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Cartão Caminhoneiro atrai mil motoristas em 3 meses

O Cartão Caminhoneiro — lançado em fase de testes no fim de maio e citado pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira como uma forma de garantir o preço do diesel num momento de oscilação no mercado — tem até agora mil caminhoneiros cadastrados. O número corresponde a 0,17% dos 600 mil profissionais que fazem parte da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). Como a categoria é pulverizada, o número de motoristas pode ser ainda maior. Segundo a BR Distribuidora, o cartão está funcionando em sistema de soft ope ni ng. De acordo coma companhia ,300 postos já aderiram e são responsáveis por 50% do volume de diesel rodoviário comercializado pela empresa, dona de 7.797 postos.

Internamente, a BR comemora a adesão, pois outros mil caminhoneiros já fizeram o pré-cadastro no site criado pela companhia, segundo uma fonte. Segundo um executivo do setor, outras distribuidoras de combustíveis já estão estudando a criação de um produto similar para funcionar em seus postos e, com isso, atrair a atenção dos caminhoneiros.

Na última segunda-feira, quando o petróleo disparou 14,61% ainda como reflexo ao ataque com drones a instalações da petrolífera Saudi Aramco, na Arábia Saudita, Bolsonaro classificou o evento como “atípico” e disse que o caminhoneiro, com o cartão, poderia “chegar no posto e comprar X litros de óleo diesel, e por 30 dias esse preço estará garantido para ele”.

‘CONDIÇÕES FINANCEIRAS’

Com o cartão, o caminhoneiro poderá transferir valores e fazer a conversão da quantia para litros de óleo diesel. Ele vai pagar a cotação do combustível do dia em que fez essa operação. Dessa forma, quando for abastecer, mesmo se houver reajuste, não será afetado. O crédito pode ser usado durante 30 dias.

De modo geral, o preço tende a ser mais vantajoso no cartão, pois o valor do litro é definido com base na média de preço de todos os postos do estado em que é feita a aquisição.

Nesta semana, a BR iniciou campanha publicitária do produto, da agência Heads, estrelada pelo ator Jackson Antunes, com peças em TV, rádio e internet.

— Um grande desafio para que esse sistema funcione é dar condições financeiras para que os caminhoneiros consigam abastecer enquanto o valor do diesel está baixo, e utilizar o crédito quando achar necessário pelo valor anterior ao aumento—disse José da Fonseca Lopes, presidente da Abc am, que elogiou a ideia e disse que ela pode servir de incentivo para que outras distribuidoraslancem produtos similares.

Em maio do ano passado, os caminhoneiros fizeram uma greve contra a alta do diesel que causou uma crise de abastecimento no país. Neste ano, o governo decidiu suspendera tabela de fretes, mecanismo criado após a paralisação do ano passado, diante da insatisfação da categoria com os valores.

Fonte: O Globo

Tabela do frete: caminhoneiros têm nova reunião com ANTT na próxima semana

Encontro, que também vai contar com a participação da Esalq-Log, faz parte de uma programação definida em dezembro de 2018

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Esalq/USP, devem se reunir na próxima semana para realizar uma segunda reunião sobre os preços mínimos da tabela do frete. O encontro faz parte de uma programação definida em dezembro para rever os valores do transporte rodoviário.

“Desta vez, será discutida a possibilidade de serem fixados pisos mínimos de frete para o transporte de cargas que tenham custos operacionais diferenciados, tais como vidros, animais vivos, guincho, granéis em silo pressurizado e cargas aquecidas”, disse a Esalq em comunicado.

Segundo o grupo de estudos,  o encontro tem como objetivo coletar opiniões e sugestões para aprimorar a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC). Profissionais dos segmentos envolvidos nas cadeias logísticas brasileiras, como transportadoras, embarcadores e autônomos devem participar.

Diferente das reuniões realizadas no primeiro semestre do ano, o evento será divido por temas, sendo discutidos os aspectos gerais de cada carga especial. As reuniões acontecerão de forma simultânea: no primeiro período, das 9h às 12h, em salas distintas, serão coletadas as sugestões a respeito das cargas a granel em silo pressurizado, vidro e cargas aquecidas. No segundo período, realizado em salas distintas das 14h às 17h, o encontro abordará as cargas de guincho e animais vivos. 

