Pesquisa vai quantificar perdas no transporte de grãos em caminhões

A Universidade Federal do Mato Grosso desenvolve pesquisa sobre perda quantitativa de produtos transportados em caminhões do campo aos portos.

O estudo faz parte de um termo assinado em 2014, entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para quantificar o porcentual de arroz, milho e trigo que fica pelas estradas, no percurso do campo aos portos, e a forma de evitar isso.

Neste mês, a Conab repassou para a universidade dados históricos de remoção de grãos dos últimos cinco anos.

A Conab informa, ainda, em comunicado, que as rodovias com maior fluxo desses produtos estão nos Estados do Rio Grande do Sul (arroz), Mato Grosso (milho) e Paraná (trigo). Os pesquisadores estão coletando dados, preenchendo relatórios e verificando as condições de transporte desses produtos.

Também estão verificando a melhor tecnologia de transporte, com a utilização de velcro, lonas e outros materiais que possam bloquear esta fuga dos produtos.

Segundo os organizadores, as perdas de grãos transportados ocorrem de forma generalizada nos veículos de carga, por causa das estruturas dos caminhões graneleiros, que não apresentam contenção adequada dos produtos. Além disso, a condição do pavimento, ou seja, a conservação da rodovia também tem efeito na quantidade de grãos perdidos pelos veículos.

O resultado do trabalho deve ficar pronto nos próximos três anos. Outra pesquisa também aprovada pela Conab diz respeito à perda desses mesmos produtos nos armazéns brasileiros. Este trabalho vai ser conduzido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nos Estados de maior produção da Região Sul.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Transportadores encerram paralisação após três dias

Após reunião nessa quinta-feira (23) entre o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado (Sindtanque) e a Secretaria de Estado da Fazenda, ficou decidido que o governo estadual assumiu o compromisso de criar uma comissão para debater as demandas dos transportadores. Eles reivindicam a redução do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, que hoje é de 15%. Segundo a categoria, o diesel consome 60% do valor do frete. Uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 5.

Além disso, os transportadores reivindicavam que as distribuidoras paguem a diária a partir da quinta hora parada, além dos pedágios. Na tarde de quinta, após reunião realizada com as distribuidoras, os transportadores suspenderam a greve até o fim das negociações.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rota do Oeste | Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta sexta-feira (24), entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070.

Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção.

Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*.Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local.

Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia KM Inicial KM Final

Localização

24/06/2016

De 19h às 4h30

BR-070

510 511

Várzea Grande

24/06/2016

De 19h às 4h30

BR-364

320 324

Campo Verde

24/06/2016

BR-163

510 512

Diamantino

24/06/2016

BR-163

636 640

Nova Mutum

24/06/2016

BR-163

772 774

Sorriso

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Rodovias de São Paulo têm 249 pontos críticos para neblina

As principais rodovias estaduais de São Paulo têm 294 pontos críticos para a formação de neblina, conforme levantamento divulgado nesta terça-feira, 21, pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). A pesquisa abrangeu os 6,4 mil quilômetros de estradas administradas por concessionárias.

A recordista, a Marechal Rondon, tem 76 pontos críticos entre o km 64, em Jundiaí, e o km 667, em Castilho, divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul.

O trecho mais longo sujeito à neblina está na rodovia D.Pedro I e perfaz 28 km contínuos, de Igaratá a Nazaré Paulista. No Sistema Anchieta-Imigrantes, de acesso à Baixada Santista, a neblina cobre 28 quilômetros nas duas rodovias, incluindo a interligação. Nesse caso, quando o fenômeno ocorre, a concessionária e a Polícia Rodoviária Estadual acionam a Operação Comboio – os veículos seguem em grupos escoltados pela polícia, a 40 km/h. Na Tamoios, acesso ao litoral norte, cinco pontos críticos somam 52 quilômetros sob neblina.

A Raposo Tavares é a segunda em número de pontos críticos, com 34 a partir de Cotia, na Grande São Paulo. A Anhanguera tem 21 locais de formação.

