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Quais os itens o motorista deve verificar antes de iniciar uma viagem?

A Sherman Filmes Ópticos do Brasil listou os principais itens que os carreteiros devem verificar  antes de iniciar uma viagem. O ideal é que a checagem seja realizada um dia antes. O País possui 1,7 mil quilômetros de estradas brasileiras, nem sempre em perfeitas condições. Procedimentos básicos de segurança antes de pegar as estradas podem ser decisivos para evitar um acidente mais grave.

Confira o check list:

– Para começar, não esqueça de separar todos os documentos como a CNH dentro do prazo de validade, RG, documento do veículo e nota fiscal da carga;

– Cheque o sistema de iluminação como faróis, lanternas, indicadores de direção;

– Cheque as faixas refletivas, que devem estar em condições de uso. Elas devem ser utilizadas para a delineação dos contornos dos veículos longos e/ou pesados, além do para-choque traseiro. A proporção das faixas é de um módulo refletivo para um espaço vazio.

– Confira a quantidade de combustível e planejar as paradas para reabastecimento, descanso e alimentação também deve ser programado com antecedência;

– Cheque os freios, mangueira, suspensão e bateria;

– Verifique se os pneus estão alinhados, calibrados e em condições de uso e checar as condições do pino da quinta roda;

– Verifique se o tacógrafo encontra-se em operação. No verso deve conter o nome do caminhoneiro, a placa e a data de colocação do disco;

– Confira o extintor de incêndio e o prazo de validade;

Outro fator relevante é realizar as paradas obrigatórias para descanso quando a viagem for longa, estacionando em pontos programados. “Faça a conferência sempre pois um simples detalhe pode evitar muitos acidentes nas estradas e garantir a segurança do caminhoneiro e de todos que transitam nas vias”, finaliza.

Fonte: Portal O Carreteiro

Saiba como manter a lubrificação correta do motor e os tipos de óleos disponíveis

O motorista deve estar atento ao intervalo correto de troca de óleo para garantir o desempenho do motor e não comprometer a vida útil. O período é definido por cada fabricante. Porém, como alerta Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, concessionária da Mercedes-Benz, há outros fatores que podem comprometer a viscosidade dos lubrificantes, o que resulta em desgaste de peças, comprometendo a durabilidade e o desempenho dos motores, principalmente os movidos a diesel. Sob algumas condições, torna-se necessário realizar trocas de óleo antes do prazo convencional.

Confira alguns fatores

  1. BAIXA QUALIDADE DO ÓLEO DIESEL: um dos principais fatores que comprometem a vida útil do óleo e que demandam intervalos menores de troca, particularmente por conta dos elevados níveis de enxofre que contém. “Em contato com a água, o enxofre gera ácido sulfúrico, que acabará por corroer partes importantes do motor”, observa Barbosa.
  2. RESPEITAR O INTERVALO DE TROCA INDICADO PELO FABRICANTE: o óleo lubrificante evita contato entre suas partes metálicas do motor e reduz desgaste. Elevar o período de intervalo de troca além das recomendações do fabricante expõe o motor a um óleo que perdeu suas propriedades e que não protege as peças do atrito, reduzindo a vida útil e o desempenho e aumento do consumo de combustível.
  3. TEOR DE ENXOFRE: Barbosa recomenda que, quanto maior o teor de enxofre presente no óleo diesel, o intervalo de troca do óleo lubrificante do motor seja menor. “No caso do óleo diesel S1800, com teor máximo de enxofre de 1800 mg/kg, o intervalo de troca deve ser 15 mil quilômetros. Para óleo diesel S500, o chamado diesel metropolitano, cujo teor de enxofre máximo é de 500 mg/kg, o intervalo de troca deve ser 30 mil quilômetros”, diz. Já para o diesel S10, que contém, no máximo, de 10 mg/kg, e que é obrigatório para os veículos equipados com motores que atendem a legislação Proncove P7, a Euro5, a troca deve ocorrer a cada 45 mil quilômetros. A utilização de biodiesel não altera o intervalo de troca do óleo lubrificante do motor.