Caso no STF

Três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) sobre a tabela do frete ainda aguardam julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, havia marcado a análise do caso para 4 de setembro. No entanto, a data foi adiada a pedido do relator, ministro Luiz Fux. Os processos foram abertos pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que representa empresas transportadoras; pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A CNA argumenta que o tabelamento é uma intervenção ineficaz no meio econômico, que tem causado perdas ao setor produtivo, como o aumento de 145% no valor do transporte de granéis agrícolas e a redução nas exportações.

Os caminhoneiros defendem o tabelamento. Eles alegam que há uma distorção no mercado e que, sem a tabela, não têm condições de cobrir os custos do serviço que prestam e ainda extrair renda suficiente para o próprio sustento.

Fonte: Canal Rural

Setor de serviços cresce, mas demanda por transporte recua 2,5%

Apesar do resultado negativo no acumulado do ano, julho registrou crescimento de 0,7% em relação a junho

Agência CNT de Notícias

A demanda por serviços no país cresceu 0,8% entre janeiro e julho de 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), no dia 12 de setembro.

Contudo, esse mesmo desempenho não foi percebido pelas empresas que prestam serviços de transporte, pois essas dependem significativamente do dinamismo de outras atividades como a indústria e o comércio. Assim, o transporte acumulou queda de 2,5% no volume de serviços prestados até julho de 2019, quando comparado a igual período do ano anterior.

Apesar do resultado negativo em sete meses, a PMS indica uma recuperação da demanda por transporte. Isso porque houve crescimento de 0,7% no volume de serviços de transporte na comparação entre junho e julho.

Esse é o terceiro mês consecutivo sem perdas de demanda para o setor transportador. Assim, caso essa tendência se mantenha, é possível ter esperança em uma efetiva recuperação do setor transportador ainda em 2019.

Fonte: Carga Pesada

Descontão Brasil

Há mais de 60 anos, a ZF deu a partida na sua história pelo Brasil. Acompanhamos os motoristas pelas estradas de norte a sul do país, sempre levando o que temos de melhor para cuidar dos veículos. Nesse tempo, vimos os sonhos, a esperança e a vontade de vencer na vida que todo brasileiro trabalhador carrega pelo asfalto.

A paixão pela estrada é cravada no peito e a gente não trocaria essa vida por nada nesse mundo, né não?

A liberdade é como a de um passarinho, que leva o ninho para onde quiser.

A força bruta é como a de um cavalo, que puxa o progresso nas costas e ajuda a construir o nosso Brasil.

E o coração? É tão grande quanto o caminhão.

A ZF não poderia deixar de valorizar todos os motoristas que rodam pelo país. Entre os dias 6 e 22 de setembro, acontecerá a promoção Descontão Brasil​ que vai trazer ofertas imperdíveis nas compras pela loja no TruckPad com o frete na faixa.

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Projeto quer abater do valor do IPVA quantias pagas em pedágio nas rodovias

Valores pagos nos pedágios das rodovias estaduais poderiam ser compensados até o limite de 20% do valor devido do IPVA

Tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o Projeto de Lei (PL) 961/2019 que trata sobre a cobrança de pedágio nas estradas do Estado. De acordo com o texto apresentado pelo deputado Carlos Henrique (PRB), os valores comprovadamente pagos nos pedágios das rodovias estaduais poderão ser compensados até o limite de 20% do valor devido do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) referente a veículo devidamente registrado no órgão estadual de trânsito.

