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Empresas dos Estados Unidos perseguem potenciais candidatos a motoristas

Empresas dos Estados Unidos estão com a demanda de fretes sempre em alta, que tem valores crescentes, mas não há motoristas sobrando no mercado. O que há é uma grande escassez de mão de obra no país todo. Por isso, transportadoras e empresas de recursos humanos tem investido em sistemas para “perseguir” os candidatos às vagas de motoristas.

Essas empresas oferecem atendimento online, formulários e outros sistemas de recrutamento de motoristas, e quando um candidato preenche o formulário padrão, automaticamente o sistema o qualifica para uma vaga ou não.

Caso o candidato preencha todos os requisitos, imediatamente um recrutador entra em contato com ele, agendando entrevista e testes. Se faltar algo no currículo do candidato, como a Carteira de Motorista Comercial (CDL – Commercial Driver’s License), o sistema responde o candidato automaticamente, informando que ele não será chamado até resolver a pendência dos documentos.

Nesse caso, o sistema marca o candidato, e pode entrar em contato com ele novamente, em um período de tempo predeterminado, para ver se ele já resolveu as pendências.

Uma das transportadoras que usa um software do tipo é a Melton Truck Lines, do estado de Oklahoma, que oferece várias formas de contato direto com recrutadores.

Bobbi Leach, especialista em recrutamento de motoristas da Melton, diz que esse sistema permite saber o que está faltando para o motorista, e também permite o acompanhamento dele por algumas semanas, através de um sistema de contato por telefone.

O sistema também é usado quando um candidato preenche o formulário, mas ainda trabalha em alguma empresa. Nesse caso, o software aguarda o candidato sair do emprego atual, e entra em contato com ele logo após a demissão.

As empresas de transporte tem usado várias táticas para contratação de motoristas, porém, a maioria não surte tanto efeito. A profissão de motorista é considerada perigosa e tem baixa remuneração, por isso a procura é baixa.

Até 2030 serão necessários até 900 mil novos motoristas para suprir a saída de motoristas que trabalham hoje em dia, por aposentadoria ou mudança de emprego. Os Estados Unidos ainda não tem uma política de importação de mão de obra de outros países, como o Brasil.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Que tipo de caminhoneiro é você?

Na estrada, a gente encontra caminhoneiro de todos os estilos. Com esse teste da ZF nosso parceiro e sabendo um pouco sobre seu dia a dia no volante, diremos que tipo é você!

Resumimos em 4  tipos diferentes:

  • Piloto: Aquele motorista que adora uma velocidade. Quer ser ágil, cumprir prazos e tirar o máximo da viagem para sempre estar na frente. O forte dele é dirigir, quanto mais lisinha a estrada, melhor. Só cuidado para não acelerar muito, hein?

  • Viajante: Esse é o tipo de caminhoneiro que  quando está a bordo do caminhão, curte mesmo a viagem. Gosta de estar perto do mato e sempre está preparado para tudo. Aproveita cada momento da estrada e gosta de fazer rotas diferentes e roda o Brasil todo.

  • Raiz:  Caminhoneiro clássico. Sente a estrada no peito e carrega consigo todos aqueles ensinamentos que se passam de geração a geração. Sempre que vai viajar sente um aperto por ter que deixar a família, mas o amor pela profissão fortalece a continuar.

  • Trucker: Aquele tipo de motorista sofisticado. Cheio das manhas, apresenta para os colegas aquele aplicativo novo ou alguma novidade no mundo dos caminhões para ficar sempre conectado. O amigo que sempre dá um jeito nos problemas procurando as soluções na internet.

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Bolsonaro agradece caminhoneiros em pronunciamento

Na noite desta segunda-feira, 8, o Jornal Nacional teve entrevistas ao vivo dos dois candidatos à presidência que seguem para o segundo turno: Fernando Haddad, do PT e Jair Bolsonaro, do PSL. Ambos fizeram pronunciamentos e responderam às questões dos jornalistas. Bolsonaro iniciou sua fala agradecendo àqueles que votaram nele, incluindo grupos como agricultores, evangélicos e caminhoneiros.

