Caminhoneiros e governo terão reunião hoje

Caminhoneiros, Governo do MT, e Eliseu Padilha, Ministro chefe da Casa Civil, terão uma reunião hoje, em Brasília, para debaterem as pautas reivindicadas na greve dos caminhoneiros do início do mês. A principal pauta a ser debatida é a criação da tabela mínima de frete, que é considerada a salvação do transporte rodoviário, já que o valor do frete está defasado há vários anos.

Comparando com 2016, o valor do frete da safra, nas rotas do MT até os portos de Paranaguá e Santos, chega a estar cerca de 30% mais baixo em 2017, enquanto os valores dos insumos não pára de subir. O diesel estava na casa dos R$ 2,60 o litro no início de 2016, enquanto hoje chega a R$ 3,80 em algumas regiões do país. Pedágio também tiveram grandes altas, e a lucratividade dos transportadores que já era baixa, acabou aumentando.

Existe no Câmara dos Deputados um projeto de lei que cria a politica de valores de fretes mínimos, a PL 528/2015, do deputado federal Assis Couto do Paraná. Esse projeto já foi aprovado pela Comissão de Viação e Transporte, e será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça.

De acordo com o Deputado José Stédile (PSB-RS), que aprovou o projeto na comissão, os preços hoje praticados não permitem que o caminhoneiro sequer cubra os custos com o transporte (combustível, pneus, alimentação, manutenção do veículo e pedágios). “No desespero, o trabalhador se vê forçado a se submeter aos valores predatórios que o mercado impõe. Há, assim, que se estabelecer uma tabela de preços mínimos, específica para cada tipo de carga, conforme propõe o autor”, afirma.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Petrobras anuncia redução do preço do diesel e da gasolina nas refinarias

O Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 5,1%, em média, e da gasolina em 1,4%, em média. Os novos valores começam a ser aplicados a partir desta sexta-feira (27/01/2017). O anúncio cumpre com a política de preços anunciada pela Petrobras em outubro de 2016.

 

Segundo nota da Petrobras, se o ajuste feito hoje for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 2,6% ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 0,4% ou R$ 0,02 por litro, em média.

A decisão, segundo a estatal, é explicada principalmente pelo efeito da valorização do real desde a última revisão de preços e por ajustes na competitividade da empresa no mercado interno e pela redução dos preços dos derivados nos mercados internacionais, especialmente do diesel, que registrou uma elevação de estoques em função de um inverno menos rigoroso que o inicialmente previsto no hemisfério norte.
A Petrobras reafirma sua política de revisão de preços pelo menos uma vez a cada 30 dias, o que lhe dá a flexibilidade necessária para lidar com variáveis com alta volatilidade. A petrolífera brasileira diz que os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, conforme princípio da política anunciada, e estão alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017/2021.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores.

Pare e Siga (30/01)

A Concessionária Rota do Oeste informa que segunda-feira (30) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

30/01/2017

De 19h às 4h30

BR-364

520

540

Rosário Oeste

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

10 dicas para utilizar o acostamento em segurança

É preciso atenção ao parar no acostamento. A CART – Concessionária Auto Raposo Tavares preparou algumas dicas e  precauções que devem ser adotadas para evitar acidentes e garantir a integridade do condutor no caso da necessidade de parar no acostamento. Uma falha mecânica ou um imprevisto podem acontecer ao longo do trajeto e, nestes casos, o condutor deve estar preparado para realizar a parada com segurança.

  1. Ao decidir parar no acostamento da rodovia, siga para a faixa da direita e reduza a velocidade gradativamente, garantindo uma parada segura
  2. Nunca saia bruscamente da pista. Em algumas rodovias, pode haver desnível entre a pista e o acostamento, e em alta velocidade existe o risco de perder o controle do veículo e causar um acidente
  3. Ao parar, evite permanecer dentro do veículo. Na rodovia, existe o risco do veículo ser atingido por outros
  4. Somente em casos necessários fique dentro do veículo, mas sempre utilizando o cinto de segurança
  5. Ao descer não dê as costas para o fluxo de veículos, bem como permanecer entre o carro e a pista.
  6. Nunca utilize o acostamento como pista. A atitude é proibida por lei e considerada infração gravíssima com penalidade sujeita a multa no valor de R$ 880,41 e sete pontos na carteira, além do risco de acidentes.
  7. Evite parar no acostamento por qualquer motivo. Deixe para usar o celular, consultar mapas ou pegar algum objeto no porta-malas em um local seguro, como nas 12 bases do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) ao longo do Corredor CART, postos de combustíveis ou postos policiais
  8. Programar a viagem e realizar paradas de descanso é fundamental para um deslocamento seguro.
  9. Ao ingressar de volta a faixa de rolamento é preciso que o motorista observe as condições do trecho, sinalize a saída, e entre na pista em velocidade compatível, evitando o risco de acidentes. É preciso que seja mantida uma distância segura entre o carro e o veículo de trás.
  10. Outra dica importante é utilizar as faixas de aceleração e desaceleração – conjunto de faixas no solo com pequenas alterações na largura. Essas são as faixas zebradas, que dão espaço suficiente para acelerar e desacelerar em uma rodovia, deixando os veículos em velocidades compatíveis e o tráfego sem interferências.

