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11 Dicas para usar botijão na caixa cozinha do seu caminhão

Você cozinha no seu caminhão? Além de ajudar na economia durante as refeições, possuir uma caixa cozinha pode ser sinônimo de qualidade nas refeições, uma vez que o motorista tem a possibilidade de preparar alimentos frescos e saudáveis. Mas existem alguns cuidados que o estradeiro deve ter ao transportar um botijão na caixa cozinha de seu caminhão.

Este é um assunto que merece atenção, uma vez que o uso incorreto do equipamento pode causar acidentes tanto para o motorista como para outras pessoas que estejam ao redor do veículo.

É permitido que um botijão com o peso líquido máximo de 13 kg seja transportado no caminhão para uso pessoal. A orientação é baseada na Resolução 420/2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No entanto, o Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos especifica que o botijão deve ser transportado na parte externa do compartimento de carga e longe de substâncias incompatíveis com o GLP, tais como níquel, carbonila e n-butano, a fim de evitar acidentes.

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O botijão precisa ficar longe da chama.

Transportar um botijão na caixa cozinha envolve ainda outros cuidados. Confira a seguir 11 dicas para transportar um botijão com segurança:

1. Evite transportar e armazenar o botijão de GLP deitado, na posição horizontal. Prefira sempre levá-lo em pé. Nunca deite o botijão de gás durante o uso. Ele deve permanecer na posição vertical (em pé) para evitar o vazamento do GLP;

2. Nenhum botijão (mesmo que vazio) deve ser exposto a temperaturas superiores a 50ºC;

3. Jamais conecte acessórios como fogareiros, lampiões e outros tipos de queimadores diretamente na válvula do botijão, pois isso pode derreter o plugue-fusível e causar incêndio. Para evitar acidentes, um regulador de pressão e uma mangueira específica devem ser instalados entre o botijão e o equipamento de queima;

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Transportar botijão na caixa cozinha com segurança é importante, mas usá-lo também.

4. As mangueiras e os reguladores de pressão possuem validade de 5 (cinco) anos (verificar data estampada na superfície destes dois equipamentos);

5. Use apenas a força da mão para apertar a borboleta do regulador;

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6. Para afixar a mangueira ao regulador e ao equipamento de queima, use somente as abraçadeiras que acompanham o kit composto pelo regulador e mangueira. Nunca utilize arame ou outro material que possa danificar a mangueira;

7. Após a instalação do regulador, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão da válvula de saída de gás e do regulador de pressão;

8. Ao utilizar o botijão, mantenha-o em local arejado e distante do fogo (no mínimo 80 cm), porém com pouco vento para que a chama do queimador não se apague;

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Para transportar botijão na caixa cozinha com segurança ele precisa ficar em pé.

9. Após o uso do botijão e antes de armazená-lo no veículo, é importante realizar novamente o teste de vazamento com espuma na válvula onde é acoplado o regulador. Isso evitará que o botijão seja armazenado com um possível vazamento;

10. Caso haja vazamento, leve o botijão para um lugar ventilado, deixando o regulador de pressão de gás desconectado e chame a assistência técnica do seu fornecedor de gás ou algum revendedor autorizado próximo de sua localidade. Você também pode ligar para o SAC da companhia responsável pelo envase e distribuição do botijão, cujo telefone está estampado na etiqueta.

E você, quais cuidados toma ao transportar sua caixa cozinha?

Por Pietra Alcântara do Trucão

O extintor ainda é obrigatório para caminhões?

A obrigatoriedade do extintor em veículos tem sido uma verdadeira novela. Com mudanças a todo momento, as normas referentes a equipamentos obrigatórios em veículos causam confusão entre os motoristas. Será que o extintor ainda é um item obrigatório para caminhões?

O parceiro Marcio Amorim trouxe uma dúvida sobre esse tema durante uma transmissão na FanPage do Pedro Trucão:

“Boa tarde, a PRF está cobrando extintor de incêndio nos caminhões? Como está a situação? Afinal, é obrigatório ou não para veículos de carga?”

Desde 2015, de acordo com uma resolução do Contran, caminhões, caminhões-tratores, veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos e gasosos, micro-ônibus, ônibus e todos os veículos utilizados no transporte coletivo de passageiros, como táxis, devem obrigatoriamente ser equipados com extintor do tipo ABC. Essa regra é válida para todo o território nacional. Ou seja, sim, o extintor ainda é obrigatório para veículos de carga.

