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Pontos de Apoio aos Caminhoneiros

Confira abaixo os pontos de apoio aos caminhoneiros que utilizam os principais corredores de transporte da malha rodoviária paranaense.

Econorte – Lote 1

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Rodovias e trechos do lote:
PR-323: Divisa PR/SP (Porto Charles Nauffal) – Entr. PR-445/545 (Warta)
PR-445: Entr. BR-369 (Londrina) – Entr. PR-323 (Warta)
BR-369: Entr. BR-153 (Divisa SP/PR) – Entr. PR-862 (entr. de Contorno Norte de Ibiporã) (A)
BR-369: Entr. PR-862 (entr. de Contorno Norte de Ibiporã) (B) – Acesso Oeste a Cambé
BR-153: Ponte Rio Paranapanema – Entr. PR-092
PR-090: Entr. BR-369 – Trevo de acesso ao Município de Assaí
PR-862: Contorno Norte de Ibiporã

Viapar – Lote 2

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Rodovias e trechos do lote:BR-158: Entr. PR-317/465(B) – início do Contorno de Campo Mourão
BR-158: Início do Contorno de Campo Mourão – Entr. BR-369
BR-369: Entr. BR-158 – final do Contorno de Campo Mourão
BR-369: Final do Contorno de Campo Mourão – Entr. BR-277/467 (Cascavel)
BR-369: Acesso Oeste a Cambé – Entr. BR-376(B) (Jandaia do Sul)
PR-444: Entr. BR-369/PR-218 (Arapongas) – Entr. BR-376/PR-448 (Mandaguari)
BR-376: P/Paranavaí – Entr. BR-369(A)/466(A) (Jandaia do Sul)
PR-317: Entr. BR-376(B) – Entr. PRT 158(A)/PR-465 (Peabiru)

Ecocataratas – Lote 3

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Rodovias e trechos do lote:BR-277: Entr. BR-369/467 (Cascavel) – Fronteira Brasil/Paraguai (Ponte da Amizade)
BR-277: Entr. BR-466 (P/ Guarapuava) – Entr. BR-369/467 (Cascavel)

Caminhos do Paraná – Lote 4

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Rodovias e trechos do lote:BR-277: Entr. BR-376(B)/PR-428 (São Luís do Purunã) – Entr. BR-466 (P/ Guarapuava)
BR-373: Entr. BR-376(B) (Caetano) – Entr. BR-277(A)/PR-452 (Relógio)
BR-476: Fim da pista dupla em Araucária – 500 m após Entr. PR-427 (final taper viaduto sobre PR-427 a executar na Lapa)
PR-427: Entr. BR-277 (Porto Amazonas) – Entr. BR-476 (Lapa)

Rodonorte – Lote 5

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Rodovias e trechos do lote:BR-376: Entr. BR-369(B)/466(B) (Apucarana) – Entr. BR-277(A)/PR-428 (São Luís do Purunã)
BR-376: Acesso: Entr. BR-376 (Contorno Sul) – Entr. BR-369 (Apucarana – acesso leste)
BR-277: Final do Trecho Municipal – Entr. BR-376(B)/PR-428 (São Luís do Purunã)
PR-151: Entr. PR-092(B) (Jaguariaíva) – Entr. BR-373
BR-373: Entr. BR-487(A)/PR-151 (Ponta Grossa) – Entr. BR-376(A) (coincidente com a PR-151)

Ecovia – Lote 6

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Rodovias e trechos do lote:PR-407: Entr. BR-277 – Entr. PR-412 (Praia de Leste)
PR-508: Entr. BR-277 (Alexandra) – Entr. PR-412 (Matinhos)
BR-277: Ponte sobre o Rio Emboguaçu – Entr. BR-116/476 (Curitiba)
BR-277: Acesso: Entr. BR-277 – P/ Paranaguá

Rodovias Estaduais

Noroeste

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Rodovias e trechos:PR-323: Maringá a Francisco Alves

Campos Gerais e Norte Pioneiro

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Rodovias e trechos:PR-092: Jaguariaíva a Wenceslau Braz

Vale do Chopim

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Rodovias e trechos:PRC-280: Palmas a Renascença

Sudoeste

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Rodovias e trechos:PR-182: Entr. BR-163 (Marmelândia) a Entr. PR-483 (Jacutinga)
PRC-280: Renascença a Marmeleiro
PR-180: Entr. PR-483 a Marmeleiro
PR-483: Entr. PR-180 a PR-182 (Jacutinga)

Centro-Oeste

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Rodovias e trechos:
PRC-272: Ac. I Faxinal a Entr. PR-453 (P/ Borrazópolis)
PRC-466: Ac. Lidianópolis a Entr. PR-850 (P/Arapuã)

Vale do Tibagi

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Rodovias e trechos:
PR-170: Porto Capim/Divisa SP a Rolândia
PR-445: Mauá da Serra a Londrina

Norte Pioneiro

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Rodovias e trechos:
PR-092: Wenceslau Braz a Divisa PR/SP

Região Metropolitana de Curitiba e Sudeste

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Rodovias e trechos:PR-092: Curitiba a Cerro Azul
PRC-280: Entr. BR-153 (B) a acesso Palmas

O espaço das mulheres na estrada.

