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Caminhoneiros podem checar itens do veículo gratuitamente

Caminhão 100% tem o objetivo de checar os componentes de mecânica, de segurança e de emissões de gases dos caminhões

Desenvolvido pelo GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), o Programa Caminhão 100% estará, nos dias 16 e 17 de maio, das 10 h às 17 h, na Rodovia Castello Branco, km 57 (sentido São Paulo), estrada administrada pela concessionária ViaOeste, do Grupo CCR, com o objetivo de checar, gratuitamente, componentes de mecânica, de segurança e de emissões de gases dos caminhões.

A ação, que acontece em parceria com o Programa Estrada para a Saúde do Grupo CCR, tem como finalidade conscientizar motoristas de caminhões sobre a manutenção preventiva, como forma de melhorar a segurança no trânsito.

O programa, que teve início, em 2010, na Rodovia Presidente Dutra, foi estendido em junho de 2013 para a Rodovia Castello Branco. Em sete anos, 5.809 veículos foram avaliados, sendo que os componentes que apresentaram maior índice de defeito foram barra de direção e terminais, com 30%, seguidos por itens de iluminação externa, com 27%, e cubos de roda (rolamentos), com 19% e pneus também com 19%.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Confira dicas de limpeza adequada dos faróis

Confira dicas para preservar as lentes dos faróis

Realizar a limpeza dos faróis é um procedimento relativamente simples e muito importante, porém alguns cuidados são fundamentais devido às suas características.

Produzidas em material termoplástico (policarbonato), as lentes dos faróis automotivos possuem alta resistência a impactos e, no processo de fabricação, recebem uma camada de verniz em toda a superfície externa.

“Este acabamento dado pelo verniz assegura a necessária proteção do material plástico, tanto em relação a riscos quanto aos raios ultravioletas emitidos pela luz solar. Com a conservação deste verniz, as lentes permanecem em bom aspecto visual, não apresentando tonalidade amarelada ou opacidade. A perda da proteção à radiação UV pode danificar os componentes internos do farol”, explica Egidio Vertamatti, Gerente Executivo de Produtos da Arteb, uma das principais fabricantes mundiais de sistema de iluminação automotiva.

Outra vantagem da limpeza do farol está relacionada à durabilidade e à segurança veicular pois, uma vez livre de riscos, opacidade e amarelamento, a funcionalidade óptica das lentes dos faróis é devidamente preservada, sem dispersões inadequadas de luz que poderiam reduzir a iluminação da via ou mesmo concentrar certa margem de ofuscamento aos demais condutores.

O que fazer?

Para preservar as lentes dos faróis, o engenheiro recomenda alguns cuidados com a limpeza. “O procedimento, como mencionamos inicialmente, é relativamente simples. Na lavagem, basta utilizar pano macio, umedecido com sabão neutro. Produtos abrasivos, como solventes, jamais devem ser utilizados, pois tendem a danificar a camada de verniz, tornando a lente suscetível a riscos e a desgastes prematuros e opacidade”, complementa.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Acidente com caminhão cria “rio de chocolate quente” em rodovia

A emissora TVN24 mostrou imagens do caminhão cercado por chocolate cobrindo seis pistas na rodovia A2, bloqueando o tráfego em ambas as direções

Um caminhão transportando 12 toneladas de chocolate líquido e quente tombou nesta quarta-feira em uma estrada polonesa, transformando a via em um rio marrom e doce, informou a polícia local (Foto: Reprodução/Twitter)

A carga se espalhou por uma grande extensão da estrada e houve interdição dos agentes de trânsito (Foto: Reprodução/Twitter)

A emissora polonesa TVN24 transmitiu imagens do veículo tombado e cercado por chocolate, que cobria seis pistas da estrada A2, bloqueando o tráfego nos dois sentidos (Foto: Reprodução/Twitter)

De acordo com o fabricante, o chocolate derramado é mais difícil de remover do que o óleo e precisa ser deslocado gradualmente usando água quente pressurizada (Foto: Reprodução/Twitter)

O caminhão, de propriedade de uma confeitaria, colidiu por razões ainda desconhecidas contra as barreiras metálicas da estrada A2, entre Wrzesnia e Slupca, no oeste do país (Foto: Reprodução/Twitter)

A TVN24 relatou a partir do local do acidente que o motorista foi levado para o hospital com um braço quebrado (Foto: Reprodução/Twitter)

O acidente foi registrado durante a manhã, em um momento de pouco movimento na estrada, e nenhuma outra pessoa ficou ferida (Foto: Reprodução/Twitter)

O caminhão, de propriedade de uma confeitaria, colidiu por razões ainda desconhecidas contra barreiras metálicas de tráfego da estrada A2, entre Wrzesnia e Slupca, no oeste do país.