Quem descumprir a norma está sujeito à multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de retenção do veículo para regularização. A mesma penalidade é atribuída a quem portar o item fora do prazo de validade ou com lacre rompido, também se o item não tiver selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) ou se não estiver no lugar indicado. O extintor deve ficar acoplado em um dos bancos dianteiros do veículo, para facilitar o acesso ao equipamento.

Veículos comuns como automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada estão isentos dessa obrigatoriedade, mas isso pode mudar devido um Projeto de Lei em análise na Câmara dos Deputados.

Por Pietra Alcântara

Fonte: Trucão

Penas para roubo de cargas podem se tornar mais pesadas

O Plenário aprovou na quarta-feira, 20, medidas para reforçar a prevenção e repressão a crimes como contrabando, descaminho, furto, roubo e receptação de mercadorias. Aprovado com alterações e aguardando análise da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei da Câmara 8/2018 torna as penas para roubo de cargas mais pesadas.

Entre as mudanças estão punições a motoristas que usarem seus veículos para cometer estes crimes. O aumento de penas foi um dos caminhos para combate e prevenção de roubo de cargas apresentados durante o IV Fórum de Prevenção de Roubo de Cargas, evento que reuniu empresários do setor para debater o assunto.

O texto altera o Código de Trânsito para punir o motorista que usar o veículo para a prática de receptação, descaminho e contrabando de mercadorias. A punição pode ser a cassação da habilitação ou a proibição de obtenção do documento pelo prazo de cinco anos. A pena deve ser aplicada em caso de condenação transitada em julgado – sem possibilidade de recurso – por algum desses delitos.

O projeto também dá ao condutor a possibilidade de requerer sua reabilitação, desde que se submeta a todos os exames exigidos pela lei. No caso de prisão em flagrante, pelos crimes já relacionados, o juiz poderá decretar a suspensão da permissão para dirigir ou a proibição da retirada da habilitação.

A decretação pode se dar em qualquer fase da investigação ou ação penal, em decisão motivada e para a garantia da ordem pública.

CNPJ

Outra mudança no projeto incluída é a previsão de extinção da empresa que transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos que sejam fruto de contrabando ou descaminho ou produtos falsificados.

Apesar de assegurar, como no texto original, o direito ao contraditório e à ampla defesa em processo administrativo, a emenda estabeleceu a perda da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Isso significa também que se for comprovado que um motorista autônomo participou em um roubo de cargas, ele pode perder seu CNPJ.

O texto também proíbe a concessão de novo registro no CNPJ, pelo prazo de um a cinco anos, à empresa que tenha sócios ou administradores em comum com a empresa cujo CNPJ tiver sido cancelado pelo envolvimento com os crimes já descritos.

Ainda de acordo com o projeto, estabelecimentos que vendem cigarros e bebidas alcoólicas deverão afixar o seguinte alerta, escrito de forma legível e colocado em local visível: “É crime vender cigarros e bebidas de origem ilícita. Denuncie!”. A falta desse aviso pode acarretar ao comerciante advertência, interdição e cancelamento da autorização de funcionamento ou multa.

Destaque

Durante a análise do Plenário, os senadores rejeitaram destaque da bancada do PT para que fosse excluída do texto a possibilidade de cassação da carteira de habilitação e de suspensão do direito de dirigir. Para o senador Humberto Costa, a medida entra em conflito com o Código de Transito e dificulta o processo de ressocialização de quem já cumpriu a pena.

Já a relatora disse considerar que essas punições poderão conferir maior eficácia à lei.

Fonte: Pé na Estrada

Como economizar embreagem de caminhão

A Sialog – empresa que desenvolve soluções para controle de frotas e gestão de transporte – listou 10 dicas para economizar embreagem de caminhão.

1 – Não segure o caminhão na embreagem

Uma prática comum quanto se está aguardando o farol abrir ou em uma rampa é segurar o veículo na embreagem. Essa prática prejudica o disco e leva ao desgaste excessivo das áreas de atrito da embreagem, platô e volante do motor.

