Caminhões sem manutenção podem levar risco às estradas
Nas estradas, o perigo é a carga pesada. Caminhoneiros estão deixando de fazer a manutenção dos veículos. Eles culpam a crise e rodam arriscando a vida deles e de outros motoristas.
Segundo a Federação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo, este ano o número de viagens para frete caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. As oficinas sentiram o efeito disso.
Um estepe completamente careca. E sabe o que é pior? A chance do motorista precisar dele é grande. É que os outros pneus também estão em más condições.
“A gente está rodando assim, porque está feio mesmo a situação, mas vai melhorar, espero que esse país melhore. Não pode parar, porque tem as continhas para pagar”, conta o caminhoneiro Osvaldo Cardoso.
Um grande perigo. No vídeo cedido pela concessionária rota das bandeiras, por exemplo, camadas do pneu de um caminhão se soltam, começa um incêndio e o veículo acaba tombando na rodovia. Por sorte, o acidente não envolveu nenhum outro carro.
Sabendo de tudo isso, o que mais assusta é que não são casos isolados. Hoje, três em cada dez caminhões autônomos que circulam pelas rodovias do estado de São Paulo estão com a manutenção atrasada. Seria um reflexo da crise financeira.
Segundo a Federação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo, este ano, o número de viagens para frete caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. As oficinas sentiram o efeito disso.
A oficina mostrada na reportagem teve uma redução de 40% no movimento. Tanto que, antes da crise, não havia uma parede. O espaço era maior para abrigar mais veículos.
“Teve que diminuir o barracão, diminuir funcionários, tive que dispensar. Nós éramos em oito funcionários, hoje nós só estamos com três funcionários”, explica o dono da oficina, João Borges.
O consultor automotivo Alan Galusni diz que o risco sempre existe em qualquer veículo sem manutenção, no caso dos caminhões, a preocupação é ainda maior. “Tem a questão da velocidade. Eu preciso parar esse caminhão, eu preciso fazer uma curva, eu não vou conseguir por causa dessa manutenção”, afirma.
O mecânico Onéssimo Silva sabe que muito motorista adia a manutenção o máximo possível. “Se der como andar, ele vai andar. Ele dificilmente vai parar para fazer o que tem que ser feito”, conta.
Difícil é convencer os caminhoneiros que o risco não vale a pena. “Fico empurrando com a barriga, de um lado para o outro. Vai chegar uma certa hora que vai ter que fazer a manutenção, vai ter que botar os pneus, não adianta. Saia de onde sair o dinheiro, tem que se virar”, diz o caminhoneiro Rudimar Vidal.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Veículos têm até 31 de maio para regularizar vinculação da placa ao adesivo (QR Code)
Os veículos suspensos pela falta de vinculação de sua placa ao adesivo (QR Code), terão até o dia 31 de maio de 2017 para regularizar a situação sem custos extras. A informação é da Portaria SUROC nº 10, de 17 de janeiro de 2017, que trata das regras aplicáveis à identificação visual de veículos automotores de cargas e implementos rodoviários, bem como do detalhamento do processo de cadastramento e recadastramento dos veículos no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC.
A partir dessa data, os transportadores que não completarem o processo de identificação visual dos seus veículos por falta de associação do código (QR Code) à placa terão seus veículos excluídos da sua frota e deverão reiniciar todo o processo de recadastramento arcando com os custos. Além disso, também estarão sujeitos às penalidades previstas na Resolução ANTT nº 4.799/2015.
Fonte: O Carreteiro
Conheça um caminhão Mercedes-Benz capaz de puxar até 500 toneladas.
Especialmente concebido para o transporte de cargas indivisíveis, o Actros 4160 SLT é um caminhão diferenciado. Projetado para enfrentar os maiores desafios do transporte de cargas, este peso pesado tem tração 8×8 e pode arrastar sozinho até 500 ton.
