • sem restrições de horários;
  • costumam ser cargas mais leves.

Já as desvantagens desses tipos de frete são:

  • tamanho do caminhão limitado;
  • dificuldade para estacionar;
  • trânsito intenso;
  • mais propenso a atrasos;
  • aumento do consumo do combustível;
  • aumento do consumo de telefone e internet (muitas vezes é necessário aplicativos de GPS).

Não esqueça de certificar-se se vale a pena ou não pegar esses tipos de fretes com as respectivas condições. Considere esses pontos para calcular os custos com sua viagem e tomar a decisão.

Fretes em rodovias pavimentadas x não pavimentadas

Você sabia que dos 1.720.756 km de rodovias que temos no Brasil, apenas 12,3% são pavimentadas? Pois é! Saber as condições da sua rota é muito importante para calcular os custos que você terá com a viagem. As rodovias pavimentadas, de forma geral, apesar de constantes obras e buracos nas vias, possibilitam que os caminhões viagem com mais segurança e proporcionam menores chances de dano ao veículo. Uma dica relevante para calcular o seu tipo de frete é: conhecer e pesquisar sobre as rodovias de cada região. Se o local do seu frete tem grandes chances de se deparar com vias não pavimentadas, aproveite para negociar o valor (você pode cobrar mais por correr alguns riscos). Olha só o que a  CNT publicou em uma pesquisa sobre as rodovias do Brasil. 

As regiões com mais vias pavimentadas são Nordeste e Sudeste e a menos pavimentada é a região Norte do país.

Os tipos de fretes e as vias pavimentadas

Fretes em estradas perigosas

Segundo a matéria publicada na Exame, esses são 4 trechos mais perigosos do Brasil em relação a número de acidentes.

  • BR-122 – São Paulo (KM 0-10)
  • BR-101 – Santa Catarina (KM 200-210)
  • BR-101 – Espírito Santo (KM 260-270)
  • BR-316 – Pará (KM 0-10)

Em relação a perigo de crime e roubo de cargas, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Brasil é o 8º país com maior número de cargas roubadas, sendo que a região Sudeste fica em primeiro lugar seguida da região Nordeste, segunda colocada.

Fique especialmente atento se você carrega nessas regiões cargas de alto valor agregado. As cargas consideradas mais visadas no geral são: alimentos, cigarros, eletroeletrônico, produtos farmacêuticos e autopeças. 

Agora que já conversamos sobre os tipos de fretes e você já sabe como eles podem afetar diretamente o seu bolso, você está preparado para praticar os 5 passos antes de aceitar um frete!

1# Avalie o volume da carga que será transportada x o peso

Aqui é muito importante encontrar o melhor custo benefício para seu caminhão de acordo com os tipos de frete, mas de modo geral as cargas mais leves vão te ajudar bastante a reduzir os custos futuros com o caminhão.

2# Veja a possibilidade de uma carga complemento

Às vezes as cargas complementos podem vir até de pessoa física (alguém que está mudando de Estado por exemplo) e isso ajudará você a aproveitar a capacidade total do seu caminhão e ainda por cima ganhar um dinheirinho extra com um novo frete!

3# Considere o Valor (R$) da Carga

Lembre-se que quanto maior o valor agregado da carga que você está transportando, maiores são os riscos de roubos e ações criminosas em relação a esses tipos de frete, portanto o seu poder de negociação com a empresa em relação ao valor do frete aumenta, use isso a seu favor!

4# Fique atento aos detalhes do seu trajeto

Preocupe-se com os risco que você vai encontrar no seu trajeto. Isso é, principalmente se for uma estrada que você não conhece! Faça as seguintes perguntas, e de acordo com as respostas programe-se: 

  • As vias são pavimentadas?
  • Possuem trechos de estrada de terra?
  • É uma via perigosa?
  • Quanto tempo ficarei em rotas urbanas?

5# Se preocupe com a origem do frete

Atente-se! O frete é o que paga a sua viagem, por isso saiba de onde ele vem e como será pago. Assim você garante que não fará viagens com tipos de frete que custem o preço abaixo do que realmente valem. Essa atividade, geralmente, são os agenciadores que fazem. Cobram comissões que são retiradas do valor do frete, rebaixando o preço a ponto de não valer a pena fazer a viagem. Saiba mais em Agenciador de cargas: quem são e porque você não precisa deles.