2 – Embreagem não é apoio de pé

Outra prática comum, principalmente nas estradas, é dirigir com o pé apoiado no pedal da embreagem. Essa prática afasta o platô do disco e causa o lixamento do disco, gerando desgaste e consequentemente o superaquecimento do sistema.

3 – Libere o pedal lentamente

Liberar a embreagem bruscamente durante as trocas de marcha. Com essa atitude, os coxins de motor são forçados e danificados com o tempo. Com o tempo, as engrenagens da caixa de câmbio são prejudicadas e disco de embreagem também.

4 – Troque as marchas gradativamente

Procure trocar a marcha gradativamente quando se reduz ou aumenta a velocidade, presando a compatibilidade com os giros do motor. Assim, as peças trabalharão de forma suave.

5 – Evite as arrancadas

Evite arrancar em alguma marcha que não seja a primeira e a utilizar a embreagem com rotações muito altas do motor, evitando atrito excessivo no conjunto.

6 – Evite esses maus hábitos

Evite deixar motor funcionando em marcha lenta por longos períodos e descansar a mão no câmbio.

7 – Saiba soltar a embreagem

É preciso achar o “ponto” entre soltar a embreagem e acelerar o carro para iniciar o movimento. Com muita aceleração e pouca embreagem, ocorre a “queimada da embreagem”, onde o veículo não desenvolve e aumenta o consumo de combustível

8 – Não patine

O calor causa muitos anos à embreagem e ele só produzido quando a embreagem está patinando. Alguns motivos para a embreagem patinar: falta de habilidade em utilizá-lo corretamente, segurar o carro por meio do moto, arrancar em segunda marcha, entre outros.

9 – Não trafegue em excesso de peso

Além de acarretar multa e prejudicar outras partes do caminhão, como os pneus, trafegar com excesso de peso pode danificar a embreagem.

10 – Sempre faça a manutenção preventiva

Identificar possíveis problemas que podem afetar no desempenho da embreagem também é uma forma de evitar prejuízos em curto e longo prazo.

Fonte: O Carreteiro

Se esse parachoque falasse…

Os caminhões, com suas pinturas decorativas e frases espirituosas, são fonte de inspiração para designers e ilustradores

O capricho dos caminhoneiros com relação às suas máquinas alcança os detalhes. O diferencial pode estar em um escapamento cromado, uma manopla de câmbio personalizada, uma tampa de cubo imponente. Até recentemente, porém, a grande estrela era a pintura. Motorista que se prezava cobria a carroceria com filetagens – adornos feitos com pincel, estêncil ou carretilha. E ainda ostentava no parachoque frases bem-humoradas do tipo: “Não sou mágico, mas vivo de truck”.
Hoje, os ornamentos feitos à mão são raros. E mesmo os trocadilhos irreverentes perderam lugar para mensagens de cunho motivacional ou religioso. Antes que esse universo desapareça por completo, pesquisadores e artistas gráficos de diversas partes do país têm feito um importante trabalho de registro. Para esses profissionais, a criatividade popular é uma fonte de inspiração e merece ser tratada com todo o respeito. As obras espontâneas, produzidas sem estudo formal, como a pintura de placas e letreiros, são exemplos de design vernacular.