No mês das mulheres, a ZF homenageia todas aquelas que saem de casa e aceleram nas rodovias do país em busca do progresso e por amor a profissão. 

O mundo das cargas sempre foi dominado pelos homens, mas, nos últimos tempos, muitas mulheres passaram a ganhar seu sustento guiando um bruto pelo asfalto. Para se ter ideia, segundo o DENATRAN, cerca de 185 mil mulheres possuem a habilitação necessária para trabalhar com transporte no Brasil, o que representa 6,5% do total de habilitados para a profissão de caminhoneiro.

Nas gírias das estradas, elas carregam o apelido de cristal, mas quem já viu uma motorista dentro da boleia, sabe muito bem que não existe nenhuma fragilidade quando o assunto é encarar o tapetão. Tudo acontece sem qualquer tipo de alívio, até porque as responsabilidades, os prazos, os desafios e os perigos também marcam presença. E olha que, às vezes,  esses últimos itens da lista são bem grandes, hein? 

Nada é tão grande que elas não possam superar. As mulheres não deixam sua essência de lado e sempre encontram forças para ultrapassar problemas que podem até passar despercebidos por muitas pessoas. No final, o resultado são grandes histórias na bagagem e a prova de que lugar de mulher é onde ela quiser.

A ZF deseja todo o sucesso do mundo àquelas que dedicam suas vidas à profissão e puxam o progresso de norte a sul do Brasil, seja na data de hoje ou em qualquer outra época do ano.

Contem sempre com a gente.

Seguimos juntos.

Boa viagem!

O cuidado com o seu caminhão começa com um bom lubrificante

Seu caminhão é a sua casa na estrada. Por isso, é importante cuidar dele em todos os detalhes, especialmente o motor. 

Os óleos Shell Rimula foram desenvolvidos especialmente para proteger o motor de caminhões e veículos pesados, ajudando a reduzir os custos de manutenção e de combustível e a aumentar a confiabilidade. 

Shell Rimula R6MS é o lubrificante sintético da família. Ele foi formulado com aditivos multifuncionais de tecnologia avançada que, combinados com óleos básicos 100% sintéticos, proporcionam alto desempenho e proteção para você encarar as mais diversas condições. 

O Shell Rimula RT4X é um lubrificante mineral que proporciona tripla proteção aumentando a durabilidade do óleo e do motor em três áreas críticas: controle de ácidos e corrosão, desgaste do motor e controle de depósitos.

Já o Shell Rimula R3 Multi é um lubrificante multiviscoso pensado para o caminhoneiro brasileiro. O óleo mantém o motor limpo e protegido contra a formação de depósitos nos pistões e o acúmulo de fuligem.

Quem vive enfrentando distâncias, precisa de bons parceiros. E com Shell Rimula, seu caminhão ainda vai ter muita estrada pela frente. 

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Como as mídias sociais ajudam na estrada

Você que usa a internet sabe que ela é hoje a forma mais fácil e rápida de se conectar com o mundo. Por ser um território livre, não é legal ser escravo dela, mas é saudável usar o que ela oferece de bom a nosso favor.

Com o avanço das mídias sociais, é comum seguir perfis, nos mais variados segmentos, no intuito de se informar, comparar e até decidir por algo. Esse trabalho vem sendo realizado pelos “influenciadores digitais”, que são na verdade produtores de conteúdo para seu fiel público da internet. Assim como em várias profissões, motoristas de caminhão investiram na ideia para falar de experiências no melhor cenário que podiam ter: a estrada.

Um exemplo de influenciador digital é a carreteira Sheila Rosa Marchiori, mais conhecida como Sheila Bellaver, que a cada dia conquista mais seguidores em suas plataformas digitais. Natural do Rio Grande do Sul, a motorista tem hoje mais de 1 milhão de seguidores no Youtube, mais de 630 mil no Instagram, além de vários perfis de fã-clubes no Facebook.

Na estrada há 10 anos e há 4 como influenciadora digital, Sheila faz a rota Minas Gerais/Rio Grande do Sul com seu caminhão rosa (Scania R440) com câmara fria, transportando frutas e verduras. “As pessoas que mais assistem meus vídeos são aquelas que sonham entrar para a profissão. Eu nunca pensei ter tantos seguidores, e o resultado disso é que a gente nunca está sozinha na estrada. Costumo dizer que sou vigiada pelo rastreador, por Deus e pelos amigos”, brinca.

Sheila Bellaver tem hoje mais de 1 milhão de seguidores no Youtube

Toda essa repercussão chega a ser uma surpresa para a gaúcha, que começou a fazer vídeos graças a ideia de um colega de estrada. “Lembro que na época não tinha mulher na estrada fazendo isso.  Ser Youtuber hoje não deixa de ser uma profissão como qualquer outra, é uma fonte de renda. Por outro lado, me preocupo com o conteúdo que passo, sempre com o melhor exemplo, pois muitas crianças assistem o meu canal. Pra mim, o influenciador digital passa experiências, opiniões e, de certa forma, ensinamentos”, conta. Segundo a motorista, as mídias sociais vieram para ajudar na rotina do motorista de caminhão que já sofre tanto na estrada. “Eu amo ser motorista de caminhão, sonho com isso desde criança, mas precisamos de mais união para que as coisas melhorem, porque enquanto a classe trabalhar contra a classe, não há como chegar a lugar algum”, finaliza.

