PRF frustra roubo de carga e prende homem na rodovia Presidente Dutra

O caminhão foi recuperado e um homem preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), suspeito de ter roubado um caminhão M. Benz/Acelo, em uma abordagem na rodovia Presidente Dutra (BR-116), na Pavuna, região metropolitana do Rio, no início da manhã de terça-feira (24). A ação faz parte da operação “Rota Segura”, que reforça o policiamento nas rodovias federais do Rio.

Os policiais faziam fiscalização na altura do quilômetro 166 quando avistaram o caminhão e resolveram abordá-lo. Um dos assaltantes estava com o motorista na cabine do caminhão enquanto o fazia refém. Outros dois assaltantes, que estavam em uma motocicleta, ordenaram ao motorista que o seguissem no sentido a Nova Iguaçu.

Após a abordagem, de imediato, os agentes perceberam a ação criminosa e conseguiram efetuar a prisão em flagrante.  O veículo transportava carga de produtos alimentícios, no valor de R$ 32.588,76. A carga não foi violada e os outros assaltantes conseguiram emitir fuga.

A ocorrência foi encaminhada à Cidade da Polícia para medidas legais.

Fonte: PRF

Em vídeo, mulher diz ganhar R$ 2 mil por cada caminhão roubado em MT

Uma jovem detida pela Polícia Civil na divisa de Mato Grosso com Goiás confessou aos investigadores estar envolvida em pelo menos 15 roubos de caminhões na região. Ela relatou que era usada pela quadrilha como “isca” pegando caronas com os motoristas que eram abordados no local em que ela pedisse para descer.

No vídeo gravado por policiais da Garra (Grupo Armado de Resposta Rápida), a moça conta que é usada por um chefe da quadrilha identificado como “Velho”. Ela diz que recebe R$ 2 mil para pedir carona aos caminhoneiros na região de divisa na região do Araguaia em Mato Grosso com Goiás.

A jovem também relata que após pegar carona e ir até o local combinado com o resto da quadrilha, o seu marido e outro homem fazem a abordagem armados no momento em que a vítima.

Na maioria dos casos, o caminhoneiro é sequestrado e liberado somente com aval do chefe da quadrilha.

Aos investigadores, a jovem também relata que já participou de pelo menos 15 assaltos nos últimos cinco meses junto com a quadrilha.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Projeto torna crime a adulteração do sistema de Arla 32

A Câmara dos Deputados analisa proposta que insere na Lei dos Crimes Ambientais (9.605/98) o crime de adulteração de tecnologia ou substância destinada a reduzir poluição ambiental ou a efetuar a sua medição. O texto também pune quem fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar a tecnologia ou a substância destinada a adulterar e ainda quem utilizá-la, sabendo da adulteração. A pena prevista é reclusão de um a quatro anos e multa.

O novo crime está previsto no Projeto de Lei 6057/16, do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Com a proposta, o parlamentar pretende inibir principalmente a adulteração de substâncias utilizadas em caminhões para reduzir a poluição causada pelo diesel.

Goergen lembra que os caminhões utilizam um aditivo denominado Arla 32, obrigatório para os veículos a diesel fabricados a partir de 2012. O produto é injetado no sistema de escapamento com a função de diminuir a fumaça poluente, já que transforma os óxidos de nitrogênio, agressivos ao meio ambiente, em nitrogênio e água.

A fim de garantir a utilização do Arla 32, um sistema eletrônico já instalado na fábrica promove a redução automática da potência do motor caso o veículo não seja abastecido com o aditivo, visando à diminuição da emissão de gases.

Fraude

Para reduzir custos com o Arla 32, há quem promova a sua adulteração por meio da adição de outras substâncias, como água, ou da instalação de dispositivo no sistema do veículo para que não seja acusada a falta do reagente.