A emissora TVN24 mostrou imagens do caminhão cercado por chocolate cobrindo seis pistas na rodovia A2, bloqueando o tráfego em ambas as direções.

Antes que a estrada fosse completamente interditada, o chocolate escorreu, alcançando as rodas dos carros e deixando um rastro por vários quilômetros.

Autoridades de resgate disseram que o chocolate líquido estava se solidificando enquanto esfriava e que precisariam de grandes quantidades de água quente para ser removido.

A limpeza, iniciada por trabalhadores com pás, teve que ser continuada com uma pá mecânica, o que provou ser uma tarefa difícil e que pode levar várias horas. “O chocolate endurecido é muito pior do que a neve”, disse o chefe dos bombeiros, Bogdan Kowalski, à rede privada TVN24.

A TVN24 relatou a partir do local do acidente que o motorista foi levado para o hospital com um braço quebrado. Ninguém mais se feriu. O acidente ocorreu de manhã, quando havia pouco trânsito e ninguém mais se feriu. Um jornalista que estava no local perdeu seu sapato no chocolate.

Com informações Istoé, G1, Estadão e R7

Fonte: Brasil Caminhoneiro

5 sinais que está na hora de trocar a embreagem do caminhão

Você sabia que a função da embreagem é transferir a força do motor para o câmbio, e depois para o eixo traseiro e as rodas? Além disso ela serve para evitar problemas na transmissão. Por isso, é importante que esteja sempre em dia e que os caminhoneiros deixem esse componente sempre revisado, para evitar ficar parado na estrada e evitar grandes gastos!

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Dentro do kit de embreagem existem outros componentes, como o platô, disco, rolamento, e todos esses itens devem estar em bom estado.

Mais importante que isso, você deve saber identificar qual é a hora certa de fazer a troca do kit. Vamos te ajudar a identificar alguns sintomas:

1 – Pedal duro

Esse é o principal sintoma relatado pelos caminhoneiros, mas poucos sabem identificar o motivo disso. O Pedal da embreagem fica mais duro do que o normal, gerando dúvidas se o problema está somente no cabo ou se há algum problema maior. Isso já é motivo suficiente para visitar um posto de serviço para revisão da peça! 

2 – Ruído

Normalmente, o ruído indica desgastes no rolamento, que possivelmente não está mais funcionando de forma eficiente. Nesse caso, deve-se visitar urgentemente um posto de serviços, pois esse desgaste no rolamento pode atingir a caixa de câmbio.

3 – Dificuldade no engate

A marcha não está engatando ou ela está raspando? Além de arriscar perder a caixa de câmbio, a sua segurança fica em jogo, podendo não conseguir fazer uma manobra arriscada na estrada, como uma ultrapassagem.

4 – Patinação

O caminhão apresenta dificuldades de partir em rampas mais íngremes ou com cargas elevadas, gerando grande risco de acidentes. Esse é um caso grave! Com necessidade de troca imediata de embreagem.

5 – Trepidação

Uma vibração maior do que o normal ao sair com o caminhão também pode indicar problemas na embreagem. Às vezes nos confundimos por conta da rua ou estrada em mau estado, porém esse é um indicativo que deve ser sempre verificado.

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6 erros que podem danificar as lonas de carga

Uma viagem segura depende de diversos elementos e um deles é mantes a lona usada para a proteção da carga em bom estado de conservação e sempre adequada para o transporte. Confira os erros mais comuns, enumerados pela Cipatex® que podem gerar desgaste do material e comprometer sua durabilidade.