“Eu amo ser motorista de caminhão”, afirma a gaúcha

Outro influenciador digital do transporte é Claudemir Gigliotti, 36 anos, 18 anos de profissão, de Sinop/MT. Ele  transporta grãos, na rota de Miritituba, Imbituba, Paranaguá, no estado do Paraná e Nordeste; cavalos acidentados para uma associação de Cascavel/PR e máquinas linha amarela em todo território nacional. Conhecido como Neni, atualmente o influenciador tem mais de 600 mil inscritos e 597 vídeos no seu canal no Youtube e 146 mil inscritos no Instagram. Ele explica que não tinha muito conhecimento dessas plataformas e que tudo foi acontecendo de maneira natural.

Neni tem mais de 600 mil inscritos e 597 vídeos no seu canal no Youtube

“Quando comecei não tinha ideia do que essas mídias eram e nem que podiam ser rentáveis. Tudo começou como um hobbie, de estar entre os colegas fazendo vídeos, brincando um com o outro. Mas, todos os vídeos que eu postava começaram a ter bastante acesso. Um exemplo é o vídeo do “Pneus amarrado atrás da carreta” que estourou e as pessoas começaram a pedir para eu fazer mais vídeos. Até que eu recebi uma ligação de um amigo dos Estados Unidos, do canal Presta Atenção Brasil, dizendo que eu era um “Youtuber” pois tinha mais de 25 mil inscritos e me explicou todas as vantagens da ferramenta e que poderia ter uma renda com isso. E foi ai que tudo começou efetivamente”, contou.

Para Neni, o trabalho do influenciador digital é muito importante. No seu caso, ele explica que o grande objetivo é trazer o espírito de humanidade entre os motoristas e oferecer dicas para melhorar o dia a dia. Garante que muitos seguidores olham o seu trabalho como um apoio e agradecem pelas dicas de produtos e serviços oferecidos no canal. “Acredito que os motoristas se identificam com meus vídeos pois eles se deparam com a rotina deles e com as dificuldades que enfrentam”.

“Tenho orgulho de ser motorista e amo trabalhar com caminhão”, diz

Ele conta que o número de pessoas que pedem para continuar com esse trabalho o faz acreditar que está no caminho certo, ajudando os colegas. “Na Fenatran desse ano, por exemplo, um mecânico que estuda engenharia mecânica disse que visita o meu canal para aprender na prática aquilo ele viu na teoria. Pessoas doentes, com depressão também me procuram para agradecer e dizem que os vídeos deram inspiração para seguir”, explicou.

O influenciador explica que sua rotina mudou bastante pois antes era apenas um motorista que fazia uns vídeos. “Hoje é difícil eu conseguir conciliar o trabalho de motorista de buscar carga, carregar o caminhão com o de influenciador digital, gravando vídeos, postando nas mídias sociais e dividindo a minha vida com os seguidores. Tenho que tomar cuidado com o que eu falo e posto”.

Neni afirma que ser o influenciador digital ajudou a abrir muitas portas e a encurtar alguns caminhos burocráticos. Por outro lado, afirma ser um trabalho de extrema responsabilidade. “As pessoas acreditam nas coisas que a gente posta e por isso eu decidi desde o início que falaria apenas das coisas que eu realmente provo e aprovo”, afirmou.

Para Neni, a profissão hoje está muito defasada no Brasil, principalmente para os autônomos. Acredita que não existe leis que realmente os apoie. “A profissão é tão digna quanto qualquer outra e merecia mais respeito. Tenho orgulho de ser motorista e amo trabalhar com caminhão. Por isso eu falo que hoje só amando a profissão para se mante nela, pois está muito difícil”, destacou.

Fonte: O Carreteiro

Sono no volante é frequente na estrada

Pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia apontou que quase 90% dos motoristas já sentiu sono ao volante. O mesmo levantamento também mostrou que 86,6% dos entrevistados já sentiram sono ao dirigir em estradas e 40% deles já chegaram a andar em ziguezague na pista devido à sonolência. Parte destes motoristas, 23,4%, saiu da pista sem notar a ação.

A Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), alerta os motoristas para um dos problemas de saúde  que provoca a sonolência e que merece atenção. A apneia obstrutiva do sono é uma parada respiratória que ocorre quando a pessoa está dormindo.

Segundo o diretor de do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Abramet, Dirceu Rodrigues Junior, de 15% a 17% dos motoristas profissionais sofrem com esse problema. A apneia leva o motorista a ter, durante o dia, muita sonolência na direção veicular.

A vítima desse distúrbio, conforme explica Dirceu Rodrigues, é obeso e ronca muito à noite. Além disso, alguns fatores podem favorecer o desenvolvimento da apneia, como problemas respiratórios, na faringe e cordas vocais, alterações na arcada dentária e no céu da boca.