Fonte: Blog Truckpad

Caminhoneiro deve ser indenizado por acidente ocasionado por buraco em rodovia

Os desembargadores da 1ª Câmara Cível, por unanimidade, negaram pedido da agência estadual responsável pelas rodovias contra a sentença que a condenou ao pagamento de indenização no valor de R$ 81.224,00 a um caminhoneiro que sofreu acidente em consequência de um buraco na rodovia.

Conforme os autos, o caminhoneiro é proprietário do veículo Scania, que realiza transporte de grãos diversos, e no dia 13 de março de 2014, por volta das 6h30, o veículo foi envolvido em acidente de trânsito no km 60 da rodovia MS-306. Ao conduzir o veículo sentido a Chapadão do Sul – Cassilândia, o motorista passou em um buraco existente na via e teve a barra de direção do veículo quebrado, colidindo com um caminhão que trafegava no sentido contrário.

O acidente causou enorme prejuízo, pois teve que reparar ambos os veículos envolvidos no acidente, arcar com os valores do serviço de autossocorro, a substituição de peças, além de ficar impossibilitado de trabalhar pelo período de três meses.

Em primeira instância, o juízo determinou que a agência responsável pelos reparos na rodovia pague o valor de R$ 81.224,00 por danos materiais ao caminhoneiro, a título de danos emergentes causados pelo acidente, e lucros cessantes, por não conseguir trabalhar enquanto o caminhão estava no conserto.

A agência estadual responsável pelas estruturas rodoviárias recorreu da sentença pedindo o improvimento da ação, sob argumento de que o buraco na via era pequeno e o acidente foi resultado pela imprudência do motorista, que não soube desviar. A agência atribuiu também o acidente às fortes chuvas intensas na região.

O relator do processo, Des. Marcos José de Brito Rodrigues, manteve a sentença de primeiro grau, por entender que, conforme as provas, havia a impossibilidade de manobra para ambos os lados por falta de acostamento na rodovia. “Demonstrada a omissão da apelante pela correta conservação da pista, bem como o nexo de causalidade e os danos suportados pelo apelado, é evidente a responsabilidade objetiva da apelante pelo evento danoso”.

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Bolsonaro tem ‘um amor muito grande’ pelos caminhoneiros, diz ministro

Caminhoneiro e comerciante são presos por forjar assalto e roubar carga na BA; produtos estavam em mercado de um dos suspeitos

Caso ocorreu no município de Manoel Vitorino, no sudoeste do estado.

Um caminhoneiro e um comerciante foram presos em flagrante suspeitos de forjarem o roubo de uma carga, na quarta-feira (13), na cidade de Manoel Vitorino, no sudoeste da Bahia. Conforme a Polícia Civil, os produtos que eram levados no caminhão foram encontrados dentro do supermercado de um dos suspeitos.

Segundo informações da polícia, o caminhoneiro foi identificado como Juliano de Lima Miranda e o comerciante Givalcio Alves de Oliveira.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação foi iniciada após a dupla registrar a ocorrência de assalto e equipes 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin – Jequié) apurarem que o caminhoneiro havia forjado o crime.

A polícia informou que o comerciante foi autuado por receptação, enquanto o caminhoneiro deve responder por furto qualificado. A dupla está à disposição da Justiça e o material apreendido será devolvido aos proprietários.

Fonte: G1

Caminhoneiro refém durante explosão de carro-forte

Quadrilha armada com fuzil e explosivos atacou veículo blindado em São Carlos (SP) e fugiu com cerca de R$ 2 milhões, segundo a Polícia Militar.

O motorista de 38 anos que teve o caminhão usado por uma quadrilha para bloquear a estrada e explodir um carro-forte em São Carlos (SP) na noite de sábado (9) foi feito refém durante a ação e achou que seria morto. Ele foi obrigado a rodar por 30 minutos com os assaltantes que fugiram com cerca de R$ 2 milhões, segundo a Polícia Militar. Por enquanto ninguém foi preso.

