Quais são as principais alternativas para o diesel?

Apesar de ser uma fonte de recurso teoricamente limitada, que um dia pode acabar, o diesel é, de longe, o principal combustível que move a frota mundial de transporte de carga e passageiros por ruas e estradas.

Seu principal problema, em todos os continentes, é o custo que ele impõe à operação de transporte. Em certos casos representa até 40% das despesas, mas o fato é que seu reinado está cada dia mais ameaçado, sobretudo nos países mais desenvolvidos onde a pressa para a utilização de outras formas de energia, inclusive mais limpas, é também maior.   

Porém, pela previsão de especialistas de dentro da própria indústria de caminhões, a dependência desse combustível para movimentar veículos comerciais de cargas e de passageiros deve prevalecer por muitos anos em todos os cantos do planeta. E mais tempo ainda para quando se trata de seu emprego para caminhões rodoviários.

Com início de produção previsto para 2021, 10 caminhões elétricos de primeira geração da Daimler rodam em testes nos Estados Unidos

Pelo que se entende hoje sobre o futuro do combustível para movimentar a frota de veículos com motores ciclo diesel, em todas as categorias, o mais lógico é que as diferentes fontes de energia atualmente conhecidas para esse fim sejam mais consumidas em regiões com maior capacidade de obtê-las. No Brasil, por exemplo, ganham espaço o biodiesel e o biogás, assim como a importância que tem o etanol de cana de açúcar para o abastecimento dos carros de passeio.

No caso da frota de distribuição urbana, seja van, VUC, caminhão médio ou semipesado, como é de conhecimento geral, existem muitos caminhões e vans movidos por diferentes energias alternativas (bateria, gás, célula de combustível) em fase ainda experimental na Europa e América do Norte. No entanto, os trabalhos e pesquisas de desenvolvimento por parte dos principais fabricantes de veículos pesados de todo o mundo, caminham incessantemente para viabilizar o uso de baterias elétricas e também da tecnologia da célula de combustível (hidrogênio) em caminhões estradeiros.

Interior da cabine do Nikola Two, modelo para o mercado norte-americano. Ao lado, a versão Tre, adequada para rodar na Europa

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Daimler Trucks – a maior fabricante de caminhões pesados da América do Norte, e também dona da marca Western Star na região –  vai investir em uma fábrica no estado do Oregon para a produção de caminhões Freighliner elétricos.  O presidente-executivo da companhia, Roger Nielsen, disse que acredita no futuro elétrico, acrescentando que os veículos movidos a bateria serão o caminho para o transporte livre de emissões. Quanto aos veículos pesados movidos a célula de combustível, o executivo acredita que demandará de mais tempo.

Em dezembro de 2018, a Daimler entregou o primeiro caminhão elétrico (o Freightliner eM2) para ser submetido a testes em aplicações diárias pela Penske Truck Leasing, empresa de aluguel que opera com 300 mil caminhões na América do Norte. O veículo é um dos 10 que serão testados pela Penske com seus clientes. Tidos como pesados elétricos da primeira geração, quando a Daimler iniciar a produção em série, em 2021, os modelos serão de segunda ou terceira geração.

Caminhão elétrico da empresa canadense Lion, lançado em abril desse ano, oferece opção de ser equipado com o número de baterias adequado à operação de distribuição

Assim como em indústrias de outras áreas, as transformações nos produtos do setor automotivo têm trazido muitas inovações para o mercado, inclusive por meio de parcerias. No mês de abril passado, por exemplo, a Toyota e a Kenworth anunciaram que ainda este ano será entregue o primeiro caminhão pesado produzido com célula de combustível desenvolvido em conjunto pelas duas empresas. De acordo com o anunciado, trata-se da primeira unidade de uma série de 10 previstas. Todas são parte de um projeto de nome Califórnia Climate Investments, que se destaca por apoiar as reduções de gases que provocam o efeito estufa.

Testado por mais de 20 mil quilômetros em operações reais, o veículo vai operar no complexo portuário de Los Angeles e Long Beach, o maior portal de comercial de contêineres na América do Norte, o qual movimenta 20% de toda a carga dos Estados Unidos. No local  transitam diariamente 16 mil caminhões que entram e saem do porto emitindo partículas de CO2.