É importante que o motorista realize o tratamento antes de voltar a exercer a atividade normalmente. “Isso se resolve com tratamento clínico, cirúrgico, com algumas orientações ou com uso de aparelhos que fazem com que o indivíduo tenha respiração melhor durante o sono”, explica Dirceu.

Em alguns casos, além de passar pelos cuidados médicos, o paciente pode ser encaminhado para tratamento com dentista e até fisioterapeuta. O SEST SENAT dispõe desses profissionais em unidades localizadas em todos os estados brasileiros. Para profissionais que trabalham em empresas ou autônomos que contribuem com o sistema, além de seus dependentes, o atendimento é totalmente gratuito.

Fonte: O Carreteiro

5 situações geradoras de multa e até apreensão do veículo na estrada

Será que você está por dentro dos itens fiscalizados nos caminhões e que podem gerar multas e, em alguns casos, até apreensão do veículo?

Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal, de um modo geral as infrações de trânsito cometidas pelos veículos de carga seguem a tendência daquelas cometidas por outros tipos de veículos que transitam pelas rodovias.

Mas é preciso estar atento a alguns itens que estão sujeitos a fiscalização. Confira 5 situações que podem gerar multa.

1 – CONSERVAÇÃO DO VEÍCULO

Nestas fiscalizações são verificadas as condições dos pneus, sistema de iluminação, sistema de frenagem, presença de equipamentos obrigatórios, além da documentação do motorista e do caminhão. Por fim, é verificado se o motorista ingeriu álcool e estava dirigindo.

A multa para o carreteiro que trafega com o veículo em mau estado de conservação é grave, com 5 pontos na CNH e R$ 127,69, além da retenção do caminhão para regularização. Até ser regularizado, o veículo não pode circular, podendo ser apreendido se o saneamento não for realizado. Por exemplo, se o Agente da PRF verificou que o caminhão está com pneus que não ofereçam segurança, ele vai ter que substituir o item para poder continuar a viagem.

Os pneus devem estar em bom estado de conservação, preservando suas características, pois o estado influencia a ocorrência de acidentes, principalmente em caso de pista molhada, que dificulta a aderência. Os para choques e as dimensões regulamentares dos caminhões também devem estar de acordo com a legislação, pois serão verificados.

Portanto, quando o motorista faz a manutenção preventiva, realiza a checagem periódica dos itens de segurança, além de economizar no tempo ele terá uma viagem segura, sem contratempos ou frustrações e, numa fiscalização, evita o aborrecimento de ter o veículo retido e ser multado por algo que é seu dever.

2 – DOCUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTOS

A PRF alerta: documentos de porte obrigatório e equipamentos obrigatórios devem estar em dia. O condutor de caminhão deve sempre ter em mãos os documentos de porte obrigatório, como a CNH e o CRLV que devem estar dentro do prazo de validade. Além desses documentos, deve portar a nota fiscal, caso o veículo esteja carregado.

E em caso de transporte de produto perigoso, mais atenção ainda. É necessário o porte de todos os documentos, e os equipamentos de segurança que o produto transportado exigir. Neste caso, o motorista deve possuir o curso de movimentação operacional de produtos perigosos, conhecido por MOPP, que o habilita para o transporte.

Todos os equipamentos de uso obrigatório serão verificados e devem estar de acordo com o exigido pela legislação, exemplo, o tacógrafo deve estar homologado pelo INMETRO e o disco preenchido corretamente com os dados obrigatórios que são: nome do motorista, a placa do caminhão e a data do dia que o disco foi inserido.

É obrigatório o uso do cinto de segurança para todos os ocupantes. O limite de capacidade de passageiros deve ser respeitado, pois, em uma fiscalização, além da autuação também será necessário o transbordo e o veículo só será liberado com a capacidade permitida, o que pode causar transtornos ao motorista.

3 – PISCA ALERTA

De acordo com o artigo 251, inciso I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o legislador estabeleceu como infração de trânsito a utilização do pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência. Entretanto, existe mais uma exceção, prevista no artigo 40, inciso V, item ‘b’, do CTB: “quando a regulamentação da via assim o determinar” (na prática, isto ocorre quando é implantada a placa de ‘Estacionamento regulamentado’ por curto período de tempo, com o pisca-alerta ligado).

À exceção da proibição, o uso do pisca-alerta deve ser feito com muita consciência pelo motorista. Nas imobilizações emergenciais, por exemplo, em caso de pane mecânica, pode e deve ser acionado, para que os outros motoristas sejam avisados do veículo parado. Mas lembrar-se sempre de utilizar o triângulo de sinalização.

Outra situação onde se deve utilizar o pisca é em locais onde o tráfego estiver parado. O caminhão, como é um veículo de grandes proporções, pode atrapalhar a visão dos menores que vem atrás. Ligando o pisca-alerta para avisar de um trânsito parado a frente, pode ajudar os motoristas que vem atrás.

Quando não usar o pisca-alerta: em situações de condições climáticas desfavoráveis, como neblina ou chuva. Isso pode confundir os outros motoristas, que podem pensar que o veículo está parado, desviando destes, gerando potencial muito grande em causar acidentes.

