Fernão Dias faz 60 anos

Dia 25 de janeiro, a Fernão Dias (originalmente BR-55, depois BR-381) completou 60 anos. Acompanhei o antes, o durante e o atual desta que, como já se sabia, tornou-se a principal via troncal de carga e passageiros entre Minas e São Paulo, estendendo-se ao Espírito Santo e a todo o Nordeste. Equiparou-se em importância à Estrada Real nos tempos da colônia e substituiu a Estrada de Ferro Central do Brasil na primeira metade dos anos 1900.

A foto da inauguração no trevo de Betim (MG) mostra o início das mudanças ocorridas no país. A frota era de carros importados, já aparecendo a Mercedes bicudinha L-312 no canto esquerdo superior (Posto Veiga)

Em 1959, Juscelino Kubitschek inaugurou a sua pista única asfaltada, na realidade a obra não estava concluída. A oposição ao PSD, partido do presidente JK não deixou passar batida a oportunidade de criticar. Os ataques vinham da UDN, liderados por Roberto Marinho, sucessor de Irineu e dono do jornal carioca O Globo.Naquela manhã, JK e comitiva foram para o trevo de Betim (antigo km 10) e descerraram a placa de bronze aos pés do obelisco, ainda existente. Nele vinha estampado o brasão do bandeirante Fernão Dias.

FAMA − A Fernão Dias logo pegou fama de via de trânsito perigoso. O seu tráfego era escasso e ainda assim não faltou quem morresse e se ferisse em suas centenas de curvas dos anos 1950, ainda hoje presentes. Caso do advogado, professor e político João Pimenta da Veiga, em meados de 1960. Ele era pai de outro João, que foi prefeito de BH, deputado federal constituinte e candidato derrotado para governador em 2013. O primeiro morreu em Itaguara (MG), a 90 quilômetros da capital.

Projetada conforme conceitos de engenharia rodoviária da época, só contou com recursos e equipamentos disponíveis. Seu traçado definitivamente não ficara bem resolvido diante do relevo desfavorável ao longo dos seus 562 quilômetros de extensão. O brasileiro mais distante do litoral começava a se familiarizar com essa máquina chamada automóvel, rolando sobre pistas asfaltadas e o número de fatalidades assustava. Tanto que o caminhoneiro José Roberto Silva, de Itapeva (MG), às margens da via, acreditava que “devido à energia vinda do mundo dos mortos, ao longo do trajeto, fazia qualquer viagem ficar ‘carregada’ [do ponto de vista da espiritualidade], requerendo orações e outras defesas”. É a crença dele. Silva esteve agregado na Empresa de Transportes Minas-Goiás (descontinuada), de BH.

LERO-LERO − Enquanto isso o DNER, cada vez mais sem verbas, deixava a ‘abóbora alastrar’. No final dos anos 1980, vários quilômetros da sua pista única ainda não dispunham de acostamentos decentes nas cercanias de Três Corações (MG), por exemplo.

Em 1959, o mesmo DNER afirmava que a Fernão Dias estava sendo liberada aos passantes como de Classe I, mediante especificações: curvas de raio mínimo de 100 metros, rampas máximas de 6% e distância mínima de visibilidade de 130 m. Muito lero-lero. O traçado de várias curvas, medido por régua e compasso, não conferia. Em rampas, pior ainda. Várias passavam de 10%.

Aí veio o sonho da duplicação. Ainda no governo de Fernando Collor (anos 1990), iniciou-se com o projeto a cargo do DER-MG. Sua construção contou com recursos da União, no montante de R$ 1,023 bilhão, do qual R$ 144 mi de contrapartida do governo de Minas. Após a concorrência, obras em andamento, apareceu o Plano Real e tudo parou por um tempão. Houve nova concorrência e a segunda pista levou 15 anos para ficar com cara de coisa semipronta.

Àquela altura, o VMD (volume médio diário) impunha à via simples, não apenas altos riscos devido à saturação, como lentidão e tortura. Mas vinha a duplicação para o bem de todos. Tal foi captado pelos governantes sem recursos, o que resultou numa segunda pista, cópia mal ajeitada da primeira, mantendo-se os aleijões originais. Resumindo, ficou bem aquém do que se entende por autoestrada, como as de São Paulo. Opinião reforçada por um engenheiro do DER-MG, atuando na obra: “Uma reles segunda pista pelo trecho serrano [por exemplo]de Igarapé e Itaguara, resultará numa rodovia duplicada sim, mas obsoleta”, conforme registrado na Revista Veiculo  de março de 2006.