Em 17 de abril, a Nikola Motor Company reuniu milhares de convidados num evento que chamou de Nikola World para apresentar sua linha de veículos formada pelos pesados Nikola Two e o Nikola Tre, este também movido por célula de combustível, além de bateria.  O veículo é montado sobre a mesma plataforma dos modelos One e Two, porém é focado nos mercados da Europa, Asia e Austrália. Por conta disso sua cabina avançada e também mais estreita.

O fundador da companhia, Trevor Milton, encontra-se otimista e tem expectativa de que os caminhões movidos a célula de combustível respondam por 80% dos negócios da empresa. O início da produção dos pesados com esta tecnologia está previsto para 2022. Em novembro do ano passado a empresa já havia feito uma pré-apresentação do caminhão semielétrico Tre movido a hidrogênio.

Na ocasião, o vice-presidente executivo de hidrogênio da Nikola, Jesse Schneider, destacou que a empresa inaugurou recentemente em sua sede, em Fênix no estado do Arizona, sua primeira estação de hidrogênio para o abastecimento de seus veículos. Conforme foi divulgado, o Tre tem autonomia para rodar viajar em 500 e 700 milhas, dependendo da carga, e o abastecimento com hidrogênio é feito em 15 minutos.

Também foi anunciado que os veículos da marca têm até 1000cv de potência e que já existe a encomenda de mais de 13 mil unidades. Uma das questões a serem resolvidas pela Nikola é a mesma de outros fabricantes: a rede de abastecimento dos veículos, sejam eles a bateria ou célula de combustível, o que certamente aumentaria o interesse dos transportadores para os veículos que rodam sem óleo diesel.

ELÉTRICO CANADENSE

Outro fabricante que está apostando nos veículos de carga elétricos na distribuição urbana é a startup canadense Lion Elétric Co., empresa que projeta e produz ônibus e micro-ônibus 100% elétricos e veículos de carga, lançou em abril deste ano um caminhão movido a baterias. Trata-se do Lion8, projetado como um veículo elétrico de uso industrial. O veículo tem como uma de suas características a opção para os transportadores equipá-lo com a quantidade de baterias adequadas às suas necessidades.

Com o máximo de seis pacotes de baterias, a capacidade de armazenagem chega a 480 quilowatts, que podem garantir autonomia de até 250 milhas (400 quilômetros) por carga. Essa versão é oferecida pelo preço de 400 mil dólares, bem acima dos 125 mil dólares de um modelo equivalente com motor a diesel. Outras opções do veículo são quatro ou duas baterias.

Em defesa de seu produto, o vice-presidente de vendas da empresa para os Estados Unidos, Nate Baguio, disse que o Lion8 reduz em 80% os custos totais com energia e em 60% os custos operacionais em relação a um modelo com motor a combustível fóssil. O executivo acrescentou que explicou que o Lion8 também utiliza baterias intercambiáveis, de modo que o transportador que tem caminhão em operação poderá ter uma prateleira de baterias.

A Lion Elétric acredita que devido o crescimento de entregas de grandes eletrodomésticos e de outros bens em razão do e-commerce, há um grande mercado para o caminhão elétrico urbano. No caso do Lion8, uma de suas características, informou a startup, é o pequeno raio de giro que facilita as manobras dentro das cidades, e também a cabine, cujo projeto facilita a visibilidade do condutor, principalmente em relação a pedestres e bicicletas, além de zero emissões de CO2.

BRASIL

Aqui no Brasil, a Volkswagen Caminhões e Ônibus foi a primeira fabricante a colocar em testes nas ruas o caminhão Delivery elétrico em operação para a Cervejaria Ambev. Apresentado no Brasil durante a Fenatran de 2017, e na IAA (a maior feira de veículos comerciais dom mundo, realizada na Alemanha, em 2018), o veículo marcou o início de uma parceria entre a montadora e a Cervejaria, a qual prevê a utilização de 1.600 caminhões elétricos até 2023 empregados no transporte de bebidas.