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Imagem: Reprodução/TV Globo

O candidato do PSL ainda rebateu questões envolvendo declarações do vice, General Hamilton Mourão, envolvendo a alteração da Constituição e a aplicação de um autogolpe. Durante o pronunciamento, Jair Bolsonaro se confundiu ao citar seu vice, o chamando de “Augusto” e afirmando que as declarações dele vão contra seu plano de governo.

“General Augusto Mourão, agradeço a sua participação, mas nesses dois momentos ele foi infeliz. Deu uma canelada. Mas repito: o presidente jamais autorizaria qualquer coisa nesse sentido”, o candidato declarou durante a entrevista.

Bolsonaro e os caminhoneiros

Desde a greve dos caminhoneiros, o candidato à presidência vem se pronunciando a favor dos motoristas profissionais, ainda que com declarações controversas. Ele já se declarou contrário à tabela de frete, em respeito à posição de seu escolhido para comandar a economia, o banqueiro Paulo Guedes.

“Tabelar, aí não dá certo”, disse Bolsonaro em sabatina realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Isso vai na contramão da pessoa que eu confio para tratar nossa economia.”

Em maio deste ano, durante a greve dos caminhoneiros, Bolsonaro afirmou apoiar o movimento, de acordo com a Folha de S. Paulo. Porém, se posicionou contra o bloqueio de rodovias como protesto.

“O bloqueio de estradas não é salutar. Parar os caminhões, 100% apoio meu. Mas para bloquear estradas não tem meu apoio”, disse o presidenciável à Folha.

Escrito por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Motorista de caminhão dorme ao volante e sai ileso de acidente que destruiu cabine

Aos policiais rodoviários federais, o condutor, de 31 anos, disse que dormiu ao volante e acordou caído na pista. — Foto: PRF/Divulgação

O motorista de um caminhão boiadeiro com placas de Cascavel, no oeste do Paraná, saiu ileso de um acidente envolvendo outro caminhão, em um trecho da BR-467, em Toledo, na mesma região.

Aos policiais rodoviários federais, o condutor, de 31 anos, disse que dormiu ao volante e acordou caído na pista. Segundo os agentes, provavelmente ele não usava o cinto de segurança e foi ejetado.

Ao bater na traseira de um caminhão baú, a cabine do veículo em que estava o motorista que dormiu ficou destruída.

O motorista do outro caminhão, de 40 anos, também não ficou ferido.

Ainda de acordo com a PRF, não foi preciso acionar o socorro.

Segundo os agentes rodoviários, provavelmente ele não usava o cinto de segurança e foi ejetado — Foto: PRF/Divulgação

Segundo os agentes rodoviários, provavelmente ele não usava o cinto de segurança e foi ejetado — Foto: PRF/Divulgação

Eleições 2018 – veja os planos de cada candidato para o transporte

O primeiro turno das eleições 2018 está se aproximando. Você já decidiu em quem votar? Tem um candidato preferido? Seja qual for a sua resposta, nunca é demais obter informações sobre os candidatos à presidência, principalmente no que diz respeito ao setor de transportes, caso você seja motorista estradeiro.

A greve dos caminhoneiros de maio trouxe a atenção nacional para os estradeiros e mostrou como o transporte rodoviário de cargas é importante para o país. Mas o que será que os candidatos pensam sobre o segmento? Será que as propostas de governo estão de acordo com os interesses dos caminhoneiros?

Para responder à essas perguntas, separamos o que cada candidato fala sobre questões que impactam o setor em suas propostas de governo. Continue lendo e entenda os planos de cada um para o transporte brasileiro:

Álvaro Dias – Partido Podemos

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Com foco nos temas Sociedade, Economia e Instituições, seu programa de governo não possui citações específicas em relação ao transporte rodoviário de cargas. Ainda assim, o candidato inclui transporte e logística, além de energia elétrica, saneamento, mobilidade e outros entre os setores que terão destaque no investimento em infraestrutura.