FLUIDEZ − Embora tenha aumentado sua capacidade, a via enfrentou acelerado aumento de tráfego, frequentemente interrompido em pontos e segmentos críticos. Hoje a operação dessa “estrada sinuosa”  virou desafio. De acordo com a Arteris, sua concessionária desde 2012, a Fernão Dias “completa seu sexagésimo aniversário em janeiro, comemorando a redução de 54%  no total de vítimas fatais em acidentes no trecho entre Contagem e Guarulhos (SP)”. O índice passou de 216 em 2010 para atuais 99. “É o menor número de fatalidades registrado durante os anos de concessão”, acrescenta a Arteris. O total de acidentes também teve queda de 18% durante o período e passou de 9.126 episódios para 7.412, numa redução de 1,7 mil sinistros.

Outros números da Fernão Dias são igualmente expressivos. Ela recebe cerca de 200 mil veículos por dia, sendo 60% de tráfego pesado, ou seja, caminhões de todo tipo. Isto dá 120 mil cargueiros entupindo as pistas e seus oito postos de pedágio, à tarifa de R$ 2,40 por eixo. Apesar do resultado numérico alcançado, a segurança e fluidez fernandianas precisam melhorar. Há um ano, levantamento da concessionária apurou que a estrada ficou ‘parada’ durante três meses, se somados os tempos de interrupção causados pelas ocorrências ao longo do ano. A Arteris fez a estatística no trecho de 300 quilômetros entre Santo Antônio do Amparo a Extrema, ambas em MG. Em muitos casos, as duas pistas ficaram trancadas por horas. Foram 64 ‘deitadas’ de carretas e/ou bitréns. Dão mais de duas ocorrências a cada três dias.

ESCAPE − Visando liberar rápido o tráfego em tais situações, a concessionária criou 11 novos desvios operacionais ao longo da malha administrada “para complementar as ações do plano de contingência já estabelecido”, diz a nota da Arteris.  Melhor explicando, em pontos estratégicos, cerca de 30 m de defensas metálicas ou muretas separadoras fixas foram retiradas. No seu lugar vieram módulos de concreto pré-moldado removíveis por guincho e o canteiro central asfaltado. Na emergência de utilizar a pista contrária ao acidente e abrir uma ‘meia mão’ no contra fluxo, os ‘tapumes’ são retirados e o congestionamento mitigado.

São medidas de baixo custo e encorajadoras. Já profissionais de fiscalização foram diretos. Em recente e privilegiado encontro com três agentes da PRF, registrei opiniões mais taxativas. Eles atuam na rodovia e são unânimes na prescrição do “único remédio para os males da estrada e para os quais não adiantam paliativos”. No entender deles, é preciso corrigir os numerosos pontos e segmentos críticos. Citam, por exemplo, a curva do viaduto dos Quéias, no km 525 da serra de Igarapé. Farta sinalização, radar, reza braba e as ocorrências não caem para o zero acidentes. Diminuíram, mas semana sim, semana não, tem um tombado na virada. E assim, vários outros km entre Contagem e Guarulhos requerem ‘cirurgia de grande porte’.

Não se sabe se tal pensamento contaminou Brasília. O certo é que a Folha de S. Paulo publicou em 12 de fevereiro que o ministério da Infraestrutura estuda aumentar as tarifas do pedágio para sete rodovias do Sudeste e Sul.  A majoração ficaria “na média de 25%”. Já à Fernão Dias “caberia o reajuste de 58%”. Os atuais R$ 2,40 por eixo saltariam para 3,80, com o quê “a concessionária faria frente a R$ 1,2 bilhão em investimentos”, adiantou o titular da pasta, Tarcísio de Freitas.

Seria para as tais ‘intervenções cirúrgicas’? Não se sabe ainda. O ministro afirmou à Folha que “nessas estradas há pedágios muito baixos. A questão é saber se a população aceitaria pagar um pouco mais para ter uma terceira faixa, por exemplo. Para saber, vamos fazer consulta pública”.