No segundo semestre de 2018, dois Volkswagen Delivery movidos a bateria (um para 11 toneladas de PBT e outro, uma versão 6X2 com segundo eixo de rodado simples, para 13 toneladas) entraram em operação nas ruas da cidade de São Paulo, a serviço da cervejaria.  Em novembro, ao final da primeira fase de testes do modelo de 13 toneladas, o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Cervejaria Ambev, Guilherme Gaia, disse que durante o período da fase piloto o veículo realizou 369 entregas.

Gaia lembrou que o tempo para recarga de 100% da bateria foi de cerca de 4 horas e garante autonomia de até 200 quilômetros. Na ocasião, o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, destacou que desde o início de suas as operações, a montadora teve sempre a preocupação em se manter na vanguarda do desenvolvimento e tecnologias, e também de investir continuamente em novas soluções que contribuam para a operação do cliente e também o meio ambiente.

Fontes: O Carreteiro

3 hábitos que diminuem segurança no trânsito

Segurança no trânsito é um assunto que sempre deve estar em pauta, principalmente para quem leva a vida na estrada. Nesta Semana Nacional do Trânsito, que vai de 18 a 25 de setembro, confira 3 hábitos que parecem simples, mas diminuem a segurança nas vias e causam risco de acidente.

Dirigir com só uma mão

tomar multa braco na janela
Imagem: Doutor Multas

Dirigir com apenas uma das mãos no volante diminui a capacidade de reação do motorista ao, por exemplo, fazer uma manobra ou desviar de um pedestre.

Por isso é importante usar as duas mãos na hora de conduzir. Dirigir com um dos braços para fora da janela é uma infração média, já que nessa posição o motorista não consegue posicionar as duas mãos da maneira correta no volante. Caso flagrado, o condutor perde 4 pontos na carteira e fica sujeito a multa de R$ 130,16.

Mexer no celular

http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/numero-de-multas-por-celular-ao-volante-aumenta-206-diz-detran/?cHash=24d116b55876de6fe58ab56aacf8fe81

Essa é uma das infrações mais comuns entre motoristas. Muitos esquecem que alguns segundos de distração ao manusear o celular podem levar a um desvio de atenção grave, inclusive possibilitando que percorram vários metros “às cegas”. Para os condutores, a infração é média, com multa de R$ 130,16 e 4 pontos na carteira.

Mexer no celular enquanto atravessa a rua, como pedestre, também é uma ameaça a segurança no trânsito.

As condições de visão, audição e reflexos são importantes para a segurança. Ouvir música ou manusear o celular pode se tornar uma distração e impedir que o pedestre ouça a buzina de um carro, por exemplo. Apesar de não serem multados por isso, pedestres devem ficar atentos a esse hábito que diminui a segurança no trânsito.

Não usar o cinto

infracoes mais comuns cinto de seguranca

O cinto de segurança é um dispositivo de uso obrigatório, tanto no banco da frente, quando no de trás, e uma proteção vital em caso de acidentes. Além disso, não utilizá-lo configura infração grave, podendo render 5 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 195,23.

Os passageiros correm o risco de serem arremessados para fora do veículo se não estão usando o cinto de segurança. Ele faz toda a diferença para preservar a vida de condutor e passageiros em caso de colisão.

E você, se lembra de algum hábito simples que diminui a segurança no trânsito?

Fonte: Trucão

6 maiores custos de um caminhão rodoviário

No livro Consumo de Combustível, o autor Luiz A. Pigozzo retrata os maiores custos de um caminhão rodoviário. Pigozzo reforça que as porcentagens variam de acordo com a maneira de condução do motorista. Confira abaixo:

6 – Lavagem

Segundo a obra de Pigozzo, a lavagem dos caminhões representa apenas 1% nos custos de um caminhão.

5 – Óleo

A lubrificação e reposição de óleos nos caminhões de uma empresa impacta em 1% no custo de operação.

4 – Arla 32

Utilizado em conjunto com o sistema de tratamento de gases SCR, o reagente químico Arla 32 representa 4% dos custos.

3 – Pneus

Item altamente prejudicado pela má qualidade das estradas brasileiras, o pneu representa um custo de 8% no valor de operação dos caminhões, segundo maior da lista.

2 – Manutenção

Ação que não pode ser negligenciada, a manutenção dos veículos (preventiva e corretiva) implica em 12% nos custos dos pesados.