“É uma fraude praticada por motoristas, transportadoras e oficinas mecânicas, com o objetivo de economizar, mas que coloca em risco o meio ambiente e a saúde de milhões de brasileiros, o que demanda punição condizente com a gravidade do ato praticado”, observa Jerônimo Goergen.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Nova Dutra oferece exames para caminhoneiros no Posto Arco Íris

Roseira (SP), no Vale do Paraíba, recebe a primeira edição de 2017 do Estrada para a Saúde, programa do Instituto CCR, patrocinado pela CCR NovaDutra. As ações gratuitas para caminhoneiros acontecem na quarta (25) e na quinta-feira (26), das 10h às 20h, no Posto Arco Íris, localizado no km 81,9 da pista sentido Rio de Janeiro da via Dutra.

Durante o evento, os profissionais do volante poderão participar de uma série de atividades, como: aferição de pressão arterial, testes de colesterol, glicemia e visão, avaliação de risco cardíaco e corte de cabelo. “Nosso objetivo é, por meio dos exames gratuitos, oferecer uma oportunidade para que os caminhoneiros cuidem da saúde, previnam doenças e tenham mais qualidade de vida”, ressalta a gestora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da CCR NovaDutra, Carla Fornasaro.

Nesta edição do Programa Estrada para a Saúde, a CCR NovaDutra conta com os seguintes parceiros: Posto Arco Íris; Centro Educacional Futura, de Pindamonhangaba e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fonte: Revista Carga Pesada

Montadoras possuem 1.905 trabalhadores em lay-off

As montadoras do Grande ABC iniciaram 2017 com 1.905 trabalhadores em lay-off (suspensão do contrato de trabalho). O montante representa 6% do total de funcionários da Volks, Mercedes-Benz, General Motors e Ford, de 31.163 profissionais.

A maior parte desses operários é da GM, em São Caetano, e são eles que estão em casa por mais tempo. Cerca de 780 estão em lay-off desde novembro de 2014. A montadora norte-americana optou por não fazer rodízio do grupo de profissionais. A suspensão termina em 9 de fevereiro.

O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Francisco Nunes, afirma que a GM ainda não decidiu o que vai fazer com os trabalhadores quando o período de lay-off acabar. “Estamos preocupados, tem gente que não trabalha desde novembro de 2014, a empresa não sinalizou nenhuma intenção. Vamos nos reunir em breve”. Procurada, a GM disse que não comenta essas informações.

Na planta de São Caetano são produzidos Ônix Joy, Cobalt, Spin, Montana e Cruze Sedã e Hatch. Ao longo de 2016, a GM demitiu pelo menos 160 operários que estavam em lay-off e não tiveram seus contratos renovados. Além disso, abriu PDV (Programa de Demissão Voluntária) e recrutou 30 pessoas. Hoje conta com 9.000 funcionários.

A segunda companhia que mais possui funcionários suspensos é a Ford, com 710 trabalhadores. Do total, 450 estão afastados desde outubro e 260 desde janeiro do ano passado. Ocorre que a montadora norte-americana possui 4.000 empregados em São Bernardo, e 18% deles estão em casa. Em 2016, foi aberto PDV, e 254 aderiram, porém, como alguns aguardam aposentadoria, nem todos se desligaram.

“A Ford é a que mais preocupa. Ela passa por crise na planta de automóveis. Tanto que implementou modelo em que dois dias são para produzir caminhões e um para carros”, assinala Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. “O problema é que é produzido apenas um modelo aqui, o New Fiesta, e o preço dele é muito elevado. Nossa briga é para diminuir o valor e trazer lançamento para cá o New Fiesta Sedan.”

Enquanto isso, em Camaçari (Bahia) o terceiro turno foi retomado devido às vendas crescentes do Ka. Tanto que surgiram rumores de que a planta da região poderia fechar, o que foi negado pela Ford e pelo sindicato. “Isso não procede. A produção de caminhões está em recuperação e retomou o terceiro lugar”, justifica Marques.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Motorista alcoolizado será obrigado a ressarcir o SUS por gastos com acidentes

O motorista que causar acidentes sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa poderá ser obrigado a ressarcir as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento das vítimas. É o que determina projeto de lei (PLS 32/2016) do senador Wellington Fagundes (PR-MT) em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Pelo texto, o ressarcimento também compreenderá os gastos que o SUS eventualmente efetuar com tratamentos no próprio motorista. Na prática, o condutor responderá civilmente pelas despesas quando for também enquadrado penalmente pelos crimes de homicídio e lesão corporal devido ao acidente motivado por embriaguez ou consumo de outras drogas.