Antes de se imaginar que a equação esteja montada, atento motorista da Sitcar, de Poços de Caldas (MG), acrescenta que outros quesitos têm de ser pensados ‘pra ontem’ na Fernão Dias: 1) ainda há absurdos trechos fernandianos sem sinal de celular; 2) não adianta adiar, a estrada precisa de pontos de parada e descanso (PPD) seguros e sem custo para os caminhoneiros; e 3) o socorro da concessionária está demorado, possivelmente pela grande demanda.

Fonte: Revista Carga Pesada

Vinte e nove caminhoneiros brasileiros estão retidos na Venezuela

PACARAIMA – Vinte e nove caminhoneiros brasileiros estão retidos em território venezuelano desde que a fronteira com o Brasil em Pacaraima, Roraima, foi fechada pelo governo de Nicolás Maduro, na última quinta-feira.

Os motoristas descarregaram açúcar, arroz, trigo, óleo, margarina e produtos de limpeza em municípios venezuelanos no início da última semana. Com o fechamento da fronteira, eles não conseguiram mais voltar.

Os caminhões pertencem a três empresas brasileiras, que neste domingo tentam negociar com a Guarda Nacional Bolivariana a liberação dos trabalhadores.

Segundo Walnei Vieira, encarregado de transportes de uma das empresas, os caminhoneiros estão sem comida e, para se alimentar, precisam atravessar todas as  noites a fronteira para o lado brasileiro por trilhas na vegetação.

Fonte: O Globo

Comissão do Senado pode votar projeto que esclarece definição de motorista profissional

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) tem reunião marcada para quarta-feira (27), às 9h, para votar um projeto que amplia a definição de motorista profissional (PLS 498/2017).

De autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para deixar explícito que o motorista de transporte coletivo também deve ser incluído na definição jurídica de motorista profissional. O objetivo, argumenta o senador, é diminuir a insegurança jurídica nas relações de trabalho no transporte urbano.

O projeto inclui como motorista profissional empregado os condutores de transporte rodoviário coletivo de passageiros, privado ou público, em linhas permanentes e de itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana ou fora dela, interestadual e internacional. Segundo Gurgacz, a legislação atual deixa brechas que têm levado o Judiciário a excluir esses profissionais da proteção legal da Lei dos Motoristas (Lei 13.103/2015).

Com a modificação, a proposta torna aplicável, aos motoristas urbanos de linhas permanentes e itinerários fixos, normas que exigem o respeito à legislação de trânsito e às normas relativas ao tempo de direção e de descanso. Sendo assim, os motoristas deverão se submeter a exames toxicológicos, com janela de detecção mínima de 90 dias, e a programas de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituídos pelo empregador.

O relator, Otto Alencar (PSD-BA), é favorável ao projeto. Para o senador, não há motivos relevantes para o tratamento diferenciado entre profissionais do volante, levando-se em consideração apenas a amplitude do espaço de realização do trabalho. O projeto tramita em caráter terminativo. Se aprovado na comissão e não houver recurso para o Plenário, a matéria seguirá para a análise da Câmara dos Deputados.

Audiências

A pauta da CAS ainda tem dois requerimentos de audiência. Um deles, de autoria da senadora Eliziane Gama (PPS-MA), pede a realização de audiência pública com o ministro da Cidadania, Osmar Terra. O objetivo é que o ministro apresente as diretrizes e os programas prioritários de sua pasta. O outro requerimento, de iniciativa do senador Rogério Carvalho (PT-SE), pede a realização de uma audiência pública para debater a proposta do governo para a reforma da Previdência.

Fonte: Agência Senado

Governo de SP vai ajudar Ford a encontrar comprador para fábrica em São Bernardo

O governador de São Paulo, João Dória, do PSDB, disse que o governo do estado vai ajudar a Ford a encontrar um comprador para a fábrica de São Bernardo do Campo.

Ele se reuniu com o presidente da Ford da América Latina, Lyle Watters, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, para discutir a decisão anunciada pela montadora na última terça-feira (19) de encerrar as atividades na fábrica de São Bernardo.

Segundo o governador, com o fechamento, até o final de 2019, 2 mil funcionários da montadora podem ficar desempregados.

O esforço para encontrar um comprador é uma tentativa de preservar os empregos, mas o governo não vai fazer exigências para um eventual futuro comprador.