1 – Combustível

Com incríveis 68%, o custo com combustível é o maior listado nos caminhões. Por conta disso, as fabricantes automotivas mantém a pauta no centro dos esforços para desenvolver as próximas gerações de pesados

Fonte: O Carreteiro

Cartão Caminhoneiro atrai mil motoristas em 3 meses

O Cartão Caminhoneiro — lançado em fase de testes no fim de maio e citado pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira como uma forma de garantir o preço do diesel num momento de oscilação no mercado — tem até agora mil caminhoneiros cadastrados. O número corresponde a 0,17% dos 600 mil profissionais que fazem parte da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). Como a categoria é pulverizada, o número de motoristas pode ser ainda maior. Segundo a BR Distribuidora, o cartão está funcionando em sistema de soft ope ni ng. De acordo coma companhia ,300 postos já aderiram e são responsáveis por 50% do volume de diesel rodoviário comercializado pela empresa, dona de 7.797 postos.

Internamente, a BR comemora a adesão, pois outros mil caminhoneiros já fizeram o pré-cadastro no site criado pela companhia, segundo uma fonte. Segundo um executivo do setor, outras distribuidoras de combustíveis já estão estudando a criação de um produto similar para funcionar em seus postos e, com isso, atrair a atenção dos caminhoneiros.

Na última segunda-feira, quando o petróleo disparou 14,61% ainda como reflexo ao ataque com drones a instalações da petrolífera Saudi Aramco, na Arábia Saudita, Bolsonaro classificou o evento como “atípico” e disse que o caminhoneiro, com o cartão, poderia “chegar no posto e comprar X litros de óleo diesel, e por 30 dias esse preço estará garantido para ele”.

‘CONDIÇÕES FINANCEIRAS’

Com o cartão, o caminhoneiro poderá transferir valores e fazer a conversão da quantia para litros de óleo diesel. Ele vai pagar a cotação do combustível do dia em que fez essa operação. Dessa forma, quando for abastecer, mesmo se houver reajuste, não será afetado. O crédito pode ser usado durante 30 dias.

De modo geral, o preço tende a ser mais vantajoso no cartão, pois o valor do litro é definido com base na média de preço de todos os postos do estado em que é feita a aquisição.

Nesta semana, a BR iniciou campanha publicitária do produto, da agência Heads, estrelada pelo ator Jackson Antunes, com peças em TV, rádio e internet.

— Um grande desafio para que esse sistema funcione é dar condições financeiras para que os caminhoneiros consigam abastecer enquanto o valor do diesel está baixo, e utilizar o crédito quando achar necessário pelo valor anterior ao aumento—disse José da Fonseca Lopes, presidente da Abc am, que elogiou a ideia e disse que ela pode servir de incentivo para que outras distribuidoraslancem produtos similares.

Em maio do ano passado, os caminhoneiros fizeram uma greve contra a alta do diesel que causou uma crise de abastecimento no país. Neste ano, o governo decidiu suspendera tabela de fretes, mecanismo criado após a paralisação do ano passado, diante da insatisfação da categoria com os valores.

Fonte: O Globo

Parceria TruckPad + TORA chegou na ArcelorMittal de Guarulhos

Venha fazer parte dessa parceria você também!

A Tora Transportes e o TruckPad anunciaram, durante a feira Intermodal South America, em São Paulo, a criação do Tora Digital. O serviço oferecido por meio da plataforma tecnológica, que contrata diariamente dezenas de motoristas autônomos, também está sendo implementado em Guarulhos na filial da ArcelorMittal.

Além de otimizar e facilitar os processos da contratação, a tradição da TORA e a inovação do TruckPad prometem juntas melhorar a vida do caminhoneiro pois:

  • Temos cargas diariamente para todo o Brasil para caminhões Truck, Carreta Toco e Carreta Trucada;
  • Não cobramos nenhum tipo de taxa do motorista;
  • A contratação é fácil, ágil e sem burocracias;
  • E você pode administrar tudo isso na palma da sua mão.

Você é motorista autônomo e está vazio na região de São Paulo?
Venha fazer parte dessa parceria!