“O motorista deve atentar-se de que o uso do acostamento deve ser feito apenas em caso onde realmente é necessário e que os cuidados para evitar qualquer tipo de acidente devem ser tomados nesta situação. Utilizar a sinalização e respeitar as normas de trânsito garantem um trajeto seguro para o condutor, passageiros e demais usuários da rodovia”, alerta o engenheiro de saúde e segurança da CART, Nivaldo Bautz.

Fonte: Portal O Carreteiro

Commodities agrícolas devem puxar o crescimento do setor de transporte de cargas em 2017

O anúncio da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) de que em 2017 o setor voltaria a crescer no país, registrando um aumento de 7,2% nas exportações e de 5,2% nas importações, sobre 2016, agitou o mercado brasileiro de transporte de cargas. Especialistas e grandes players do segmento reforçam as expectativas de retomada do setor e acreditam em um cenário positivo para este ano, mas alertam que ainda há muito a ser feito.

O Porto de Santos, por exemplo, o maior da América Latina, deve atingir uma movimentação recorde em 2017, em torno de 120,596 milhões de toneladas, superando o ano de 2015, o maior resultado até então, com 119,9 milhões. Esse resultado, se confirmado, implicará ainda em alta de 6,3% em relação ao previsto para 2016, de 113,475 milhões.

Para as exportações espera-se um crescimento de 8,2% (89 milhões de toneladas) e para as importações de 1,3% (31,596 milhões). “Entre as cargas mais transportadas os sólidos a granel devem apresentar desempenho 12,1% acima do verificado no ano anterior (60,698 milhões de toneladas), os líquidos a granel de 1,2% (15,882 milhões) e as cargas gerais de 0,9% (44,015 milhões)”, segundo José Alex Oliva, diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pela administração do Porto e que estará na Intermodal South America, entre 4 e 6 de abril, em São Paulo (SP).

“É muito possível que as exportações, de forma geral, cresçam em 2017 com relação a 2016, sobretudo no setor de commodities, uma vez que há um excedente de produção de soja do ano passado que migrará para este, além de uma produção agrícola mais favorável também”, analisa o diretor comercial da Allink no Brasil, empresa especializada no transporte de cargas consolidadas (marítimas e aéreas), André Gobersztejn. Ele acredita que o maior volume do setor de transportes virá, principalmente, por conta das exportações das commodities agrícolas.

Contrapartida

No entanto, Gobersztejn alerta que nem todos os segmentos conseguirão acompanhar essa evolução com a mesma facilidade. “A exportação de manufaturados, entretanto, tende a seguir em queda, pois muitos fatores podem influenciar neste movimento: um possível protecionismo norte-americano com o novo comando da Casa Branca, a valorização do dólar frente ao euro e, sobretudo, a contínua variação de nossa própria moeda frente ao dólar. Estabelecendo-se a moeda americana por volta de US$ 3,20 a US$ 3,50 e havendo maior facilidade na obtenção de créditos, acreditamos que os manufaturados possam voltar a apresentar acréscimo em suas exportações apenas em meados ou final de 2017”, ressalta o executivo da Allink, que também será uma das expositoras na Intermodal.

Quem também acredita que, mesmo em um cenário melhor que no ano anterior, o setor de transporte de cargas ainda enfrentará algumas dificuldades é o presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários (FENOP), Sérgio Aquino. “Dois fatores devem influenciar diretamente as movimentações portuárias, especificamente: a revisão do novo marco regulatório dos portos e a provável prorrogação dos contratos de arrendamentos. São pontos que influenciam a atividade, pois permitem mais estabilidade e segurança jurídica ao segmento empresarial, tendo em vista que é um setor que exige investimentos intensivos, além de incentivarem a continuidade da modernização do segmento”, observa.

“Mas essa não é a salvação, o poder público continua sendo devedor das soluções para os acessos, aquaviários ou terrestres, que são de sua responsabilidade. Além disso, seus intervenientes que atuam no comércio exterior precisam se harmonizar e se modernizar”, completa o presidente da FENOP, uma das entidades apoiadoras da Intermodal neste ano.