Tipos de óleo Lubrificante

Barbosa observa que o constante aumento das potencias e a diminuição das tolerâncias (folgas) internas dos motores diesel mudaram consideravelmente, o que demandou o desenvolvimento de novos óleos lubrificantes. De maneira geral, os óleos lubrificantes são separados de acordo com a sua viscosidade (W). Quanto maior o número na frente da letra W (o famoso óleo grosso), maior a sua viscosidade. Há quatro categorias:

  1. Óleo Monograu: é o óleo lubrificante mineral com viscosidade única. Há, entre outros, os de 20W e de 40W que, independente da temperatura do motor, manterão sua viscosidade.
  2. Óleo Multigrau/Multiviscoso: é um óleo lubrificante mineral com viscosidade variável. O 20W40, por exemplo, mantém seu desempenho em baixa temperatura, como um óleo 20W, que reduz o desgaste na partida do motor e funcionamento ainda frio, e também em alta temperatura, com desempenho de um óleo SAE 40.
  3. Óleo Semi-sintético: obtido a partir da mistura de óleo lubrificante mineral e óleo sintético. Também garante a lubrificação tanto em baixa temperatura quanto em alta, como o 15W40.
  4. Óleo Sintético: produzido a partir de reações químicas de polimerização de insumos da indústria petroquímica com o objetivo de terem menor viscosidade, como 5W30. Comporta-se da mesma forma quando expostos a variações maiores de temperatura que as exemplificadas acima.

Conheça os principais sintomas que identificam o desgaste dos amortecedores

O gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, explica quais os principais cuidados que os motoristas de caminhão devem ter com os amortecedores e os problemas mais comuns decorrentes da falta de manutenção preventiva.

Portal O Carreteiro: Quais os principais cuidados que o motorista de caminhão deve ter com os amortecedores?

Jair Silva: No quesito segurança, os amortecedores são responsáveis por conter os movimentos da mola e manter o contato do pneu com o solo. Por isso, precisam estar em boas condições. Para isso, deve-se evitar excesso de carga, pneus desgastados, passar em alta velocidade em lombadas ou buracos, fazer o alinhamento da direção periodicamente e revisar ou outros itens do sistema de suspensão.

Portal O Carreteiro: A manutenção preventiva deve ser realizada em qual período?

Jair Silva: É recomendado fazer revisão no sistema de suspensão a cada 10.000 km esse intervalo pode variar dependendo da aplicação, veículos que operam fora de estrada necessitam de intervalos menores.

Portal O Carreteiro: Quais os principais problemas que o motorista pode enfrentar caso não faça as manutenções necessárias nos amortecedores?

Jair Silva: Os principais problemas são: perda de estabilidade, diminuição da eficiência dos freios, desgaste irregular dos pneus.

Portal O Carreteiro: Quais são os principais sinais de desgaste dos amortecedores?

Jair Silva: Vazamento de óleo, ruídos na suspensão, balanço excessivo depois de freadas e arrancadas, perda da constância em curvas, redução do contato entre o pneu e solo e do controle da suspensão.

Portal O Carreteiro: Amortecedores desgastados podem comprometer a segurança do motorista?

Jair Silva: Sim, perde a estabilidade do veículo e aumenta da distância de frenagem, consequentemente, o veículo não têm o desempenho esperado com relação à segurança.

Portal O Carreteiro: Em relação aos custos com combustível, pneus entre outros, podem aumentar com o uso de amortecedores desgastados?

Jair Silva: Sim, amortecedores desgastados, além de prejudicar a segurança do veículo, podem provocar desgaste prematuro nos pneus.

Portal O Carreteiro: Na hora de trocar os amortecedores quais os principais itens os motoristas devem estar atentos?

Jair Silva: Optar por marca reconhecida no mercado, procurar oficina especializada no serviço. Os amortecedores Nakata, apesar de não ser obrigatório para linha pesada, vêm com o selo do Inmetro estampado na peça e na embalagem, uma forma de atestar a qualidade do produto. Também é importante se atentar para os demais itens que compõe o sistema de suspensão.

Fonte: Portal O Carreteiro

Falta de manutenção do veículo é infração grave e aumenta riscos à segurança

A falta de manutenção e de conservação do veículo não é um simples descuido. Motorista que não se preocupa em mantê-lo em dia comete infração grave, que soma cinco pontos na carteira de habilitação. A multa, por enquanto, é de R$ 127,69. Mas, a partir de novembro, passará para R$ 195,23.

E o problema não é apenas a infração de trânsito. O responsável pela área de Pesquisa e Desenvolvimento do ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), Renato Campestrini, alerta que um veículo malconservado coloca em risco todo mundo no trânsito: “quando se deixa de realizar a manutenção de forma adequada, está se colocando a própria vida e a dos demais usuários da via em risco. Manutenção de freios, pneus, itens de segurança, palheta do limpador de para-brisa, são itens que, num momento de dificuldade, se não estão em dia, pode causar problemas e levar a um acidente.”

Campestrini lembra que, quanto mais idade o veículo tem, maior é a necessidade de cuidados. Segundo o especialista, as revisões devem ser mais frequentes, para verificação, por exemplos, dos sistemas de freios, de suspensão e pneus.