1. Lona inadequada

O primeiro passo para garantir a durabilidade da lona do caminhão é escolher o material mais adequado considerando o tipo de carga e tamanho da carroceria. Um dos erros mais comuns é adquirir uma cobertura um pouco menor e forçá-la nos cantos e quinas, o que pode danificar a lona e causar rasgos.

2. Arrastar a cobertura

Arrastar a lona em superfícies ásperas e imperfeitas também pode prejudicar a proteção do material e diminuir sua vida útil.

3. Produtos inadequados para limpeza

Na hora de limpar a cobertura é preciso ter cuidado com os itens que irá utilizar. O uso de produtos químicos pode deteriorar a camada plástica da sua lona de PVC. O indicado é lavar com água e sabão neutro. Segundo Rosemeire Branco, gerente comercial da Cipatex®, da fabricante de lonas para caminhão “Toda Carga”, solventes, escovas ou esponjas de aço são inimigos das coberturas.

4. Guardar lona úmida

Guardar a cobertura, seja de PVC ou algodão, suja ou molhada é outro erro cometido por muitos. A umidade pode provocar o aparecimento de mofo que pode comprometer a proteção, principalmente de carga alimentícia. “O ideal é sempre deixar a lona aberta até secar por completo. Para guardar o material, escolha um local seco e limpo”, comenta Rosemeire.

5. Uso de ferramentas

O uso de ferramentas para puxar e forçar a lona para baixo também gera desgaste. “É preciso evitar passar cordas por cima da cobertura, dando preferência em usar cintas elásticas nas argolas ou ilhoses, esticando somente o necessário”, reforça.

6. Lona solta

Uma situação que pode prejudicar a durabilidade e trazer riscos de acidentes é deixar a lona solta na parte traseira. Fixe toda a lona, evitando que alguma ponta fique solta e rasgue. O ideal é fazer o mesmo tipo de amarração em toda a cobertura, ajudando na distribuição da tração e proteção da carga.

Venda de caminhões volta a ser feita com entrada zero e 60 meses de prazo

Só em março, a venda de caminhões atingiu a marca de 5,9 mil unidades vendidas, avanço de 44,8% comparado ao mesmo mês de 2017

A venda de caminhões no Brasil voltou a ser feita com entrada zero e prazo de 60 meses para o financiamento, afirmou na terça-feira, 3, o vice-presidente para a área de caminhões da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Zonta, depois de coletiva de imprensa que apresentou os resultados do setor para o mês de março.

Segundo ele, estas têm sido as exigências dos consumidores para fechar o negócio. Os bancos, principalmente os das montadoras, têm topado. “Os bancos tradicionais estão começando agora a seguir esse movimento”, disse o executivo. As taxas de juros, ainda de acordo com o executivo, também estão favoráveis, em torno de 1% ao mês.

Tais situações de crédito só foram vistas entre 2010 e 2012, disse o executivo, quando as vendas de caminhões baterem recorde – em 2011 o segmento chegou a 172 mil unidades vendidas. No entanto, ele rejeitou a possibilidade de a taxa de inadimplência voltar a subir, como ocorreu naquele período. “Os bancos estão muito mais seletivos”, afirmou Zonta.

Tanto é que, entre 2010 e 2012, o nível de aprovação de financiamentos chegou a ser de oito a cada 10 pedidos, lembrou o executivo. Neste ano, tem sido de quatro a cada 10, contou.

Demanda de caminhões

A demanda por caminhões tem crescido principalmente no segmento de extrapesados, bastante utilizado pelos setores do agronegócio e da construção civil. Esta maior procura, somada às condições mais favoráveis de crédito, pode esbarrar em uma dificuldade de oferta, afirmou Zonta, uma vez que várias montadoras de caminhões ainda têm operado com apenas um turno de produção. Ele, contudo, acredita que as montadoras vão dar conta da demanda.

Entre janeiro e março de 2018, as vendas de caminhões no Brasil somaram 14,6 mil unidades, crescimento de 51,6% em relação a igual período do ano passado. Só em março, foram 5,9 mil unidades vendidas, avanço de 44,8% ante igual mês de 2017. A previsão da Fenabrave para o ano todo é de expansão de 17%.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Quer evitar desgaste prematuro e prolongar a vida útil da embreagem? Confira as dicas

A embreagem é responsável por transmitir a rotação do volante do motor para o eixo e para as rodas e tem, entre suas principais funções a filtração das vibrações provocadas pelo motor. Assim, o componente exige, cada vez mais, a atenção dos caminhoneiros.

