13 dicas para seu automóvel se dar bem na inspeção veicular em São Paulo

Veja 13 dicas importantes aos motoristas para ter o veículo aprovado na Inspeção Veicular Ambiental, obrigatória na cidade de São Paulo para todos os veículos registrados no município. Uma inspeção prévia – feita em casa – pode indicar se o carro será aprovado ou não.

Siga estas dicas e conte sempre com a orientação de um mecânico ou oficina de confiança para fazer os reparos necessários de forma preventiva.

>> Verifique se o escapamento do automóvel tem algum tipo de vazamento ou se libera fumaça preta pelo cano de descarga. Passar o dedo no escapamento (frio) e notar fuligem preta é sinal de que há problemas no motor. Procure um mecânico de confiança e solucione o problema antes da avaliação;

>> Fique atento a qualquer vazamento de óleo do carro, pois esse item reprova o veículo antes mesmo do teste de emissões. Primeiro verifique se o nível do óleo está dentro do limite na marca da vereta. Verifique a tampa do cárter, bujão, capa dos tuchos, tampa de válvulas e juntas, e confira se há algum vazamento. Atenção ainda ao óleo que pode vazar e umedecer peças da suspensão;

>> Refrigeração: esteja atento ao radiador furado, reservatório de água com vedação ruim, mangueiras ressecadas e furadas, braçadeiras soltas e bomba d’água vazando. Esse vazamento também reprova o veículo na inspeção, antes mesmo de fazer o teste das emissões.

>> Correias e mangueiras: o que pode reprovar facilmente é a mangueira de borracha que tem junto ao filtro de alguns automóveis. Qualquer dano nesse item também faz o carro reprovar de imediato;

>> Documentação de acordo com o veículo: se o carro tem cor diferente da que aparece no documento ou se o combustível usado não é o mesmo especificado no documento, regularize-o;

>> Usar álcool misturado à gasolina não é uma boa ideia, pois pode causar funcionamento irregular do motor e ser a causa de reprovação do carro;

>> Atenção com a partida demorada. O carro deve ligar de imediato ao girar a chave no contato. Verifique itens como a bateria, motor de partida e alternador. Do contrário, o carro também pode reprovar;

>> Antes de fazer a Inspeção Veicular Ambiental, leve seu carro para uma inspeção prévia, que irá analisar de fato os níveis de emissões de poluentes. A chama pré-inspeção pode ajudar muito a saber se o carro será aprovado;

>> Peça ao mecânico para ajustar a marcha lenta e obter o maior rendimento do combustível;

>> Se for um carro relativamente rodado, troque velas, cabos de velas e, eventualmente, algum sensor do sistema de injeção ou carburador.

>> Carburador: além do ajuste fino, é importante verificar se o combustível não vaza pelas bordas em nenhum momento. Verifique se as tomadas de vácuo estão ligadas no lugar certo. Em caso de vazamento, o carro é reprovado. É recomendada a revisão e limpeza do sistema, além da troca das juntas;

>> Válvula Canister é uma peça que acumula os gases que evaporam do tanque, por excesso de gasolina. Peça para o mecânico verificar seu funcionamento;

>> Carros antigos da marca Volkswagen refrigerados a ar: verificar o coletor de admissão que deve estar ligado ao escapamento. A mangueira do respiro do cárter deve estar presa ao filtro de ar;

>> É importante lembrar que fumaça azul (resultado da queima de óleo) reprova o veículo de imediato. Antes, é preciso verificar com seu mecânico de confiança se há problemas no cabeçote (válvulas e retentores), anéis gastos, pistões, paredes riscadas ou respiro do cárter entupido. O funcionamento irregular do motor também reprova. Durante a inspeção o técnico é que aciona o motor, por isso é importante que o carro ligue de imediato e mantenha a marcha lenta para poder ser analisado.

>> Entre os antigos, só os carros com placa preta ou motor dois tempos não fazem inspeção. Por isso é importante manter a parte mecânica e visual em dia. Assim, quando o carro for inspecionado, um simples ajuste pode ser determinante na aprovação.

>> Ajudar a diminuir a quantidade de poluentes suspensos na atmosfera é tarefa de todos nós. Por isso, mantenha seu carro sempre em bom estado, regulado e com a documentação em dia. Dessa forma será grande a contribuição para um trânsito mais seguro e um ar muito mais saudável.