Sobre privatizações, o candidato diz ser favorável, porém é contra a venda da Petrobras e diz cogitar a venda das subsidiárias da empresa.

Sobre a Reforma Trabalhista, Álvaro Dias diz ser favorável à flexibilização das relações entre patrões e empregados, mesmo tendo votado contra o projeto de governo em 2017. O candidato também é a favor da Reforma da Previdência, mas acha que antes da reforma o governo precisará promover a transparência sobre o déficit e os custos do sistema.

Veja o plano de governo de Álvaro Dias na íntegra, clique aqui.

Cabo Daciolo – Partido Patriota

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O candidato do Partido Patriota possui um item em seu programa de governo destinado exclusivamente à infraestrutura dos transportes no país. No item, ele promete pavimentar 100% das rodovias federais, ampliar hidrovias e ferrovias.

Cabo Daciolo não acredita que a Previdência precise de emenda, sendo contrário à reforma. Ele propõe a cobrança de empresas que devem para o sistema de aposentadorias. Daciolo também é contra a Reforma Trabalhista.

Veja o programa de governo de Daciolo na íntegra, clique aqui.

Ciro Gomes – PDT

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O transporte de cargas está incluído no pacote de investimentos prometidos no programa de governo do candidato. Ele ainda pretende investir R$ 300 bilhões por ano em infraestrutura, através de investimento público ou pelo setor privado.

Promete também um plebiscito para revogar a Reforma Trabalhista e acredita que a Reforma da Presidência aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema.

Para ele, um novo modelo de aposentadorias baseado em capitalização é a solução. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.

Para conferir o plano de governo de Ciro Gomes na íntegra, clique aqui.

Fernando Haddad – PT

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Sobre transportes, Haddad cita em seu programa de governo a recuperação, modernização e expansão da infraestrutura, pretendendo racionalizar a matriz, ou seja, fazer com que o transporte de cargas não dependa majoritariamente do modal rodoviário para funcionar.

Ele também cita fortalecer instituições federais, como o DNIT,  para retomar as funções de planejamento e de regulação de rodovias. Em relação a preço do combustível, o candidato do PT não promete nada em seu programa de governo, mas enfatiza sua posição contra a privatização da Petrobras.

Sobre a Reforma Trabalhista, ele promete revogá-la e substituí-la pelo “Estatuto do Trabalho”, uma norma que vai dar mais poder aos sindicatos para organizar modelos de formação dos trabalhadores como estratégia para aumentar a produtividade. Haddad é contra a Reforma da Previdência.

Veja o plano de governo de Haddad na íntegra – clique aqui.

Geraldo Alckmin – PSDB

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Alckmin também não possui em seu programa de governo tópicos específicos sobre transporte rodoviário de cargas e o preço do combustível. Porém, no documento, o canditado fala sobre promover o desenvolvimento da indústria 4.0 em áreas que, segundo o partido, já colocam o país em posição líder, como a agroindústria.

Geraldo exclui a Petrobras das privatizações previstas para seu governo e é a favor da Reforma Trabalhista proposta por Temer. Já sobre a Reforma da Previdência, o candidato afirma que o caminho é o fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização.

Veja o programa de governo de Alckmin na íntegra, clique aqui.

Guilherme Boulos – Psol

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Sobre transporte de cargas, Boulos quer construir mais transporte sobre trilhos. Ele também cita em seu programa de governo um planejamento nacional e de longo prazo para incentivar as empresas a criarem fábricas para trens e trilhos dentro do Brasil.

Ele quer reestatizar a Petrobras, sendo contra sua privatização e também pretende reverter o aumento do preço da gasolina e do gás de cozinha. Boulos cita também em suas propostas a influencia do valor do dólar nos preços dos combustíveis e promete diminuí-la, fazendo com que o governo controle os preços dos combustíveis

É contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.