Players

Além da Allink, a Intermodal South America 2017 reúne mais de 20 agentes de carga, freight forwarders e NVOCC’s, que discutirão não somente o aumento no volume de cargas transportado mas também todos os assuntos que norteiam esta indústria, expondo ainda suas mais recentes soluções aos profissionais presentes. Empresas como a AEL Berkman, Blu Logistics, Craft Group, Delfin Group, MSL do Brasil, Panalpina e Worldwide Logistics também estão confirmadas.

O evento recebe também, além do Porto de Santos, outros 30 complexos portuários nacionais e internacionais, que debaterão o mercado aquaviário em todos os seus aspectos. Companhia Docas do Ceará, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Complexo Portuário de Suape, Porto de Bremerhaven (Alemanha), Porto de Buenos Aires (Argentina), Porto de Ferrol (Espanha), Porto de Leixões (Portugal), Porto de Rotterdam (Holanda), Porto de São Francisco do Sul e Porto de Vitória são alguns dos que marcarão presença na feira.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Inscrição para Concurso Cultural Trio da Estrada entra na reta final

O prazo de inscrição para o concurso cultural “Trio da Estrada – Você, Sula Miranda e Toda Carga” termina quarta-feira, dia 1º de fevereiro. Os caminhoneiros interessados em concorrer a uma lona de caminhão sob medida com a assinatura da cantora Sula Miranda devem gravar um vídeo cantando um trecho do jingle exclusivo da marca.

Para o concurso, a cantora Sula Miranda, considerada a eterna rainha dos caminhoneiros, gravou um clipe com o jingle que está disponível no site da marca (www.todacarga.com.br), no hotsite (www.triodaestrada.com.br) e nas redes sociais da Toda Carga (https://www.facebook.com/todacarga) e (https://www.instagram.com/toda_carga/). Para participar, o candidato deve acessar o hotsite, ler e aceitar o regulamento e preencher os campos obrigatórios com os dados pessoais. Após seguir os passos de inscrição, o participante deverá cantar a sua versão do seguinte trecho da música, sem qualquer alteração na letra: “Para a carga chegar segura, Toda Carga é a cobertura”. O vídeo com o trecho gravado deve ser incluído no cadastro.

Dois vencedores serão escolhidos por uma comissão julgadora e cada ganhador receberá uma lona de caminhão, confeccionada sob medida e nas seguintes opções de cores: rosa, preto, verde, vermelho, vinho, amarelo, azul claro, azul escuro, branco, cinza e laranja. A divulgação dos vídeos premiados será realizada dia 20 de fevereiro.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Preço do Diesel fica mais caro 3,6%

Dados do último levantamento do IPTL (Índice de Preços Ticket Log), o litro do diesel aumentou 3,6% em dezembro, fechando o mês com valor médio de R$ 3,00/L.

Na BR 163, nos trechos que compreendem os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o estudo apontou as maiores médias de preço do mês, R$ 3,36/l e R$ 3,26/l, respectivamente.

Já na BR 316, o estado do Pará registrou o maior valor do combustível, chegando a R$3,24/l, seguido pelo Piauí, que registrou R$ 3,19/l.

No caso da Rodovia Anhanguer, o diesel teve acréscimo 5,0% no preço médio, chegando a R$2,93/l.

O menor valor foi identificado na BR153 no trecho que corresponde ao Paraná (R$2,81/l).

Na BR 101, maior rodovia do país, os maiores valores do preço por litro do combustível foram registrados no Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, ambos a R$3,14. O menor valor registrado na rodovia, foi identificado no Rio Grande do Sul, a R$2,83/l.

Fonte: Portal O Carreteiro

Caminhoneiros protestam por falta de aferição de tacógrafos em Santarém

Ao menos 65 caminhoneiros realizaram protesto no início da tarde desta terça-feira (24) em frente ao prédio Ministério Público Federal (MPF) em Santarém. A categoria cobra soluções para o problema da aferição dos tacógrafos. Segundo eles, por não existir um local especializado que faça o procedimento no equipamento, os caminhões transitam de forma irregular no município, sujeitos a multas. Além dos caminhoneiros, empresários também participaram da mobilização.

Uma comissão composta por dois caminhoneiros e um advogado foi recebida pela procuradora Fabiana Schneider. Eles devem apresentar as demandas ao MPF. Representantes da Polícia Rodoviária Federal devem participar do encontro.

O instrumento é obrigatório em todos os veículos de transporte, com peso bruto acima de 4.536 kg ou com capacidade para mais de dez passageiros, e é fundamental para a segurança nas estradas, pois é considerado a “caixa preta” de caminhões, ônibus e vans escolares. Ele precisa ser aferido a cada dois anos.