Fonte: R7 Carros

7 atitudes essenciais para um motorista profissional

Aqui você encontra agora 7 atitudes essenciais para um motorista profissional. A falha em uma ou algumas dessas atitudes indica que é hora de repensar o trabalho.

1 – Sempre se atualizar

Participar de cursos transformou-se em um divisor de águas na categoria. O motorista que se atualiza tem condições de ser aceito em mais empresas e receber salários melhores. O importante é que o profissional procure cursos ligados ao tipo de transporte que ele trabalha.
Direção defensiva, transporte de cargas perigosas e mesmo de etiqueta aparecem na lista para reciclagem do conhecimento.
Quem dirige veículos grandes pode se aprimorar com técnicas para dirigir e manobrar em condições de neblina e acomodar a carga de forma que esta não tombe.
Saber sobre as novas tecnologias é imprescindível também. Veículos e sistemas de rastreamento, por exemplo, sempre estão sendo atualizados. Conhecê-los bem e ter habilidade para operá-los faz do motorista ter um diferencial.

2 – Aparência conta muito

Não há mais espaço para o condutor que não cuida do cabelo, da barba e da roupa. Estar bem apresentado é uma exigência hoje. Isso se pauta porque o profissional faz parte também da “cara” da empresa.
Muitas vezes, ele está em contato direto com fornecedores, clientes e a postura tomada reflete onde ele trabalha. Nessa linha, algumas empresas preferem até instituir o uniforme como forma de padronizar a roupa de seus motoristas e evitar gafes.
Se for para trabalhar com veículos que transportam pessoas, a higiene pessoal faz parte de oferecer ao cliente um clima agradável. A boa comunicação complementa o perfil do motorista ideal. Atitudes ríspidas prejudicam muito o nome a zelar da companhia e do próprio profissional. Ninguém quer um cartão de visitas feio e que pouco agrega.

3 – Postura certa valoriza o motorista

Para quem transporta pessoas, a postura durante a direção torna-se mais formal e alguns detalhes devem ser abolidos. Estão entre eles o ato de fumar enquanto dirige, mascar chicletes ou cuspir pela janela nem pensar, evitar gritar ou dar gargalhadas e fazer expressões impróprias.
Nesse ramo, é comum ter de aguardar os clientes do lado de fora do carro. Nesse processo, o melhor é não ficar com as mãos no bolso ou encostado na parede. Isso demonstra desleixo e falta de profissionalismo. Prefira repousar as mãos na frente do corpo, cruzadas, por exemplo.
A orientação para o embarque ou desembarque é estar do lado da porta, do lado de fora, aguardando o passageiro entrar. Abrir a porta para o embarque ou desembarque faz parte da função. O comum no caso desse tipo de transporte de passageiros é sempre abrir a porta traseira do veículo.
No caso ainda desses clientes, o motorista deve ser muito polido na comunicação. No caso de carregar autoridades, vale a regra para saber qual o melhor pronome de tratamento (Vossa Excelência, Vossa Senhoria, etc).

4 – Ser organizado faz toda a diferença

Veículo sujo, em condições precárias de manutenção ou mesmo com manutenção preventiva atrasada influencia em como o motorista é avaliado.

Desorganização está na lista de principais pecados que se pode cometer. Cuidar bem do patrimônio representa se preocupar com o bom funcionamento do instrumento de trabalho e auxiliar os chefes de frotas. Isso ainda repercute em mais segurança no trânsito, quando o assunto em questão é manter o veículo em dia com troca de óleo, estado dos pneus, e alinhamento das rodas, entre outros.

A documentação é outra preocupação. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) deve sempre estar em dia e no momento de renovar, realizar o processo com antecedência para evitar que o novo documento seja emitido quando não se tem mais a permissão para dirigir.

5 – Conhecimento sobre as leis e regras

Algo muito esperado dos profissionais é um conhecimento amplo das leis de trânsito, significado das placas e, claro, respeito a tudo isso.  Limite de velocidade, ultrapassagens em local proibido, fechar cruzamentos, utilizar a buzina de maneira imprópria, faltar com cortesia e respeito ao pedestre são atitudes simplesmente inaceitáveis.

