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Comissão da Câmara dos Deputados aprova isenção de impostos do diesel

A Comissão de Minas e Energia aprovou a isenção da cobrança de PIS/Pasep e da Cofins incidente sobre a produção, a importação e a comercialização de óleo diesel. A medida está prevista no Projeto de Lei 8178/17, dos deputados Nilson Leitão (PSDB-MT) e Valdir Colatto (PMDB-SC).

O relator na comissão, deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS), recomendou a aprovação da matéria. “Uma redução da carga tributária incidente sobre o óleo diesel nacional poderia alavancar o crescimento da economia nacional”, defendeu.

Por outro lado, Dagoberto lembrou que a isenção poderia levar também a um aumento do consumo de óleo decorrente de um preço menor para o consumidor e, consequentemente, a uma necessidade de importação do produto.

A proposta prevê que o governo federal estimará o valor da renúncia fiscal e o incluirá no projeto de lei orçamentária anual.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara Notícias

Petrobras mexe no preço do diesel pela sexta vez esse mês

A Petrobrás comunicou por meio de nota em seu site a sexta mudança no valor do diesel neste mês. Amanhã, 08/12, o valor do combustível será reduzido em 2,2% nas refinarias. Essa é a quarta redução de valor do diesel, que também teve duas altas nesse mês.

Desde o início da nova política de preços, a Petrobrás já alterou o valor do diesel e gasolina mais de 90 vezes.

No acumulado deste mês, o diesel se mantém em redução de 10,3%.

A Petrobrás não mudou o preço da gasolina desta vez.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

5 cenas de terror do dia a dia do motorista

5 . FALTA DE PONTOS DE PARADA

 

A falta de pontos de parada e de infraestrutura para atender os motoristas também desestimula o ingresso de novos profissionais na atividade

 

Uma das principais reclamações dos motoristas de caminhão é a falta de um ponto de apoio com infraestrutura adequada nas estradas. Com a lei do tempo de direção, o motorista é obrigado a fazer paradas programadas. Porém, a realidade das estradas se impõe sem infraestrutura adequada e sob esse aspecto a Lei não tem como ser cumprida. Os motoristas dizem que no Brasil não tem ponto de apoio para o caminhoneiro, somente se abastecer.

Sem os tais pontos de parada, o motorista não consegue descansar por 30 minutos após dirigir até cinco horas e meia; nem passar a noite e cumprir o período de até 11 horas contínuas de repouso, conforme prevê a lei. Locais seguros normalmente são os postos de combustível, mas por serem estabelecimentos particulares, muitos condicionam a parada para pernoite com o abastecimento do caminhão. Sem opção os motoristas são obrigados a continuar na estrada, mesmo cansado e correndo o risco de provocar um acidente motivado pela fadiga ou parar em algum ponto na beira de estrada, sem qualquer segurança.

4 . ROUBO DE CARGA

O roubo de carga continua entre os assuntos mais comentados entre os motoristas de caminhão. A insegurança na estrada é cada vez maior, e é frequente depoimentos de carreteiros que ficaram nas mãos de criminosos e tiveram suas cargas furtadas. Para o Cel. Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC&Logística a falta de uma legislação mais específica para punir receptadores é um dos principais fatores que contribuem para altos índices de roubos de cargas registrados anualmente no Brasil.  A impunidade contribui para o aumento deste tipo de ocorrência na estrada”, ressalta o coronel. O coronel alerta os motoristas sobre a importância de seguirem a risca o plano de gerenciamento de risco adotado pela a empresa a qual está prestando serviço.

3 . DIESEL X VALOR DO FRETE

O diesel ainda é o principal insumo para os motoristas de caminhão, chegando a representar até 40% da planilha de custos. Nos últimos dois anos, com a economia estagnada, houve uma redução drástica na oferta de carga a ser transportada e desvalorização do valor do frete. Em contrapartida, o combustível e outros custos aumentaram significativamente, fazendo com que a conta do carreteiro começasse a não fechar.

2 . ESTRADAS

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Estradas do Centro Oeste são antigas e alguns trechos precisam de obras de recuperação

A falta de infraestrutura viária é apontada como um dos principais entraves do setor do transporte rodoviário de carga no Brasil. Insuficiência de estradas, sinalização precária e asfalto malconservado – além de pistas simples com mão dupla de direção – é uma realidade bastante conhecida pelo setor, assim como suas consequências, cuja relação inclui aumento de custos com o combustível, manutenção do caminhão e maior tempo de viagem, além da redução da segurança.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou o estudo Transporte Rodoviário – Desempenho do Setor, Infraestrutura e Investimentos. O estudo avalia a evolução da qualidade da infraestrutura, os investimentos no setor entre 2004 e 2016 e propõe ações para solucionar os entraves identificados. Na análise, o estado geral das rodovias públicas federais melhorou 24,0 pontos percentuais, passando de 18,7% com classificação ótimo ou bom, em 2004, para 42,7%, em 2016.