O município mais próximo que faz o procedimento fica a 1,3 mil quilômetros distante de Santarém. Segundo a categoria, para se deslocar para Marabá é necessário pagar um custo muito alto.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Plano de amarração de cargas para AET é exigido pelo DER de São Paulo

Para requerer a AET (Autorização Especial de Trânsito) para transporte de cargas superpesadas e superdimensionadas será necessário a empresa apresentar um Plano de Amarração de Cargas. É o que diz a Portaria 64/16 do DER, que tem por objetivo aumentar a segurança desse tipo de transporte.

Acidentes por falta da correta amarração das cargas podem resultar em grandes prejuízos para o trânsito, para a infraestrutura, para o transportador e embarcador.

Essa exigência obriga também a uma profissionalização cada vez maior do segmento de transporte especiais e ao mesmo tempo abre boas oportunidades para engenheiros e tecnólogos de ganhos na elaboração desses documentos.

Curso Amarração de Cargas Gerais e Indivisíveis

No próximo dia 4 de fevereiro, em São Paulo, a Escola de Transportes programou mais uma turma do curso Amarração de cargas gerais e indivisíveis. O curso é indicado a profissionais do setor de logística das empresas fabricantes de bens, produtos e máquinas em geral à serem transportados, engenheiros, supervisores, gerentes de logística, profissionais da expedição das empresas, profissionais dos órgãos fiscalizadores (polícia rodoviária, Cias. de trânsito e etc), empresas de remoções e transportes pesados e demais profissionais envolvidos em operações relacionadas ao transporte de cargas nas vias rodoviária, ferroviária e marítima.

É indicado também aos profissionais que executam o transporte de cargas tais como motoristas, ajudantes, seus supervisores, à fiscalização do serviço e seus contratantes, avaliadores e gerenciadores de riscos (corretores e seguradoras) e também aos responsáveis pela operação propriamente dita para fins de atualização técnica.

Para maiores informações ligue 11-30512407, mande um e-mail para [email protected] ou acesse http://www.escoladetransportes.com.br/?page=cursos&id=14

Fonte: Portal O Carreteiro

Caminhoneiros devem ter atenção especial com risco de febre amarela

O crescimento de casos confirmados de febre amarela em diversas localidades do Brasil é um alerta para a necessidade da vacinação contra a doença, especialmente para quem viaja para as áreas consideradas de risco pelo Ministério da Saúde.
Segundo Luiz Fernando Alves de Carvalho, médico epidemiologista do Ambulatório de Saúde do Viajante do HRAN (Hospital Regional da Asa Norte) de Brasília, para os trabalhadores do setor de transporte, a importância da imunização é ainda maior: como são profissionais que transitam por diferentes estados, devem estar vacinados para evitar o contágio pelo mosquito que transmite o vírus causador da doença. “A vacina contra febre amarela é muito importante, porque a área endêmica é muito vasta. Então, todo mundo deve estar vacinado”, diz o médico.

No Brasil, desde 1942 não há registro de casos de febre amarela urbana, somente a silvestre, que ocorre nas florestas. O vírus circula entre macacos e é transmitido por mosquitos. Quando uma pessoa não vacinada é picada pelo inseto transmissor, é contagiada.

Conforme o epidemiologista, os surtos de febre amarela silvestre são cíclicos, ou seja, ocorrem periodicamente no Brasil. Isso aumenta a necessidade da imunização. Segundo o médico, bastam até duas doses da vacina para que se esteja protegido para a vida toda. “A OMS (Organização Mundial da Saúde) já está preconizando uma única dose ao longo da vida, depois de uma longa observação da eficácia da vacina, que já é usada há 80 anos. O Ministério da Saúde no Brasil, por cautela, está recomendando duas doses”, explica. Gestante e idosos devem passar por avaliação médica (veja o quadro abaixo).

Os primeiros sintomas da febre amarela são febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. “A maioria das infecções são leves ou até mesmo passam despercebidas. Os casos graves, que podem levar à morte, são uma minoria, cerca de 10%. Mas, entre esses casos graves, em 50% ocorre o óbito”, explica Luiz Fernando.

Nos casos graves, a pessoa pode ter febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, levando à morte.

Quem identificar alguns dos sintomas, deve procurar um médico e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco cerca de duas semanas antes. Também é importante informar se e quando tomou a vacina contra a febre amarela.

Não há tratamento específico contra a doença. O médico utiliza medicamentos para controlar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Salicilatos, como AAS e Aspirina, devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

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Fonte: CNT

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