6 – Conhecimento básico sobre mecânica

Noções de mecânica contribuem para a resolução de problemas simples ou mesmo se comunicar com um chefe de frota ou outra pessoa da empresa sobre defeitos. Perceber e reportar variações no ruído do carro, força necessária para manejar o volante e puxar o ferio de mão, além da cor e intensidade da fumaça do veículo, pode ser a diferença entre corrigir um pequeno problema ou levar um grande prejuízo em falha mecânica.

7 – Saber lidar em uma situação de risco

Aprender técnicas de primeiros socorros é ideal tanto para os motoristas de veículos grandes como médios e pequenos. Se for o caso de transportar pessoas, o profissional pode ajudar logo de início de um problema.

Caso sempre dirija na estrada, a possibilidade de cruzar com um acidente existe e, a partir desse conhecimento, há chance de ajudar outros motoristas. Outras posturas contribuem para tornar o trânsito mais seguro na região de um acidente.

Por isso é importante sinalizar o caso para alertar outros que passam por ali. A distância mínima para sinalização é de 50 m, mas em vias rápidas a regra é 100 m.

Se for à noite, use o farol para iluminar o local de um acidente ou uma lanterna. Isso também alerta quem está passando pelo local. E, claro, ligar para o 193 para pedir ajuda especializada.

Seguir essa cartilha de atitudes só garante mais produtividade e sucesso para o motorista e a empresa. Para usufruir de todos estes benefícios, o bom gerente de frota mantém sua equipe em treinamento constante, em cursos de reciclagem e obtenção de novos aprendizados.

É importante para o gestor, também, manter um registro dos treinamentos ministrados a cada membro, para construir seu histórico profissional!

Como você avalia os condutores da sua frota? Falta algum desses itens neles? E você, motorista, está se esquecendo de assumir algumas dessas posições?

Use os comentários para compartilhar experiências e dividir seu conhecimento.

A equipe do TruckPad te deseja uma BOA VIAGEM!

Dez dicas para os iniciantes dos tablets

Quem é novato no mundo dos tablets e não sabe por onde começar não precisa entrar em desespero. Selecionamos algumas dicas básicas para você conhecer melhor o equipamento e facilitar a sua vida.

A internet também pode ser uma mão na roda, sugere o consultor de tecnologia Gilberto Sudré. “Existem fóruns, listas de discussão e vídeos que podem ajudar a pessoa com alguma dificuldade. Até mesmo o Google é uma boa ferramenta. Basta colocar no campo de busca, por exemplo, ?como fazer para ler um livro eletrônico?. Geralmente outro usuário já passou pelo mesmo problema”, explica o consultor.

As dúvidas podem ser muitas, principalmente para quem nunca teve um aparelho com tela sensível ao toque, como o tablet. Algumas expressões como   “pinça para zoom” e a diferença entre os movimentos de “rolar” e “deslizar” os dedos também podem assustar, mas apesar de alguns desses gestos possuírem nomes estranhos, eles são fáceis de manusear.

A melhor forma de aprender a utilizar o aparelho é testando as funcionalidades por conta própria, afirma Sudré. “A pessoa vai aprendendo de acordo com as necessidade do cotidiano. Se o usuário precisa responder a 50 e-mails por dia, por exemplo, o ideal é comprar acessórios como um teclado externo”, sugere.

Conheça melhor o aparelho

TOQUE, SEGURE E ARRASTE
Para algumas funções, como destacar um texto, copiar e colar, ou apagar e mover aplicativos, você vai precisar tocar e segurar seu dedo apertado na tela do tablet. Você pode tocar, segurar, e, enquanto segura, arrastar seu dedo para aumentar ou diminuir a área destacada

ROLAR E DESLIZAR
Arraste seu dedo pela tela, para cima, para baixo, para a esquerda ou direita, para fazer o movimento de deslizar. Deslizar é uma das ferramentas básica e um dos gestos mais fáceis de se aprender. Você usa o movimento para a esquerda ou direita para navegar entre as páginas de aplicativos na tela “Início”, ou para cima ou para baixo para ler um texto, por exemplo. Rolar é o mesmo que deslizar seu dedo, só que de modo mais rápido