Para conferir na íntegra o plano de governo de Guilherme Boulos, clique aqui.

Henrique Meirelles – MDB

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O plano de governo de Meirelles cita melhorias na infraestrutura do país, assim como outros. Entre suas propostas, ele promete terminar as obras públicas paralisadas e priorizar a retomada das obras que mais trazem benefícios à sociedade.

Ele também quer simplificar o processo de concessões, possibilitando uma desconcentração dos investimentos, tanto em termos regionais como de tamanho.

Para Meirelles, a Reforma da Previdência é inevitável. Para ele, os afetados pela reforma são os que ganham mais e se aposentam mais cedo. Ele também é favorável à Reforma Trabalhista.

Para ver o plano de governo de Meirelles na íntegra, clique aqui.

Jair Bolsonaro – PSL

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O candidato do PSL aborda questões em relação ao preço dos combustíveis praticados pela Petrobras, dizendo que os valores devem seguir o mercado internacional até certo ponto. Ele afirma que as flutuações de curto prazo deverão ser suavizadas com mecanismos de “hedge” apropriados.

O programa de governo do PSL não fala diretamente sobre transporte rodoviário de cargas.

Sobre a Reforma da Previdência, Bolsonaro afirma que ela é “grande demais”. Ele ainda acrescenta que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias. Sobre a Reforma Trabalhista, o candidato é favorável.

Para ver o plano de governo de Bolsonaro na íntegra, clique aqui.

João Amoêdo – Partido NOVO

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Amoêdo não fala diretamente de questões como transporte e preço do combustível em seu programa de governo. Sobre a Reforma Trabalhista do governo Temer, ele se posiciona a favor, mas acha que ela pode ser “melhorada”.

João Amoêdo defende a privatização da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço público pode passar à iniciativa privada. Ele também é a favor da Reforma da Previdência, considerando o atual sistema inviável. Amoêdo acredita que não basta somente ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.

Confira na íntegra o plano de governo de Amoêdo, clique aqui.

João Goulart Filho – PPL

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O candidato defende a implantação de um sistema intermodal que aproveite de cada modal suas vantagens. Para ele, o transporte de longa distância deve ser realizado nos modais ferroviário e aquaviário, cabendo ao modal rodoviário, que é mais caro, o transporte em pequenas distâncias.

Goulart filho promete ampliar os investimentos nas ferrovias, hidrovias, na integração entre os modais e também propõe recriar a RFFSA, que em 1996 detinha 22 mil km, correspondente a 73% da malha ferroviária do país.

Ele se posiciona contra as reformas Trabalhista e da Previdência.

Confira na íntegra o plano de governo de Goulart Filho, clique aqui.

José Maria Eymael – Partido Democrata Cristão

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O candidato do PDC não possui em seu programa de governo tópicos específicos sobre transporte rodoviário de cargas e o preço do combustível. Ainda assim, em questões de infra-estrutura, Eymael promete priorizar ações do Governo Federal em função de prioridades como energia, estradas, ferrovias e o sistema portuário.

É a favor da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista.

Para ver o plano de governo de Eymael, clique aqui.

Marina Silva – Rede Sustentabilidade

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A candidata propõe aumentar significativamente o número de concessões nos diferentes modais para permitir o aumento de investimentos no transporte. Ela defende uma intervenção para que o transporte de cargas não dependa somente do modal rodoviário.

Marina critica a Reforma Trabalhista e se posiciona contra a medida. Sobre a Reforma da Previdência, a candidata ainda não apresentou um modelo para colocar em prática caso seja eleita. Ainda assim, Marina defende que o déficit na Previdência é inegável.

Veja o plano de governo de Marina Silva na íntegra, clique aqui.