Em 2015, a Polícia Rodoviária Federal aplicou, em média, 75 multas por dia a motoristas que trafegavam em veículos em mau estado de conservação, colocando em risco a segurança viária. No total foram mais de 27 mil autuações.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Mercedes-Benz oferece condições especiais para manutenção de caminhões

Amigo caminhoneiro, a Mercedes-Benz está com uma promoção chamada “Melhores notícias para os amigos de sempre”junto a sua Rede de Concessionários. É válida em território nacional e tem o objetivo de oferecer condições muito atrativas na manutenção de caminhões.

A promoção oferece dez pacotes com preços promocionais, para as peças genuínas e mão de obra inclusa, contando com a reconhecida qualidade dos produtos e serviços da marca, garantia de 12 meses sem limite de quilometragem e a possibilidade de parcelamento em até três vezes.

Estes pacotes são direcionados aos veículos 710, L 1620 e Axor 2540 e, além disso, participam da promoção outros 68 itens para estes e outros veículos com descontos muito especiais. Ou seja, a Mercedes-Benz reduziu os preços dos principais itens de manutenção, oferecendo excelentes oportunidades para você, amigo caminhoneiro, renovar seu caminhão.

Só na Rede Mercedes-Benz, vocês contam com os técnicos especializados que melhor conhecem seus veículos, além dos preços competitivos e da aplicação de peças genuínas.

Amigo caminhoneiro, confira mais informações no site: http://www.ofertagenuinamb.com.br/

Potência X Eficiência

Nada melhor que um bichão potente! Todo caminhoneiro gosta de uma máquina robusta, que ande bem e aguente o tranco. Mas será que potência é o mais importante?

Conhecer a eficiência do caminhão também é fundamental – muitas vezes é o grande diferencial no momento da compra ou troca. Contudo, alguns estradeiros confundem-se no momento de fazer as contas, acreditando que apenas a potência e o torque devem ser levados em consideração. Mas não se engane, é preciso avaliar também outras variáveis!

Um caminhão, além dos cavalos e do torque, deve ser econômico. De que adianta ter força se você precisa gastar muita energia para liberar? Por isso, detalhes como o tamanho do motor, a quantidade de combustível que gasta (que está diretamente relacionada ao tamanho do motor), a eficiência do câmbio e a qualidade e durabilidade dos itens são dados cruciais na hora de definir a eficiência da máquina.

Principalmente durante um período de crise, precisamos fazer o possível para aumentar nossa rentabilidade. Por isso o caminhoneiro deve estudar sua ferramenta de trabalho e entender como ela funciona, além de ficar sempre de olho em pequenos defeitos que podem influenciar no consumo de diesel, funcionamento do motor, resposta de frenagem, etc.

Antes de trocar de caminhão, analise todas as informações e especificações da marca e do modelo do veículo. Faça um test-drive e converse com os amigos do trecho. Você quer que a nave voe, mas ela também precisa ser econômica e segura!

Fonte: Sula Miranda – em parceria com a TruckPad

Pneus e as Altas Temperaturas

Com as altas temperaturas, cuide dos pneus antes de pegar a estrada.

Por serem os únicos pontos de contato do veículo com o solo, os pneus sentem a alteração da temperatura ambiente.

Nas altas temperaturas do verão, é normal que os pneus percam o dobro da pressão, aumentando a quantidade de calor gerada pelo rolamento e o consumo de combustível. Além disso, quando a calibragem não está adequada para o veículo, os pneus podem se desgastar mais facilmente, diminuindo sua vida útil.

O diretor da KD Pneus, Junior Scarpa, recomenda para quem for viajar que faça uma revisão dos itens básicos do carro, inclusive dos pneus. “É necessário que o pneu ofereça boa aderência no solo quente ou molhado, garantindo, assim, mais segurança e uma melhor dirigibilidade na estrada”, explica Scarpa, lembrando que é preciso ainda ficar atento caso vá viajar para uma região de estrada de terra e nunca esquecer de deixar o estepe em ordem.

Assim como em outras épocas do ano, é necessário fazer a calibragem com os pneus frios, para que a diferença de pressão interna seja a menor possível. Confira quais outros fatores devem ser observados antes de pegar a estrada:

Condições do pneu
Para que um pneu seja considerado seguro, é necessário que ele tenha mais de 1,6 mm de sulco. Se o sulco estiver menor, isto significa que o pneu está careca e não conseguirá se firmar no chão. Nesse caso, é obrigatória a substituição do pneu. Observe ainda se algum pneu apresenta bolhas, pois isso é indicativo de que não irá suportar as altas temperaturas.

Estepe
Muitas vezes esquecido, o estepe também merece atenção especial, já que poderá substituir o pneu se houver uma emergência. O estepe deve estar com a calibragem correta, e o veículo deve possuir triângulo e chave de roda para a troca.