É só entrar em contato com a gente pelo whatsapp clicando abaixo

Tabela do frete: caminhoneiros têm nova reunião com ANTT na próxima semana

Encontro, que também vai contar com a participação da Esalq-Log, faz parte de uma programação definida em dezembro de 2018

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Esalq/USP, devem se reunir na próxima semana para realizar uma segunda reunião sobre os preços mínimos da tabela do frete. O encontro faz parte de uma programação definida em dezembro para rever os valores do transporte rodoviário.

“Desta vez, será discutida a possibilidade de serem fixados pisos mínimos de frete para o transporte de cargas que tenham custos operacionais diferenciados, tais como vidros, animais vivos, guincho, granéis em silo pressurizado e cargas aquecidas”, disse a Esalq em comunicado.

Segundo o grupo de estudos,  o encontro tem como objetivo coletar opiniões e sugestões para aprimorar a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC). Profissionais dos segmentos envolvidos nas cadeias logísticas brasileiras, como transportadoras, embarcadores e autônomos devem participar.

Diferente das reuniões realizadas no primeiro semestre do ano, o evento será divido por temas, sendo discutidos os aspectos gerais de cada carga especial. As reuniões acontecerão de forma simultânea: no primeiro período, das 9h às 12h, em salas distintas, serão coletadas as sugestões a respeito das cargas a granel em silo pressurizado, vidro e cargas aquecidas. No segundo período, realizado em salas distintas das 14h às 17h, o encontro abordará as cargas de guincho e animais vivos. 

Caso no STF

Três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) sobre a tabela do frete ainda aguardam julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, havia marcado a análise do caso para 4 de setembro. No entanto, a data foi adiada a pedido do relator, ministro Luiz Fux. Os processos foram abertos pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que representa empresas transportadoras; pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A CNA argumenta que o tabelamento é uma intervenção ineficaz no meio econômico, que tem causado perdas ao setor produtivo, como o aumento de 145% no valor do transporte de granéis agrícolas e a redução nas exportações.

Os caminhoneiros defendem o tabelamento. Eles alegam que há uma distorção no mercado e que, sem a tabela, não têm condições de cobrir os custos do serviço que prestam e ainda extrair renda suficiente para o próprio sustento.

Fonte: Canal Rural

Amor pela profissão: a carga que não se descarrega.

Quando uma criança nasce a família vira vidente: “Esse vai ser médico”, “Esse vai ser engenheiro”. Mas o amor que vem de berço é o amor de caminhoneiro.

O tempo voa e, uma hora, o sonho de menino vira realidade. O pneu encosta no asfalto, a paixão fala mais alto e o barulho do motor vira um grande amor. A partir daí, não tem parada. A vida acelera e o motorista conquista a estrada.

Só quem vive sentado, de joelho dobrado e com o sol do lado sabe o valor que tem cada quilômetro rodado. A jornada não é fácil, não dá para negar. Mas, apesar da saudade e da pressão, nada é tão importante para o nosso Brasil quanto a sua profissão.

Motorista, pode contar com a ZF para rodar sempre com segurança e qualidade. Afinal, a gente também sabe que não existe outra profissão tão boa a ponto de fazer você trocar a sensação de liberdade.

Petrobras não reajustará preço do combustível

Estatal lançou nota para dizer que vai avaliar a variação do mercado nos próximos dias antes de reajustar gasolina

Apesar de ter dito que não se manifestaria sobre os preços dos combustíveis durante a maior parte da segunda-feira (16/9), a Petrobras divulgou uma nota, às 22h50, afirmando que não fará reajustes “por enquanto”. A estatal disse, contudo, que “segue com o processo de monitoramento do mercado internacional”. As ações da petroleira, que fecharam o dia com alta acima de 4%, abriram o pregão desta terça-feira (17/9) em queda. Às 10h54, as ordinárias estavam em -2,23% e as preferenciais em -2,17%.  

Mesmo sem aumentos previstos nas refinarias, os postos de gasolina do Distrito Federal começaram a praticar aumentos após o barril de petróleo ter passado dos US$ 70 por conta dos ataques terroristas a instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita, no fim de semana. Em um estabelecimento, o litro da gasolina passou de R$ 4,45.