Nesta época do ano, até o fim de agosto, aumenta a incidência de neblina sobretudo em trechos de serra e baixadas. A formação reduz a visibilidade e eleva o risco de acidentes nas estradas. As concessionárias reforçaram a sinalização especial nos pontos críticos. A legislação determina que o motorista utilize farol baixo e reduza a velocidade.

Fonte: Caminhões e Carretas

PRF realiza mais uma operação de fiscalização do Arla

A Polícia Rodoviária Federal promoveu mais uma operação de fiscalização do uso correto do ARLA 32 nos caminhões. A ação foi realizada entre os dias 06 e 09 de junho na rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo/SP. A AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul) contribuiu com a doação do “Negro de Eriocromo T”, um reagente químico que em alguns segundos é capaz de informar se o ARLA 32 utilizado é de boa qualidade ou irregular, facilitando assim o trabalho da PRF. Essa ação faz parte de uma série de operações realizadas recentemente pela Polícia Rodoviária Federal, que nos últimos dias atuou também em rotas estratégicas localizadas em Fortaleza e São José dos Campos.

“Queremos auxiliar o processo de fiscalização, tanto por parte da PRF quanto por parte do IBAMA, que estão fazendo um excelente trabalho para alertar, conscientizar e punir quando necessário os motoristas que infringem a lei quanto ao uso correto do ARLA 32”, explica Elcio Farah, diretor adjunto da AFEEVAS que acompanhou a operação de São Paulo.

ARLA32
O ARLA 32, utilizado em veículos de carga com sistema SCR (Catalisadores de Redução Seletiva), é um reagente químico à base de ureia, necessário para atender a fase P7 do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) regulamentado pelo CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que tem como objetivo reduzir a emissão de poluentes na atmosfera.

Transportadores de combustível conseguem reunião com o Governo

A greve dos transportadores de combustíveis, que começou na madrugada dessa terça-feira (21), pode acabar nesta quinta-feira (23), a depender do resultado da reunião entre o governo do Estado e a categoria. O encontro está previsto para esta manhã, na Cidade Administrativa, segundo o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque).
Nessa quarta-feira (22), no fim da tarde, a gasolina já tinha subido de R$ 3,39 para R$ 3,59 em um posto da avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça, região Oeste da capital.
Um consumidor conta que assim que ouviu a notícia, correu para abastecer e, ao chegar, se deparou com o aumento. Outro consumidor conta que acabou a gasolina no meio do processo do abastecimento e ele teve que completar com álcool.
Segundo o presidente do Sindicato dos Postos (Minaspetro), Bráulio Chaves, se a paralisação continuar, a situação vai se agravar profundamente. “Muitos postos na região metropolitana já até fecharam porque não receberam combustível. Dá para trazer de outros pontos, como Uberlândia e Paulínea (SP), mas com certeza isso encarece o frete”, explica.
Chaves destaca ainda que o problema vai além de não conseguir abastecer o carro para ir trabalhar, por exemplo. “O caminhão que está levando o feijão também não consegue colocar diesel. Rapidamente pode começar a faltar produtos”, ressalta.
Em um posto na avenida dos Andradas, no Santa Efigênia, o representante disse que a gasolina aditivada já tinha acabado à tarde. Ele estimou que o estoque demoraria no máximo dois dias para acabar, dependendo da demanda. O interior do Estado também já enfrenta falta de combustível. Nesta quarta, de acordo com as reclamações registradas pelo Minaspetro, havia registro de falta de gasolina em Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas.
O presidente do, Irani Gomes, disse que a categoria aguarda a confirmação de uma reunião com representantes da Secretaria de Estado da Fazenda para quinta-feira.
“A greve é por tempo indeterminado. Tudo vai depender dessa conversa. Queremos que a alíquota de ICMS do diesel, que há três anos subiu para 15%, volte para 12%”, destaca. Além da redução do ICMS do diesel, a categoria quer que as distribuidoras paguem a diária de R$ 1,38 por tonelada, para cada hora que o caminhão ficar parado após a quinta hora de espera para carregar. Eles também querem vale-pedágio, para reduzir as despesas atuais.
Ainda, conforme o Sindtanque-MG, a adesão do movimento no Estado é de 100%.