Para evitar o desgaste prematuro e prolongar a vida útil do sistema é muito importante que o motorista tenha alguns cuidados básicos. O gerente de produtos e aftermarket da Eaton, Fernando Piton, preparou algumas de cuidados simples que os motoristas devem ter.

1 – Práticas de direção

Sustentar o caminhão em rampa ou descansar o pé no pedal de embreagem são duas atitudes totalmente erradas. Ao fazer isso, o motorista está pré-acionando o conjunto e, consequentemente, desgastando o disco da embreagem precocemente.

Práticas comuns como submeter a rotação do motor acima do que o disco suporta, promover trancos, sair em segunda marcha ou carregar cargas superiores do que o veículo está projetado para receber expõe o conjunto a temperaturas superiores do que ele tolera, reduzindo seu tempo de vida útil.

2 – Verificar sistema de acionamento

Durante a substituição do conjunto de embreagem, é muito importante que o aplicador verifique o sistema de acionamento e funcionamento dos cilindros de acionamento, e substitua qualquer componente desgastado. O rolamento do volante do motor deve ser substituído em toda troca de embreagem e a vedação correta precisa ser respeitada para evitar fuga da lubrificação.

3 – Aplicação de embreagens homologadas

O erro mais comum durante a manutenção é a aplicação de embreagens não homologadas pelos fabricantes em veículos comerciais, pois as molas dos discos são especialmente projetadas para cada veículo, ou seja, elas são dimensionadas para evitar que a vibração provocada pelo motor gere danos na transmissão. “Isso evita que o caminhoneiro e o frotista tenham prejuízos com a quebra prematura de conjuntos sincronizadores”, finaliza.

Fonte: O Carreteiro 

Ponte na BR 265 rompe e destroços atingem caminhão

Uma ponte da BR 265, que liga Lavras a São João Del-Rei, cedeu no quilômetro 300, na altura da cidade de Nazareno, a 160 km de Belo Horizonte, na região do Campo das Vertentes. O acidente aconteceu na madrugada do último domingo, 11, e deixou a pista fechada.

Segundo o sargento Anderson de Faria, do 3º Pelotão de Meio e Trânsito de São João Del-Rei, a unidade foi acionada por um caminhoneiro que passou pelo local momentos antes da queda. O motorista cona que a parte de baixo do caminhão foi atingida por algo que fez com que ele perdesse o controle do veículo.

A suspeita dos militares é de que o tanque do caminhão tenha ficado preso no concreto da estrutura que já estaria cedendo. Forte chuva atingia a região no momento. Instantes depois, os policiais chegaram no local, mas a ponte já havia terminado de cair. O motorista não ficou ferido.

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), responsável pela estrada, foi acionado, mas até a publicação desta matéria ainda não havia chegado na área. Segundo a Polícia Rodoviária Militar, a liberação da rodovia pode demorar devido a necessidade de obras.

Desvio

Quem vai de São João Del-Rei para Lavras, deve seguir pela cidade de Ritópolis, São Tiago e Morro do Ferro, saindo na BR-381.

Outra opção de desvio para quem segue rumo a São Paulo, é pegar a MGC-383, sentido Padre de Deus de Minas, passando por Caxambu e chegando na Rodovia Fernão Dias por Três Corações.

Fonte: Portal R7

Mercedes-Benz ouve as mulheres nas estradas

  • Sandra Maria é só elogios para o conforto e o amplo espaço interno do Actros
  • No mês das mulheres, a motorista da TransJordano destaca a altura interna da cabina, os vários compartimentos porta-objetos e a cama do Actros
  • Sandra utiliza um Actros 2546 para realizar o transporte de combustíveis para a Raízen
  • Clique aquie veja o 1º episódio da Websérie Actros de 2018

O caminhão extrapesado Actros foi muito bem avaliado por Sandra Maria Dias da Silva, motorista da TransJordano, transportadora de Paulínia, no Estado de São Paulo. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, ela deu um depoimento especial à Websérie do Actros, trazendo a visão feminina de quem trabalha na estrada transportando combustíveis para a Raízen.