De acordo com o parlamentar, após o surgimento do pedágio, ficou caracterizada a cobrança de dois impostos, considerando-se que a arrecadação do pedágio tem a mesma função de tributo, que é a ampliação e a manutenção de ruas e estradas. “Além dos pedágios nas rodovias federais, as principais rodovias estaduais também já estão dotadas de pontos de cobrança. Com isso, eu e minha equipe do gabinete pensamos em tentar equilibrar, ao menos um pouco, as cobranças alarmantes que ocorrem no Estado. A concessão do pedágio da rodovia 040 é um exemplo real. Privatizada ou colocada para administração de uma concessão, cujo contratado estabelece regras e condicionantes que ainda não foram cumpridas, ou seja, obra de duplicação e sinalização ainda não implementadas. E vemos, constantemente, a concessionária manifestando desejo de ‘devolver’ a concessão”, disse Carlos Henrique. Na semana passada, o governo federal publicou decreto que permite a relicitação de contratos de concessão que passam por dificuldade financeira, como as rodovias.

“O pedágio é a maneira de as concessionárias financiarem os serviços básicos que devem oferecer, como, por exemplo, a manutenção das estradas, e retirarem o lucro da administração dessas rodovias. O dinheiro acumulado com pedágios é revertido em impostos para as cidades próximas das rodovias concedidas. É com esse capital acumulado que pensamos em modificar os valores”, avaliou.

Segundo o deputado, o limite de 20% no abatimento do IPVA foi estabelecido após um equilíbrio da relação entre Estado e cidadão. “O Estado, de um lado, necessita desses valores para repassar parte aos municípios de origem dos veículos, além de investir nas estradas e dar seguridade a estas. E o cidadão, por outro lado, que registra seu veículo, anda correto com sua documentação e contribui para um melhor funcionamento das estradas, está sendo ‘sufocado’ com tantas cobranças”, disse.

O desconto no imposto não é considerado como renúncia fiscal pelo deputado porque a taxa não é retirada na totalidade e porque, no entendimento dele, a receita é vegetativa e crescente pelo grande volume de emplacamento de novos veículos a cada exercício fiscal. 

A medida é considerada, inclusive, um incentivo aos motoristas. “Se aprovado o projeto, o governador pode regulamentar a concessão do benefício. É uma alternativa que o PL cria que poderá incentivar os motoristas que deixam de pagar seu imposto corretamente a serem corretos com sua obrigação. Afinal, é justo que uns paguem e outros não?”, questionou.

Carlos Henrique disse ao Aparte que não existe uma articulação orquestrada por ele em relação ao projeto neste primeiro momento. Ele espera os pareceres das comissões temáticas, que podem sugerir melhorias na proposta. No plenário, o parlamentar disse contar com o apoio dos colegas para a aprovação. O projeto foi encaminhado às Comissões de Justiça, de Transporte e de Fiscalização Financeira para parecer antes de ir a plenário no primeiro turno. Na última semana, o texto chegou ao colegiado de Justiça.

Fonte: O Tempo

BR implantará Cartão do Caminhoneiro em conjunto com CTF Technologies

BR Distribuidora assinou um acordo com a CTF Technologies, controlada pela Fleetcor, para implementar em sua rede de postos o “Cartão do Caminhoneiro”, que visa estabilizar o preço do diesel aos motoristas, informou a empresa nesta terça-feira.

De acordo com comunicado da distribuidora, privatizada recentemente, 70 postos da rede Siga Bem já aderiram ao método de pagamento, enquanto cerca de 2 mil caminhoneiros se pré-cadastraram para obter acesso ao cartão.

Desenvolvido pela BR Distribuidora quando a companhia ainda era controlada pela Petrobras, o “Cartão do Caminhoneiro” permite que o motorista o recarregue e converta os valores em litros de diesel por 30 dias, fixando o preço do combustível e protegendo o consumidor de eventuais reajustes para cima.

O método está em testes desde maio.

Fonte: Terra.com

Mercado de caminhões segue aquecido

Licenciamentos do segmento até julho acumulam alta de 43%

As vendas de caminhões no País mantêm trajetória ascendente como se observa desde a segunda metade do ano passado. Balanço do desempenho dos emplacamentos consolidado pela Fenabrave, federação que representa os concessionários, divulgado na quinta-feira, 1º de agosto, apresenta crescimento de 43,2% nos licenciamentos, de 39 mil unidades contabilizadas nos sete primeiros meses do ano passado para 55,8 mil caminhões vendidos de janeiro a julho deste ano.