Rodas
Confira se as rodas estão com partes amassadas. Isso pode provocar fuga de ar e pressão nos pneus, prejudicando a segurança do veículo. Se as rodas forem de liga leve, observe se há trincas ou quebras. Busque a ajuda de um borracheiro ao observar qualquer um desses sinais.

Fonte: O Debate

13 dicas para seu automóvel se dar bem na inspeção veicular em São Paulo

Veja 13 dicas importantes aos motoristas para ter o veículo aprovado na Inspeção Veicular Ambiental, obrigatória na cidade de São Paulo para todos os veículos registrados no município. Uma inspeção prévia – feita em casa – pode indicar se o carro será aprovado ou não.

Siga estas dicas e conte sempre com a orientação de um mecânico ou oficina de confiança para fazer os reparos necessários de forma preventiva.

>> Verifique se o escapamento do automóvel tem algum tipo de vazamento ou se libera fumaça preta pelo cano de descarga. Passar o dedo no escapamento (frio) e notar fuligem preta é sinal de que há problemas no motor. Procure um mecânico de confiança e solucione o problema antes da avaliação;

>> Fique atento a qualquer vazamento de óleo do carro, pois esse item reprova o veículo antes mesmo do teste de emissões. Primeiro verifique se o nível do óleo está dentro do limite na marca da vereta. Verifique a tampa do cárter, bujão, capa dos tuchos, tampa de válvulas e juntas, e confira se há algum vazamento. Atenção ainda ao óleo que pode vazar e umedecer peças da suspensão;

>> Refrigeração: esteja atento ao radiador furado, reservatório de água com vedação ruim, mangueiras ressecadas e furadas, braçadeiras soltas e bomba d’água vazando. Esse vazamento também reprova o veículo na inspeção, antes mesmo de fazer o teste das emissões.

>> Correias e mangueiras: o que pode reprovar facilmente é a mangueira de borracha que tem junto ao filtro de alguns automóveis. Qualquer dano nesse item também faz o carro reprovar de imediato;

>> Documentação de acordo com o veículo: se o carro tem cor diferente da que aparece no documento ou se o combustível usado não é o mesmo especificado no documento, regularize-o;

>> Usar álcool misturado à gasolina não é uma boa ideia, pois pode causar funcionamento irregular do motor e ser a causa de reprovação do carro;

>> Atenção com a partida demorada. O carro deve ligar de imediato ao girar a chave no contato. Verifique itens como a bateria, motor de partida e alternador. Do contrário, o carro também pode reprovar;

>> Antes de fazer a Inspeção Veicular Ambiental, leve seu carro para uma inspeção prévia, que irá analisar de fato os níveis de emissões de poluentes. A chama pré-inspeção pode ajudar muito a saber se o carro será aprovado;

>> Peça ao mecânico para ajustar a marcha lenta e obter o maior rendimento do combustível;

>> Se for um carro relativamente rodado, troque velas, cabos de velas e, eventualmente, algum sensor do sistema de injeção ou carburador.

>> Carburador: além do ajuste fino, é importante verificar se o combustível não vaza pelas bordas em nenhum momento. Verifique se as tomadas de vácuo estão ligadas no lugar certo. Em caso de vazamento, o carro é reprovado. É recomendada a revisão e limpeza do sistema, além da troca das juntas;

>> Válvula Canister é uma peça que acumula os gases que evaporam do tanque, por excesso de gasolina. Peça para o mecânico verificar seu funcionamento;

>> Carros antigos da marca Volkswagen refrigerados a ar: verificar o coletor de admissão que deve estar ligado ao escapamento. A mangueira do respiro do cárter deve estar presa ao filtro de ar;

>> É importante lembrar que fumaça azul (resultado da queima de óleo) reprova o veículo de imediato. Antes, é preciso verificar com seu mecânico de confiança se há problemas no cabeçote (válvulas e retentores), anéis gastos, pistões, paredes riscadas ou respiro do cárter entupido. O funcionamento irregular do motor também reprova. Durante a inspeção o técnico é que aciona o motor, por isso é importante que o carro ligue de imediato e mantenha a marcha lenta para poder ser analisado.

>> Entre os antigos, só os carros com placa preta ou motor dois tempos não fazem inspeção. Por isso é importante manter a parte mecânica e visual em dia. Assim, quando o carro for inspecionado, um simples ajuste pode ser determinante na aprovação.

>> Ajudar a diminuir a quantidade de poluentes suspensos na atmosfera é tarefa de todos nós. Por isso, mantenha seu carro sempre em bom estado, regulado e com a documentação em dia. Dessa forma será grande a contribuição para um trânsito mais seguro e um ar muito mais saudável.

Fonte: R7 Carros