Alta do diesel nas refinarias deve impactar custo do frete

O aumento do preço do diesel em 6,1% nas refinarias, anunciado pela Petrobras no dia 5 de janeiro, impactará diretamente o custo operacional do transporte rodoviário de cargas.

Conforme a empresa, se repassado integralmente aos consumidores, nas bombas a alta do diesel pode chegar a 3,8% (o equivalente a R$ 0,12 o litro). Com base nessa estimativa, estudo da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística) aponta que o frete pode subir cerca de 1,1%. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4×2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.

A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 0,85% a 1,1%, variando conforme a distância, explica Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. Isso porque, dependendo o tipo de operação, o gasto com combustível representa de 15% a 40% do custo do transporte. O menor índice é para fretes urbanos ou em rotas curtas. Já no transporte rodoviário, como para o agronegócio, em que são utilizados veículos pesados com grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40%.

“É um aumento significativo porque, no mês passado, já tivemos um aumento na faixa de 1,2%. Somadas as duas altas, isso pode representar a margem de lucro do transportador, que já é muito pequena. A nossa recomendação é que esses aumentos sejam repassados ao frete, porque eles estão sendo mensais”, diz Neuto Gonçalves.

Revisão de preços

A Petrobras justificou a alta do preço do diesel nas refinarias com base na elevação do petróleo nos mercados internacionais, na valorização do real desde a última revisão de preços (em dezembro) e em ajustes na competitividade no mercado interno de gasolina e diesel. A gasolina permaneceu inalterada.

Desde setembro do ano passado, a estatal adotou uma nova política, com revisões periódicas dos preços dos combustíveis, a fim de adequar os valores ao mercado internacional.

Desde então, três

Combustíveis mais caros

Em um ano, o litro do diesel ficou aproximadamente R$ 0,05 mais caro. Em janeiro de 2016, o preço médio do diesel comum foi de R$ 3 e o do S-10 foi de R$ 3,14, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Na primeira semana de 2017, o litro do diesel comum ficou, na média, em R$ 3,04 e o do S-10, em R$ 3,19. A gasolina passou de R$ 3,67 para R$ 3,76. Já o etanol aumentou de R$ 2,71 para R$ 2,86.

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias

Caminhoneiro é sequestrado e passa quase 20h nas mãos de bandidos

O motorista de um caminhão passou quase 20 horas nas mãos de bandidos após ser rendido na tarde da sexta-feira (6), na entrada de Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o boletim de ocorrência, pelo menos dois criminosos participaram da ação.
A vítima relatou aos policiais que por volta das 16 horas da sexta, sentiu o veículo ser freado de forma descoordenada. O motorista disse acreditar que o bandido subiu no caminhão quando passava por um trevo e em baixa velocidade por conta da chuva.

Conforme o relato, a vítima foi verificar por que o caminhão diminui a velocidade e foi rendida por um homem armado. O bandido perguntou se o veículo era rastreado e mandou que o caminhoneiro passasse para o banco de trás. Poucos metros depois, outro criminoso subiu no caminhão.

A vítima disse aos policiais que percebeu que o veículo passou por uma estrada de chão para desviar de um posto policial. Depois disso, os bandidos pararam em uma casa abandonada onde entraram com o caminhoneiro.
Segundo a vítima, os bandidos diziam para que ele ficasse calmo e que após a ‘desova’ do veículo, ele seria libertado. Por volta das 2 horas deste sábado, um dos bandidos levou a vítima até os fundos da casa e disse que quando desse um tiro para o alto, o caminhoneiro poderia sair.
O caminhoneiro andou por cerca de duas horas até ser resgatado pela Polícia Militar Rodoviária. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina.

Alimentação saudável ajuda na profissão de motorista

Assim como o diesel é essencial para o funcionamento do caminhão, a alimentação é o combustível do corpo humano. Entretanto, manter uma rotina com hábitos saudáveis pode ser um desafio para quem vive na estrada. Tão importante quanto o descanso diário, a alimentação adequada auxilia o bom funcionamento do corpo, previne inúmeras doenças e, ainda, aumenta a disposição de quem precisa encarar horas atrás de um volante.