Somente no mês passado, as entregas alcançaram 9 mil unidades, altas de 15,3% na comparação com as vendas de junho, quando os emplacamentos somaram 7,8 mil caminhões, e de 35% sobre o mesmo período do ano passado, com 6,6 mil unidades negociadas.

Pela segunda vez no ano, o volume mensal chegou ao patamar de 9 mil caminhões entregues. Antes de julho, apenas o resultado de maio registrou desempenho semelhante, de 9,2 mil unidades.

A categoria de pesados segue como o motor das vendas. Do total do mercado em julho, 50% dizem respeito ao subsegmento, com 4,5 mil unidades emplacadas. Depois, com 24,6% de participação, são vendas de semipesados, de 2,2 mil caminhões. Os leves representaram 11,2% com 1 mil unidades do volume vendido, os médios 8,9% (800 licenciamentos) e os semileves 5% (449).

A disputa do mercado pelas fabricantes segue sem alteração no ranking. Dentre as cinco que mais venderam, a Mercedes-Benz lidera com participação de 31,8%, a Volkswagen Caminhões e Ônibus na segunda posição garantiu fatia de 24,3%, a Volvo ficou com 15,2%, a Scania 13,8% e a Ford, bem distante, 5,7%. Cabe lembrar que as marcas suecas, atuam somente nas categorias de semipesados e pesados.


Fonte: Estadão

Bolsonaro defende o fim das aulas em autoescolas para obter a CNH

Presidente voltou a defender o aumento de 20 para 40 pontos de penalidade na CNH e o fim dos radares móveis e dos exames toxicológicos

Durante a live semanal que foi ao ar na quinta-feira 25, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim dos cursos de formação para novos motoristas. “Eu, com 10 anos de idade, aprendi a dirigir trator na fazenda em Eldorado Paulista. E acho que nem devia ter exame de nada. Parte escrita apenas e ir para prática logo. Não tem que cursar autoescola, ter aula de um monte de coisa que já sabe o que vai acontecer. Então, deveria ter uma prova prática e uma prova escrita ali. Seria o suficiente para tirar a carteira de habilitação.”

O presidente, no entanto, disse que o assunto pode ficar para um segundo momento, já que sinalizou outras prioridades em relação ao barateamento do custo da Carteira Nacional de Habilitação, como o fim dos simuladores nas autoescolas. “Eu espero que a Câmara não bote a obrigação dos simuladores de novo. Porque tem muito sentido espúrio nisso aí.” Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que também estava na live, os simuladores das autoescolas elevam o preço do documento em 15%.

Ainda no sentido de beneficiar os motoristas, Bolsonaro voltou a defender o aumento da pontuação de 20 para 40 pontos para perder a CNH, assim como o fim dos radares móveis e dos exames toxicológicos, considerados caros.

Os exames médicos em clínicas conveniadas ao Detran também estão na mira do presidente: “No projeto nosso você pode ter esse atestado com teu irmão, com teu pai, com o vizinho ou com qualquer médico”.

Fonte: Carta Capital

Estudo apresenta panorama do transporte e da economia

Trabalho indica que o ritmo lento de recuperação da economia impacta, de formas distintas, os diferentes modais; mostra também como o setor é sensível a outros problemas do país.

A CNT divulgou, nesta terça-feira (02), o estudo Conjuntura do Transporte – Desempenho do Setor, que traz um panorama do transporte no Brasil e a relação com o cenário econômico. O trabalho indica que o ritmo lento de recuperação da economia impacta, de formas distintas, os diferentes modais. Mostra também como o setor é sensível a outros problemas do país.

Em 2018, a economia brasileira apresentou sinais de leve recuperação e, agora, em 2019, demonstra desaceleração. Isso acontece antes mesmo de serem repostas as perdas acumuladas desde o início de 2014. Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre deste ano, o crescimento do PIB do Brasil foi de 0,5%, e o do transporte, 0,2%. Nos primeiros três meses de 2014, os percentuais eram 3,5% e 5%, respectivamente.