Pode parecer muito, mas para o Actros 4160 SLT 8×8 é fácil puxar todo este peso. O modelo conta com motor BlueTec 5 V8 de 598 cv, transmissão Mercedes PowerShift totalmente automatizada e robustos eixos Mercedes-Benz com redução nos cubos.
O Actros 4160 SLT 8×8 é equipado, ainda, com a exclusiva embreagem de acoplamento hidráulico, que minimiza o desgaste da embreagem, com um eficiente sistema de arrefecimento adicional para o motor e transmissão, além de reforços estruturais que o habilitam a enfrentar com tranquilidade as longas e árduas jornadas de trabalho que o transporte cargas indivisíveis exige.
Fonte: Blog Caminhão Mercedes-Benz
Rodovia dos Imigrantes terá interdição parcial ao longo de 28 km para testes no pavimento
Os 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes, entre Cuiabá e Várzea Grande, passará por interdições pontuais para testes no pavimento, com coleta de amostras do solo como preparação para obras de melhorias ao longo da via. As interrupções parciais do trânsito serão feitas entre os dias 14 e 24 de março.
Segundo a Concessionária Rota do Oeste, para o serviço uma das faixas terá de ser interditada e o trânsito será controlado no sistema “Pare e Siga” entre às 8h e 17h. A coleta de amostras começaram nesta terça-feira, 14 de março, e seguem até o dia 24.
A Rota do Oeste explica que o trabalho servirá para avaliar a qualidade do pavimento na região e indicar qual sua durabilidade.
A coleta, explica a Concessionária, será realizada através de perfuração da borda do pavimento. Será retirado cerca de 60 centímetros a partir do chão. As intervenções começam no Distrito Industrial de Cuiabá. Por dia duas perfurações serão feitas, sendo que cada ponto terá uma interdição de 100 metros.
A Rodovia dos Imigrantes conta hoje com um projeto de reformulação. Está prevista a construção de terceiras faixas, vias marginais, viadutos e passarela de pedestres. “A ideia do projeto é tornar a pista mais preparada para receber o número atual de caminhões sem colocar em risco os veículos que transitam na zona urbana, os pedestres e as comunidades no entorno”, diz a Rota do Oeste.
Fonte: Olhar Direto
Restaurante do ES faz sucesso com carreta como parte da decoração
Já pensou em sair para comer no final de semana com os amigos ou com a família e, quando entrar no restaurante, dar de cara com uma carreta? Pois é, essa é a proposta do Carretão, um restaurante especializado em carnes na Mata da Praia, em Vitória, atravessado por uma carreta Scania antiga.
A atração no meio do restaurante foi ideia do engenheiro carioca Ernani Gustavo, de 48 anos, e de seu sócio, Darcy Locatel. Ele explica que a carreta funciona apenas como freezer para as bebidas servidas pelo restaurante, além de dar um estilo a mais no ambiente.
No Carretão, o cliente pode preparar seu próprio prato com inspiração no “churrasco coreano”. A iniciativa do lugar é trazer centralizado em cada mesa, uma grelha onde é colocada uma chapa para o cliente preparar seu próprio prato. As opções de carne variam somente entre boi e cordeiro, as porções oferecidas são de 600g e vem com acompanhamento de legumes como abobrinha, berinjela, cebolas, tomate, cenouras, vinagrete, molho chimichurri e farofa, que podem ser repostas gratuitamente a pedido do cliente.
Mas e se o cliente não souber cozinhar, como frequentar o lugar? De acordo com a administração do local, todos os garçons são preparados para orientar e ajudar as pessoas que tiverem dificuldade na hora da preparação.
O Carretão funciona de terça-feira a sábado, das 18 horas até a meia noite. O lugar também abre aos sabados para almoço das 11h as 16 horas. O restaurante fica localizado no Bairro Mata da Praia, Avenida Desembargador Dermeval Lyrio, Nº 280.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Condições da BR-163 prejudicaram o movimento de portos no Pará
A condição precária de 100 quilômetros da rodovia BR-163, localizada no sudoeste do Pará, fez com que o ritmo de trabalho no porto de Miritituba, em Itaituba, caísse em relação ao ano de 2016. Os 35 quilômetros de atoleiros, que enfileirou caminhões por 50 quilômetros, fez parar o transporte da soja para os portos paraenses.