PINÇA
Para dar “zoom in” ou “zoom out”, você vai usar o gesto de pinça (também chamado, às vezes, de “pinça para zoom”). Para dar “zoom in” ou para abrir algo, coloque seu polegar e dedo indicador, posicionados juntos, na tela e separe-os. Para dar “zoom out” faça o oposto: comece com os dedos abertos e então junte-os

ROTAÇÃO
Com dois ou mais dedos, você pode até girar alguns elementos. Apenas segure dois dedos apertados na tela, e faça um gesto circular no sentido horário ou anti-horário

NAVEGAÇÃO
Sem aplicativos, seu aparelho não seria tão divertido. O tablet já vem com alguns programas e ainda fornece acesso à loja virtual. Confira com um rápido olhar sobre como abrir, fechar, gerenciar e apagar seus aplicativos. Após ligar e desbloquear seu tablet, a primeira coisa que você vai ver é a tela “Início”

INÍCIO
A tela “Início” é onde ficam seus aplicativos. Como só cabem um número limitado nesse espaço, você pode ter várias telas desse tipo, ou páginas, para organizar seus aplicativos. Deslize o dedo para a esquerda ou direita para navegar por elas

ABRIR E FECHAR
Quer rodar um aplicativo? Para abri-lo, tudo que você precisa fazer é tocar no seu ícone. Uma vez aberto, você pode voltar para a tela “Início” a qualquer momento ao apertar o botão “Início”

PASTAS
Crie pastas para os aplicativos não ficarem espalhados na tela. Comece tocando e segurando o dedo em qualquer aplicativo para entrar no modo de edição; após os ícones começarem a se agitar, arraste um aplicativo para cima de outro. Quando você soltá-lo, será criada a pasta, que vai abrir e mostrar os dois aplicativos

COPIAR E COLAR
Uma vez que você toca, segura e solta seu texto, vai ver as opções a seguir: Selecionar (para uma palavra) e Selecionar Tudo (para selecionar tudo). Escolha uma delas, e então selecione Cortar, Copiar, ou Colar, ou até mesmo uma palavra de substituição, se você tiver destacado uma palavra escrita errada. Para colar uma palavra, apenas posicione seu cursor ao tocar, então segure-o apertando por alguns segundos até que apareça a opção pop-up Cortar, Copiar e Colar

TEXTO
Para selecionar um texto não editável, apenas toque e segure apertando na palavra ou frase que você gostaria de selecionar. Se o texto é editável, dê um toque duplo na palavra.

Fonte: Gazeta Online

Tempestade de neve prende caminhoneiros no Chile

Motoristas de uma transportadora de Concórdia estão parados há cerca de 10 dias no Chile, devido a uma nevasca que atingiu o país. Segundo informações, apuradas pelo Jornalismo da Rádio Rural e 96 FM, uma pequena cidade chilena sofre com as consequências da tempestade de neve.

A água, que abastece a região, congelou e está faltando gás para aquecer as residências e para o preparo dos alimentos. Além dos concordienses, há informações de que caminhoneiros de outras cidades da região, como Itá, por exemplo, também estão presos naquele país por conta da nevasca.

O concordiense Itamar Luiz Rovani é um desses motoristas impossibilitados de prosseguir viagem. Ele conversou com a reportagem da emissora e contou que este já é o nono dia de nevasca que impede o trabalho. A temperatura nesta sexta estava -3ºC e deixava a expectativa para durante o dia eles pudessem voltar a se movimentar com os veículos.

caminhoneiros-no-chile

O exército chileno foi acionado em função do caos que foi instalado nesta região do país. Segundo relato de um motorista que faz viagens ao Chile, os motoristas concordienses que ficaram parados estão bem.

Fonte: Caminhões e Carretas

Empresas não cumprem pagamento eletrônico de frete e vale-pedágio

Passados mais de 10 anos desde a criação da lei do Vale Pedágio e mais de cinco do fim da carta-frete, algumas empresas parecem não estar preocupadas em fazer os pagamentos do frete e pedágio de maneira correta aos motoristas de caminhão. Prova disso é o último relatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicado no Diário Oficial da União, com notificações de autuação sobre pagamento eletrônico de frete (PEF) e vale pedágio obrigatório. Diversas empresas estão na lista pelo descumprimento da resolução 3.658 (CIOT) e 2.885 (Vale-Pedágio). Essas autuações são retroativas, com referência aos anos 2011. 2012, 2013 e 2014.