“Há a livre iniciativa. O governo não pode e nem fará imposições ao comprador: compra se mantiver os empregos, compra se garantir que todos os 2 mil funcionários ali permanecerão. Nós vamos buscar uma solução de mercado, ao lado da Ford, não é uma ação de governo. É uma ação do setor público e setor privado na proteção de empregos,” disse João Dória.

A fábrica de São Bernardo é responsável pela produção de caminhões e além dos funcionários com contratos diretos, outros mil trabalhadores terceirizados também podem ficar sem emprego.

Levando em conta toda a cadeia de produção, a estimativa é de que 27 mil pessoas sejam impactadas pela decisão da montadora de interromper a produção da planta.

Pelo twitter, o sindicato dos metalúrgicos do ABC criticou a reunião que aconteceu sem a presença de representantes dos trabalhadores.

Para o presidente do Sindicato, Wagner Santana, a fábrica só vai ser fechada por uma decisão de mercado da Ford e não em função do prejuízo. ”Uma empresa não sustenta com um único veiculo ou com um único segmento que ela já disse que quer abrir mão que é o setor de caminhões. Portanto, pra nós, essa questão do prejuízo ela é só uma desculpa. Há aqui uma decisão estratégica. Não se abre mão de um mercado desses atoa e também pelas condições de trazer novos veículos para essa fábrica e manter os empregos aqui.”

Logo depois de anunciado o fechamento, os trabalhadores da fábrica entraram em greve. Uma nova assembleia foi marcada par ao dia 26.

As atividades da Ford na fábrica de Taubaté, no campo de testes em Tatuí, no centro de distribuição de Barueri e no Centro administrativo da montadora, que também fica em São Bernardo do Campo, serão mantidas.

Além de São Paulo, a Ford também tem uma fábrica em Camaçari na Bahia, onde fechou um acordo de isenção do ICMS por 30 anos e também mantém as atividades.

Fonte: Agência Brasil

Obra na BR 163 reordenará tráfego na travessia urbana de Sorriso

As obras para readequação do tráfego no entroncamento da BR 163 e a MT 242, em Sorriso, começam nesta semana. A previsão para conclusão das atividades é de quatro meses. Neste período, não serão necessárias interdições na pista e o tráfego fluirá normalmente.

As intervenções são realizadas pela Concessionária Rota do Oeste em parceria com a Prefeitura de Sorriso e a Concessionária Intervias, que administra a rodovia estadual.

De acordo com o gerente de Engenharia da Concessionária, Vitor Lima, as readequações na região são fundamentais para diminuir o conflito viário e melhorar a segurança na região. “Com a duplicação da MT 242, o tráfego no entroncamento entre as duas rodovias passou a ter muitos conflitos e riscos de acidentes. Para melhorar a segurança na região, foi desenvolvido um projeto que vai disciplinar o fluxo de veículos”.

Obras

Para organizar o tráfego, o acesso entre a via marginal norte e a BR 163 será fechado e outros dois pontos (agulhas) de entrada e saída das vias serão construídos. Os novos acessos serão construídos no km 750,700 e no km 725,500, sentido norte. A Rota do Oeste também realizará um reforço na sinalização e atuará na recuperação do pavimento no trecho sob intervenção das vias marginais.

O secretário de Cidades de Sorriso, Ednilson de Lima Oliveira, afirma que a readequação do tráfego na região vem para complementar o serviço que vem sendo realizado em parceria com a Concessionária Intervias na MT 242, que prevê a duplicação e construção de vias marginais.

Fonte: Trucão Pé na Estrada

38 pontos de radar voltam a operar na BR-163/MS

A partir do próximo dia 28/02 a operação em 38 pontos de radares sera retomada ao longo da BR-163/MS. Os equipamentos pertenciam ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e haviam sido desativados em 2017.

Com a reativação, a rodovia passará a contar com 51 pontos de radar, somando-se os 13 pontos cuja operação iniciou-se em março do ano passado. As avaliações das imagens e as autuações serão realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo Luiz Fernando De Donno, gestor de Atendimento da CCR MSVia, empresa responsável pela operação do sistema, as informações captadas pelos radares serão criptografadas e somente a autoridade policial poderá ter acesso a elas.