Em 2016, os portos do Pará movimentaram quase 200 milhões em toneladas de produtos. Só em Itaituba, foram transportadas 790 mil toneladas, sendo 497.996 toneladas de soja e 250.924 toneladas de milho.
A partir do mês de fevereiro, a movimentação do porto de Miritituba deveria aumentar devido a safra da soja, mas em 2017 não foi o que aconteceu. Os atoleiros da BR-163 fez com que a produção ficasse parada por três semanas na rodovia, prejudicando todos os setores da economia envolvidos.
“Todo mundo deveria estar feliz nesta época, tanto os portos, quanto os municípios, arrecadando ICMS gerado pelo combustível, ou de uma mudança do transporte intermodal, da carreta para a barcaça, tudo isso gera imposto”, ressaltou Fabrício Schber, representante da Associação Empresarial e Industrial de Itaituba.
Até o final da safra devem passar sete milhões de toneladas de grãos. Para junho, julho e agosto, a expectativa é que a safra do milho compense o prejuízo causado pelos atoleiros na safra da soja. Mas para Schber, o importante é que os quilômetros da rodovia que não possuem asfalto possam receber a cobertura e facilitar e agilizar o escoamento da produção de grãos da região centro-oeste do país.
“Que essa obra não pare e que não seja só uma ação emergencial, como está sendo feita, e sim, uma ação duradoura para acabar e ficar pronto o asfaltamento”, concluiu Fabrício Schber.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Polícia Civil recupera carga de 18 toneladas de fosfato roubada
Bombeira é única mulher a dirigir caminhão autoescada em Salvador
Caminhoneiros não descartam nova paralisação
Menos de dois meses após bloquearem as principais rodovias federais no Estado, incluindo as BRs 163 e 364 em Rondonópolis, os caminhoneiros ameaçam repetir os protestos. Conforme Gílson Baitaca, que faz parte do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), que liderou as manifestações em janeiro, a categoria até o momento não teve suas reivindicações atendidas, e os governos, tanto Federal como o Estadual, não cumpriram as promessas feitas durante as reuniões para liberação das rodovias.
Com isso, o setor do transporte de cargas de grãos avalia a possibilidade de entrar novamente em greve, podendo a paralisação ganhar a adesão de outros segmentos do transporte. “Quando iniciamos o protesto em janeiro, o frete de Lucas do Rio Verde até Rondonópolis estava em torno de R$ 75,00 a tonelada, e subiu para R$ 98,00 para o término dos protestos. Agora, já temos uma média de queda de 5%. Hoje o frete está em torno de R$ 93,00 e a queda do diesel, de 4%, não chegou na bomba, o valor final baixou apenas R$ 0,04”, disse Baitaca.
Para dar fim às manifestações que deixaram milhares de pessoas paradas às margens das rodovias ou em pátios de postos de combustíveis, reuniões entre Governo do Estado, representantes da União, Agência Nacional de Transportes, Associação que representa as trading da soja, entre outros, foram realizadas.
Contudo, conforme destaca o líder do movimento, 13 itens foram entregues à Casa Civil como reivindicações, cujo Governo Federal se comprometeu a informar se poderia atender ou não e, até hoje, nenhuma resposta foi dada. O Governo de Mato Grosso, conforme a categoria, também não cumpriu os acordos.
“Uma greve nesse momento não seria bom, mas nossa categoria está sendo menosprezada. Estamos em estado de alerta e novos protestos não estão descartados”, reiterou.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a colheita da safra 2016/2017 atingiu na primeira semana de março 78,35% das áreas colhidas em Mato Grosso.
Fonte: Blog Caminhões e Carretas