4 – ACOSTAMENTO

Os acostamentos devem ser utilizados somente em casos de emergência ou para problemas mecânicos. O veículo tem de estar devidamente sinalizado, mantendo ligado o pisca-alerta. Muitos veículos de emergência têm dificuldade ao transitarem por conta da conduta de determinados motoristas.

Quando o acostamento é utilizado de maneira irregular acaba gerando perigo para os ocupantes do veículo e demais usuários da via, que em caso de emergência não terão para onde desviar nem aonde parar, além do risco de atropelamento de pedestres que eventualmente estejam se utilizando desta faixa.

Veículos de emergência como ambulâncias, bombeiros ou viaturas policiais podem estar transportando pessoas com risco de morte, socorrendo alguém que foi envolvido em acidente ou que esteja enfermo; situações que necessitam de agilidade na locomoção e, certamente, a obstrução do acostamento pode prejudicar o atendimento numa situação em que cada segundo é essencial.

Quando o condutor se depara com o trânsito parado, o certo é parar na pista de rolamento, pois quando o veículo fica parado no acostamento, mesmo que seja parte dele, pode causar transtornos.

O veículo flagrado trafegando pelo acostamento é autuado por infração gravíssima que corresponde a R$ 574,00 e em caso de ultrapassagem pelo acostamento o valor da multa é de R$ 957,00, podendo chegar a R$ 1.915,00, caso ocorra reincidência dentro do período de até de doze meses. Em ambos os casos o condutor perde 7 pontos na CNH.

5 – ACESSÓRIOS

Painéis eletrônicos de mensagem, adesivos, luzes coloridas, antenas em locais e em posições pouco comuns, elevação da suspensão. São inúmeras modas que vem e se vão e muitas vezes o motorista acaba nem sabendo que boa parte delas não é permitida pela legislação de trânsito. As luzes amarelas, laranjas ou vermelhas, conhecidas como “foguinho” e amplamente usadas por muitos caminhoneiros são um bom exemplo: sempre foram e continuam sendo proibidas, mas seu uso ainda é muito comum.

Mas se há uma coisa que nos preocupa bastante é quando os acessórios podem causar risco à segurança dos outros motoristas ou pedestres. Desses, queríamos destacar as capas de parafuso. Acessório que ajuda a proteger as porcas e parafusos da roda, as capas são fabricadas em diversos tamanhos e formatos e aí é que está o problema. Algumas, conhecidas como “capa belga” (ponta arredondada) e “capa americana” (ponta afiada), são tão compridas que chegam a exceder o limite lateral, delimitado pelo para-lamas do veículo.

Apesar de belas, com seu brilho cromado que deixa as rodas do veículo muito mais vistosas, representam um risco, principalmente aos pedestres e aos motociclistas. Ainda que sejam feitas de plástico, num caminhão a 80 Km/h as rodas giram entre 20 e 30 vezes por segundo e essas capas protuberantes podem causar ferimentos gravíssimos a um ocupante de moto que por acaso encoste ali.

Segundo a Resolução do Contran 426/12 do CONTRAN, “Rodas, seus elementos de fixação e seus enfeites, não devem ter partes cortantes ou elementos protuberantes”. Sendo assim, ainda que não sejam pontiagudas, as capas de parafuso muito longas também não são permitidas.

Fonte: O Carreteiro

10 coisas que todo motorista de carro deveria saber sobre caminhões antes de pegar a estrada

A auto-escola não ensina, então o pessoal não aprende, mas existem muitas coisas que todo motorista de carro deveria saber sobre caminhões antes de cair no trecho.

1 – Eles são mais lentos

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Pode reclamar, ficar bravo, espernear, mas não tem o que fazer, a velocidade máxima permitida por lei para um caminhão é 90km/h, logo, não importa se a pista permite que o carro vá a 120, quando um caminhão for ultrapassar outro veículo, ele deverá ir, no máximo, a 90km/h. Por isso, tenha paciência, não dê farol alto, não buzine, não xingue. Muito melhor um caminhão que respeita esse limite que um em alta velocidade colocando todos em risco.

2 – Eles têm menos agilidade

Claro, afinal, são muito maiores. Por isso, se um caminhão começar uma manobra a sua frente, não aumente a velocidade para impedir que ele continue, não jogue o carro pra cima, apenas tenha paciência, já já ele volta pra pista dele, até porque, se ele for pego fora da faixa da direita sem um motivo, ele leva multa, então assim que ele terminar a manobra ou a ultrapassagem, ele deve voltar pra sua faixa, e você pode seguir sua viagem.

3 – Eles são mais altos

E, por esse motivo, as vezes, a faixa da direita pode ser um problema, principalmente quando as árvores da lateral da pista não são podadas corretamente. Aí, para não chocar o caminhão com algum galho, o motorista pode recorrer à faixa do meio. Por isso, quando um caminhão invadir a faixa do meio aparentemente sem motivos, dê uma olhada em volta antes de julgá-lo.