Apesar da evolução da qualidade, 57,3% das rodovias públicas avaliadas ainda apresentam condição inadequada ao tráfego. Em 2016, cerca de 31 mil quilômetros ainda apresentavam deficiências no pavimento, na sinalização e na geometria.

Esses problemas aumentam o custo operacional do transporte, comprometem a segurança nas rodovias e causam impactos negativos ao meio ambiente. Nos 13 anos analisados, é possível perceber uma relação direta entre a qualidade das rodovias brasileiras e os investimentos federais em infraestrutura rodoviária.

1 . DESVALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO

Em um País onde cerca de 60% de tudo o que é produzido é transportado por caminhões, fica evidente a importância do motorista. O profissional é o responsável pelo deslocamento de todo tipo de carga pelas estradas do Brasil. E, para cumprir o seu trabalho, passa dias longe de casa e enfrenta, fretes baixos, falta de segurança, de infraestrutura e, principalmente, a desvalorização por parte de empresas, governo e sociedade.

De modo geral, o carreteiro é considerado o “vilão da estrada”, aquele que usa drogas, ingere bebidas alcoólicas, provoca acidentes e contribui para o congestionamento nas grandes cidades. Para o presidente da Fetcesp – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo – Flavio Benatti, muitos reclamam da circulação de caminhões, mas se esquecem da importância do transporte rodoviário de cargas para o dia a dia.

Fonte: O Carreteiro

3 cuidados para reduzir as emissões de gazes dos veículos pesados

Os veículos diesel precisam de cuidados e atenções em seus componentes para garantir que não ultrapassem os limites de emissões permitidos pela lei.

De acordo com a Umicore alguns cuidados simples por parte dos motoristas podem ajudar a evitar a poluição em excesso e manter os caminhões com motores Euro V em correto funcionamento. Confira as dicas:

1 . RESPEITAR CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO

Seguir o cronograma de manutenções das fabricantes e abastecer com diesel S-10 de boa procedência são bons exemplos disso, assim como a utilização do Arla 32, quando especificado. “O componente responsável por transformar os gases tóxicos provenientes da combustão em substâncias inofensivas é o catalisador. A vida útil dessa peça pode variar de, em média, 160 mil quilômetros em caminhões pequenos e médios, até 500 mil quilômetros em modelos extrapesados, porém, para garantir esse período de funcionamento é preciso realizar as revisões dos caminhões de forma correta”, explica Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto da Umicore.

2 . INSPEÇÃO SISTEMAS DE INJEÇÃO

Inspecionar periodicamente os sistemas eletrônicos de injeção – tanto de combustível como o de Arla 32 – a turbina e os sensores eletrônicos. “Os catalisadores em si não precisam de revisão, mas é preciso ficar atento aos itens que podem abreviar a vida desse componente”, alerta Zoca que complementa. “O consumo de óleo lubrificante em excesso, por exemplo, assim como o de combustível fora do padrão, também podem deteriorar o catalisador”. Quando funcionando de forma adequada, os catalisadores para motores diesel são capazes de converter até 90% de gases tóxicos nocivos à saúde em substâncias inofensivas.

3 . ATENÇÃO AO PAINEL

Outra recomendação importante é ficar atento à luz do sistema OBD, de diagnóstico a bordo, localizada no painel do veículo, pois ela pode indicar alguma anomalia no sistema de controle de emissões.

Fonte: O Carreteiro

Petrobras anuncia redução do preço do diesel e da gasolina nas refinarias

O Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 5,1%, em média, e da gasolina em 1,4%, em média. Os novos valores começam a ser aplicados a partir desta sexta-feira (27/01/2017). O anúncio cumpre com a política de preços anunciada pela Petrobras em outubro de 2016.

 

Segundo nota da Petrobras, se o ajuste feito hoje for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 2,6% ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 0,4% ou R$ 0,02 por litro, em média.

