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PRF apreende carga de armas e munições em rodovia no Rio

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um carregamento de armas e munições, hoje (23), durante uma abordagem na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Vigário Geral, zona norte do Rio de Janeiro. Foram apreendidas 47 pistolas, além de munições para diversos calibres de fuzil e pistola.

Os agentes da PRF desconfiaram do motorista de uma caminhonete e decidiram abordá-lo. Com ajuda de um cão farejador, os policiais conseguiram encontrar um carregamento de 47 pistolas, 91 carregadores de pistola e cinco de fuzil, além de 60 munições para uso de fuzil. O material estava escondido em um compartimento preparado debaixo do banco traseiro.

O motorista, de 48 anos, confessou que receberia R$ 5 mil para levar o armamento de Ponta Grossa, no Paraná, até São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

O motorista foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, onde foi feito o flagrante, e levado para um presídio do estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.

Fonte: Isto É

PRF fiscaliza jornada de trabalho de motoristas profissionais no Rio Grande do Sul

Nos dias 19 e 20 de agosto, a PRF desencadeou operação de fiscalização do tempo de direção dos motoristas profissionais que conduzem veículos de transporte de carga e de transporte coletivo.

O objetivo da fiscalização é assegurar que os condutores cumpram os períodos mínimos de descanso previstos na Lei 13.103 de 2015 que alterou o Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

Os intervalos de descanso objetivam proporcionar a segurança viária e preservar a saúde dos condutores profissionais, que antes da regulamentação, conduziam os veículos com jornada de trabalho excessiva, tendo muitas vezes que recorrer ao uso de drogas para se manter acordados.

Na ação, foram flagrados diversos condutores que não respeitaram os períodos de descanso. Nessas situações o veículo fica retido até que o condutor cumpra o período de descanso correspondente, ou que um novo condutor que comprove o descanso assuma a viagem.

Durante a operação, foram constatadas outras irregularidades, como defeito no sistema de freios dos veículos de carga, situação que compromete a segurança do trânsito.

Os policiais que participaram da Operação receberam treinamento específico e devem dar seguimento neste tipo de fiscalização na região.

A sonolência é uma das principais causas de acidentes de trânsito e tem gravidade quando o condutor é responsável por veículos de carga, especialmente em pistas simples pelo risco de colisão frontal.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Ipem fiscaliza tacógrafos para motoristas de caminhões cumprirem jornada de trabalho

Além da autarquia, a PRF e a Auditoria Fiscal do Trabalho estavam presentes na operação, realizada no Trevo do Lagarto

Centenas de caminhões tiveram os tacógrafos fiscalizados durante uma operação realizada pelo Instituto de Metrologia de Mato Grosso (Ipem), em parceria coma Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Auditoria Fiscal do Trabalho. A vistoria aconteceu durante dois dias e no que coube a autarquia estadual, foi verificada a selagem dos instrumentos e ainda se estavam regulados conforme a legislação.

Vale lembrar que a função o equipamento é informar quantas horas o motorista trafegou e em que velocidade, o que possibilita ao inspetor da PRF saber se os horários de descanso estão sendo respeitados.

A fiscalização conjunta aconteceu nesta quarta (23) e quinta-feira (24) no trevo do Lagarto, em Várzea Grande, uma das vias de acesso a capital. Segundo o técnico de fiscalização do Ipem, Rogério Ponce de Arruda, as normas exigem que o tacógrafo seja aferido a cada 2 anos de uso e a verificação deve ser realizada por um laboratório credenciado ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Caminhoneiros foram notificados quando estavam com equipamentos não aferidos pelo Inmetro

O estabelecimento envia todos os dados colhidos para o Ipem, um braço do Inmetro nos estados, que confirma o resultado e se estiver tudo correto, coloca o selo de certificação. “Não se faz este processo do dia para a noite. Porém, o motorista pode procurar uma unidade do Ipem e pedir um selo provisório, com validade de 30 dias, para rodar sem problemas pela estrada. O período é suficiente para providenciar a aferição”.

No que diz respeito ao trabalho de fiscalização, Arruda explica que existem dois métodos. O primeiro é com a abordagem, no qual o técnico entra no caminhão e faz a conferência in loco.

