Juros altos impedem crescimento no Brasil, diz Mercedes-Benz

A taxa básica de juros (Selic) atual no Brasil, de 12,25% ao ano, é o primeiro item que precisa ser melhorado para permitir o crescimento da economia e principalmente do setor automotivo, opinou na manhã desta segunda-feira Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz no Brasil e na América Latina.
Para o executivo, a discussão sobre o futuro da indústria não será profícua se a Selic, que baliza as outras taxas da economia, seguir alta. “Com o juro como é hoje, ninguém tem potencial para crescer. No segmento de caminhões, por exemplo, que é termômetro da economia, como se financiar um veículo?”, comentou o executivo, durante evento organizado pela editora “AutoData”.
Schiemer também afirmou que é necessário se aproveitar o momento atual de crise para atacar reformas que ele considera essenciais, até “óbvias”. Ele ressaltou as reformas trabalhista, tributária e da Previdência Social. Também reforçou a necessidade em investimentos de infraestrutura para modernizar a logística nacional.
“Nós precisamos da continuidade das reformas, e admitimos que o governo está no caminho do desenvolvimento, mas queremos uma agenda econômica que simplifique as regras e garanta maior segurança jurídica”, disse.
Evoluir nesse sentido, acrescentou Schiemer, pode definir se 2017 será um ano da virada ou mais um ano de queda. Isso, em sua opinião, garantiria uma competitividade estrutural, sem subsídios governamentais — que causam o que chamou de “ilusão de competitividade”.
Sobre o segmento específico dos caminhões, especialidade do grupo na região, a ociosidade encontra-se em quase 80% e o mercado encolheu em 70% desde o pico de 165 mil unidades em 2011, para 47 mil veículos no ano passado. “Não sei se 2017 será a virada ou continuidade da queda. Falta previsibilidade. Ninguém de nós sabe o que vai acontecer e isso é o pior.”

Caminhões sem manutenção podem levar risco às estradas

Nas estradas, o perigo é a carga pesada. Caminhoneiros estão deixando de fazer a manutenção dos veículos. Eles culpam a crise e rodam arriscando a vida deles e de outros motoristas.

Segundo a Federação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo, este ano o número de viagens para frete caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. As oficinas sentiram o efeito disso.

Um estepe completamente careca. E sabe o que é pior? A chance do motorista precisar dele é grande. É que os outros pneus também estão em más condições.

“A gente está rodando assim, porque está feio mesmo a situação, mas vai melhorar, espero que esse país melhore. Não pode parar, porque tem as continhas para pagar”, conta o caminhoneiro Osvaldo Cardoso.

Um grande perigo. No vídeo cedido pela concessionária rota das bandeiras, por exemplo, camadas do pneu de um caminhão se soltam, começa um incêndio e o veículo acaba tombando na rodovia. Por sorte, o acidente não envolveu nenhum outro carro.

Sabendo de tudo isso, o que mais assusta é que não são casos isolados. Hoje, três em cada dez caminhões autônomos que circulam pelas rodovias do estado de São Paulo estão com a manutenção atrasada. Seria um reflexo da crise financeira.

Segundo a Federação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo, este ano, o número de viagens para frete caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. As oficinas sentiram o efeito disso.

A oficina mostrada na reportagem teve uma redução de 40% no movimento. Tanto que, antes da crise, não havia uma parede. O espaço era maior para abrigar mais veículos.

“Teve que diminuir o barracão, diminuir funcionários, tive que dispensar. Nós éramos em oito funcionários, hoje nós só estamos com três funcionários”, explica o dono da oficina, João Borges.

O consultor automotivo Alan Galusni diz que o risco sempre existe em qualquer veículo sem manutenção, no caso dos caminhões, a preocupação é ainda maior. “Tem a questão da velocidade. Eu preciso parar esse caminhão, eu preciso fazer uma curva, eu não vou conseguir por causa dessa manutenção”, afirma.

O mecânico Onéssimo Silva sabe que muito motorista adia a manutenção o máximo possível. “Se der como andar, ele vai andar. Ele dificilmente vai parar para fazer o que tem que ser feito”, conta.

Difícil é convencer os caminhoneiros que o risco não vale a pena. “Fico empurrando com a barriga, de um lado para o outro. Vai chegar uma certa hora que vai ter que fazer a manutenção, vai ter que botar os pneus, não adianta. Saia de onde sair o dinheiro, tem que se virar”, diz o caminhoneiro Rudimar Vidal.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Veículos têm até 31 de maio para regularizar vinculação da placa ao adesivo (QR Code)

Os veículos suspensos pela falta de vinculação de sua placa ao adesivo (QR Code), terão até o dia 31 de maio de 2017 para regularizar a situação sem custos extras. A informação é da Portaria SUROC nº 10, de 17 de janeiro de 2017, que trata das regras aplicáveis à identificação visual de veículos automotores de cargas e implementos rodoviários, bem como do detalhamento do processo de cadastramento e recadastramento dos veículos no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC.