Depois do parecer da CAS, a proposta também será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa.

Na justificação, Wellington Fagundes salienta que a violência no trânsito vem aumentando enormemente no país, com mortos e feridos, e que muitos dos casos resultam da ação de motoristas sob a influência do álcool e outras drogas. Além das tragédias humanas envolvidas, ainda destaca o autor, há também o problema do alto custo para o Estado em decorrência dos atos “irresponsáveis” desses motoristas.

“A grande maioria das vítimas é atendida em hospitais públicos e estes atendimentos demandam um grande volume de recursos públicos”, argumenta, ao defender que os custos sejam assumidos pelo condutor que tenha causado os danos à saúde de terceiros e à sua própria integridade.

O projeto, que impõe a obrigação do ressarcimento das despesas efetuadas pelo SUS por meio de alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tem como relator o senador Paulo Rocha (PT-AM). Depois que ele entregar à CAS sua análise, a matéria será pautada para votação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Transportes de Cargas é a solução para crise no Brasil, defende especialista.

A Confederação Nacional do Transporte divulgou em 2016 a projeção do Banco Central (BC) sobre os serviços de transporte, armazenagem e correio em 2016: queda de 5,4%. Segundo o Relatório de Inflação (setembro 2016), o índice ficou 0,4 ponto percentual abaixo do que foi previsto no documento de junho do mesmo ano. Para o Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no Brasil, a projeção de queda em 2016 foi de 3,3%. Em 2015, o PIB caiu 3,8%. O BC calcula pontos positivos a partir deste ano, em que o PIB poderá crescer 0,5%.

Os transportadores também esperam uma expansão, pois, no ano passado, o setor passou por grandes dificuldades devido à queda generalizada de e ao baixo valor dos fretes.
A questão da infraestrutura também é motivo de preocupações. De acordo com um estudo realizado pela consultoria de negócios Bain & Company, o Brasil precisaria de 21 mil quilômetros de autoestradas para aumentar a integração nacional e melhorar a mobilidade rodoviária.
Mesmo diante desses e outros fatores negativos enfrentados pelas empresas e entidades ligadas ao Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), José Helio Fernandes, especialista da área, aceitou o convite para atuar por um segundo mandato na presidência da NTC&Logística, uma entidade conhecida e reconhecida por sua força no transporte de cargas, que está há 54 anos trabalhando em prol desse setor, renovando-se e preparando-se a cada dia mais para enfrentar os desafios relacionados ao transporte de cargas no Brasil. Junto ao Governo Federal, Fernandes trabalha incansavelmente em busca melhores condições para o setor.
Sob o lema “Atitude e Gestão”, o presidente da NTC&Logística também continuará o trabalho de retomar o crescimento da área de transportes no Brasil, com foco na segurança jurídica e numa concorrência saudável dentro deste mercado no País. O lema proposto por Fernandes norteia as ações da NTC&Logística rumo ao desenvolvimento do setor TRC.