4 – Eles sentem mais os buracos da pista

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E esse é outro motivo que faz com que eles, as vezes, fujam da faixa da direita, que costuma ser mais irregular. Se o motorista está arriscando tomar multa e andando na faixa do meio, ele deve ter um bom motivo pra isso, que também pode ser faixa da direita muito estreita, pedaços de outros veículos no acostamento e tantas outras coisas.

5 – Eles enxergam mais longe

Você pediu passagem (dando seta para a esquerda e não farol alto) e o motorista respondeu com seta pra esquerda também? Entenda o sinal. Ele não quer ultrapassar outro veículo antes de você. O mais provável é que ele, por ver mais longe, esteja vendo outros veículos vindo na direção contrária e está te sinalizando que se você fizer a ultrapassagem agora, pode se envolver em um acidente. Quando ele der seta para a direita, aí estará indicando que o caminho está livre.

6 – Eles, provavelmente, estão dirigindo há horas

E podem estar cansados, sob pressão. Podem ter sido desrespeitados pelo encarregado, porteiro, carregador, policial, e por isso podem estar estressados. A atividade de motorista de caminhão é uma das que mais causa adoecimento no Brasil, por isso, tenha paciência, não provoque, não xingue, respeite essa atividade.

7 – Eles estão levando a mercadoria que você vai usar

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Se você acha que caminhões atrapalham o trânsito, então imagine você tendo que ir na horta buscar suas verduras e legumes, na roça buscar seu arroz, no pasto buscar sua carne e até pro Pará buscar seu açaí, será que dá? Não, não dá. Então, se você ajuda a provocar um acidente com um caminhão, é a sua mercadoria que não vai chegar ou que chegará mais cara.

8 – Eles são ainda mais lentos na subida

Você está vindo tranquilamente atrás de um caminhão a 90km/h, aí começou uma subida e a velocidade do caminhão caiu pra 60km/h. O que você faz? Sair pela esquerda no momento mais seguro é a melhor opção. Não é porque o motorista quis. Ele bem que preferiria continuar a 90, mas a maior parte de nossos caminhões são antigos e podem perder até 50% da sua velocidade numa subida. Por isso, não fique bravo, se vir que lá na frente tem uma subida, já saia de trás do caminhão antes ou diminua sua velocidade, evitando batidas traseiras ou colisões laterais ao tentar ir pra esquerda quando já estiver em baixa velocidade.

9 – Eles têm mais pontos cegos

Pense nos pontos cegos do seu carro, que tem mais ou menos uns 4 metros de comprimento. Agora imagine um caminhão com 15m. Os pontos cegos são muito maiores. Existe uma regra que ajuda muito os motoristas de carro: se você consegue ver o condutor de um caminhão, ele também consegue te ver. Ou seja, se você colar na traseira de um caminhão, não verá o condutor, aí ele também não te vê e um acidente pode acontecer (sem falar que é obrigatório por lei manter distância segura do veículo da frente). O mesmo vale para quando você estiver na lateral do caminhão ou quando ultrapassá-lo, não volte para a faixa colado nele, dê espaço para ter certeza que o caminhoneiro te viu entrando na frente dele.

10 – Eles precisam de (muito) mais espaço para frear

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Você está trafegando a 80km/h e decide que é um bom momento para ultrapassar um caminhão. Dá uma olhada rápida e vê que tem um espaço entre os dois caminhões a sua frente. Acelera, passa o caminhão, entra na frente dele e freia para não colidir com o da frente. Freia na certeza que o caminhoneiro vai frear também. Mas o que muita gente não sabe é que enquanto um carro comum, a 80km/h, precisa de mais ou menos 40 metros para frear, um caminhão com 40 toneladas de carga precisa de 98 metros para parar, já um com 60 toneladas vai precisar de 108 metros. E tudo isso ainda pode variar de acordo com as condições da via, o tipo de carga carregada, a tecnologia do caminhão e tantas outras variáveis que fica muito difícil para o motorista de carro avaliar tudo isso em milésimos de segundo, quando decide ultrapassar. Por isso, só ultrapasse quando tiver certeza que é seguro.

Bônus: Eles são, em sua maioria, gente boa

Todo mundo tem uma história pra contar de um caminhoneiro que fez uma besteira na estrada, mas todo mundo também tem uma história de médico ruim, eletricista ruim, garçom ruim e por aí vai, ou seja, em todas as profissões tem gente boa e gente ruim. Sempre que você vir um caminhão fazendo loucura na pista, olhe em volta e veja quantos outros estão andando corretamente. Quem anda corretamente não chama atenção, por isso ficamos com a impressão que motorista de caminhão “é tudo louco”, mas não são. Use a experiência e perícia que eles têm. Comunique-se com eles no trânsito de forma amigável e verá como eles podem contribuir para uma relação mais segura e tranquila no trânsito.

Fonte: Trucão

Caminhoneiro é assaltado após grupo quebrar para-brisa de veículo com pedrada em Montes Claros

Crime ocorreu no Bairro Vila Castelo Branco, na saída para Januária; um dos autores manteve o motorista sob ameaças, com uma faca apontada no pescoço.