A Fiscalização estava acontecendo de maneira tímida até o momento, mesmo com a obrigatoriedade já prevista desde 2012. Em 2014, 107.087 empresas foram fiscalizadas e desse total 2.878 foram autuadas por conta do PEF e 2.829 pelo vale pedágio. Em 2015, o número de empresas fiscalizadas aumentou para 109.373, sendo 2.550 autuadas pelo PEF e 1.640 vale pedágio. As transportadoras e empresas de transporte rodoviário de cargas precisam ficar atentas ao Diário Oficial da União Online, já que após serem notificadas possuem até 90 dias para regularizar as pendencias.

Para Ricardo Lima Santana, diretor administrativo financeiro e sócio da Polimodal, empresa que implantou no final de 2015 o nddCargo, solução de pagamento de frete eletrônico da NDDigital, o pagamento da carta frete de modo eletrônico agiliza todos os processos, confere mais dinamismo e diminui o risco de erros. Além disso, proporciona um controle mais efetivo dos gastos, tanto para os caminhoneiros quanto para as empresas transportadoras. “É possível reduzir custos e processos”, explica.

O motorista que observar qualquer irregularidade em relação a esse assunto, ou tiver dúvidas, sugestões, pode entrar em contato com a Ouvidoria da ANTT pelos seguintes canais de atendimento:

– Telefone: 166;
– E-mail: [email protected];
– Site da Agência: (www.antt.gov.br) na “aba” Fale Conosco;

Fonte: Caminhões e Carretas

Operação desvenda “buraco negro” onde caminhões-tanque sumiam

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais(Deic) realizaram na manhã desta segunda-feira (13) uma ação contra uma quadrilha que atua no roubo e comércio de 600 mil litros de combustíveis por mês na região de Campinas (SP). A Operação Petroleiros desvendou o mistério envolvendo um trecho da rodovia Professor Zeferino Vaz, no trecho entre Paulínia e Cosmópolis, conhecido como buraco negro, onde os caminhões-tanques desapareciam dos equipamentos de monitoramento e, horas depois, eram abandonados a 50 quilômetros do local. Oito pessoas foram presas.

Durante o ‘sumiço’, todo combustível era descarregado. Segundo os policiais, o esquema movimenta, em média, 600 mil litros entre etanol, gasolina e óleo diesel por mês. Cerca de 60 agentes cumprem mandados de prisões em Campinas e Paulínia.

Os alvos da operação foram os donos de transportadoras e de postos pertencentes aos líderes, que se intitulavam petroleiros. O esquema começou a ser apurado em outubro do ano passado por integrantes da 2ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Furto de Cargas.

Os policiais realizaram um trabalho de levantamento dos horários dos ataques, locais de encontro dos caminhões e das câmeras de segurança das rodovias. A análise dos dados revelaram a estrutura organizada da quadrilha.
Apreensões

Além dos oito mandados de prisão, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e apreendidos celulares, dinheiro, armas, computadores e também aparelhos que inibem o sinal de rastreadores.
O local onde funcionava a transportadora Titan, em Paulínia, ficou cheio de viaturas de polícia.

Vários carros e 12 caminhões também foram apreendidos. Pelo menos um dos caminhões estၠcom o chassi e placa adulterados. Além de identificar a procedência, a polícia quer saber se os veículos estão com tanques adulterados.
Inibidores de sinal

O próprio ataque é realizado como uma precisão logística. O caminhão é cercado na rodovia e ‘desaparece’ devido ao uso de dispositivos inibidores de sinais de rastreamento. Depois, os bandidos descarregam os produtos em grandes tanques dentro de empresas especializadas nesse tipo de transporte. Mas com um detalhe: as firmas pertencem aos líderes da quadrilha.