“Já passamos por várias experiências em campo e quando identificamos qualquer indício de que o condutor está cansado pelo excesso de horas no volante, chamamos os inspetores para tomarem das demais medidas necessárias”, explica o fiscal do Ipem.

Outra modalidade é com o registro das placas, que são consultadas e assim, é possível saber qual foi a última regulagem do equipamento. Nesta última situação, uma equipe consegue fazer mais de 500 verificações por dia.

Risco de acidentes

Bruno Davantel, chefe do Núcleo Saúde e Segurança do Trabalho, que integra a Auditoria do Trabalho, diz que o trabalho conjunto faz parte da Campanha de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Cpat), realizada simultaneamente em todo o país.

Ele ressalta a importância do trabalho, uma vez que a profissão de caminhoneiro é uma das que apresenta o maior número de acidentes por quantidade de trabalhadores.

De acordo com Davanel, desde 2015, os caminhoneiros são obrigados a fazer jornadas máximas de 5 horas consecutivas de direção e 30 minutos de descanso. Também é exigido um descanso diários consecutivo de 8 horas seguidas. “Quando paramos um profissional que tem uma relação trabalhista com uma transportadora e ele está irregular, coletamos os dados e depois, autuamos a empresa”.


Fonte: 24 Horas News

Maior parte de fiscalização sobre tabela do frete recai no agronegócio, diz ANTT

Cerca de metade das averiguações feitas pela agência até agora resultou em multas. Preços tabelados foram instituídos para pôr fim à greve dos caminhoneiros em 2018.

Cerca de metade (45%) das fiscalizações realizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre o cumprimento da tabela de pisos mínimos de frete rendeu multas neste ano, e a maioria das operações da autarquia recaiu sobre o segmento do agronegócio, aponta levantamento recente da agência.

A tabela de frete rodoviário foi instituída em meados do ano passado, como forma de por fim à greve nacional dos caminhoneiros, mas a aplicação de multas por descumprimento somente passou a ser executada no início deste ano, após publicação em novembro de resolução que orienta a aplicação da penalidade. Anteriormente, as empresas flagradas descumprindo a tabela eram notificadas.

O cumprimento da regra da tabela, uma forma de proteger caminhoneiros de variações no custo do frete como oscilações no preço do diesel, é uma das principais reivindicações da categoria que tem se mostrado cada vez mais insatisfeita com o aumento no preço do combustível vendido pela Petrobras a distribuidores do país.

Segundo a ANTT, desde janeiro até quarta-feira passada (17), foram realizadas 342 operações de fiscalização do cumprimento da tabela em estradas do país, das quais 156 renderam multas por irregularidades no cumprimento da regra do piso mínimo de frete. A agência afirmou que as operações ainda continuam, “de forma prioritária em todas as unidades regionais, com isso os números apresentados certamente sofrerão alterações”.

Questionada sobre quais seriam as áreas de trabalho de quem foi flagrado cometendo irregularidades, a ANTT afirmou que não tem dados sobre essa separação por área de atuação, mas que as “fiscalizações são, em sua grande maioria, no segmento do agronegócio”.

A ANTT também não informou detalhes das ações, como total arrecadado com as multas, mas afirmou que a resolução 5.833/18, publicada em novembro, prevê penalidades de R$ 550 a R$ 10.500.

Entre as situações que podem render multa estão penalidades para contratantes e caminhoneiros que fizeram transporte de carga cobrando menos que o piso e anunciantes de cargas que promoverem serviços de transporte rodoviário por menos que o mínimo previsto na tabela.

Procurada, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), não pôde comentar o assunto de imediato.

Representantes de entidades de defesa de direitos de caminhoneiros autônomos, incluindo a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros, reúnem-se nesta tarde com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Pacote para caminhoneiros

Na semana passada, o governo lançou um pacote de apoio a caminhoneiros, incluindo crédito para manutenção de veículos e investimentos em rodovias, mas as medidas foram criticadas por entidades que representam a categoria como uma tentativa de apenas reduzir a insatisfação dos motoristas com o custo do diesel e o que citam como descumprimentos da tabela de frete.

No dia seguinte ao lançamento do pacote, a Petrobras elevou o preço médio do diesel em suas refinarias em 4,8%, menos que o índice de 5,7% que a empresa pretendia aplicar na semana anterior. O aumento inicial foi suspenso após interferência do presidente Jair Bolsonaro.