Na nota, a Petrobras ressaltou que, de acordo com suas práticas de precificação vigentes, não há periodicidade pré-definida para aplicação de reajustes. “Reconhecendo que o mercado de preços de Petróleo apresenta volatilidade e que a reação súbita dos preços ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos, a Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próximos dias  e não fazer um ajuste de forma imediata.”

cotação do petróleo disparou 20% nos mercados internacionais depois dos atentados, que fizeram a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia fosse interrompida na Arábia Saudita. O volume representa 6% do consumo diário do combustível no mundo e 50% da produção local. Na segunda-feira, o barril do tipo Brent chegou a US$ 71,95 no começo da sessão, um avanço de 19,5%, maior alta intradiária desde 1991, durante a Guerra do Golfo. No fechamento, contudo, a valorização ficou em 14,6%, cotado em US$ 69,02.

Aumento de 10% 

Se o valor permanecer nesse patamar, segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, o impacto pode ser um aumento de 8% a 10% nos combustíveis derivados do petróleo no Brasil. No entanto, a Petrobras decidiu esperar, reflexo do temor de uma nova greve de caminhoneiros, avaliou.

A petroleira brasileira tem evitado repassar a volatilidade dos preços internacionais do petróleo para os combustíveis. Do início de agosto até agora, a empresa fez apenas três ajustes no diesel e quatro na gasolina. “O momento é de esperar a poeira baixar, para ver o nível de preço que o barril vai ficar. É preciso avaliar a retomada da Arábia Saudita, o efeito das entradas de estoques dos EUA e de outros países produtores”, disse.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, disse que a justificativa para os aumentos é uma guerra de preços entre os postos. Ele ressaltou que a margem de lucro dos revendedores de combustíveis é muito baixa, principalmente quando relacionada com a carga tributária do setor. “Quem estava vendendo a R$ 4,09, tem 2% de lucro por litro. Quem vende à R$ 4,40, tem 10%. É uma margem de lucro bruto muito aquém do que recomenda o próprio governo”, disse. 

Fonte: Correio Braziliense

Nos EUA, idosa engana motoristas fingindo que secador é radar

Quando um veículo se aproxima, a mulher aponta rapidamente o secador. Patti conta que a medida tem funcionado

Em Montana, nos EUA, uma idosa se propôs a ajudar autoridades locais a combater o excesso de velocidade em uma das vias da cidade onde mora.
Patti Baumgartner fica sentada numa cadeira apontando um “radar móvel” para a estrada. Mas, na verdade, o que ela carrega na mão não passa de um secador de cabelo.

Quando um veículo se aproxima, a idosa aponta rapidamente o secador. Patti conta que a medida tem funcionado. 

“Eles se esquecem de diminuir a velocidade e muitos estão se queixando disso. Eles não podem caminhar ou andar de bicicleta. Eu mesma não posso passear”, disse Patti à emissora KRTV.
Após viralizar, a Montana Highway Patrol Trooper, polícia rodoviária do estado, deu o título de “patrulheira honorária” para Patti.

Fonte: Estado de Minas


Setor de serviços cresce, mas demanda por transporte recua 2,5%

Apesar do resultado negativo no acumulado do ano, julho registrou crescimento de 0,7% em relação a junho

Agência CNT de Notícias

A demanda por serviços no país cresceu 0,8% entre janeiro e julho de 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), no dia 12 de setembro.

Contudo, esse mesmo desempenho não foi percebido pelas empresas que prestam serviços de transporte, pois essas dependem significativamente do dinamismo de outras atividades como a indústria e o comércio. Assim, o transporte acumulou queda de 2,5% no volume de serviços prestados até julho de 2019, quando comparado a igual período do ano anterior.

Apesar do resultado negativo em sete meses, a PMS indica uma recuperação da demanda por transporte. Isso porque houve crescimento de 0,7% no volume de serviços de transporte na comparação entre junho e julho.

Esse é o terceiro mês consecutivo sem perdas de demanda para o setor transportador. Assim, caso essa tendência se mantenha, é possível ter esperança em uma efetiva recuperação do setor transportador ainda em 2019.

Fonte: Carga Pesada

Notícias das Estradas Todos os Dias Para os Caminhoneiros TruckPad