A partir dessa data, os transportadores que não completarem o processo de identificação visual dos seus veículos por falta de associação do código (QR Code) à placa terão seus veículos excluídos da sua frota e deverão reiniciar todo o processo de recadastramento arcando com os custos. Além disso, também estarão sujeitos às penalidades previstas na Resolução ANTT nº 4.799/2015.

Fonte: O Carreteiro

Conheça um caminhão Mercedes-Benz capaz de puxar até 500 toneladas.

Especialmente concebido para o transporte de cargas indivisíveis, o Actros 4160 SLT é um caminhão diferenciado. Projetado para enfrentar os maiores desafios do transporte de cargas, este peso pesado tem tração 8×8 e pode arrastar sozinho até 500 ton.

Pode parecer muito, mas para o Actros 4160 SLT 8×8 é fácil puxar todo este peso. O modelo conta com motor BlueTec 5 V8 de 598 cv, transmissão Mercedes PowerShift totalmente automatizada e robustos eixos Mercedes-Benz com redução nos cubos.

O Actros 4160 SLT 8×8 é equipado, ainda, com a exclusiva embreagem de acoplamento hidráulico, que minimiza o desgaste da embreagem, com um eficiente sistema de arrefecimento adicional para o motor e transmissão, além de reforços estruturais que o habilitam a enfrentar com tranquilidade as longas e árduas jornadas de trabalho que o transporte cargas indivisíveis exige.

Fonte: Blog Caminhão Mercedes-Benz

Rodovia dos Imigrantes terá interdição parcial ao longo de 28 km para testes no pavimento

Os 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes, entre Cuiabá e Várzea Grande, passará por interdições pontuais para testes no pavimento, com coleta de amostras do solo como preparação para obras de melhorias ao longo da via. As interrupções parciais do trânsito serão feitas entre os dias 14 e 24 de março.

Segundo a Concessionária Rota do Oeste, para o serviço uma das faixas terá de ser interditada e o trânsito será controlado no sistema “Pare e Siga” entre às 8h e 17h. A coleta de amostras começaram nesta terça-feira, 14 de março, e seguem até o dia 24.

A Rota do Oeste explica que o trabalho servirá para avaliar a qualidade do pavimento na região e indicar qual sua durabilidade.

A coleta, explica a Concessionária, será realizada através de perfuração da borda do pavimento. Será retirado cerca de 60 centímetros a partir do chão. As intervenções começam no Distrito Industrial de Cuiabá. Por dia duas perfurações serão feitas, sendo que cada ponto terá uma interdição de 100 metros.

A Rodovia dos Imigrantes conta hoje com um projeto de reformulação. Está prevista a construção de terceiras faixas, vias marginais, viadutos e passarela de pedestres. “A ideia do projeto é tornar a pista mais preparada para receber o número atual de caminhões sem colocar em risco os veículos que transitam na zona urbana, os pedestres e as comunidades no entorno”, diz a Rota do Oeste.

Fonte: Olhar Direto

Restaurante do ES faz sucesso com carreta como parte da decoração

Já pensou em sair para comer no final de semana com os amigos ou com a família e, quando entrar no restaurante, dar de cara com uma carreta? Pois é, essa é a proposta do Carretão, um restaurante especializado em carnes na Mata da Praia, em Vitória, atravessado por uma carreta Scania antiga.

A atração no meio do restaurante foi ideia do engenheiro carioca Ernani Gustavo, de 48 anos, e de seu sócio, Darcy Locatel. Ele explica que a carreta funciona apenas como freezer para as bebidas servidas pelo restaurante, além de dar um estilo a mais no ambiente.

No Carretão, o cliente pode preparar seu próprio prato com inspiração no “churrasco coreano”. A iniciativa do lugar é trazer centralizado em cada mesa, uma grelha onde é colocada uma chapa para o cliente preparar seu próprio prato. As opções de carne variam somente entre boi e cordeiro, as porções oferecidas são de 600g e vem com acompanhamento de legumes como abobrinha, berinjela, cebolas, tomate, cenouras, vinagrete, molho chimichurri e farofa, que podem ser repostas gratuitamente a pedido do cliente.

Mas e se o cliente não souber cozinhar, como frequentar o lugar? De acordo com a administração do local, todos os garçons são preparados para orientar e ajudar as pessoas que tiverem dificuldade na hora da preparação.