A nutricionista Carla Rossini esteve recentemente na Transpanorama, do Grupo G10, conversando com os motoristas e explicou que os alimentos naturais são imprescindíveis para a saúde e até mesmo para a prevenção de doenças, como o câncer. “Nos temperos, abusar da cebola e do alho que são antibióticos naturais e têm propriedades carcinogênicas. As fibras também são importantes para evitar doenças do trato intestinal e melhorar o sistema digestivo”.

De acordo com a nutricionista, o ideal é consumir frutas e verduras diariamente. Em relação as frutas, três a cinco porções por dia são suficientes. Já os legumes e as verduras devem ser consumidos duas vezes ao dia, preferencialmente no almoço e no jantar. “Verduras folhosas podem ser consumidas à vontade. Por isso, antes de se servir com arroz, carne ou o macarrão, priorize um prato de saladas. Não abuse do sal e do azeite e use temperos naturais como alho, cebola e limão”, ressalta.

Os motoristas que conseguem preparar as refeições no próprio caminhão têm a vantagem de cozinhar de acordo com a preferência e, em contrapartida, alimentos mais saudáveis. O cuidado na escolha dos alimentos também vale para aqueles que preferem levar marmitas ou lanches na viagem. Consumir frutas e estar sempre hidratado com água ou sucos é um ponto positivo no combate às doenças e aos efeitos do sono ao volante.

Dicas:

– Prefira alimentos cozidos, assados ou grelhados;

– Coma legumes, verduras e frutas;

– Beba bastante líquido, como água e sucos;

– Evite, refrigerantes, doces, álcool, gorduras, massas e frituras;

– Dê preferência para alimentos naturais.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Arquivada proposta de anistia a caminhoneiros envolvidos em manifestações

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Lei 3562/15, do deputado Rocha (PSDB-AC), que concede anistia aos caminhoneiros punidos por participarem de movimentos reivindicatórios em novembro de 2015.

Como foi rejeitado pela única comissão de mérito responsável por analisá-lo e não houve recurso, o texto foi arquivado.

A proposta pretendia isentar a categoria das multas em razão de infrações de trânsito aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal durante as manifestações.

O relator da matéria, deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), argumentou que a finalidade do projeto já foi atendia pela Medida Provisória 699/15 (convertida na Lei 13.281/16), que garantiu a anistia aos caminhoneiros envolvidos nas manifestações de novembro de 2015.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Conheça os novos planos de manutenção oferecidos pela Mercedes-Benz

A Mercedes- Benz acaba de disponibilizar no mercado novos Planos de Manutenção. São quatro opções disponíveis, que permitem várias composições de serviços, envolvendo manutenções preventivas, reparos, troca de itens de desgaste e socorro mecânico.

Para Silvio Renan, diretor de peças e serviços ao cliente, há um aumento de demanda no mercado pelos Planos de Manutenção. “Como os veículos estão cada vez mais modernos, trazendo sempre novas tecnologias, temos que oferecer aos nossos clientes serviços que os apoiem para que os clientes tenham o máximo de seu caminhão e ônibus também na hora da manutenção”.

Silvio Renan cita os caminhões do segmento off-road como exemplo da importância do suporte de pós-venda. “A disponibilidade dos veículos é uma exigência básica para os clientes do segmento fora de estrada, cujas frotas chegam a trabalhar praticamente 24 horas por dia em certas épocas do ano”, destaca.

Conheças as quatro modalidades dos novos planos

BestBasic : oferece cobertura das manutenções preventivas, de acordo com o Plano de Revisões dos veículos Mercedes-Benz. Inclui peças, óleos, fluídos e mão de obra para veículos zero km e usados, com opções de contrato de 1 a 5 anos. O check list incluso em todas as revisões e a análise do veículo garantem todas as verificações necessárias para uma manutenção precisa.