Segundo a polícia, o destino dos combustíveis, na maioria das vezes, abastecia a rede de postos da quadrilha instalados em Campinas, Valinhos, Hortolândia, Mogi Guaçu e Piracicaba. Os policiais descobriram que a quadrilha conta até com um aparato técnico para evitar problemas de qualidade dos produtos. Um químico orienta procedimentos e manipulações de reagentes para melhorar a qualidade da gasolina.

Entre os detidos estão David Barbosa Filho, Marcelo Moreira Contijo, José Orlando de Souza Serafim, o Bahia, e Clóvis Aranha Próbio, o Baixinho, apontados como líderes da quadrilha.

Fonte: Caminhões e Carretas

Caminhoneiro impedido de comparecer ao enterro da mãe receberá indenização de R$10 mil

No recurso analisado pela 1ª Turma do TRT de Minas, um caminhoneiro relatou que não compareceu ao velório e ao sepultamento de sua mãe porque se encontrava em viagem para a cidade de Recife-PE, sem condições, portanto, de retorno imediato. Conforme narrou o trabalhador, antes de partir para a viagem, ele comunicou à empresa o estado de saúde de sua mãe, solicitando que ficasse na proximidade da sua residência, mas seu pedido não foi atendido. Resultado: o caminhoneiro ficou com a angústia de não poder se despedir de sua mãe, que não resistiu ao câncer e veio a falecer quando o filho estava a quilômetros de distância. Por essa razão, ele postulou na Justiça do Trabalho uma indenização pelos danos morais sofridos.

A pretensão do trabalhador não foi acatada em 1º grau, mas o desembargador relator José Eduardo de Resende Chaves Júnior não acompanhou o entendimento da juíza sentenciante. Na avaliação do relator, ficou comprovado que a ré não atendeu à pretensão do trabalhador de que lhe fossem designadas viagens para locais mais próximos, em virtude do frágil estado de saúde de sua mãe, acometida de câncer em estágio terminal. Conforme observou o relator, uma testemunha confirmou que a empresa de logística sabia do estado de saúde da mãe do caminhoneiro e, mesmo assim, não atendeu à solicitação de mantê-lo na proximidade da sua residência.

“Não há dúvida do sofrimento imposto ao reclamante pela atitude da reclamada, que, ao deixar de atender à justa solicitação de seu empregado, causou-lhe prejuízo irreparável. Impediu-lhe de despedir-se de ente querido e de estar na companhia de sua família em momento de extrema dor. Inegável, portanto, o direito à indenização por dano moral no caso, em razão da conduta da reclamada, que causou ao laborista prejuízo íntimo e ofendeu a sua integridade psicológica”, ponderou o desembargador, condenando a empresa ao pagamento de indenização por danos morais no valor de 10 mil reais.

Ao finalizar, o julgador pontuou: “A função primordial da Justiça do Trabalho é tutelar os direitos sociais decorrentes do trabalho humano, que é a fonte generatriz da riqueza da sociedade, por isso mesmo não há temer o risco da banalização das ações de dano moral nesta Justiça Especial, porquanto mais grave é banalizar o próprio dano moral, já perversamente naturalizado na organização produtiva, que acaba reduzindo o ser humano que produz a mero fator coisificado da produção”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Europa investiga possíveis cartéis entre montadoras de caminhões

A comissária europeia da concorrência, Margrethe Vestager, tem concentrado sua atenção nos cartéis corporativos. Atualmente, a Comissão está trabalhando em um caso contra fabricantes de caminhões que pode resultar na maior multa já aplicada na União Europeia (UE) por comportamento fraudulento. A penalidade iminente é a mais recente evidência que o controle exercido sobre os acordos comerciais para determinar os preços e limitar a concorrência, antes uma prática pouco dinâmica, transformou-se em uma prioridade da política antitruste de defesa da livre concorrência.

Seis fabricantes de caminhões, DAF, Daimler, Iveco, MAN, Scania e Volvo-Renault, são suspeitos de terem fixado os preços do mercado com o uso de diversos artifícios no período de 1997 a 2011, inclusive com o atraso na introdução da tecnologia para diminuir a emissão de gases poluentes. Eles podem ser obrigados a pagar multas bem acima do valor máximo da UE de €1,4 bilhão (US$1,8 bilhão), aplicada a fabricantes de tubos de televisão e monitores de computadores em 2012. Os fabricantes de caminhões já reservaram US$2,6 bilhões para a eventualidade de serem multados.