A profissional do volante destaca que o Actros oferece um nível de conforto superior aos modelos concorrentes. “Isso se dá da seguinte forma: você tem espaço em altura interna e três compartimentos na parte de cima para acomodar suas bagagens, para que elas não fiquem soltas dentro da cabina”, ressalta Sandra Maria. “A cama é muito boa, eu já dormi dentro do caminhão. Além disso, há mais um compartimento embaixo da cama, o que ajuda para guardar outras coisas”.

Além do conforto e do espaço interno, Sandra Maria tem mais elogios para o Actros. “Ele dá estabilidade e a visibilidade é bem ampla”, diz ela, que agradece a oportunidade de trabalhar como motorista. “Meu dia a dia eu percorro com fé e amor, com carinho e a esperança de ir e vir e estar sempre na ativa”.

Conforto do Actros é referência para motoristas e transportadores

A linha Actros é reconhecida no mercado pelo alto padrão de conforto, devido, especialmente, à moderna cabina MegaSpace, que se destaca pela suspensão a ar e elevados níveis de ergonomia e funcionalidade. Com piso totalmente plano, altura interna de 1,92 metro e largura de 2,26 metros, a espaçosa cabina proporciona muita comodidade para o motorista.

Outro destaque na cabina são os bancos. Com design diferenciado e oferecidos nas versões Estático (“Standard”) e Pneumático (“Conforto”), os bancos se caracterizam pelo encosto com perfil envolvente. Com 12 opções de regulagens, o banco do motorista alia praticidade e comodidade, permitindo longo tempo de trabalho sem stress.

A família Actros é oferecida em quatro versões de cabinas: Curta (para o basculante fora de estrada), Leito Teto Baixo, Leito Teto Alto e MegaSpace, dando várias opções de escolha aos clientes e atendendo a necessidades específicas de cada atividade de transporte.

Sobre a TransJordano

Com matriz localizada no polo petroquímico de Paulínia, a TransJordano, fundada em 1998, atua no mercado de transportes de combustíveis e cargas em geral. Com mais de 1 milhão de metros cúbicos por ano transportados, 35 mil carregamentos por ano e 40 milhões de quilômetros rodados, é hoje uma das maiores empresas nesse segmento, com operações por todo o Brasil.

Entre os clientes atendidos pela TransJordano destaca-se a Raízen, principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar do Brasil.

Clique aqui e veja o 1º episódio da Websérie Actros de 2018

Fonte: Mercedes-Benz

Muitos avanços e poucas melhorias

Hoje, ao contrário do que acontecia no passado, os fabricantes de caminhões se preocupam em investir cada vez mais em tecnologia embarcada tanto para oferecer segurança quanto trocas de informações para que a condução seja efi­ciente, confortável, segura e, principalmente, econômica. Transmissão automatizada, freio motor, dispositi­vos, sensores, painel multimídia, ban­cos e volantes com múltiplas re­gu­­lagens, sistema de rastreamento e agora a conectividade, são os principais itens disponibilizados hoje nos caminhões.

Quando comparado há alguns anos, o atual cenário do transporte rodoviário de cargas mudou muito, assim como muitas regras que regem o setor. A carta-frete perdeu espaço para o pagamento eletrônico de frete, o tempo de direção e descanso do condutor passaram a ser obrigatórios através da falada Lei do Motorista (mesmo que não seja cumprida à risca) e a oferta de frete chega até o carreteiro na tela do seu smartphone. Isso tudo sem contar que cada vez mais se fala na chegada do caminhão autônomo dentro de alguns anos.

Diante de tantas mudanças, o perfil do motorista também sofreu alterações. Se antes ser carreteiro era sinônimo de liberdade, oportunidade de conhecer lugares e pessoas diferentes, vivenciar diversas situações a cada parada e ser reconhecido como herói; hoje esse profissional passou a ter horários e roteiros a serem seguidos. E mais, sempre vigiados pelos sistemas de rastreamento, embora as transformações não tenham trazido, ainda, mais valorização ao motorista.