Select:  abrange a cobertura das manutenções preventivas, reparo do trem de força e socorro mecânico via 0800. Também inclui peças, óleos, fluídos e mão de obra para veículos zero km, com opções de contrato de 1 a 5 anos. Já o “Select Plus” oferece as mesmas condições do “Select”, agregando também os reparos corretivos do veículo.

Complete: cobre as manutenções preventivas, reparo do trem de força, reparos corretivos do veículo e troca de itens de desgaste conforme durabilidade das peças e socorro mecânico via 0800. É dirigido a veículos zero km em contrato de 3 a 5 anos.

Os Planos de Manutenção Mercedes-Benz possibilitam estender a vigência dos contratos para até oito anos conforme análise dos veículos e da operação. Esses novos modelos oferecem atendimento em âmbito nacional por meio da Rede de Concessionários Mercedes-Benz.

É possível também incluir sob condições específicas o conceito de serviços dedicados em conjunto com a venda dos novos Planos de Manutenção. Os clientes podem realizar as manutenções necessárias dentro de suas instalações. O Serviço Dedicado permite que o cliente tenha o mesmo conceito das operações do concessionário dentro de sua própria instalação.

Fonte: Portal O Carreteiro

Queda nas vendas de caminhão superam previsões em 2016, mas 2017 deve ter crescimento

O ano passado já começou com uma visão pessimista. Esperava-se uma queda de 14% do mercado de pesados segundo a ANFAVEA (Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores). Mas logo nos primeiros meses ficou claro que o tombo seria maior. Ao final, 2016 fechou com retração de 29,4% nas vendas de caminhão. A situação de outros mercados não foi melhor. Veículos leves caíram 19,8% e ônibus, 33,5%.

Vendas de Caminhão por marca e tipo

Praticamente todas as marcas venderam menos em 2016, porém as que mais sofreram foram Ford e Iveco, que tiveram quedas superiores a 40%. Das grandes montadoras, quem menos sofreu no ano foi a Scania, que caiu 18,7%. Uma possível explicação para o resultado é o tipo de veículo. Scania está mais presente no mercado de pesados, que caiu 18,5%. Já outras marcas como forte participação em leves e médios sofreram com a retração desses setores.

Leves: – 32,1%

Médios: – 39,4%

Semipesados: -37%

Ainda assim, Mercedes-Benz, MAN e Ford foram as montadoras que mais venderam caminhões em 2016. Porém a MAN, que ano passado foi a montadora com maior volume, este ano ficou atrás da Mercedes-Benz. Em 2015 o mercado tinha caído a níveis de 2003. Agora 2016 vai ainda mais longe e fecha com números de 1999. Serão alguns anos até as marcas recuperarem as vendas.

vendas de caminhão

Vendas de caminhão por montadora

Fonte: ANFAVEA

Exportação

Mais uma vez, as exportações seguram parte dos resultados. 2015 já tinha registrado crescimento e em 2016 os resultados foram melhores ainda e o ano fechou com aumento de 24,7%, com 520 mil veículos exportados. Só o mês de dezembro registrou quase 63 mil veículos, um número 36,1% maior que o de dezembro de 2015 e o melhor dezembro da história do País em exportações.

Os números positivos vêm principalmente pelos carros leves, que cresceram 25,7% com 489 mil unidades, em seguida vêm os caminhões, com 21 mil unidades, e por fim ônibus, com 9.760. Já as exportações de máquinas agrícolas caíram 5,7% e fecharam em 9.501 unidades.

Máquinas agrícolas

Se o setor não se destacou nas exportações, no mercado interno foi a “salvação da lavoura”. Foram 42.839 unidades vendidas, com detalhe para o crescimento de colheitadeiras, que fechou o ano com 4.498 unidades vendidas, número 14,8% maior que 2015. Porém tratores, cultivadores e retroescavadeiras apresentam queda. Ao final o resultado geral foi de retração de 4,8%. Pode parecer ruim, ainda mais se pensarmos que este era o nível de vendas em 2007/2008, mas no começo de 2016 a expectativa era de 38 mil unidades, então as 42 mil são, na verdade, um indicativo positivo.