Padrões descobertos

Fátima Finizola é uma das pioneiras nesses estudos. A designer e professora da UFPE, de Caruaru, reuniu um vasto material para o projeto “Iconografia das carrocerias de Pernambuco”, lançado em 2013 com o apoio do Funcultura (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura). Ao lado do fotógrafo e designer Damião Santana, ela percorreu Recife, Olinda, Caruaru e Jaboatão dos Guararapes em busca das derradeiras oficinas de carroceria, onde os caminhoneiros tradicionalmente “customizavam” seus veículos.
“Na época, a cultura da ornamentação já estava caindo um pouco. Hoje, é difícil de encontrá-la. Havia também uma perda nas inscrições de textos, com predomínio de citações religiosas”, conta Finizola. “Era uma produção efêmera e sem registro até então. A ideia era valorizar e colocar em jogo como obra de design. Para isso, tentamos traçar um perfil. O primeiro critério eram as placas serem de Pernambuco”, recorda.
Durante o processo, a dupla identificou dezenas de padrões de filetagem. “Visitamos as empresas de reforma e fabricação de carroceria para aprender os processos e vimos que o uso de estêncil era muito forte”, recorda. “É difícil encarar esse trabalho como autoral, pois uma empresa pega o estilo da outra e faz adaptações em cima”, ressalta. Segundo a pesquisadora, os desenhos são, em geral, abstratos e repetitivos, aproveitando ao máximo os moldes vazados. “A gente não vê elementos pictóricos. A exceção são as quinas, onde, por vezes, eles botam um cavalinho, uma flor de lis. E, nas lameiras, são comuns imagens de Jesus Cristo ou de Sol.”
(Crédito: Rafael Hoffmann)
Da carroceria para o texto
Vários dos achados de Fátima e Damião foram sintetizados na forma de uma fonte composta de símbolos e desenhos – a “Dingbat Carroceria” –, que pode ser baixada gratuitamente no site do projeto (www.designvernacular.com.br). Desse modo, as filetagens ganhariam uma sobrevida virtual.
Essa também é a aposta do designer e professor Rafael Hoffmann, da Faculdade SATC, de Criciúma (SC). Inspirado nas famosas frases de caminhão, ele criou a família de fontes “Mantenha distância”, disponível para download no site rafaelhoffmann.com/mantenhadistancia
Rafael teve essa ideia a partir de uma experiência prosaica. “Eu estava na BR, dirigindo até Porto Alegre para um encontro de designers, e fiquei observando os caminhões na estrada. Como estava no clima de tipografia, liguei uma coisa a outra: percebi que já tinha visto aquilo, que existia um padrão muito uniforme nas pinturas de carroceria, e resolvi pesquisar”, lembra o designer, que cresceu cercado de caminhões, pois o avô tinha um posto de gasolina.
O resultado foi a “Mantenha distância”, uma coleção dessas letras de base quadrada, traço pesado e cantos cortados em linha curva ou reta. Na verdade, Rafael capturou a essência de um tipo de trabalho popularmente conhecido como “degradê”. O nome vem da transição grosseira de cores que serve de base para as frases escritas nos caminhões. “Parece ser uma tendência esse estudo do popular, que busca preservar e trazer para um meio mais formal algo que antes estava na periferia do design”, analisa o professor.
Estudos para fontes inspiradas em filetagem  (Crédito: Rafael Hoffmann)

Esboços da fonte Mantenha Distância (Crédito: Rafael Hoffmann)

Comboio criativo
“Esse tipo de trabalho é quase oculto. Pesquisei bastante, e não encontrei quase nada sobre o assunto”, reforça Felipe Monoyume. O ilustrador e designer brasiliense foi instigado por uma encomenda inusitada do violeiro Fábio Miranda, um declarado admirador da arte da filetagem. “Fábio veio com essa ideia para ser capa de disco. Ele me passou uma apostila com exemplos de padrões. A partir daí, criei 42 gráficos diferentes”, revela Monoyume, que se dedicou à empreitada por quase oito meses.
Tanta dedicação veio à tona com o “Chamamento”, em 2016. O CD conta com a participação de 33 músicos convidados. Monoyume pensou que essa reunião de artistas poderia ser simbolizada por uma multiplicidade de filetagens, como se fosse um comboio de caminhões. “Depois, percebi que dava para fazer mandalas com os padrões, o que, por conta da forma circular, cria um link com as rosetas típicas das violas caipiras”, revela o artista, referindo-se aos enfeites que rodeiam a “boca” do instrumento.
Os esforços de Monoyume, Rafael Hoffmann e Fátima Finizola não são isolados. Os departamentos de arte e desenho industrial das faculdades estão repletos de projetos semelhantes. A modernização pode ter alcançado os caminhões, mas a arte associada às antigas carrocerias continua rodando em alta velocidade no imaginário do brasileiro.
Filetagem na capa de disco. (Crédito: Felipe Monoyume)
Filetagem em caminhão

Fonte: Agência CNT de Notícias

Caminhão roubado é encontrado e roubado novamente em seguida

A falta de segurança nas estradas é um problema grave, e infelizmente, muito comum no cotidiano do Brasil. Milhares de caminhões são roubados todos os anos, na maioria das vezes visando a carga, e em outras tantas o comércio do veículo ou de peças por desmanches clandestinos.