O motorista de um caminhão foi assaltado nesta quarta-feira (7) após ter o para-brisa do veículo quebrado com uma pedrada por um grupo de jovens em Montes Claros. O roubo ocorreu na madrugada, por volta das 2h, no Bairro Vila Castelo Branco, em frente a uma fábrica de cimento; o veículo seguia sentido Januária. Segundo a Polícia Militar, uma bolsa contendo cerca de R$ 1 mil foi levada pelos autores do roubo.

De acordo com o relato do motorista, de 38 anos, o caminhão foi atingido pela pedrada quando o veículo passava por um quebra-molas na via; o vidro ficou completamente destruído, forçando a parada do veículo. Logo após a pedrada, quatro homens, aparentando idades entre 16 e 20 anos, saíram de um matagal portando facas e pedras. Eles anunciaram o roubo e entraram no veículo; um dos autores manteve o motorista sob ameaças, com uma faca apontada no pescoço. Após o roubo da bolsa com o dinheiro, os autores fugiram.

O veículo transportava carga de cervejas, que não foram furtadas na ação. Como no local tem ocorrido crimes com a mesma forma de ação, os policiais apresentaram ao motorista fotos de vários suspeitos, sendo que o homem reconheceu um dos autores pelas imagens; o rapaz reconhecido seria o mesmo que ameaçou a vítima colocando a faca em seu pescoço.

Até a publicação desta matéria, a PM segue o rastreamento aos autores do roubo. O motorista do veículo não ficou ferido.

Fonte: G1

Com projetos prontos há 18 meses, ANTT atrasa obras no Contorno Viário

A demora da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na análise dos projetos dos túneis previstos para o Contorno Viário da Grande Florianópolis, e também das interseções com a BR 101 (Norte e Sul) e da BR 282, coloca em risco a entrega da obra em dezembro de 2022.

Esta é a conclusão de estudo realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), que será apresentado em reunião do Comitê Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes), na sexta-feira, 26, em Palhoça. As informações são do Notícias do Dia.

A análise, realizada pelo engenheiro Ricardo Saporiti, mostra que os projetos executivos dos quatro túneis duplos previstos, com os respectivos orçamentos, estão concluídos há cerca de 18 meses, mas ainda se encontram em análise pela ANTT.

Sem a conclusão dessa análise, não é expedida a ordem de serviço e a concessionária não pode iniciar a obra.

Apesar da Autopista Litoral Sul estar trabalhando em 80% da extensão da via do Contorno Viário, os investimentos já realizados correspondem a somente 40% do valor global estimado.

Conforme a concessionária, o conjunto de obras de artes especiais, que engloba os túneis, acrescido das implantações e pavimentações remanescentes, está calculado em R$ 1,6 bilhão.

A ANTT está há cerca de um ano e meio com os projetos executivos em análise, lembra o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

“É muito tempo, tendo em vista que a estimativa de construção dos túneis é de três anos. Ou seja, se a agência tivesse emitido o parecer conclusivo e dado a ordem de serviço em um tempo adequado, poderíamos já ter praticamente metade da obra dos túneis pronta. O volume de obra remanescente é significativo e põe em risco a conclusão do prazo para 2022”, afirma

Trecho mais grave

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Imagem: Divulgação/Arteris

O trabalho da Fiesc destaca que o trecho que exige mais atenção é o que vai do km 220 (localidade de Pedra Branca, em Palhoça) até a interseção com a BR 101 (sul), numa extensão de aproximadamente 11 quilômetros.

Neste segmento, além da implantação e pavimentação da rodovia, estão projetados três túneis duplos, duas galerias, quatro viadutos, dois trevos e uma ponte dupla.

Histórico do Contorno Viário

O Contorno tem extensão de 51 quilômetros e é a principal obra da concessionária, responsável pela BR 116 (Contorno Leste de Curitiba), BR 376 (São José dos Pinhais a Garuva) e BR 101 em SC (Garuva a Paulo Lopes), conforme contrato firmado em 14 de fevereiro de 2008.

Esta concessão tem um prazo de 25 anos – até fevereiro de 2033. O Contorno Viário deveria estar pronto no quinto ano de concessão, ou seja, em fevereiro de 2012. Mas a obra só foi iniciada em maio de 2014.

O prazo contratual foi sendo prorrogado sucessivamente para fevereiro de 2015, fevereiro de 2017, fevereiro de 2019, dezembro de 2020 e, neste momento, a previsão é dezembro de 2022, portanto, no início do 15º ano da concessão.

O traçado original do Contorno Viário, definido pela ANTT, foi alterado em 2012 por causa da implantação de um condomínio residencial em Palhoça, no trajeto da obra. Com essa mudança, foi necessário projetar a construção dos túneis.

Quando as obras do Contorno estiverem finalizadas, estima-se que serão desviados cerca de 20% do tráfego de longa distância, cerca de 22 mil veículos pesados por dia que circulam nas regiões urbanas de Palhoça, São José, Florianópolis e Biguaçu.