Enquanto esse caso permanece no contexto da União Europeia, diversos acordos de formação de cartéis estão sendo investigados ao mesmo tempo nos dois lados do Atlântico, com um trabalho às vezes de cooperação entre as agências reguladoras europeias e americanas. Essas investigações abrangem, entre outros casos, peças de automóveis, transporte aéreo, taxas de referência financeiras, como a LIBOR, e taxas de câmbio. Só o caso da LIBOR, no qual os bancos foram acusados de manipular as taxas de juros dos empréstimos nos mercados financeiros, resultou em multas no valor de US$9 bilhões até agora. O Departamento de Justiça dos EUA encarregou-se das investigações dos fabricantes de peças de automóveis. Em meados de maio, já havia 40 empresas envolvidas em práticas fraudulentas e as multas atingiram um valor superior a US$2,7 bilhões.

Os órgãos europeus encarregados de aplicar medidas antitrustes para defender a livre concorrência também estão mais ocupados. Em maio, diversas cadeias de supermercados alemãs foram multadas em €90,5 milhões por fixar os preços de cerveja, doces e café em conluio com produtores. Há pouco tempo, a agência reguladora da defesa da concorrência no Reino Unido anunciou que está investigando vários setores da economia, desde fabricação de tanques de água a agências de modelos. As que fizerem acordos comerciais nas passarelas dos desfiles de moda ou em outros lugares estão sujeitas a pagar multas de até 10% do seu faturamento.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Agora é definitivo: CONTRAN dispensa para-choque para caminhão trator

A Resolução CONTRAN 592/16 altera a Resolução 14/98 para isentar de para-choque todas os veículos previstos no artigo 4º da Resolução 593/16, inclusive os caminhões tratores.

Isso extingue uma velha polêmica sobre a exigência ou não de para-choque para caminhões tratores. Antes, ele era exigido pela Resolução 14/98, mas estava isento de cumprir os requisitos da 152/03. Agora, é definitivo: para-choque em caminhão trator não será mais obrigatório.

No entanto, ao isentar de para-choque os veículos produzidos especialmente para cargas autoportantes e veículos muito longos que necessitem de Autorização Especial de Trânsito (AET), a nova Resolução cria uma nova polêmica: os rodotrens e bitrens de 25 a 30 m para cargas divisíveis estão isentos de para-choque? O que o legislador quis dizer com “veículos muito longos?”.

A interpretação literal diz que bitrens e rodotrens comuns para cargas divisíveis de até 30 m estão isentos, pois estão sujeitos a AET.

Numa interpretação levando-se em conta o espírito do texto, pode-se alegar, porém, que os “muitos longos” são somente aqueles acima de 30 m, que vão circular a baixa velocidade e estão sujeitos a batedores.

Outra novidade é a Resolução 608/16, que acrescenta artigo à Resolução 210/06, dando poderes aos órgãos e entidades executivos rodoviários de fixar, para determinadas vias, valores mais restritivos para os pesos e dimensões do que os estabelecidos na Resolução 210/06.

Estas restrições exigem a regular colocação de placas de sinalização modelos R-14 e R-17, previstas no Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação.

Esta norma regulamenta o artigo 187 do CTB, que prevê multa (infração média) para quem transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação estabelecida pela autoridade competente.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

 

Caminhoneiro perde emprego por resultado falso-positivo em exame toxicológico

Um erro no exame toxicológico – o popular exame do fio de cabelo – exigido para renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) custou o emprego do motorista Charles Wagner de Carvalho Vieira, 50 anos, que está sem poder trabalhar desde 14 de março. O teste é obrigatório para motoristas das categorias C, D e E da CNH desde o dia 2 do mesmo mês, em cumprimento à lei federal 13.103. Diante da análise positiva para uso de cocaína, Charles exigiu a contraprova, cujo resultado deu negativo.

Nesse meio tempo, foi demitido da transportadora onde trabalhava. Ele está processando o laboratório pelo dano sofrido. De acordo com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), este foi o primeiro caso em mais de 15 mil processos em que a prova e a contraprova apresentaram conclusões divergentes.