Pelas notícias sobre a safra de 2017 que deve ser recorde, as máquinas devem, mais uma vez, levantar o mercado. Para mostrar a força do segmento, um novo tipo de máquina entra nas medições em 2017, é a colheitadeira de cana, que agora também terá suas vendas divulgadas pela ANFAVEA.

Previsões para 2017

Se ano passado o mercado previa queda, este ano finalmente temos previsões de crescimento. A ANFAVEA espera aumento na venda de todos os tipos de veículos e na produção, vendas internas e exportações. Se for assim mesmo, será a primeira vez que termos crescimento em 4 anos. Os números esperados são:

Tipo Unidades 2017 Unidades 2016  Crescimento
Total Autoveículos 2.133 mil 2.050 mil 4,0%
Pesados 65,6 mil 61,7 mil 6,4%
Máq agrícolas 49,5 mil 43,8 mil  13%

Texto: Paula Toco

Fonte: Pé Na Estrada

Homem pega carona e fuma na parte externa de caminhão em movimento

Um motociclista fez um flagrante de infração às leis de trânsito em Araguaina, na região norte do Tocantins. Nas imagens é possível ver um homem fumando enquanto pega carona entre a cabine e a carreta de um caminhão, na parte conhecida como “cavalo”.

O condutor da motocicleta contou que as imagens foram feitas na avenida Filadélfia, mas não percebeu que também estava comentendo uma infração ao utilizar o telefone celular para fazer o vídeo. O Código Brasileiro de Trânsito não permite a utilização deste tipo de aparelho  durante a condução de nenhum tipo de veículo.

As duas infrações são consideradas gravissímas pelo CBT. Tanto para o transporte irregular de passageiros, quanto para o uso do celular a multa é de R$ 293,47, além de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Fonte: G1

Na lama, estradas atrasam promessas da agricultura brasileira

Cem quilômetros de lama é o que caminhões que levam grãos do Mato Grosso, o maior estado produtor de soja e milho do Brasil, frequentemente enfrentam em suas viagens para o recém-criado corredor de exportação no Norte do país.

Durante o último boom das commodities, as exportações brasileiras eram prejudicadas por gargalos nos portos que resultavam em filas de navios esperando para serem carregados.

Agora, com muitos desses problemas solucionados, outra deficiência ficou mais exposta: o estado ruim das rodovias do país.

Com cerca de 100 dos mais de 1.500 quilômetros do trecho BR-163 entre Cuiabá, em Mato Grosso, e Santarém, no Pará, sem pavimentação, cerca de 40 por cento da capacidade dos portos no Norte e no Nordeste do país ficará ociosa nesta safra em meio a gargalos e atrasos, segundo Kleber Menezes, secretário de Transportes do Pará, onde os novos terminais estão localizados. Isso eleva os custos para todos os envolvidos, de produtores a transportadores e exportadores.

“Quando chove, o trânsito é simplesmente interrompido”, disse Menezes em entrevista por telefone.

Na região atravessada pela BR-163 chove com mais frequência no verão, quando a soja precisa ser transportada dos campos para o porto.

A média mensal de precipitações durante o verão em Itaituba, município que fica no caminho para o porto, é de cerca de 295 milímetros, de acordo com dados históricos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Inundações são comuns na região. Em contraste, a média anual do município é de 182 milímetros.

O Brasil é o maior exportador mundial de soja, café, açúcar e suco de laranja, uma superpotência agrícola que concorre com EUA e Europa.

Em alguns aspectos, no entanto, continua sendo um mercado subaproveitado, com muitas fazendas não desenvolvidas e terras aráveis que ainda podem entrar em produção.

Quando a colheita começou a acelerar durante um boom que começou na década de 2000, o problema frequente eram os tempos de espera para as embarcações ancorarem, que aumentou para meses, com filas de até 100 quilômetros de caminhões esperando para serem descarregados.

Esses problemas desapareceram nos últimos dois anos porque a capacidade de embarque aumentou e novos procedimentos aceleraram o tempo de carregamento, especialmente nos principais portos do Sul do país.