O Carretão funciona de terça-feira a sábado, das 18 horas até a meia noite. O lugar também abre aos sabados para almoço das 11h as 16 horas. O restaurante fica localizado no Bairro Mata da Praia, Avenida Desembargador Dermeval Lyrio, Nº 280.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Condições da BR-163 prejudicaram o movimento de portos no Pará

A condição precária de 100 quilômetros da rodovia BR-163, localizada no sudoeste do Pará, fez com que o ritmo de trabalho no porto de Miritituba, em Itaituba, caísse em relação ao ano de 2016. Os 35 quilômetros de atoleiros, que enfileirou caminhões por 50 quilômetros, fez parar o transporte da soja para os portos paraenses.

Em 2016, os portos do Pará movimentaram quase 200 milhões em toneladas de produtos. Só em Itaituba, foram transportadas 790 mil toneladas, sendo 497.996 toneladas de soja e 250.924 toneladas de milho.

A partir do mês de fevereiro, a movimentação do porto de Miritituba deveria aumentar devido a safra da soja, mas em 2017 não foi o que aconteceu. Os atoleiros da BR-163 fez com que a produção ficasse parada por três semanas na rodovia, prejudicando todos os setores da economia envolvidos.

“Todo mundo deveria estar feliz nesta época, tanto os portos, quanto os municípios, arrecadando ICMS gerado pelo combustível, ou de uma mudança do transporte intermodal, da carreta para a barcaça, tudo isso gera imposto”, ressaltou Fabrício Schber, representante da Associação Empresarial e Industrial de Itaituba.

Até o final da safra devem passar sete milhões de toneladas de grãos. Para junho, julho e agosto, a expectativa é que a safra do milho compense o prejuízo causado pelos atoleiros na safra da soja. Mas para Schber, o importante é que os quilômetros da rodovia que não possuem asfalto possam receber a cobertura e facilitar e agilizar o escoamento da produção de grãos da região centro-oeste do país.

“Que essa obra não pare e que não seja só uma ação emergencial, como está sendo feita, e sim, uma ação duradoura para acabar e ficar pronto o asfaltamento”, concluiu Fabrício Schber.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Polícia Civil recupera carga de 18 toneladas de fosfato roubada

Uma carga de aproximadamente 18 toneladas fosfato roubada, na BR 070, foi recuperada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Judiciária Civil, na segunda-feira (14.03). Parte da carga estava em um estabelecimento comercial em Várzea Grande e o restante foi localizado em uma fazenda na estrada de Cáceres (225 km a Oeste).
Além da carga, a ação resultou na apreensão de dois veículos e de uma arma de fogo e munições. O dono da empresa, de 22 anos, foi preso em flagrante pelo crime de receptação qualificada e do caseiro da fazenda, 41, por posse ilegal de arma de fogo e munições.
O roubo da carga aconteceu no dia 21 de fevereiro, na BR 070, em Nossa Senhora do Livramento, quando o motorista do caminhão que transportava o produto foi rendido por criminosos e mantido em cativeiro.
A recuperação da carga aconteceu após a equipe do GCCO receber informações sobre uma pessoa que estava comercializado o produto em um estabelecimento, na região central de Várzea Grande. Em verificação da denúncia, policiais encontraram no fundo do estabelecimento cerca de 300 sacos de fosfato, em embalagens que não correspondiam ao produto, somando aproximadamente 15 mil quilos.
Questionado sobre a origem do produto, o dono da empresa disse que não possuía nota fiscal da mercadoria e que havia recebido em troca de uma dívida. O suspeito disse que buscou o produto em uma fazenda na BR 070, Km 562, estrada de Cáceres e que no local ainda teria outra grande quantidade de fosfato.
Diante das informações, os policiais deslocaram até a fazenda, onde imediatamente visualizaram o restante da carga, coberta com uma lona, totalizando mais de 13 toneladas apreendidas. Segundo o delegado Flávio Henrique Stringueta, ainda havia cerca de 5 mil quilos de fosfato esparrado pelo chão, o qual não foi possível fazer a apreensão por ter molhado e empedrado.
Em continuidade as buscas na propriedade, foi apreendido uma arma de fogo carabina Rossi 38, com 9 munições, e dois veículos, um Toyota Corolla e um Ford Ka, este último roubado no sábado (11.03) em Várzea Grande.