O caminhoneiro, que preferiu não se identificar, contou ao G1 que foi encapuzado e obrigado a entrar em um veículo. Após o roubo, os assaltantes não falaram mais nada.

“Eram bem profissionais e sabiam o que estavam fazendo. Ficaram quietos, não teve apavoro. Achava que iam me matar. Do jeito que fizeram tudo aquilo, o que iriam querer comigo? Para eles, eu não era nada ali dentro. Pensava na minha família a todo momento”, relatou o motorista que é casado e pai de dois filhos.

Susto

O motorista contou que o caminhão pertence a uma empresa e que antes de ser surpreendido pelo assaltantes estava trabalhando com munck (guindaste comandado hidraulicamente) erguendo alguns postes.

O veículo já estava sem carga e seguia por uma estrada de terra quando três suspeitos armados entraram na frente do caminhão e obrigaram o motorista a parar.

Caminhão usado para bloquear a estrada foi incendiado

Um dos homens entrou na cabine e ordenou que a vítima seguisse pela Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Júnior (SP-318), que liga a cidade a Ribeirão Preto, até o km 252+900 e parasse o caminhão atravessado para bloquear os dois sentidos da estrada.

“Ele falou para eu não olhar nem para o lado para não dar problema. Depois mandou eu descer e correr. Corri, mas outro assaltante mandou eu voltar. Me encapuzaram e me colocaram dentro de um veículo, não sei se era carro ou caminhonete. Não vi nada, só escutei os barulhos de tiros e explosões”, relatou o motorista.

O caminhoneiro foi libertado em um canavial. Ele contou que andou aproximadamente 3h e meia até chegar próximo a uma usina em Descalvado (SP).

O assalto

Assaltantes explodem carro-forte em São Carlos

O roubo ao carro-forte da Protege aconteceu por volta das 18h30. Ninguém ficou ferido na ação que durou aproximadamente 20 minutos.

Segundo a PM, o grupo fortemente armado com fuzis e explosivos fugiu com aproximadamente R$ 2 milhões do cofre do veículo. “O que não foi levado foi incinerado pelo fogo. É uma quadrilha bem articulada com uma ação premeditada”, disse o tenente da PM Walter de Lucas Filho.

De acordo com a Polícia Rodoviária, ao menos dez homens encapuzados usaram um caminhão para bloquear a estrada e atearam fogo no veículo.

Segundo informações do boletim de ocorrência, uma caminhonete Toyota Hilux ultrapassou o carro-forte e efetuou disparos. Outro veículo se aproximou pela traseira do carro-forte e também começou a atirar.

O carro-forte mudou de direção e, após voltar cerca de 1km para São Carlos, foi bloqueado por um caminhão que estava incendiado na pista.

O carro-forte parou, enquanto a Hilux se aproximou e continuou atirando. Os quatro vigias que estavam dentro do blindado foram obrigados a sair. Os assaltantes mandaram todos deitar no chão.

Os criminosos usaram explosivos para arrombar o cofre e pegar o dinheiro. Com a explosão, a porta do veículo foi parar do outro lado da pista. Munição e várias cédulas queimadas ficaram pela estrada.

Segundo a polícia, os assaltantes fugiram em quatro veículos sentido Ribeirão Preto e levaram a maior parte do dinheiro, além dos coletes e armas dos vigias.

A Protege não falou em valores e informou que está colaborando com as autoridades na investigação em curso e que seus colaboradores se encontram em segurança.

O trecho da rodovia foi interditado para que o Corpo de Bombeiros apagasse as chamas do carro-forte e do caminhão usado pelo grupo para bloquear pista.

Fonte: G1

PRF flagra caminhoneiro com comprimidos de rebite em Vilhena, RO

Motorista confirmou ter feito uso da substância entorpecente. Ele foi detido por porte de droga para consumo.

Um caminhoneiro, de 34 anos, que transportava materiais de construção foi flagrado com duas cartelas de rebite na segunda-feira (4), no Km 1 da BR-364, em Vilhena (RO), na região do Cone Sul. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista confirmou ter feito uso da substância entorpecente e entregou as cartelas com 18 comprimidos.