A colheita da soja, principal item da pauta de exportação brasileira, está perto do final e os meses de abril, maio e junho costumam ser muito fortes no escoamento desta produção. A greve dos caminhoneiros do ano passado durou 11 dias e começou no final de maio.


Fonte: Portal G1

Detran vai fiscalizar CRLV com placas terminadas em 6, 7 e 8

Começa em 1º de novembro a fiscalização do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) para proprietários de veículos com placas terminadas em 6, 7 e 8. Os órgãos fiscalizadores vão começar a exigir a documentação de porte obrigatório a partir da próxima quinta-feira e, quem não não estiver em dia, será multado.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, conduzir veículo não licenciado é infração gravíssima, e resulta na perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), remoção do veículo para o depósito e multa de R$ 293,47. Além disso, o proprietário só pode reaver o veículo após quitar as pendências e pagar o taxa dos dias em que o carro ou moto ficou no depósito.

Para receber o documento, o proprietário não pode ter multas de trânsito ou ambientais pendentes e precisa estar quite com o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVat), além de ter feito a renovação do licenciamento anual do veículo.

Mudança na fiscalização

Até o ano passado, a fiscalização começava no mesmo dia, independentemente do número da placa. Agora, ela é feita de forma escalonada: em 1º de setembro, começou a valer para condutores cujas placas terminam em 1 e 2. E em 1º de outubro, para placas terminadas em 3, 4 e 5.

A partir de 1º de dezembro começará a cobrança de quem tem placa terminada em 9 e 0. A mudança foi baseada na Resolução nº 110 do Conselho Nacional de Trânsito e na Instrução Normativa nº 531 de 2018 do Detran-DF.

Quem não tem pendências financeiras com o governo e ainda não recebeu o CRLV, pode solicitar uma autorização de 60 dias fornecida pelo Detran e emitida apenas uma vez pelo site do órgão. Para solicitar, basta informar a placa e o número do Renavam. Caso haja débitos, o sistema emitirá um boleto de pagamento. Se não houver, é só imprimir o documento provisório.

Mesmo para veículos já licenciados, a falta do documento obrigatório também é considerada infração, punível com três pontos na carteira, retenção do veículo e multa de R$ 88,38.

Fonte: Pé na Estrada

Fiscalização da tabela mínima de fretes começa a surtir efeito

Recebemos todos os dias reclamações de caminhoneiros sobre empresas que não seguem a tabela. No Nordeste do país, a quantidade de motoristas que relata irregularidade no preço do frete aumenta. Na Lei 13.703, as punições para essas empresas estão a cargo da ANTT. Mas a fiscalização da tabela mínima de fretes ocorre na prática?

No último sábado, 8, a ANTT iniciou uma operação para fiscalizar o cumprimento do piso mínimo de frete. A Agência também aproveitou para fiscalizar toda a documentação necessária para a realização do transporte rodoviário de cargas.

A equipe de controle iniciou a operação em Cubatão (SP) e também fiscalizou as cidades de Santos (SP), Paranaguá (PR), Itajaí (SC), Santana do Livramento (RS) e Porto de Rio Grande (RS). Como resultado, a operação teve:

  • 15 autuações referentes ao PEF (Pagamento Eletrônico de Frete);
  • 38 autuações referentes ao vale pedágio, benefício pago aos motoristas autônomos para isentar o custo do pedágio do valor do frete contratado;
  • 23 autuações referentes ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga.

Fiscalização

Na última quinta-feira, 6, a Resolução nº 5828 foi publicada, instituindo a notificação aos contratantes, subcontratantes e transportadores que descumprirem o piso mínimo de frete. Isso possibilitou a fiscalização das empresas que não cumprem com os valores da tabela.

O contratante que descumprir o piso mínimo de frete estará sujeito a indenizar o contratado em valor correspondente a duas vezes a diferença entre o valor pago e o que seria devido, conforme estabelece a lei da tabela.

No ato da fiscalização é verificado o Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT), código numérico obtido por meio do cadastramento da operação de transporte no sistema eletrônico da ANTT. Sua função é regulamentar o pagamento do valor do frete referente à prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas.