O deslocamento lateral e estabilidade de bitrens e rodotrens

Um dos fenômenos que afetam significativamente a estabilidade de bitrens e rodotrens é a amplificação traseira.

Entende-se por amplificação traseira o aumento do deslocamento lateral da última unidade quando comparado com o deslocamento lateral da unidade tratora durante curvas e manobras evasivas.
Em consequência dessa amplificação, a unidade traseira é submetida acelerações laterais maiores, podendo vir a tombar e levar consigo todo o conjunto.

Em sua dissertação de mestrado, “Avaliação da Estabilidade lateral em Conjuntos de Veículos de Carga”, PUC-PR 2004, Rubem de Mello Penteado conclui que, de modo geral, o conjunto do tipo bitrem mantem-se relativamente estável nas manobras avaliadas, com uma amplificação lateral pequena comparada com a apresentada pelo tipo rodotrem.

Isso ocorre porque o uso do engate tipo B, ou seja uma segunda quinta roda torna o veículo bastante estável, em relação ao tombamento.

Estudo produzido pelo DOT americano registra:
• “Propriedade anti-tombamento é uma característica especial dos engates bitrem. Uma conexão bitrem entre dois rebocados num double cria essencialmente uma combinação semirreboque/semirreboque com dois pontos de articulação no lugar de três. Uma quinta roda normal é usada para acoplar os dois semi-reboques, assegurando assim, significativas forças de combate ao tombamento entre os dois semirreboques.”

• “…. a conexão por meio do trem B, entre dois rebocados, elimina efetivamente um ponto de articulação e garante uma grande força de combate ao tombamento para ambos os semirreboques, quando eles giram em sentidos opostos durante uma manobra rápida de mudança de faixa.”

Mello conclui também que, na condição com o 1º Semirreboque vazio e 2º carregado, as acelerações laterais são significativamente maiores em ambos os conjuntos, sendo que o Rodotrem torna-se instável nas manobras avaliadas, levando ao tombamento lateral.

O conjunto Rodotrem, sob determinadas condições de carregamento e velocidade, pode apresentar características de instabilidade, com oscilações crescentes durante as manobras.

Devido à maior instabilidade do conjunto do tipo Rodotrem é recomendável uma redução da velocidade máxima permitida para 60 km/h.

Alterações no projeto como a redução do comprimento da lança de engate entre o dolly e o segundo semirreboque no Rodotrem, influenciam significativamente o resultado da amplificação traseira.

Devido ao fenômeno da amplificação traseira do movimento é recomendável que os motoristas desses conjuntos recebam treinamento específico para evitar as manobras que tornam esse fenômeno significativo.
As transportadoras devem ser orientadas de modo a não utilizar os conjuntos com carga somente na última unidade.

É recomendável que as autoridades de trânsito ou concessionárias de rodovias analisem os projetos das vias existentes e as normas de construções das novas identificando os pontos críticos para as CVCs, a fim de sinalizá-los adequadamente reduzindo a possibilidade de acidentes.

Fonte: Caminhões e Carretas

Grupo de trabalho estudará ampliação da mistura do biodiesel ao diesel para 15%

Meta é ter resultados sobre a mudança até 2019

O governo federal quer concluir, até março de 2019, testes sobre a adição de até 15% de biodiesel ao diesel vendido nas bombas. Para isso, o Ministério de Minas e Energia criou um grupo de trabalho, responsável pelos estudos e ensaios em veículos e motores, a fim de validar o aumento da adição. A medida está publicada no Diário Oficial da União dessa terça-feira (22).

Conforme a lei 13.263/2016, sancionada em março deste ano, a mistura deverá passar dos atuais 7% para 10%, gradualmente, ao longo de três anos (8% até março de 2017, 9% até março de 2018 e 10% até março de 2019). Mas a norma também autoriza que, a partir de 2019, a adição do biodiesel chegue a 15% “após a realização de testes e ensaios em motores que validem a utilização da mistura”.