A PRF fazia fiscalização na rodovia quando abordou o motorista. Os agentes checaram o cronotacógrafo – instrumento que registra a velocidade e a distância percorrida – e constataram que o condutor não respeitou a “Lei do Descanso”, pois estava dirigindo há horas sem parar. Dessa forma, segundo a PRF, ele infringiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O caminhoneiro foi detido por porte de droga para consumo e o veículo ficou retido. Ainda de acordo com a PRF, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado e ele responderá pelo crime em liberdade.

Fonte: G1

ENTREVISTA – Como é ser caminhoneiro nos Estados Unidos?

Felipe Ramos tem 29 anos, morava em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e desde 2015 vive nos Estados Unidos. Ele deu uma entrevista para o Blog do Caminhoneiro, contando um pouco sobre como é ser brasileiro nos Estados Unidos, e como é ser motorista de caminhão na América do Norte, um sonho para muitos brasileiros.

Trabalhando em uma transportadora no Rio Grande do Sul, onde vivia, mas não como motorista, ele decidiu que morar nos EUA seria um passo importante para sua vida. Como não é casado e não tem filhos, a decisão foi mais fácil. “Eu não tinha uma vida ruim, no Brasil nunca me faltou nada, mas eu queria tentar”, destaca Felipe.

O primeiro passo foi ir para os Estados Unidos e procurar um trabalho que conseguisse pagar as contas. Inicialmente teve apoio de uma prima, que mora em Nova Iorque, mas posteriormente foi morar sozinho. Também foi necessário aprender falar inglês fluentemente, e esse processo inicial durou cerca de um ano.

Após conseguir o Green Card, obteve a carteira de motorista profissional, mas ainda assim é dificil de conseguir a primeira oportunidade como motorista de caminhão. “As empresas pedem pelo menos seis meses de experiência, e as empresa que dão mais oportunidade para quem está começando é para ficar três semanas viajando e um final de semana em casa, e eles não pagam bem”, completa. Felipe começou trabalhando em uma empresa pequena, com três caminhões.

Algumas empresas nos Estados Unidos pagam o processo de emissão da carteira de motorista profissional para os motoristas que estão iniciando, mas com contrato de no mínimo dois anos de trabalho. Outras empresas tem processos seletivos mais “fracos” para os candidatos, que permitem que novos caminhoneiros, com pouca ou nenhuma experiência, consigam a primeira oportunidade. O custo da carteira de motorista profissional nos Estados Unidos pode chegar a até US$ 5.000.

Trabalhando como motorista profissional desde outubro de 2017, Felipe conta que começou em uma empresa pequena, com três caminhões, que faziam dois tipos de serviço. Na primavera e verão, faziam serviço com carretas basculantes, e no inverno o transporte de gás propano, com carretas tanque. Por causa desse serviço, além da carteira de motorista, é necessário um curso especial de transporte de produtos perigosos e outra carteira, especial para tráfego dentro de portos.

Posteriormente trabalhava com transporte de containeres, em outra empresa. Como era pouco serviço, ganhava uma salário bem menor. Depois conseguiu trabalho com o caminhão de um outro motorista, também brasileiro, que comprou um segundo veículo e precisava de um motorista. Desde então presta serviços assim.

Por trabalhar em uma empresa pequena, Felipe diz que ganha até melhor que motoristas de transportadoras grandes. Ele recebe como autônomo e paga os próprios impostos. Os motoristas profissionais dos Estados Unidos, que trabalham localmente, estão recebendo uma média salarial líquida de US$ 900,00 por semana, cerca de US$ 3.600 por mês. Os motoristas que trabalham em viagens mais longas, passando mais tempo longe de casa, recebem uma média salarial de até US$ 1.400,00.