Audiência pública

Uma audiência pública sobre a implementação de medidas para que a tabela mínima de fretes seja colocada em prática foi programada para 9 de outubro. A audiência acontecerá no edifício sede da ANTT, em Brasília, e foi convocada pela própria Agência.

Além da audiência, a ANTT abriu novamente um canal para o envio de contribuições da população em relação ao assunto. O período para envio será de 1 mês, das 10h do dia 10 de setembro às 18h do dia 10 de outubro. O endereço de e-mail é [email protected].

Para denunciar empresas com fretes abaixo da tabela, o motorista pode entrar em contato com Ouvidoria da ANTT, pelos seguintes canais de atendimento:

Por Pietra Alcântara do Pé na Estrada 

PRF amplia sistema de fiscalização eletrônica

Você conhece o Alerta Brasil? Ele é o monitoramento e fiscalização eletrônica de rodovias federais em todo o país. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que vai ampliar o sistema, que permite monitorar o veículos através de imagens, identificando carros roubados, clonados ou com problemas de documentação.

O lançamento da ampliação do projeto foi feito na última segunda-feira, 16, na Superintendência da PRF no Rio. Em 2017, a PRF recuperou mais de 7 mil carros roubados em todo o país. Somente no Rio, o montante representou quase 20% do total de veículos recuperados.

Atualmente, o Alerta Brasil conta com três pontos de fiscalização no Rio. Serão incluídos 18 locais, totalizando 21 pontos de controle eletrônico nas rodovias federais do estado. Em todo o país, a Polícia Rodoviária Federal deverá contar com mais de 300 pontos de checagem.

Com a ampliação do Alerta Brasil, o número de veículos roubados recuperados pelo órgão deve aumentar. Para denúncias, a PRF pode ser acionada através do telefone de emergência 191.

Fonte: Pé na Estrada

Radares estão inoperantes em trechos privatizados de quatro rodovias

Fiscalização das rodovias cabe à ANTT e à PRF

Praticamente todas as rodovias federais concedidas em Minas Gerais estão sem fiscalização eletrônica de controle de velocidade. São pelo menos 134 radares inoperantes nas BRs 040, 050, 153 e 262.

As empresas responsáveis pelos trechos devem garantir a manutenção dos equipamentos, mas a fiscalização cabe ao poder concedente, ou seja, à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e à Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A ANTT garante que os trâmites legais estão em andamento, mas aguarda aprovação de testes por parte da PRF. Já a corporação não se pronunciou sobre o desligamento até o fechamento desta edição.

Com informações da NTC & Logística e do Hoje em Dia

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Operação fiscaliza uso da carta-frete no transporte de cargas em Goiás

Uma operação deflagrada ontem (18) para fiscalizar empresas de transporte de cargas em Goiás constatou irregularidades cadastrais em 10 empresas, das 23 fiscalizadas.

A operação Operação Carta Marcada foi realizada em conjunto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Secretaria Estadual de Fazenda de Goiás (Sefaz), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias Civil e Militar de Goiás e constatou omissão no pagamento de tributos, além de autação na clandestinidade.

O balanço da operação foi divulgado nesta quarta-feira em coletiva de imprensa. Os dados foram publicados pela Polícia Civil. Agora, as investigações continuam em parceria com as auditorias da Sefaz e ANTT.

Carta-Frete

A Operação, realizada em apoio aos caminhoneiros, reuniu um efetivo de aproximadamente 100 agentes no Posto Marajó, na Grande Goiânia, onde haviam sido constatados fortes indícios de irregularidades, entre elas o pagamento dos caminhoneiros com a carta-frete.

Proibida desde 2010, a carta-frete é um papel que o caminhoneiro recebe que descreve o tipo de frete e a embarcadora ou transportadora que o contratou. Para abastecer seu veículo, o motorista precisa trocar este papel, em postos de gasolina previamente selecionados, por combustível, alimentação e hospedagem.

Na hora de fazer a troca, os postos exigem que seja gasto de 30% a 50% do valor da carta em produtos. Além disso, os preços cobrados dos caminhoneiros costumam ser mais altos do que os cobrados do consumidor comum.