O grupo de trabalho terá como meta concluir os estudos com uma mistura de 10% até o ano que vem, chegando a 15% nos dois anos seguintes.

O grupo é composto por órgãos e entidades governamentais e por representantes do setor privado, como sindicatos e associações dos setores automotivo, de peças, de combustíveis e de produção de biodiesel.

Fonte: Agência CNT de Notícias

Transporte de transformador segue pela BR-163

O transporte de um transformador pela BR-163 seguirá nesta quarta-feira, 22 de junho, levando os motoristas a redobrarem a atenção. O equipamento encontra-se em Rondonópolis e tem como destino Várzea Grande.
Juntos, o transformador e a carreta possuem 5,8 metros de altura e 46 metros de comprimento.
O transporte tem o acompanhamento de equipes da Polícia Rodoviária Federal e da concessionária Rota do Oeste.
De acordo com a Rota do Oeste, o veículo, que transporta a carga, encontrava-se nas primeiras horas desta quarta-feira estacionado em um posto de combustível no km 117 da BR-163, na região de Rondonópolis, e seguirá pela BR-364 em direção a Cuiabá/Várzea Grande.
A Concessionária salienta que no km 203 da BR-364, travessia urbana de Rondonópolis para Cuiabá, será necessário que o veículo faça um desvio entrando no município pela Avenida Presidente Médici.
Logo no início do trecho da rodovia dos Imigrantes (BR-070), no km 495, caso a carreta não consiga realizar a curvatura necessária para passar embaixo do viaduto da Avenida Fernando Correa da Costa, no Distrito Industrial de Cuiabá, será preciso entrar no contra fluxo para acessar a rodovia em direção a Várzea Grande.

Pesquisa identificará corredores e gargalos logísticos do Brasil

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) realizará, entre 2016 e 2017, a Pesquisa Origem e Destino, levantamento que fará um diagnóstico socioeconômico das viagens em rodovias federais. Executada com apoio do Exército Brasileiro, ela pretende traçar o perfil dos usuários das estradas e os fluxos de veículos em diversas categorias.

O objetivo é aprimorar o planejamento e a definição de prioridades na gestão das BRs. Conforme o órgão, o estudo permitirá a identificação dos principais corredores de transporte com gargalos logísticos e da consequente necessidade de expansão ou adequação de capacidade das rodovias. Além disso, será ferramenta fundamental para as atividades de projeto, construção, manutenção e operação rodoviária.

Levantamento de dados
As informações serão coletadas em quatro fases. A primeira etapa iniciará no dia 2 de julho e seguirá até 8 de julho, simultaneamente em 60 pontos localizados em cinco estados das regiões Sul e Centro-Oeste: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. A segunda etapa da pesquisa está prevista para novembro e as duas últimas para o ano de 2017.

A partir de entrevistas com transportadores, serão levantadas informações como: tipo de carroceria, ano de fabricação, número de passageiros e tipo de combustível aceito pelos veículos que trafegam pelas rodovias; motivo de escolha da rota; dados da viagem; motivos da viagem; e dados da carga transportada. Além disso, o condutor do veículo poderá sugerir, dentro da rota seguida, os melhores municípios para criação de um local de parada obrigatória de descanso.

A metodologia para consolidação dos dados e a aplicação de um modelo matemático, que permitirá o cálculo do tráfego para toda a malha rodoviária, serão responsabilidade da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Plano Nacional de Contagem de Tráfego
A Pesquisa Origem e Destino é uma das ações estratégicas do PNCT (Plano Nacional de Contagem de Tráfego). O Plano iniciou com o extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), em 1975, e foi interrompido no ano 2000. Em 2014 foi retomado pelo Dnit.

O órgão quer implantar 320 postos de contadores que funcionarão ininterruptamente por um período de três anos. Do total de postos previstos pelo PNCT, 230 já estão certificados e em operação. Para o Dnit, o funcionamento pleno do PNCT representa um ganho para as atividades de planejamento da infraestrutura de transportes do país, com ênfase nos meios rodoviários, que são a base da matriz brasileira.

Fonte: Caminhões e Carretas

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