Vera Lúcia – PSTU

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A candidata do PSTU defende a extrema esquerda e o fim do capitalismo. Vera não cita em seu programa de governo medidas específicas sobre transporte rodoviário de cargas, mas fala sobre redução da jornada de trabalho para 36h semanais, sem reduzir os salários, abrindo postos de trabalho às custas dos lucros das empresas.

Ela também defende o investimento de obras públicas, o que inclui rodovias federais. Sobre privatizações, Vera é contra e não pretende privatizar a Petrobras. Ela também se posiciona contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

Confira o plano de governo de Vera Lúcia na íntegra, clique aqui.

Escrito por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Caminhoneiros reclamam de insegurança e exigem providências em Paranaguá

O aumento no número de furtos e roubos tem afetado diretamente os caminhoneiros que trabalham direta ou indiretamente com o Porto de Paranaguá. Não são raros os relatos de motoristas que já se viram sobre a mira de um revólver ou de uma faca, e a maioria confessa que, se pudesse, não aceitaria cargas para a cidade-mãe do Paraná.

Nessa semana, um incidente envolvendo um motorista chamou atenção. Ele acabou dando um tiro na própria perna enquanto aguardava na fila para descarregar em uma empresa na região do Embocuí. Colegas de trabalho alegam que o fato do motorista estar armado está relacionado à falta de segurança que a classe enfrenta.

“Não se tem segurança alguma. Os caminhoneiros estão jogados à própria sorte. Quase todos já foram assaltados ou tiveram o lacre violado para furto da carga. Pelo jeito, a turma vai acabar se armando e fazendo justiça com as próprias mãos”, confidenciou um motorista. Segundo ele, “todos rezam um terço pra chegar em Paranaguá e outro terço por conseguir voltar vivos pra casa”.

Solução

A maioria dos entrevistados acredita que a solução seria um reforço no patrulhamento da Polícia Militar. Outros, no entanto, defendem que quem deveria fornecer segurança aos caminhoneiros seria a Guarda Portuária, já que o maior interessado nas cargas é o Porto de Paranaguá.

Fonte: Agora Litoral

Dons da estrada

Cada pessoa tem seu dom. Uns mais desenvolvidos, outros menos, e alguns surpreendem. É o caso do dom do Diogo Gabriel Munhoz, que nos surpreendeu. O jovem, que vive em Araçoiaba da Serra, no estado de São Paulo, desenha reproduções perfeitas de caminhões, com traços de uma perfeição gigantesca.

Ele começou a desenhar bem cedo, com sete anos, repetindo os desenhos feitos pelo pai, que é caminhoneiro. Até os 17 anos ele fazia os desenhos apenas por hobbie, por ser apaixonado por caminhões. Hoje, sob encomenda, faz desenhos de qualquer modelo de caminhão.

Em 2016, Diogo vendeu seu primeiro desenho, após ter feito uma reprodução de um caminhão bastante famoso à época, um Scania 113H branco. Após publicar imagens do desenho nas redes sociais, varias pessoas perguntaram se ele fazia as reproduções para venda.

Diogo trabalha em uma farmácia, e a venda dos desenhos é uma complementação da renda. Hoje ele nem tem ideia de quantos desenhos já vendeu, mas diz se sentir muito feliz em saber que alguém vai comprar um trabalho dele para por em um quadro.

Desenhando qualquer tipo de veículo, em qualquer tipo de ambientação, Diogo usa fotos para fazer seus desenhos. Com a prática que tem, qualquer item da imagem é reproduzida, em cor e escala idênticas à foto original. Ainda assim, detalhes como amarração das cargas, lonas e letras no baú são difíceis de reproduzir.

O valor de cada arte varia de R$ 50 a R$ 120, e os desenhos são feitos em três medidas, em papel A4, que é plastificado para não amassar, ou em tamanho 60×40 e cartolina, que são enviados enrolados em canudos de papelão para que não sofram danos até chegar à casa dos clientes.