Sem renda

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Charles se mudou para Piraquara no começo de março, com esposa e dois filhos, vindo de Alagoas, após conseguir emprego em Curitiba. No Nordeste, trabalhava como motorista autônomo com sua carreta particular, mas a crise o levou a procurar um serviço fixo. No dia 14 do mesmo mês, sua CNH venceu, e ele apertou o orçamento para pagar os R$ 350 do exame toxicológico.

“Quando fui levar o resultado para a médica do Detran e ela disse que deu positivo para cocaína, fiquei desesperado, pensei: ‘não é possível um negócio desses’. Eu não uso droga, não tomo remédio de tarja preta nem nada. Aí pedi para passar pela junta médica do Detran e fui atrás do laboratório”, conta.

Em contato com o laboratório Sodré, que fica em Marília (SP), Charles foi informado que teria de pagar novamente para que a contraprova fosse realizada. “Eu liguei e falei ‘pelo amor de Deus, eu pago aluguel, não tenho dinheiro, eu vou pra São Paulo acampar na porta de vocês’. Só não paguei a contraprova porque briguei com eles. Foi uma humilhação.” O segundo exame, com resultado negativo, será analisado hoje (1º) pela junta médica do Detran, e só daqui a uma semana Charles receberá a nova carteira e poderá voltar a trabalhar.

Sem trabalho

“Meu patrão me demitiu porque ele não podia ficar me pagando sem eu trabalhar, com carteira vencida. O antigo emprego já era, já botaram outro no meu lugar”, lamenta Charles. Há mais de dois meses sem renda, ele está numa situação financeira complicada. “Quero divulgar o meu caso porque sei que mais pessoas estão tendo problema”, justifica. O laboratório foi procurado pela reportagem, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.

Quanto ao antigo trabalho de Charles, juridicamente não há nada que se possa fazer, de acordo com o secretário de negociações do departamento jurídico da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar), Jaceguai Teixeira. “Não tem como exigir nada ainda, a única coisa que dá pra fazer é processar o laboratório. Essa é uma lei recente, que pegou todo mundo de calça curta. Nós estamos entrando com uma ação pra ver se derrubamos ou modificamos essa lei, vários trabalhadores estão perdendo o emprego por causa dela. Além de tudo, o exame tem um custo muito alto”, diz.

Como proceder?

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O coordenador de habilitação do Detran-PR, Farid Gelasco, explica que o órgão não tem nenhum controle sobre o resultado dos exames toxicológicos, que são sigilosos. Segundo ele, o laboratório lança o laudo diretamente na plataforma do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e o médico do Detran somente tem acesso a ele durante o exame de aptidão física e mental (o popular exame de vista).

“Se o candidato não concorda com o resultado do exame toxicológico, de aptidão física e mental ou psicológico, ele tem direito de passar por uma junta médica do próprio Detran, que tem autonomia para alterar o resultado do exame anterior diante de uma contraprova”, explica. Para a segunda análise, não há outra coleta de material. O novo exame toxicológico é realizado com uma amostra reserva, que é colhida justamente para casos de contestação de resultado.

O coordenador explica que o caso de Charles teria sido resolvido com mais rapidez se ele houvesse solicitado a contraprova ao laboratório antes de comparecer ao exame de vista. “Antes de apresentar um resultado com o qual você não concorda, peça a contraprova, não precisa apresentar um laudo equivocado para a gente.” O que contribuiu para a demora foi a questão da junta médica, marcada para 18 dias após a solicitação do motorista. Segundo o órgão, caso Charles não houvesse comparecido ao exame de vista com o resultado errado, não teria sido considerado inapto, e sua carteira seria liberada diante da apresentação da contraprova negativa.

Único caso

Desde o dia 2 de março, o Detran-PR já registrou 15.195 processos de habilitação com exame toxicológico. Apenas 45 foram considerados inaptos. “Desses 45, sabemos extraoficialmente que 12 pediram contraprova. Somente o Charles teve o segundo resultado negativo após o primeiro resultado positivo”, conta o coordenador de habilitação, Farid Gelasco. A orientação do Detran é que os motoristas iniciem o processo de renovação da carteira de 45 a 60 dias antes do vencimento, para não terem tanto prejuízo em caso de equívocos e problemas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

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