Fazendo uma média de até oito entregas por viagem, Felipe nos conta que trabalha em rotas praticamente fixas, entre Massachusetts e Michigan, variando pouco. As viagens tem cerca de 850 milhas no total. A empresa para a qual presta serviços recebe cargas da região e de estados próximos e as viagem de Felipe iniciam sempre no sábado. Além de fazer as entregas, Felipe faz a organização das cargas para entrega, que muitas vezes são colocadas nos mesmos pallets mas são para endereços diferentes. Esse trabalho é conhecido como Lamper, e gera um extra para o caminhoneiro, que chega a aumentar o salário em cerca de 25%.

Apesar de passarem bastante tempo na estrada, os motoristas de caminhão tem uma estrutura à disposição para parada, descanso e alimentação que, como diz Felipe, é melhor do que em casa. Apesar de serem cobrados, os serviços à disposição são muito bons. O serviço é gratuito para quem abastece mais de 80 galões de diesel, cerca de 300 litros. Sem o abastecimento, o custo médio do banho é de US$ 12,00. Porém o motorista tem à disposição um banheiro completo e exclusivo, e não só o chuveiro em banheiros coletivos, como é no Brasil.

Caminhão que trabalha atualmente, Volvo VNL 1998

Morando nos Estados Unidos há quatro anos, Felipe diz que qualquer um que queira ir morar nos Estados Unidos tem que estar ciente que precisará recomeçar a vida, sem profissão. A experiência adquirida fora dos Estados Unidos não é válida no país. Por isso, antes de ser caminhoneiro, trabalhou com construção civil, até se estabilizar e conseguir a carteira de motorista profissional.

Também é necessário, para quem pretende ir trabalhar nos EUA, que tenha disposição para aprender e não pode ter preguiça, ainda mais se souber pouco ou nada da língua inglesa, pois é necessário se destacar profissionalmente para poder crescer e ganhar dinheiro no país.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Renda mensal média de motoristas aumenta 18%

A renda mensal líquida média dos motoristas de caminhão cresceu cerca de 18% nos últimos três anos. Pelo menos é que constatou duas pesquisas sobre o perfil dos caminhoneiros realizada entre 2016 e 2019 pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

A última pesquisa divulgada mostrou que a renda desses profissionais passou de R$ 3.892,84 para R$ 4.609,35. A Confederação entrevistou mais de mil profissionais, entre 28 de agosto e 21 de setembro do ano passado, sendo 714 autônomos e 352 empregados.

Os dados apontaram que os caminhoneiros autônomos obtiveram maiores ganhos no período. Enquanto essa categoria incorporou em torno de 22% na sua renda mensal líquida (de R$ 4.113,31 para R$ 5.011,39), os empregados de frota tiveram ganhos de 10% (de R$ 3.381,59 para R$ 3.720,56).

A pesquisa revelou também que o aumento da renda permitiu aos motoristas reduzir a quantidade de dívidas vencidas ou a vencer. Em 2019, 34,1% dos profissionais entrevistados disseram ter dívidas. Em 2016, esse número era de 44,8%, ou seja, os profissionais passaram a administrar melhor sua renda e reduziram a quantidade de dívidas.

Fonte:  O Carreteiro

Amigos ajudam caminhoneiro que teve caminhão incendiado

Amigos de um motorista que teve o caminhão incendiado durante a série de ataques criminosos no Ceará resolveram se juntar para fazer uma “vaquinha” e ajudar a vítima. O caminhoneiro Antônio Sousa de Lima lamentou o crime e disse que ainda faltava 16 parcelas do financiamento que fez para adquirir o caminhão que ele usava para trabalhar.

O veículo foi queimado em frente a um depósito de construção no Bairro Barroso, em Fortaleza. O estado vive uma onda de violência desde o dia 2 de janeiro, quando criminosos iniciaram uma sequência de ataques contra veículos e prédios públicos.

O caminhoneiro estacionou o veículo no depósito, e enquanto descarregava um frete de cimento, foi abordado pelos suspeitos. Os bandidos jogaram gasolina e queimaram o veículo. “A gente até implorou para que eles não fizessem isso, mas ameaçaram a gente”, lembrou o caminhoneiro.

‘Situação não está tão boa’

Desde o ocorrido, o motorista autônomo está sem trabalhar. A vaquinha que os amigos criaram serve não só para compensar a falta de renda mensal, mas também para quitar o financiamento do caminhão incendiado.