Uma vítima recente desse crime foi a empresa Rugini Comércio De Batatas, da cidade de Muliterno-RS. Na última semana a empresa divulgou pelas redes sociais o roubo de um caminhão Scania P310 8×2, de placas IWA-8789. No domingo, por uma informação anônima, o caminhão foi encontrado estacionado em um posto de combustíveis em Sapucaia, no estado do Rio de Janeiro.

Porém, após ser encontrado e ser dado baixa no boletim de roubo, o caminhão foi levado novamente. De acordo com a empresa, o caminhão estava estacionado nos fundos do posto, bloqueado por outro caminhão. Como o veículo foi encontrado na noite de domingo, não foi conseguido um chaveiro para abrir as portas do caminhão, já que os ladrões levaram as chaves durante o primeiro roubo. Por isso o caminhão permaneceu no local, sem guarda, pois a polícia não tinha efetivo para tal missão.

Na segunda cedo, veio a notícia: O caminhão havia sido levado novamente. Os bandidos arrombaram o outro caminhão e tiraram da frente do Scania da empresa, roubando novamente o caminhão. O motorista estava em um hotel, e o registro de roubo já havia sido retirado do sistema.

De acordo com a empresa, para registrar o boletim de ocorrência do primeiro roubo, o motorista levou mais de 12 horas. Para o caminhão sair do sistema de roubados da PRF, demorou menos de meia hora.

As informações foram divulgadas pela empresa nas redes sociais, como um desabafo. O motorista do caminhão já esta voltando para casa, e não há pistas do paradeiro atual do caminhão. Caso tenha alguma informação do paradeiro do veículo, entre em contato com a empresa pelo telefone (54) 3386-1116.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Saiba as alterações proibidas nos caminhões

Muitas vezes somos questionados pelos motoristas profissionais sobre as infrações mais frequentes flagradas pela PRF. Na coluna desta edição vamos falar sobre as modificações nos veículos que mais geram multas e polêmicas com os caminhoneiros.

Talvez a mais comum de todas as infrações por modificação seja a de alteração do sistema de iluminação. De acordo com as normas vigentes, o veículo só pode ter luzes e faróis instalados que tenham sido previstos pelo fabricante do cavalinho ou da carreta. Assim, qualquer elemento luminoso no veículo que não tenha nicho ou local próprio para instalação já previsto no seu projeto original, pode ser enquadrado na infração de “Alteração de sistema de iluminação ou sinalização”.

Isso inclui faróis de milha, painéis luminosos com mensagens, faróis de LED e Xenon não originais de fábrica, fitas de LED, luzes traseiras ou dianteiras que não estejam no grupo ótico original, luzes de seta brancas ou de qual­­­quer cor que não seja âmbar, amarelo ou laranja, dentre outras inovações.

Outra modificação polêmica é a de “arrebitar” a traseira do caminhão ou carreta. A Resolução 479/14 do Contran tratou deste tema e estabeleceu algumas regras para os veículos de carga com PBT acima de 3.500 Kg: “a suspensão do eixo dianteiro não pode ser modificada; caso haja modificação na suspensão, a altura livre do solo deve constar no documento do caminhão; o ângulo do “arrebitamento” não pode ser maior do que dois graus”.

Agora, como medir esses dois graus e saber se o “arrebitamento” está legalizado? Basta marcar dois pontos (X e Y) na longarina, no sentido do comprimento do veículo, distantes a exatamente 1 metro um do outro. Aí mede-se a distância para o chão no ponto X e depois a distância para o chão do ponto Y. A diferença entre a altura do ponto X ao chão e do ponto Y ao chão não pode ser maior do que 3,5 cm (ou 35 mm). Se estiver irregular, essa modificação pode ser enquadrada como alteração de característica original do veículo.

Por fim, outro acessório proibido e bastante utilizado são as capas de porcas de rodas do tipo “spike” ou americanas. Esses objetos pontudos foram proibidos pela Resolução 426/12 do CONTRAN.

Vale lembrar que estas três infrações citadas são do tipo grave, com multa de R$ 195,23, mais 5 pontos para o proprietário e podem causar a retenção do veículo até a regularização. Por isso, para evitar dores de cabeça, aproveite para dar uma conferida nesses itens e garantir uma viagem tranquila. Se ainda tiver alguma dúvida, procure um posto da PRF e converse com nossos policiais de plantão.