A decisão, segundo a estatal, é explicada principalmente pelo efeito da valorização do real desde a última revisão de preços e por ajustes na competitividade da empresa no mercado interno e pela redução dos preços dos derivados nos mercados internacionais, especialmente do diesel, que registrou uma elevação de estoques em função de um inverno menos rigoroso que o inicialmente previsto no hemisfério norte.
A Petrobras reafirma sua política de revisão de preços pelo menos uma vez a cada 30 dias, o que lhe dá a flexibilidade necessária para lidar com variáveis com alta volatilidade. A petrolífera brasileira diz que os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, conforme princípio da política anunciada, e estão alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017/2021.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores.

Preço do Diesel fica mais caro 3,6%

Dados do último levantamento do IPTL (Índice de Preços Ticket Log), o litro do diesel aumentou 3,6% em dezembro, fechando o mês com valor médio de R$ 3,00/L.

Na BR 163, nos trechos que compreendem os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o estudo apontou as maiores médias de preço do mês, R$ 3,36/l e R$ 3,26/l, respectivamente.

Já na BR 316, o estado do Pará registrou o maior valor do combustível, chegando a R$3,24/l, seguido pelo Piauí, que registrou R$ 3,19/l.

No caso da Rodovia Anhanguer, o diesel teve acréscimo 5,0% no preço médio, chegando a R$2,93/l.

O menor valor foi identificado na BR153 no trecho que corresponde ao Paraná (R$2,81/l).

Na BR 101, maior rodovia do país, os maiores valores do preço por litro do combustível foram registrados no Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, ambos a R$3,14. O menor valor registrado na rodovia, foi identificado no Rio Grande do Sul, a R$2,83/l.

Fonte: Portal O Carreteiro

Proposta tenta reduzir diferenças regionais nos preços de combustíveis

Já aprovada em duas comissões da Câmara, proposta tenta reduzir diferenças regionais nos preços de combustíveis. O projeto (PL 4772/16) altera a lei (10.336) que criou a Cide, uma contribuição incidente sobre a importação e o comércio de petróleo e seus derivados. Para evitar que as regiões Norte e Nordeste continuem a pagar mais caro por gasolina, álcool e diesel, seria criada uma conta específica para depósito da Cide-Combustível e esse valor passaria a subsidiar o produto nessas duas regiões.

A meta é que o preço final fique igual ou, no máximo, 5% acima daquele cobrado no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ao apresentar a proposta, o deputado Alan Rick, do PRB do Acre, argumentou que Norte e Nordeste enfrentam problemas de logística para o transporte do combustível desde as refinarias, que se concentram no Sul e Sudeste. Para Rick, a redução das diferenças regionais de preço tem caráter de “justiça social”.

“Para você ter uma ideia, em alguns municípios do Acre, de Rondônia e de Roraima, nós chegamos a pagar de R$ 5 a R$ 6 pelo litro da gasolina; R$ 5 ou R$ 4,50 pelo litro do diesel. Se existe uma cláusula na Constituição que prevê a redução das desigualdades regionais, nada mais justo do que estabelecermos uma regra clara e regulamentarmos o fundo da Cide. Nós sabemos que vamos pagar mais caro por conta do frete, mas essa desigualdade não pode ser tão alarmante, gerando tantos prejuízos para a população do Norte e do Nordeste do Brasil”.

Já o superintendente da Fundação Getúlio Vargas em Brasília, Jandir Feitosa Junior, afirma que quanto mais longe do local de produção maior será o preço final de um produto. Para o economista, essa é uma regra básica do mercado e dificilmente será alterada por projeto de lei.

“Acho que (o PL) vai ser inócuo. Em um país continental como o nosso, você tentar uniformizar preço de combustível não vai funcionar na prática. No mundo real da economia, os preços são demonstrações de escassez e abundância. Então, não há como regulamentar para uniformizar isso. Não funciona assim”.

Como alternativa, Feitosa defende a implementação de mecanismos que tornem mais barata a logística de abastecimento no Norte e Nordeste. A proposta que tenta corrigir distorções regionais nos preços dos combustíveis já foi aprovada nas Comissões de Integração Nacional e de Minas e Energia. O texto ainda passará pela análise das Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça antes de encerrar a tramitação na Câmara.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Petrobras anuncia queda no preço do diesel e da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (8) uma nova redução dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. A queda do preço do diesel será de 10,4% do e da gasolina, de 3,1%.

Em outubro, a Petrobras já havia reduzido o preço da gasolina e do diesel, na primeira queda desde 2009. No entanto, a redução não foi passada pelos postos aos consumidores.

Segundo a Petrobras, se a redução desta terça for integralmente repassado nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel pode cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

A empresa, no entanto, lembra que a queda do preço para o consumidor final não é direta, e “dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis”.