“Minha situação não está tão boa porque aquele caminhão, eu só tinha ele. Era financiado, ainda faltam 16 prestações e eu não vou poder financiar outro. O meu ganha pão era ele”, lamentou.

“Eu tenho alguns amigos que estão dispostos a me ajudar. E por conta da campanha, já fizeram alguns depósitos na conta. No último extrato que eu tirei, eu pude ver algumas doações, graças a Deus”, comentou Antonio Sousa.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Mercedes-Benz realiza nova etapa do Piloto de Fogão para os motoristas de caminhões

A Mercedes-Benz segue promovendo um relacionamento cada vez mais intenso com os caminhoneiros. E tem feito isso por meio de várias ações desenvolvidas especificamente para os profissionais do volante. Este é o caso do “Piloto de Fogão”.

A próxima etapa será realizada entre os dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro no Posto Quinta, na cidade de Campo Largo, no Paraná. 

O “Piloto de Fogão” é uma ação itinerante voltada aos caminhoneiros autônomos e aos motoristas de empresas de transporte rodoviário e urbano. Numa carreta estande, foi montada a estrutura de uma cozinha onde são oferecidas experiências culinárias com a renomada chef Regiane Mendes. Isso envolve o conceito de alimentação saudável, dicas de culinária e um concurso no qual os caminhoneiros preparam um prato escolhido para cada parada.

“É um prazer promover novamente a interação com os caminhoneiros, especialmente quando nos voltamos para o lado pessoal dos motoristas, que é o foco do Piloto de Fogão”, afirma Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Nossa Empresa tem reafirmado, cada vez mais, a importância dos motoristas para a marca. Acompanhamos atentamente o que eles têm a nos dizer, para que possamos desenvolver produtos e serviços cada vez mais adequados a suas demandas e a sua realidade operacional. Tudo a ver, portanto, com o compromisso ‘As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve’”.

Motoristas também são convidados para dirigir o Actros

O projeto “Piloto de Fogão” proporciona uma experiência culinária aos motoristas participantes, remetendo à conversa de cozinha, com momentos de aproximação, intimidade e descontração. A cada etapa, são realizadas palestras de conscientização sobre orientação alimentar. Nos intervalos, a chef de cozinha promove dinâmicas de preparo de alimentos. Há interação entre os grupos de motoristas, com distribuição de prêmios aos pratos vencedores.

Paralelamente, o motorista é convidado a dirigir o Mercedes-Benz Actros. Nessa ação, os profissionais poderão conduzir um Actros 2651 6×4 Megaspace Segurança, top de linha da marca no Brasil, e um Actros 2646 6×4 Cabina Leito Teto Alto. Além disso, durante cada etapa do “Piloto de Fogão”, os participantes são convidados a se cadastrar no “Mercedes Club”, novo canal interativo da marca com os motoristas de caminhões, ônibus e veículos comerciais leves (Sprinter e Vito).

Dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro
Posto Quinta
Rodovia BR 277, km 123

Fonte: Mercedes-Benz

A ZF quer saber qual é a OFICINA que está na cabeça dos caminhoneiros

Caminhoneiros vão indicar e depois votar na Melhor Oficina do Brasil.

A ZF Aftermarket lançou recentemente uma pesquisa para premiar os mecânicos e as oficinas que sempre ajudam no dia a dia nas estradas. Os caminhoneiros indicam os participantes pelo aplicativo na área de “Serviços“, preenchendo apenas algumas informações: nome da oficina e do mecânico, a cidade e o estado e o contato com o número de telefone. Todos os participantes ficarão sabendo quem os indicou.

Após as indicações, haverá uma fase de votação na onde os caminhoneiros participarão votando na melhor oficina entre as indicadas. Os vencedores recebem o certificado de “A OFICINA MAIS QUERIDA DO BRASIL”, prêmios exclusivos e divulgação nos materiais de comunicação. Com isso, a líder no mercado de reposição pretende valorizar o trabalho destes profissionais.

Participe agora: CLIQUE AQUI E INDIQUE UMA OFICINA