Fonte: O Carreteiro

Os quatro itens mais importantes na hora de comprar um caminhão

O que é mais importante para um caminhoneiro na hora de escolher o modelo de seu novo caminhão? Para 37% dos motoristas autônomos, o consumo é o item que mais pesa na hora de decidir a compra de um novo veículo. Não é à toa que as grandes montadoras procuram, cada vez mais, agregar tecnologias embarcadas e novos componentes que possibilitem a redução no consumo de combustível.

O segundo parâmetro mais importante na escolha do caminhão é a manutenção, seja a promessa de maior disponibilidade do veículo, a oferta da mais ampla rede de concessionárias, o melhor nível de serviço oferecido nas oficinas ou planos de manutenção mais vantajosos, tudo conta nessa hora para garantir o mínimo de paradas e a volta do caminhão, o mais breve possível, para as estradas. Perto de 32% dos caminhoneiros elegem a manutenção como o item mais relevante na escolha do veículo e 71% acham fundamental ter uma oficina autorizada em seu ponto de parada.

Essas informações constam na pesquisa feita pelo TruckPad – aplicativo que funciona como uma espécie de Uber dos caminhoneiros e conecta transportadores autônomos a cargas disponíveis – junto aos usuários dessa ferramenta que receberam online a pergunta “O que é mais importante quando você escolhe um caminhão?”. O TruckPad já tem mais de 700 mil instalações em smartphones de motoristas de caminhões e registra mais de 10 mil empresas que utilizam essa plataforma, o que compõe um universo relevante para o mercado.

Em terceiro lugar na pesquisa aparece a marca do caminhão como o principal fator de decisão na hora da compra. Cerca de 17% dos caminhoneiros pesquisados acham que o nome da montadora é suficientemente importante para garantir um bom produto e tudo o que com ele vier agregado. É a credibilidade da marca que lhes dá segurança para escolher um novo modelo de caminhão.

Já o preço do caminhão ficou em último lugar entre as preocupações dos transportadores autônomos na hora da compra. O valor do veículo foi citado em apenas 13% das respostas, ou seja, a pesquisa confirma que pesam mais para o caminhoneiro os custos de operação que o caminhão acarretará ao longo de sua vida útil do que o preço inicial do produto.

Fonte: FutureTransport

Caminhões são arrastados pela força do vento no Rio Grande do Sul

Devido à intensidade dos ventos, ao menos três caminhões que circulavam na rodovia ERS-463, na região norte do Estado, foram arremessados para fora da pista

Caminhões são arrastados pela força do vento no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução/RBS TV)

O caminhoneiro Domingos Favretto, de 57 anos, levou um susto na noite da última segunda-feira (11). Em meio ao temporal que atingiu o Rio Grande do Sul, ele estava dentro de um caminhão que foi arrastado e tombou com a força do vento, quando seguia de Tapejara em direção a Coxilha, município do Norte do estado, a região mais prejudicada.

“Era um tombo seguido do outro. Ele [caminhão] começou e não parou mais, até parar naquele local”, lembra. Ele sofreu escoriações em todo o corpo e está internado no Hospital Santo Antônio, em Tapejara.

Domingos conta que seguia pela ERS-463 quando foi surpreendido com a chuva e o vento forte. Em minutos, o caminhão foi arrastado para o meio de uma lavoura. Até parar, o veículo tombou seguidas vezes.

“Eu não tinha passado por uma situação como essa que passei essa noite. Nunca imaginei de chegar nesse ponto. Não sei bem o quanto ele foi para o meio da lavoura, acredito que uns 30, 40, 50 metros, não sei bem, mas eu consegui ficar dentro do caminhão”, recorda. “Não teve como a gente se defender”, completa ele.

Não há radar na região onde ocorreu o incidente, por isso não é possível saber qual foi a velocidade do vento. A estação meteorológica que registrou as rajadas mais intensas no estado foi São José dos Ausentes, na Serra, com 109km/h.