Assim, as transformações estabeleceram um contraponto. De um lado, o setor de transporte oferece veículos mais confortáveis e seguros e leis que – ao menos no papel – parecem garantir os direitos do motorista. Do outro, sobram reclamações da falta de condições e suporte adequados para usufruir dessas ferramentas modernas e realizar um bom trabalho na estrada.

A profissão de motorista de caminhão já foi sinônimo de liberdade e também era mais valorizada, mas hoje lidamos com insegurança, frete baixo, e muitas regras a serem cumpridas, opina o autônomo Fábio Lourenço

O autônomo Fábio Lourenço, 38 anos de idade e 11 de profissão, é de Pernambuco e viaja na rota São Paulo e Nordeste. Ele acredita que ser carreteiro já foi sinônimo de liberdade, havia mais oportunidades de frete e a profissão era mais valorizada. Hoje, opina, o carreteiro lida com a insegurança, com frete baixo e horários determinados. “São muitas regras e exigências a serem cumpridas”, diz, acrescentando que as mudanças trazidas pela evolução foram positivas, trouxeram veículos com tecnologias que garantem mais segurança e conforto, mas por outro lado esqueceram do motorista. “Somos vistos como marginais. Temos a ferramenta, mas sem condições adequadas para trabalhar”, conclui.

Lei do tempo de direção e tecnologias embarcadas foram pontos positivos, trouxeram mais segurança e conforto para o motorista, porém faltou valorizar um pouco mais a profissão, observa José de Jesus

Também houve mudanças no perfil do motorista de caminhão, conforme observa o gaúcho de Ijuí, José de Jesus Ferreira do Nascimento, 54 de idade.  Para ele, que dirige como empregado e viaja por todo o Brasil e também pelas rotas do Mercosul transportando autopeças, hoje o perfil do carreteiro é muito diferente de quando ele entrou na profissão, 18 anos atrás. Explica que atualmente é importante estar atualizado, fazer cursos, conhecer as tecnologias dos caminhões e, cumprir horários, além de viver vigiado 24 horas.

“Antes existia a paixão. Para trabalhar com caminhão bastava aprender a dirigir e não existiam tantas regras e cobranças. No entanto, por outro lado algumas mudanças como a lei do tempo de direção e as tecnologias embarcadas dos veículos foram positivas, trouxeram mais segurança e conforto para o motorista”, explica. Em sua opinião, falta agora apenas a valorização da profissão para que volte a sentir aquela paixão que havia no início da sua carreira.

Para quem pretende iniciar na profissão, José faz um alerta e diz ser importante estar consciente de que ser carreteiro é muito mais do que dirigir caminhões modernos. Acrescenta que hoje a atividade implica em ter horário controlado, menos liberdade, ficar longe de casa e ganhar o mesmo que ganha motorista de carga urbana, além de estar sujeito a assaltos.

Para o autônomo Abimael Almeida, as tecnologias incorporadas aos caminhões, ao setor de transporte de carga, e também as legislações, deram um novo perfil para o carreteiro, tornando-o mais atualizado

As tecnologias incorporadas aos veículos, ao setor e as legislações fizeram surgir um outro tipo de motorista, observa o autônomo Abimael Almeida, de Taboão da Serra/SP, 42 anos de idade e 15 de profissão. Ele faz a rota São Paulo-Minas Gerais, transportando embalagens para cosméticos e reforça que para ser um bom profissional é importante estar atualizado, fazer cursos, se inteirar das novas leis e regras.

Abimael chama atenção também para a questão do estado geral de conservação do caminhão e destaca a regulagem do motor para evitar as emissões de gases na atmosfera. “As empresas analisam tudo isso na hora de oferecer um frete. E abrir uma empresa e dar nota fiscal também faz toda a diferença. Gera uma relação de confiança entre a contratante e o contratado”, alerta.

Reconhece que as mudanças foram positivas, porque antes o motorista era mais livre, mas ele não tinha leis que o resguardavam e nem veículos confortáveis e seguros para trabalhar. “Claro que ainda falta a valorização da profissão, mas posso dizer que esse novo perfil do motorista é muito mais profissional”, concluiu.