As imagens captadas pelos radares serão repassadas diretamente à PRF, que se encarregará de analisar os registros e decidir sobre as autuações”, diz De Donno. “O montante referente às multas cobradas será recolhido ao Tesouro Nacional, sem qualquer participação da CCR MSVia, que está encarregada apenas da operação do sistema”.

O gestor destaca que o objetivo dos radares não é prejudicar as viagens dos usuários e sim garantir a segurança de quem trafega pela rodovia, fazendo respeitar os limites de velocidade.

“Os limites de velocidade foram estabelecidos a partir de estudos técnicos e visam garantir a segurança dos usuários e não aumentar receita”, destaca De Donno. “O radar é uma das ferramentas que temos para auxiliar na redução de acidentes, alertando ao motorista para que não exceda o limite de velocidade da via”.

Veja a localização dos 38 radares que começarão a operar na BR-163/MS e os locais dos 13 radares que já estavam operando desde março de 2018:

Fonte: O Carreteiro

Fim de rodízio de VUCs pode aquecer venda de implementos

Em dezembro, os VUCs passaram a ser isentos de rodízio na cidade de São Paulo. A decisão está sendo vista como uma injeção de ânimo para a venda de implementos na região.

Antes da decisão, apenas vans de PBT (Peso Bruto Total) de até 3,5 toneladas eram permitidas de circular em áreas de rodízio. O decreto amplia tal liberação para os caminhões médios, com capacidade entre 4 toneladas e 9 toneladas.

Segundo o CEO da 4TRUCK, Osmar Oliveira, a demanda por implementos para este segmento (vans e caminhões da linha 3/4”) representa aproximadamente 40% do volume total, sendo eles os grandes responsáveis pela distribuição de mercadorias nos grandes centros.

“Estamos confiantes de que o fim da restrição, que ampliará o tempo de circulação dos VUCs pela cidade, aquecerá as vendas dos veículos médios, que se tornarão mais versáteis para os gestores de frota”, aponta.

Ainda de acordo com Oliveira, a medida deve trazer impacto positivo em relação a alguns itens, como segurança no trânsito e diminuição do congestionamento, uma vez que a carga poderá ser transportada num número menor de veículos.

Mesmo com a boa notícia, a confirmação das projeções de crescimento nas vendas de implementos em 2019 dependerá também de outros fatores, como a retomada do mercado urbano, e alguns setores, como o da construção, além da confiança no novo governo, bons índices econômico/financeiros, plano de renovação de frota, taxas de financiamento razoáveis e disposição por parte dos empresários e empreendedores.

Fonte: Trucão Pé na Estrada

Projeto permite que cidadãos comuns registrem infrações de trânsito

Fiscalizar o trânsito hoje é uma responsabilidade do Estado. Registrar infrações e aplicar multas é função de fiscais, os famosos “amarelinhos”. Mas você já imaginou se qualquer pessoa pudesse registrar infrações de trânsito? Esse é o tema do Projeto de Lei 601/2019, que aguarda apresentação de emendas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Do senador Fabiano Contarato, a proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro para permitir a comprovação da infração de trânsito por qualquer pessoa, física ou jurídica, que registrar o fato por vídeo, fotografia ou outros meios de prova admitidos.

A prova terá de ser remetida a uma autoridade de trânsito, que poderá, assegurado o direito à contraprova, lavrar o auto de infração.

Segundo Contarato, muitos motoristas infratores ficam impunes, por utilizarem de meios escusos para burlar a fiscalização ou mesmo pela limitação do alcance dos aparatos estatais.

Fiscal cidadão

Contarato defende que permitir que a infração seja comprovada por meio de imagens e vídeos dará poder ao cidadão de agir como um fiscal, noticiando às autoridades delitos comuns como estacionamentos em vagas reservadas ou mesmo em áreas proibidas e o tráfego de veículos que coloquem em risco a integridade física de outros indivíduos.

O cidadão deixa de ser um agente passivo e passa a atuar na construção de um trânsito ordeiro, pacífico e seguro. O contraditório e a ampla defesa estarão preservados, vista a expressa previsão do direito à contraprova.

Contarato destaca que hoje o cidadão já pode, ao presenciar uma infração de trânsito, levar ao conhecimento da autoridade policial. O senador explica que a ideia é dar maior garantia de aplicabilidade da lei com a fiscalização permanente e reduzir os delitos de trânsito. Para ele, a alteração moderniza a legislação de trânsito e se adapta às novas possibilidades de tecnologia.