Segundo o presidente da Associação das Administradoras de Meios de Pagamento Eletrônico de Frete (Ampef), Alfredo Peres da Silva, apesar de proibida, a prática ainda é muito comum. “Mesmo com a lei [Lei 12.249/2010], isso ainda continua no Brasil e é difícil de acabar justamente por falta de fiscalização efetiva nos postos de gasolina”.

“Tem caminhoneiro que abastece usando 40% do valor [da carta-frete] e às vezes recebe do posto o restante em um cheque, que muitas vezes é sem fundo. O caminhoneiro é o mais sacrificado”, diz.

Os valores recebidos e trocados com a carta-frete, não são declarados e geram uma sonegação de cerca de R$ 12 bilhões em frete, de acordo com pesquisa realizada pela Consultoria Deloitt, divulgada pela Ampef.

O presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo, disse que, apesar da lei em vigor desde 2010, atualmente 80% dos fretes ainda estão sujeitos a essa prática. “Eu chamo de frete de cabresto, uma espécie de escravidão, em que o caminhoneiro é obrigado a gastar grande parte do que ganha em determinado local”.

Carta-Cheque

Tanto o presidente da Ampef quanto o presidente da Unicam alegam ainda que os postos de gasolina muitas vezes cobram valores superiores dos caminhoneiros por meio da carta-cheque. Em alguns locais, cobra-se R$ 0,20 a mais por litro de diesel, gerando uma espécie de caixa dois para o posto.

Por lei, todo transportador autônomo de cargas deve receber o valor do frete por uma forma de pagamento aprovada pela ANTT, ou seja, por meio eletrônico, seja cartão de débito ou crédito ou em conta de depósito de instituição bancária.

O presidente da NTC&Logística, José Helio Fernandes, entidade que representa os empresários do transporte de cargas em âmbito nacional, diz que atualmente as empresas que fazem uso da carta-frete são minoria.

“Isso há muito tempo não era para existir. Quem não está cumprindo, tem que ser fiscalizado mesmo”, disse ao acrescentar que algumas transportadoras ainda usam o meio por ser uma maneira mais prática e rápida. “Facilita a liberação do caminhão, no intuito de ganhar produtividade, por não ter formalidade. Mas o que defendemos é o que está na lei. Pagar na conta de quem realmente prestou o serviço”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Operação da PRF para o Carnaval começa nesta sexta-feira em todo o Brasil

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) inicia nesta sexta-feira (24) a operação para reforçar a fiscalização nas rodovias de todo o Brasil no feriado de Carnaval. O objetivo desta etapa da Operação Rodovida é reduzir os índices de acidentes graves nas estradas. No ano passado, a PRF registrou queda de 11% nos acidentes graves e de 7% nos óbitos em BRs durante esse período.

A fiscalização será reforçada entre a zero hora desta sexta e a meia-noite da quarta-feira de cinzas. Para a operação, os agentes mapearam os trechos mais críticos de rodovias federais, que são aqueles com maior número de ocorrências. Esses pontos receberão atenção especial dos policiais.

Segundo o assessor nacional de comunicação da PRF, inspetor Diego Brandão, “o foco da fiscalização será dado sobre as condutas mais lesivas”. Serão alvo da atuação dos agentes excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, falta de equipamentos de segurança, como cadeirinha, cinto e capacete. Além disso, o uso de álcool por motoristas. “Pelo feriado, que tem como característica o excesso do consumo de bebidas alcoólicas, esse será um dos focos centrais”, diz Brandão.

Apesar de as ações nacionais da Operação Rodovida com foco no Carnaval iniciarem nesta sexta, em algumas regiões já há medidas em desenvolvimento, especialmente com foco na conscientização.

Restrição ao tráfego de caminhões

Motoristas de caminhão também devem estar atentos aos horários de restrição ao tráfego de caminhões. Segundo a PRF, combinações de veículos de cargas e aqueles com AET (Autorização Especial de Trânsito) não poderão rodar em rodovias federais de pista simples em alguns horários: na sexta-feira (24), entre 16h e 24h; no sábado (25), das 6h ao meio-dia; na terça-feira (28), das 16h às 24h; e na quarta-feira (1º), entre 6h e meio-dia.

A restrição tem o objetivo de garantir a fluidez do tráfego nessas BRs e evitar a ocorrência de acidentes.

Fonte: Frota e Cia