O presidente da entidade tem a expectativa de que o País consiga realizar reformas necessárias para que a economia volte a crescer e, consequentemente, o setor de transportes de cargas, com destaque para as reformas trabalhistas, que é fundamental para os procedimentos positivos da TRC.
Em razão disso, Fernandes também espera pontos positivos no PIB em 2017. O presidente disse que, mesmo se o crescimento for pequeno, já significa muita coisa. “Sair de um PIB negativo, na casa dos 3 pontos, e ir para um PIB positivo, já é uma retomada”, afirmou.
Fernandes luta sem tréguas pela melhoria do setor que representa. Para isso, ele trouxe de volta as reuniões semestrais CONET, Conselho Nacional de Estudos de Transporte, Tarifas e Mercado, que tem foco na discussão técnica das questões tarifárias, um tema de grande relevância para o segmento. Fernandes acredita que a NTC tomou uma decisão positiva, pois, segundo ele, além de discutir os aspectos das tarifas de transportes, o CONET também reúne os empresários e as lideranças de todo o Brasil para buscar soluções para os problemas da TRC. Com isso, o setor fica sabendo o que está acontecendo no Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país, possibilitando uma visão mais ampla do mercado.
Outro evento importante que a NTC&Logística apoia firmemente é o Seminário Brasileiro do Transporte de Cargas, realizado nas dependências da Câmara dos Deputados, uma iniciativa da Comissão de Viação e Transporte e já faz parte das tradições da Casa.
José Hélio Fernandes afirma que a entidade mantém – se sempre atenta a todas as questões de relevância para o setor. É o caso, por exemplo das discussões do Marco Regulatório do Transporte em Tramitação no congresso Nacional, cujas discussões são acompanhadas permanentemente.
Na nova gestão, o presidente continuará trabalhando para estimular a busca de soluções firmes para os problemas que já existem e podem surgir no setor do transporte. Com o mesmo lema, Fernandes deseja e espera união e trabalho para 2017.

Inscrições para primeira habilitação e mudança de categoria estão abertas

Os projetos CNH Social – Primeira Habilitação para o Transporte e Inserção de Novos Motoristas – Habilitação Profissional para o Transporte (mudança de categoria) estão com inscrições abertas para vagas remanescentes. Os interessados têm até o dia 30 de janeiro para se inscrever pelo site do SEST SENAT.

É importante que o candidato esteja atento às exigências descritas em cada edital.

Para a primeira habilitação, podem se inscrever jovens de 18 a 27 anos que precisam comprovar renda individual de até três salários mínimos, saber ler e escrever.

Já para mudar de categoria, os interessados devem ter de 21 a 50 anos, comprovar renda, ser alfabetizado e não ter cometido infração de trânsito grave ou gravíssima ou ser reincidente em infração média nos últimos dois meses.

Faça a sua inscrição:

ALERTA

O SEST SENAT ressalta que os projetos CNH Social – Primeira Habilitação para o Transporte e Habilitação Profissional para o Transporte – Inserção de Novos Motoristas são totalmente gratuitos, ou seja, a instituição NÃO COBRA QUALQUER TAXA dos participantes e NÃO EMITE BOLETO para pagamento. Dúvidas podem ser tiradas pelo 0800 728 2891 ou clicando aqui.

Confira quais Unidades do SEST SENAT têm vagas remanescentes:

UNIDADE UF VAGAS
139 – Araçatuba SP 183
141 – Presidente Prudente SP 100
169 – Ponta Grossa PR 26
185 – Caruaru PE 36
191 – Crato CE 349
TOTAL 694
Habilitação Profissional para o Transporte – Inserção de Novos Motoristas
UNIDADE UF VAGAS
101 – São Paulo/Vila Jaguara SP 156
113 – Cuiabá MT 265
116 – Manaus AM 131
122 – Teresina PI 412
125 – Campo dos Goytacazes RJ 86
127 – Goiânia GO 252
137 – Belém PA 65
143 – Sorocaba SP 169
163 – Palmas TO 60
165 – Criciúma SC 87
170 – Rondonópolis MT 116
192 – Lavras MG 29
TOTAL 1.828

 

Fonte: Portal O Carreteiro

Helicóptero da PRF auxilia na recuperação de carreta roubada

Policiais Rodoviários Federais (PRFs) recuperaram, com apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PRF, um veículo de carga que foi roubado na última sexta-feira (13). A ocorrência foi registrada por volta de 11h da manhã de ontem (18), em localidade próxima à BR 324.

Durante trabalho de fiscalização utilizando a aeronave da PRF, os policiais suspeitaram de um veículo de carga estacionado nas proximidades de uma cerâmica desativada em Candeias/BA. Foi acionada uma equipe de policiais que se dirigiram ao local, onde verificaram que se tratava de uma carreta que transportava combustível roubada há 5 dias. De acordo com informações apuradas, o veículo não possuía seguro e seu condutor foi sequestrado e liberado após o crime.
O veículo foi encaminhado para a delegacia de polícia judiciária local, onde serão realizados os procedimentos de devolução ao seu proprietário.