Em outubro, quando a Petrobras anunciou a primeira redução, o presidente da estatal, Pedro Parente, já havia adiantado que novas reduções poderiam ser anunciadas. “Pode-se esperar um maior número de reajustes. A expectativa é que a gente possa fazer uma avaliação mais rápida dos nossos preços”, disse na ocasião.

Nesta terça, a Petrobras informou que metodologia definida pela empresa “prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês”, com objetivo de “implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos”.

Veja abaixo a íntegra da nota da Petrobras:

De acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras no dia 14/10/2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) se reuniu na tarde de hoje e decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 10,4% e da gasolina em 3,1%.

A combinação de queda no preço do petróleo e derivados entre o dia 14/10 e hoje, que chega a 12,1%, e a redução da participação da companhia nas vendas ao mercado interno têm impactos sobre o nível de utilização dos ativos da Petrobras, especialmente no refino, sobre os níveis de estoques e também sobre os fluxos de importação e exportação. Essas variáveis justificaram uma correção maior nos preços do diesel que na gasolina.

A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do comitê formado pelo presidente da companhia, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relação com Investidores.

O objetivo é fazer com que a Petrobras possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.

Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, o diesel pode cair 6,6% ou cerca de R$ 0,20 por litro, e a gasolina 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

Fonte: Diesel

Redução de preços dos combustíveis não alivia transportadoras

Nem mesmo o anúncio da Petrobras de que vai reduzir em 2,7% o preço do diesel nas refinarias, com reflexo estimado de R$ 0,05 nas bombas, deverá aliviar a situação financeira das transportadoras e, consequentemente, o preço do frete. Segundo o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Vieira, além de se tratar de uma redução insignificante, a defasagem no preço do transporte é muito maior.
“Embora não esteja garantido, este repasse deverá ocorrer, uma vez que o governo divulgou amplamente a redução. De toda maneira, o impacto será menor para o diesel, que é o combustível que move este País. Por isso, não deveremos ter grandes mudanças nos custos das transportadoras nem no valor do frete”, avalia Vieira.
Conforme o vice-presidente do Setcemg, o pequeno alívio que poderá ocorrer com a ligeira queda no preço do diesel deverá ser usado para diminuir os prejuízos já acumulados ou para melhorar as margens de lucro das empresas. De acordo com Vieira, o frete cobrado pelas transportadoras mineiras está defasado em mais de 25%, em virtude da alta dos custos nos últimos anos com mão de obra e aumento dos combustíveis.
“Isso que faz com que as margens do setor permaneçam praticamente inalteradas diante da redução anunciada pela Petrobras. Nem tão cedo será possível repassar”, avalia o dirigente.
Peso 
Atualmente, o combustível, ao lado da mão de obra, é o principal custo das transportadoras do Estado. Juntos, os dois representam 60% das despesas das empresas. De acordo com o vice-presidente do sindicato, somente o diesel representa entre 38% e 42% destes custos, dependendo do tipo de transporte.
Por estes e outros motivos, o setor deverá apresentar resultados negativos também em 2016. Em 2015, as transportadoras registraram redução de 30% no faturamento frente ao registrado em 2014. O motivo foi a queda da demanda de transporte em decorrência do mau momento econômico do País.
No início deste ano, o esperado pelo setor era de que a retração no faturamento em 2016 chegasse a 10%. Agora, segundo Vieira “está difícil de prever”.

Preço do Diesel aumenta 0,05% em agosto

O IPTL (Índice de Preços Ticket Log) do mês de agosto exibiu variações pouco representativas nos preços do Diesel nas rodovias do Brasil. De acordo com a pesquisa, o custo médio do litro do combustível, teve um acréscimo de 0,05% em relação a julho, permanecendo na média de preço de R$2,99.

Os custos por litro mais elevados do mês continuam sendo na BR 163, nos trechos de Mato Grosso (R$3,34) e Mato Grosso do Sul (R$3,24), na BR 262, também no trecho de Mato Grosso do Sul (R$3,21), e na BR 316, nos trechos de Pará (R$3,19) e Piauí (R$3,14). As Rodovias Castelo Branco – SP 280 e Raposo Tavares permaneceram completamente estáveis.

Na BR101, uma das rodovias de maior extensão no País, o índice de preço do Diesel teve acréscimo de 0,20% em comparação com o mês de julho. Os trechos com maiores valores de Diesel foram registrados no Rio de Janeiro (R$3,08), Rio Grande do Norte (R$3,05) e Bahia (R$3,01).

Fonte: Caminhões e Carretas