O rastreador controla toda a jornada do veículo, e a lei obriga a parar e descansar. Como posso achar ruim algo que me traz benefícios e aumenta minha segurança, pergunta o motorista Júlio Isiquiel

Para o carreteiro Júlio Isiquiel, 38 anos de idade e 10 de profissão, de Panambi/RS, algumas mudanças foram positivas para o motorista. Ele cita como exemplo a questão da lei do tempo de direção que trouxe mais segurança para a estrada. “Muitos falam que a profissão perdeu a liberdade, que antes os motoristas decidiam aonde parar e em qual horário. Hoje o rastreador controla toda a jornada e a lei nos obriga a descansar. Como posso achar ruim algo que traz benefícios como o aumento da segurança? Um motorista descansado tem menos risco de provocar um acidente”, afirma.

As tecnologias dos caminhões recebem avaliação de Isiquiel. Ele defende que os tempos são outros e que o motorista hoje não pode apenas ser um condutor, pois é necessário saber operar os veículos de maneira eficiente. “É importante fazer cursos e treinamento para estar cada vez mais alinhado as novidades”. Ele manda um recado para aqueles que pretendem ingressar na profissão, que é preciso ter consciência das dificuldades do dia a dia e não apenas se encantar com os caminhões.

As tecnologias ajudam, mas os motoristas precisam mudar o pensamento, cumprir horários de entrega e descanso. Hoje em dia não dá para ser como antigamente, reconhece
José Nildo

José Nildo, 42 anos de idade, 15 de profissão, de Campinas/SP, viaja por todo o País e acredita que apesar de toda a pressão sobre os motoristas, os avanços do setor trouxeram benefícios a profissão. Ele destaca os horários obrigatórios para descanso e os caminhões mais confortáveis e seguros. “As tecnologias que chegaram nos ajudam no dia a dia”, admite.

Ele cita como exemplo o rastreador como um bom aliado dasegurança. “Mas os motoristas têm que mudar o pensamento. Hoje é preciso se atualizar, fazer cursos, cumprir horários de entrega e de descanso. Não dá mais para manter o perfil de antigamente”, reconhece. Mas assim como os demais carreteiros, Nildo acredita que apesar de muita coisa no setor ter melhorado falta ainda condições adequadas de trabalho para o carreteiro.

Itacir Gomes concorda que a tecnologia trouxe mudanças positivas para o setor, mas observa que hoje falta paixão pela profissão, tanto para quem já está nela há tempo quanto para quem está chegando agora.

Para o catarinense de Xaxim, Itacir Gomes Santos, 51 anos de idade e 27 na profissão, antigamente o caminhão não era confortável, não tinha ar condicionado e nem freio motor, mas garante que se sentia valorizado em todo o lugar onde parasse. “Era gostoso trabalhar, viajar pelo País me fazia bem. Conheci lugares e fiz amigos, mas com o passar do tempo tudo mudou e a paixão acabou”, lamentou.

No entanto, reconhece que algumas coisas como as tecnologias nos caminhões e as leis que regulamentaram a profissão melhoraram a atividade. Mas acredita que hoje falta paixão pela profissão, tanto para os que estão ingressando, quanto para quem já tem bastante tempo de experiência. No seu caso, em particular, diz que se sente desvalorizado e trabalha apenas por necessidade. “O triste é que o jovem que ainda ingressa nessa área também é por necessidade, não por paixão”, opina.

Para Itacir, faltam condições para o motorista usufruir todas as boas mudanças que aconteceram. Em sua opnião, o pedágio é uma ação ação positiva para a conservação das estradas, porém lamenta que existem falham em relação ao suporte oferecido aos motoristas. “As concessionárias deveriam oferecer estacionamento para o carreteiro parar, descansar e cumprir com segurança o que diz a lei de tempo de direção”, sugere. Saudosista, ele recorda que no passado as empresas se preocupavam com o motorista, algumas  até ofereciam alojamento. “Hoje tem muito caminhão, muita tecnologia e profissionalização, mas esqueceram da peça chave, o motorista”.

Fonte: O Carreteiro