Bombeira é única mulher a dirigir caminhão autoescada em Salvador

O vermelho que enfeita as unhas e os lábios tem o mesmo tom daquele que aparece na farda de trabalho da bombeira militar, sargento Adriana Salvador.
A atenção aos detalhes, presente também na maquiagem e no cabelo, sempre foi marca da profissional que, pelo seu desempenho, se tornou, atualmente, a única mulher do Centro de Gestão de Frota, do Departamento de Apoio Logístico (DAL) do Corpo de Bombeiros, a dirigir um caminhão autoescada.

Militar há 14 anos, sendo 11 como bombeira, ela se orgulha de ser referência para colegas e civis. Além do veículo com escada acoplada – que possui 40 metros de altura, três de largura e 17 de comprimento –, utilizado nos resgates em altura e no apoio ao combate a incêndios e ocorrências de grandes proporções, também conduz outros carros da unidade, como caminhões e ambulâncias de salvamento.
Durante o desfile em comemoração ao 7 de Setembro, sargento Salvador também guia um dos xodós da corporação, o caminhão Vovó, de 1912, e ainda é uma das responsáveis por pilotar o ônibus que transporta os colegas para combater queimadas, comuns durante o verão em diferentes cidades baianas.
Seja para lutar contra o fogo ou resgatar um gato em uma árvore, leva o autoescada e o estaciona em local adequado para realização da ação, priorizando a segurança dos profissionais. Já tendo participado de muitas operações, garante que desperta olhares curiosos quando está atrás do volante. “Ainda se surpreendem quando veem uma mulher guiando um caminhão”, enfatizou.
Sargento Salvador diz que a paixão por veículos grandes surgiu na adolescência e segue até hoje. “Tive contato com carros pesados muito jovem, através de familiares caminhoneiros”, justificou. Mesmo já tendo conduzido motos durante o período em que era do esquadrão de motociclistas Águia e Asa Branca, em Feira de Santana, viaturas, ônibus, caminhões-pipa e ambulâncias de salvamento, não esconde o desejo de guiar outros veículos. “Quero ainda dirigir um trator e também uma carreta bitrem”, confessou.
A inatividade não atrai a BM, que usa seu tempo livre para praticar esportes que envolvam contato com a natureza e contribuem para a liberação de substâncias positivas para o corpo. “Faço exercícios físicos, gosto de esportes radicais e hoje sou jipeira”, explicou que possui um veículo do tipo off-Road quatro por quatro, indicado para tilhas.
Os anos de dedicação a sua função renderam uma medalha por bom comportamento e serviços prestados após de anos de trabalho, no entanto ela ainda deseja alcançar a medalha de mérito Almeida Couto, concedida aos militares de maior destaque.

Caminhoneiros não descartam nova paralisação

Menos de dois meses após bloquearem as principais rodovias federais no Estado, incluindo as BRs 163 e 364 em Rondonópolis, os caminhoneiros ameaçam repetir os protestos. Conforme Gílson Baitaca, que faz parte do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), que liderou as manifestações em janeiro, a categoria até o momento não teve suas reivindicações atendidas, e os governos, tanto Federal como o Estadual, não cumpriram as promessas feitas durante as reuniões para liberação das rodovias.
Com isso, o setor do transporte de cargas de grãos avalia a possibilidade de entrar novamente em greve, podendo a paralisação ganhar a adesão de outros segmentos do transporte. “Quando iniciamos o protesto em janeiro, o frete de Lucas do Rio Verde até Rondonópolis estava em torno de R$ 75,00 a tonelada, e subiu para R$ 98,00 para o término dos protestos. Agora, já temos uma média de queda de 5%. Hoje o frete está em torno de R$ 93,00 e a queda do diesel, de 4%, não chegou na bomba, o valor final baixou apenas R$ 0,04”, disse Baitaca.
Para dar fim às manifestações que deixaram milhares de pessoas paradas às margens das rodovias ou em pátios de postos de combustíveis, reuniões entre Governo do Estado, representantes da União, Agência Nacional de Transportes, Associação que representa as trading da soja, entre outros, foram realizadas.

Contudo, conforme destaca o líder do movimento, 13 itens foram entregues à Casa Civil como reivindicações, cujo Governo Federal se comprometeu a informar se poderia atender ou não e, até hoje, nenhuma resposta foi dada. O Governo de Mato Grosso, conforme a categoria, também não cumpriu os acordos.
“Uma greve nesse momento não seria bom, mas nossa categoria está sendo menosprezada. Estamos em estado de alerta e novos protestos não estão descartados”, reiterou.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a colheita da safra 2016/2017 atingiu na primeira semana de março 78,35% das áreas colhidas em Mato Grosso.

Fonte: Blog Caminhões e Carretas

Notícias das Estradas Todos os Dias Para os Caminhoneiros TruckPad