Temer se compromete em ajudar caminhoneiros e reunião é marcada para a próxima semana

O presidente Michel Temer garantiu que irá ajudar o setor do transporte de cargas de Mato Grosso e do país. A posição do presidente da República foi afirmada para o senador mato-grossense José Medeiros (PSD-MT) durante reunião na tarde desta quinta-feira, 19 de janeiro. A audiência com o Chefe do Executivo Nacional foi um dos motivos apresentados pelo parlamentar do Estado na quarta-feira, 18, para que caminhoneiros e empresários liberassem as rodovias federais em Mato Grosso, após seis dias de greve.

Cerca de 10 mil caminhões ficaram parados em Mato Grosso, principalmente em postos, garagens em Rondonópolis. O movimento, que teve início no dia 13 de janeiro, em Rondonópolis chegou atingir outros Estados, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Na ultima quarta-feira, 18, o senador José Medeiros, esteve em Rondonópolis reunido com representantes do Movimento dos Transportadores de Carga (MTG), onde garantiu levar as reivindicações do setor do transporte de cargas para a audiência que teria na ultima quinta-feira, 19, com o presidente Michel Temer.
“Passei para o presidente Michel Temer a gravidade da situação pela qual o setor passa. Ele se comprometeu que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, irá receber o setor do transporte na próxima semana. O presidente demonstrou preocupação e afirmou que quer que o governo participe dessa discussão”, revelou Medeiros ao Agro Olhar, após a reunião com Temer.
Em vídeo gravado pelo senador José Medeiros, o presidente Michel Temer declarou que “Designei o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para ter uma primeira conversa com o senador Medeiros e quem mais ele deseje que esteja presente para nós nos inteirarmos sobre esse assunto e verificar se o Governo tem condições de fazer alguma coisa”.

Reunião com o Governo de Mato Grosso
Na tarde da ultima quarta-feira, 18, representantes do setor do transporte de cargas reuniram-se com o vice-governador Carlos Fávaro. Na ocasião ficou definida uma reunião entre a categoria, o Governo de Mato Grosso, Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

Fim da paralisação e impactos
Foram seis dias de paralisação na BR-364 em Rondonópolis. O movimento levou as multinacionais a operarem em seu limite. A Bunge informou a reportagem do Agro Olhar que a unidade durante o período operou com “limitações, já que o bloqueio está na portaria de veículos, tanto na entrada quanto na expedição de caminhões”.
Já a ADM chegou a paralisar suas operações na unidade fabril de processamento de grãos localizada em Rondonópolis. “A empresa continua atendendo clientes de diferentes locais, mas está com navios esperando para serem carregados no Porto de Santos (SP), e a greve está impactando significativamente a cadeia de produção na área local. A ADM espera que o problema seja resolvido o mais rápido possível para que possa retomar normalmente suas operações”, disse por meio de nota a ADM.
Crise
O setor do transporte de cargas, principalmente de grãos, vem passando por uma crise há três anos aproximadamente, tendo o seu “enterro do segmento” com a quebra da safra 2015/2016, onde somente entre soja e milho foram quase 9 milhões de toneladas a menos produzidas .
Em 2015, como acompanhado pelo Agro Olhar, os caminhoneiros em Mato Grosso chegaram entre os meses de fevereiro e março a bloquear as principais rotas de escoamento da produção de grãos. Em todo o país foram realizados manifestos em prol de melhores condições de trabalho e um frete que cubra os custos de produção.
O projeto de lei 528/2015 foi criado após as paralisações realizadas no primeiro semestre de 2015, aonde em Mato Grosso todas as principais rotas de escoamento da produção agropecuária com destino aos portos chegaram a ficar bloqueadas. O texto visa o estabelecimento de uma tabela de preço mínimo para o frete, que hoje não cobre os custos de operação do setor de transporte de cargas.

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