O tamanho mais vendido é o 60×40, que é o melhor para fazer e mais bonito para emoldurar. O A4 fica em quadro pequeno e a cartolina fica bem grande, também muito bonita quando emoldurada.


Para atingir esse nível de perfeição, Diogo diz que tem que se esforçar muito, pois não é da noite para o dia que se consegue um resultado espetacular. Tudo depende de paciência e dedicação.

Para encomendar um desenho, os interessados podem entrar em contato pela página Diogo Desenhos of Trucks no Facebook, clicando no link https://www.facebook.com/Diogo-Desenhos-of-Trucks.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Caminhoneiros acham que reajuste da tabela do frete é ‘o mínimo’

O reajuste da tabela do frete foi recebido entre os caminhoneiros como uma simples atualização devida pelo governo, que não afasta outras preocupações da categoria. “É o que precisava ser feito, é o repasse conforme a lei”, comentou o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ponta Grossa, Neori “Tigrão” Leobet. Em nota, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) classificou a medida como “apenas” uma atualização.

No entanto, a falta de informação quanto às fiscalizações ainda causa tensão. O líder Wallace Landim, o “Chorão”, disse que está mantida a manifestação marcada para o próximo dia 12 em frente à sede da ANTT, para pressionar pela atuação dos fiscais pelo descumprimento da tabela.

A Abcam, por sua vez, informou que há preocupação com a demora na publicação de uma nova tabela “condizente com a realidade do transportador autônomo de cargas”, o que pode levar a uma “estagnação” na contratação de serviços, “já que a atual tabela beneficia apenas as empresas de transporte”.

O reajuste foi aplicado sobre um conjunto de tabelas feito às pressas, no auge da paralisação dos caminhoneiros. O governo, as empresas e os próprios caminhoneiros apontam erros e exageros nelas. A ANTT trabalha em novas planilhas, mais detalhadas. Mas esse trabalho só deverá ser concluído no final do ano.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

O desafio de segurar o frete

Viver do próprio caminhão não tem sido fácil no Brasil. Não é tarefa para amadores e nem cabe romantismos. Além das diversas exigências básicas da atividade, tais como conhecimento do caminhão, das estradas e a convivência com os desafios impostos pela rotina da atividade, é imprescindível conduzir o negócio com eficiência e dentro das regras do mercado. Entre elas se destacam o seguro do veículo e o sistema de rastreamento, que aliados ao valor nem sempre satisfatório do frete, são elementos que pesam na lista de despesas do autônomo.

Diante dos altos índices de roubos de cargas chega a ser normal poucas empresas não se disporem a confiar suas mercadorias a motoristas que não contem com um desses dois serviços citados. Isso faz com que mesmo diante de todas as dificuldades financeiras enfrentadas pelo autônomo, ele seja obrigado a recorrer a sistemas de rastreamento, pois são comuns os casos em que motoristas alegam ter perdido viagens simplesmente pelo fato de não contarem com o sistema em seus caminhões.

Para a categoria, normalmente é alto o custo para segurar e equipar o veículo com sistema de rastreamento, mas além disso existe ainda, por parte das empresas, a possibilidade de análise do perfil do carreteiro, como aspectos da sua vida profissional e pessoal para que aceitem fazer seguro. E não raramente, as condições do equipamento também são levadas em conta, caso da contratação da carga. No quesito seguro, a Lei 11.442 diz que a empresa contratante dos serviços é a responsável pelos riscos da carga. Ou seja, como encarregada, a maioria opta por fazer o seguro, o que explica a exigência do sistema de rastreamento nos caminhões que vão levar a mercadoria.