“O transporte reflete a economia brasileira. O crescimento econômico está muito aquém do que o Brasil precisa. E o nosso setor fica na mesma situação. Afinal, transportamos aquilo que é produzido”, diz o presidente da CNT, Vander Costa.

A baixa demanda é registrada, principalmente, no modal rodoviário. As incertezas geradas na paralisação dos caminhoneiros no ano passado e, também, o roubo de cargas em algumas regiões contribuem para os resultados negativos.

Em 2019, o fluxo de veículos pesados do primeiro trimestre ficou 8,8% abaixo do período pré-recessão (março de 2014). O problema foi maior no Rio de Janeiro, que registrou fluxo 18,8% abaixo do período de pré-recessão.

O presidente da CNT comenta que tem ocorrido uma migração natural do transporte rodoviário de cargas para outros modais, como o aquaviário e o ferroviário. “O Brasil tem uma costa muito grande e, apesar de a cabotagem estar crescendo, o potencial de crescimento é ainda bem maior”, diz Vander Costa.

Na cabotagem, no segundo semestre do ano passado, houve alta de 38,2% no transporte de carga geral. E os números de 2019 também são positivos na cabotagem, no longo curso e na navegação interior.

Já o modal ferroviário vive um momento de incertezas, principalmente devido à queda na produção, influenciada, possivelmente, pela desativação de barragens da Vale, após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

Em 2018, o modal teve um bom desempenho, com aumento na produção de 5,8% em TU (toneladas úteis) e 8,5% em TKU (toneladas úteis por quilômetro). Esse crescimento foi impulsionado pelo transporte por contêiner (17,7%) e também pode ter sido influenciado pela paralisação dos caminhoneiros.

O minério de ferro corresponde a mais de 70% das cargas ferroviárias transportadas. E, agora, no primeiro trimestre de 2019, o transporte por vias férreas dessa mercadoria registrou queda de 3% em TU.

No modal aéreo, há certa recuperação, com taxa de aproveitamento das aeronaves acima de 80%. Mas o segmento sofre o impacto do preço do combustível e das oscilações em taxas de câmbio. O presidente Vander Costa destacou a importância de o Brasil ter uma legislação que permita a entrada de capital estrangeiro no Brasil, com segurança jurídica.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Linha de crédito para caminhoneiros autônomos terá juros de 12% ao ano

Já está disponível nos bancos credenciados ao BNDES (Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e Social), a linha de crédito para caminhoneiros autônomos. O objetivo é atender às demandas de necessidade da categoria para fazer manutenção de caminhões e ajudar com os gastos de viagens.

Em abril, o governo anunciou uma linha de crédito específica do BNDES para os caminhoneiros autônomos, como forma de evitar novas paralisações da categoria, como ocorreu em maio de 2018.

A linha do BNDES de crédito caminhoneiro terá juros, em média, de 12% ao ano e não poderá passar de R$ 30mil por cliente, como o governo já havia anunciado em abril.

A operação será feita através dos bancos comerciais, que atuam em parceria com BNDES, e ficarão responsáveis pela aprovação do empréstimo e exigências de garantia. O prazo máximo do contrato será de dois anos e seis meses e a carência será de três a seis meses.

 Os empréstimos vão ser disponibilizados para contratação até dia 26/05/2020.

Quem pode solicitar?

Caminhoneiros autônomos de todo o país e cooperativas que estiverem cadastrados no RNTRC.

O que poderá ser financiado?

  • Gastos de manutenções de caminhões;
  • Seguro de bem e/ou prestamista;
  • aquisição de autopeças; e
  • aquisição de pneus.

Como solicitar o empréstimo?

Para saber quais são os bancos credenciados, entre aqui e confira a lista. Em seguida, entre em contato com o banco de sua preferência e confira a documentação necessária e a possibilidade de concessão de crédito para realização do empréstimo. As garantias serão negociadas entre o próprio banco e cliente.

Após a aprovação, será encaminhado ao BNDES para liberação de recursos.

Segundo o presidente da BNDES, Joaquim Levy, o orçamento total da linha de crédito será de R$ 500mil e poderá chegar até R$ 1 milhão, se houver muita demanda.


Fonte: Trucão