Ele afirma que o objetivo do projeto não é o de transferir a obrigação de fiscalizar do Estado para os cidadãos, mas sim ampliar o alcance fiscalizatório e dar efetividade à legislação.

Fonte: Trucão Pé Na Estrada

BR 356 é interditada após risco de rompimento de barragem da Vale

A BR 356 foi interditada na noite da última quarta-feira, 20, após aumento no nível de alertas da barragem da Vale em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O trecho da interdição dá acesso a Itabirito, Ouro Preto e Mariana, na Região Central de Minas. As sirenes tocaram no fim da tarde e na sequência a BR foi interditada.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o trecho interditado vai do km 35, altura da Lagoa das Codornas, ao km 50, em Nova Lima. Durante o dia moradores da região foram retirados de suas casas por causa do risco na Barragem, que fica no complexo de Vargem Grande.

“A Polícia Militar, juntamente com a Defesa Civil, juntamente com os técnicos da empresa aqui, quando nós observamos área de ‘dam break’ que ela ocupa partes da 356, houve uma decisão do bloqueio imediato. No momento em que há o toque de sirene, que se eleva o risco, a PM não pode brincar com a vida das pessoas”, afirma o major Flávio Santiago.

Os motoristas que seguem de Belo Horizonte para as três cidades precisam usar rotas alternativas. Não há previsão para liberação da rodovia.

Orientações

BH-Itabirito

 

  • Quem sai de Belo Horizonte em veículos leves deve passar por Nova Lima na MG-030, permanecer na rodovia sentido Rio Acima e seguir a estrada, que é de terra, até Itabirito;
  • Veículos pesados devem seguir a BR-040 até Congonhas, depois pegar a MG-030 e a MG-443 até Ouro Branco e entrar na MG-129 até Ouro Preto – estrada asfaltada, ou seguir de Ouro Branco até Itabirito na MG-030 – em estrada de terra;
  • Ainda há a opção de seguir por São Gonçalo do Bação, bairro de Itabirito, sair na BR-040, perto do Viaduto das Almas – é estrada de terra também;

Itabirito-BH – veículos pesados

 

  • Rota A: Pegar a MG-030 sentido Miguel Burnier; na comunidade de Lobo Leite pegar a BR-040 sentido Belo Horizonte;
  • Rota B: Pegar a BR-356 sentido Ouro Preto – seguir pela alça externa da rodovia até Saramenha; em Saramenha pegar a direita na MG-129 sentido Ouro Branco; acessar MG-443 sentido Congonhas; seguir até BR-040.

Companhia Docas tem projeto de pátio para caminhões no porto de Santos

Área na Avenida Engenheiro Augusto Barata foi cedida pela SPU há dois anos, porém, projeto que prevê criar 800 vagas não avançou por conta da demora na cessão definitiva

A falta de locais para estacionamento de caminhões no Porto de Santos é antiga. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) chegou a anunciar um projeto para o terreno que pertencia à antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), na Alemoa. Porém, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) revogou a cessão da área.

O terreno, com 226,7 mil metros quadrados, fica na Avenida Engenheiro Augusto Barata (o Retão da Alemoa). A área foi cedida pela SPU em junho de 2016, autorizando o uso da gleba pela Codesp.

Na ocasião, a Docas afirmou que daria início ao licenciamento ambiental para desenvolver o projeto elaborado para a área, que teria vagas para 800 veículos. Porém, o projeto não avançou por conta da demora na cessão definitiva da área. Segundo a Prefeitura de Santos, desde o início da atual gestão, a administração também tenta liberação, via SPU.

“O Governo Federal se comprometeu a liberar a área para a Codesp, mas a empresa não iniciou as intervenções necessárias para que o local se torne um pátio de estacionamento de caminhões”, relatou a prefeitura.

A administração municipal ainda aponta que, na última quarta-feira (13), o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) se reuniu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pediu um estudo urgente de um pátio estruturado para estacionamento de caminhões no Porto.

Procurada, a Codesp informou que “a diretoria recém-empossada revisará todos os planos para melhoria na eficiência portuária e, oportunamente, discutirá com as partes interessadas sobre a condução do tema”, em referência ao projeto do estacionamento.

Fonte: A Tribuna

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