O carreteiro José Anisio de Souza disse que já perdeu fretes porque atualmente se encontra sem condições de ter seguro e rastreamento no seu caminhão

Porém, não é todo carreteiro que se encontra em condições de ter seguro ou rastreamento em seu caminhão, como é o caso do sergipano de Poço Verde, José Anísio de Souza. Ele disse à reportagem da Revista O Carreteiro que no momento ele não tem faturamento para contratar seguro ou qualquer sistema de rastreamento. “Não está fácil seguir na profissão, e já perdi viagens por não ter o rastreador. Trabalho como autônomo há muitos anos e tenho a felicidade de nunca ter tido problemas de segurança, pois se tivesse, hoje eu não estaria preparado para lidar com eles”, relatou.

Parsifal Martins Guabiraba afirmou que a maioria dos motoristas autônomos tem seguro ou rastreamento, porque é condição necessária para conseguir frete

Já o cearense de Tabuleiro do Norte, Parsifal Martins Guabiraba, afirmou que hoje em dia, ter seguro do caminhão e equipamento de rastreamento é condição necessária para o carreteiro conseguir frete. “A maioria dos motoristas autônomos tem, embora muitos outros dispensem esses serviços por causa do preço”, explicou. Guabiraba garante que transportava sem seguro, mas nunca perdeu um frete por causa disso. “Mas eu vivia assustado e corria riscos desnecessários”, reconheceu.

Sem rastreador é complicado, porque a empresa bloqueia nosso cadastro e nos deixa sem carga e sem previsão de faturamento, observou Vantuil Martins

O faturamento baixo é uma grande dificuldade para o autônomo manter um sistema de segurança no caminhão, comentou o motorista Vantuil Martins da Silva, de Ituiutaba/MG. Ele disse que seu cargueiro conta com sistema de rastreamento, porém, houve um período em que ele trabalhou sem o equipamento. “É uma situação extremamente complicada para nós, porque se não temos rastreador a empresa bloqueia o nosso cadastro. Se não carregarmos ficamos sem previsão de faturamento e sem as mínimas condições de manter um sistema com custo mensal.

Para João Batista, que sempre trabalhou com sistemas de segurança no caminhão, rastreamento deve ser encarado como um item da lista de custos

Há carreteiros que sempre trabalharam com rastreador, como é o caso de João Batista Franco Borges, de Ituiutaba/MG. Proprietário de dois caminhões (um para seu uso próprio e outro para seu filho), ele calcula que  atualmente quase todas as empresas não deixam o motorista carregar sem ter rastreador no caminhão.

“Eu nunca perdi viagens, pois sempre tive esses sistemas de segurança, mas os colegas de profissão que não têm enfrentam dificuldades e estão quase parados. Borges acrescentou que rastreamento tem de ser encarado como mais um item na lista de custos, pois permite que o motorista viaje mais tranquilo. Outra observação feita por  ele é ter deixado de aceitar cargas para regiões com elevados índices de violência, como o Rio de Janeiro. “Não vou. Se fosse obrigado a rodar por estes lugares, abandonaria a profissão”, finalizou.”

SERVIÇOS  DIFERENCIADOS

De seguro total a apólices apenas para a carga ou por viagem, hoje diversas empresas especializadas têm diversificado os serviços que oferecem ao mercado. Como a máxima de que pesquisar sempre é a melhor opção, os motoristas conseguem contratar pacotes personalizados com valores reduzidos em relação aos comumente praticados. Se a opção é pelo rastreador, há uma infinidade de opções e variedades de dispositivos, incluindo aplicativos gratuitos para smartphones e tablets (DM).

Fonte: O Carreteiro

7 mandamentos do motorista de caminhão

A Mercedes-Benz acaba de lançar campanha institucional que retrata sete mandamentos da profissão em obras de arte feitas em parceria com o artista Marcos Sachs. Os materiais utilizados foram alusivos ao cotidiano na estrada, incluindo sucata de caminhão, lona e até pedaços de pneu. As sete obras de arte elaboradas se basearam nos princípios de “Fé”, “Respeito”, “Companheirismo”, “Liberdade”, “Valor”, “Amor” e “Lealdade”.

Confira o video:

Fonte: O Carreteiro