Agora, os portos do Norte estão acompanhando o ritmo. Investimentos privados de empresas como Archer-Daniels-Midland e Cargill vão aumentar a capacidade dos portos do Norte e do Nordeste para 42 milhões toneladas nesta safra, segundo Edeon Vaz Ferreira, coordenador do Movimento Pro-Logística da Aprosoja, associação que reúne produtores de soja. A capacidade era de aproximadamente 27 milhões toneladas na safra anterior.

No entanto, os exportadores não poderão tirar o máximo proveito. A falta de um sistema forte de estradas pavimentadas na região provavelmente irá limitar a quantidade de grãos que passará por esses terminais para cerca de 30 milhões de toneladas, disse Ferreira.

“A sonhada saída pelos portos do Norte finalmente se tornou realidade”, disse Ferreira em entrevista por telefone. “Mas nós ainda não podemos usar a capacidade total.”

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Diesel poderá ficar R$ 0,12 mais caro a partir de hoje

A Petrobras anunciou ontem o aumento do valor nas refinarias, que pode não ser repassado ao consumidor final.

A Petrobras anunciou na quinta-feira (05/01) que vai subir (novamente) o valor do diesel nas refinarias, segunda a empresa, esse aumento será para que o valor do diesel fique mais alinhado com o preço no exterior. A alta no valor será de 6,1%. A gasolina ficou de fora desse novo reajuste.

A mudança vale para as refinarias em si, que pode significar que este reajuste não chegue até as bombas, mas caso isso acontece, a alta no valor pode ser de R$0,12 centavos por litro. Isso representa uma alta de 3,8% no valor do diesel.

Vale lembrar que no ano passado, a empresa, Petrobras havia anunciado duas quedas nos preços dos combustíveis para as refinarias, essas reduções foram anunciadas em 14 de outubro e em 8 de novembro, porém, em muitos estados não houveram reduções do valor, mas sim um aumento significativo no valor. Já em dezembro, a empresa anunciou um aumento no valor do combustível nas refinarias.

A desvalorização do frete e o aumento do combustível.

Caso esse valor reajustado chegue aos postos, a situação do transportador autônomo de cargas, que já não é das mais favoráveis pode ainda piorar. Com o valor do frete cada vez mais decadente, falta de estrutura e de leis de apoio como a criação da tabela do frete mínimo, o caminhoneiro terá que procurar maneiras de economizar para tentar tirar algum lucro dos baixos valores dos atuais fretes.

Em muitos estados, caso o valor seja reajustado, o Diesel pode chegar e passar dos R$4,00 pelo litro.

Texto de Érico Pimenta
Fonte: Midia Truck Brasil.

Pedágio chega a subir 21,6%

A NTC&Logística está chamando a atenção dos transportadores para os custos de pedágio neste início de ano. No final de 2016, foram autorizados reajustes para 21 concessionárias no País, sendo que, na maioria dos casos, (15), o índice ficou acima da inflação estimada em 6,4%.

Só para se ter uma ideia, o aumento foi de 21,6% na Viabahia; de 20%, na Autopista Régis Bittencourt; e de 16,6%, na Planalto Sul

A entidade ressalta que, se não forem repassados aos clientes, os novos custos terão forte impacto sobre as transportadoras. E lembra que, conforme determina a lei do vale-pedágio, no caso de carga lotação em veículos próprios, os valores do pedágio devem ser cobrados à parte e lançados no campo próprio do conhecimento do transporte.

Já, no caso de carga fracionada, deve ser rateado entre todos os embarcadores de uma mesma viagem, sendo que a tabela de referencial da NTC&Logística de 2016 sugeria a cobrança de R$ 5,35 por 100 kg ou fração.

“Se esta cobrança não for feita, o transportador corre o risco de pagar pelo pedágio um valor que nem sempre compensa a redução trazida pela melhoria no estado de conservação da rodovia  pedagiada”, diz a associação.

De acordo com ela, quando uma rodovia vai de estado “regular” para “ótimo”, há uma redução de 20% no custo operacional do caminhão. De modo que, para compensar, o valor do pedágio não pode ser superior a esse porcentual.

Fonte: Revista Carga Pesada

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