A concessionária responde em nota:

“A Arteris segue dedicada a elucidar todos os questionamentos apontados até o momento, sempre atuando em conjunto com a ANTT para a aprovação dos projetos do Contorno Viário de Florianópolis, de tal forma que as obras no Trecho Sul possam ser iniciadas no menor prazo possível e concluídas 36 meses após a autorização da agência reguladora. A concessionária reitera seu empenho e compromisso na construção de uma rodovia segura e de qualidade para os usuários e está preparada para avançar com os novos trechos de obras, logo após o procedimento regular de aprovação da ANTT, além de seguir dedicada nas frentes de trabalho já abertas, atualmente distribuídas em 34 quilômetros.”

Fonte: Trucão

Caminhoneiros acreditam que ponte entre Santos e Guarujá será benéfica para a categoria

Categoria acredita que a ponte será benéfica desde que o valor do pedágio não seja superior ao cobrado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que liga as duas cidades.

A construção de uma ponte entre Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo, trará benefícios para os caminhoneiros, segundo a categoria, se a tarifa não for maior do que R$ 12,20 por eixo, valor cobrado atualmente pela Ecovias no pedágio da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, conhecida como Piaçaguera, que liga as duas cidades.

Em entrevista ao G1, o diretor do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), José Cicero Rodrigues Agra, explica que se a travessia pela ponte custar mais caro, a tendência é que os caminhoneiros continuem optando pela rodovia.

“Hoje nós fazemos um percurso até o Guarujá e pagamos um pedágio na volta. Se esse valor for compatível com esse pedágio, seria muito bom porque diminuiria na quilometragem. Para o sindicato dos caminhoneiros, a questão é o valor a ser cobrado”, afirma.

Questionada pelo G1 sobre a possibilidade de cobrança de pedágio, a Ecovias, que será responsável pela construção da ponte, disse que as definições sobre o projeto só ocorrerão após avaliação pelo órgão regulador. “O projeto da Interligação entre Margens, que inclui a ponte sobre o canal, está em análise na Artesp”, afirma.

Já a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que, por determinação do Governo do Estado, somente analisa estudos e projetos encaminhados pela concessionária [Ecovias] para avaliação de viabilidade técnica do projeto de implantação da ponte Santos Guarujá.

Piaçaguera

Enquanto os motoristas têm a possibilidade de optar pela balsa para fazer a ligação entre as duas cidades, a única opção dos caminhoneiros é o trajeto pela Piaçaguera. Pela rodovia, o percurso de Guarujá a Santos costuma levar até uma hora.

De acordo com a Ecovias, a ponte deverá reduzir o percurso de 45 km para menos de 10 km. O projeto é composto por uma ponte e trechos com elevados em viadutos que somam 7,5 quilômetros. A estrutura conecta a Via Anchieta, no km 64, à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no km 250.

Carlos Alberto Xavier, de 50 anos, trabalha como caminhoneiro há 23 anos. Ele conta que costuma passar pela Piaçaguera, em média, três vezes por semana, e acredita que a construção de uma ponte permitirá maior fluidez no trânsito, diminuição no tempo para chegar até Santos e maior segurança.

Mesmo quando está de folga, com seu carro, ele conta que prefere utilizar a rodovia. “Acho mais prático. Não gosto de usar a balsa, acho que demora mais”, afirma.

Quem também acredita que a construção de uma ponte será benéfica é o caminhoneiro Jonathan de Oliveira Costa, de 34 anos. Para ele, que utiliza a Piaçaguera há oito anos, será possível ganhar tempo.

Jonathan conta que gasta R$ 439,20 por mês só com pedágio, por isso, não seria viável optar por um trajeto mais caro. “Esperamos que possa ser realizado o mais rápido possível, pois seremos todos beneficiados com essa ponte, tanto caminhoneiros quanto moradores e trabalhadores”.


Para os caminhoneiros, a única opção para fazer a ligação entre Santos e Guarujá é a Rodovia Cônego Domênico Rangoni — Foto: Reprodução/TV Tribuna

Autoridade portuária

Em entrevista ao G1, o diretor-presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, afirma que defende a construção de um túnel submerso.

“Há uma solução de túnel já amplamente discutida e para o qual existe, inclusive, projeto contemplando, além de carros de passeio e caminhões, faixa para ciclistas, trilho para VLT e passagem para pedestres. Isso converge para uma verdadeira política de integração porto-cidade, respeitando não só os atores portuários, mas a comunidade da Baixada Santista como um todo”, afirma.

Segundo ele, não está claro a qual demanda a ponte atende. “Localizada ao fundo do canal de navegação, não é, certamente, à mobilidade urbana, o principal fluxo entre margens e longe da maior concentração demográfica de Santos e Guarujá. Isso é essencial ser esclarecido à população”, afirma.

Casemiro Tércio afirma que um túnel localizado em uma área mais próxima à concentração demográfica permitirá atender 100% do fluxo de veículos. “A preferência por túnel submerso em ambientes portuários é consagrada mundialmente, visto que, onde se optou por ponte, tal infraestrutura revelou-se depois limitadora”, finaliza.

Em 2013, governo estadual divulgou detalhes do túnel submerso — Foto: Divulgação/Governo do Estado

Fonte: G1