Devido à intensidade dos ventos, ao menos três caminhões que circulavam na rodovia ERS-463, entre os municípios de Coxilha e Tapejara, na região norte do Estado, foram arremessados para fora da pista. Um dos veículos chegou a ser arrastado cerca de 40 metros para dentro de uma lavoura, segundo o prefeito de Coxilha, Ildo Orth (PP).

Estragos e mortes

O temporal causou estragos e duas mortes no Rio Grande do Sul. Ao todo, ao menos 24 cidades foram atingidas, informou a Defesa Civil na tarde de terça-feira (12). Pela manhã, o balanço indicava 21.

Os dois óbitos ocorreram nos municípios de Ciríaco e Sarandi, ambos no Norte do estado, a região mais prejudicada. De acordo com o boletim da Defesa Civil, 2.630 residências tiveram algum tipo de dano em função da chuva e vento forte. As principais ocorrências se referem a quedas de árvores e postes, além de granizo.

Em Ciríaco, a Polícia Civil confirmou que um homem morreu na cidade atingido pela própria casa, que desabou sobre ele. De acordo com a Polícia Civil, a residência foi destruída pelo vento e a vítima, encaminhada ao Hospital São José, em David Canabarro, mas não resistiu aos ferimentos.

O temporal também causou a morte de uma idosa em Sarandi. Segundo a polícia, Rita Didomenico, de 70 anos, estava em casa junto com a família na Linha Águas do Angico, interior da cidade, quando a tempestade começou, por volta das 3h.

Parte da família buscou refúgio dentro de um carro, mas Rita, que tinha necessidades especiais, não conseguiu sair a tempo. Ela foi atingida pelo desabamento da casa. Embora tenha sido socorrida, a mulher chegou sem vida ao hospital.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

4 cuidados simples que ajudam a evitar grandes prejuízos com caminhão

Apesar da inspeção em caminhões ser imprescindível para promover a segurança na estrada e evitar custos e paradas inesperadas, alguns motoristas não realizam manutenção preventiva. Confira algumas dicas do gerente de serviços da Divena Caminhões, Gilson Barbosa, que garante que, além de diária, as inspeções devem ser realizadas antes mesmo de se ligar o motor.

1. O motorista deve ficar atento ao filtro separador de água:

Como o nome diz, funciona como um separador da àgua presente no diesel. Todo sistema de injeção é lubrificado pelo óleo diesel. Ocorre que, na maioria dos modelos, há um copo com capacidade de armazenamento muito pequeno, da ordem de 250 ml. Se o filtro não for drenado diariamente, ele perde a sua função e passa a permitir a passagem de água para o sistema de injeção do motor. Essa vazão de água reduz a vida útil da bomba de combustível, da bomba injetora convencional e rotativa, unidades injetoras e os bicos injetores. Os bicos injetores são os primeiros a apresentar desgaste interno, o que resulta em aumento do consumo de óleo diesel e, em casos extremos, o engripamento dos cilindros por gotejamento.

2. Calibragem dos pneus:

Além de elevar o consumo de diesel em até 20%, pode resultar na perda do pneu e até quebra por aquecimento do talão.

3. Nível de óleo do motor:

Os veículos possuem dois tipos de indicadores. Há os equipados com a indicação eletrônica do nível de óleo no painel (atenção para não confundir com a luz vermelha de advertência de baixo nível de óleo do motor, presente em todos os veículos) e os que utilizam vareta de nível de óleo. No caso desses últimos, a verificação deve ocorrer sempre com o motor frio e com o veículo estacionado no plano. “Não adianta deixar o trabalho para o frentista do posto, principalmente se o motor estiver aquecido”, diz. Manter o nível adequado de óleo, afirma Barbosa, evita o engripamento da árvore de manivelas (virabrequim), problema que é causado pelo baixo nível de óleo. Ele alerta que a indicação constate de baixo nível de óleo evidencia que o motor apresenta problema e deve ser reparado o mais breve possível.

4. Verificação do nível do líquido de arrefecimento:

No caso de veículos equipados com reservatório translucido, a observação é mais simples. Já nos demais, é necessário remover a tampa do reservatório ou do radiador, sempre com o motor frio, e conferir o nível do líquido de arrefecimento. “Quando a necessidade de abastecimento de líquido se torna constante, é sinal de que sistema de arrefecimento apresenta algum problema, o que pode ser causado por furo nas mangueiras, falta de vedação da tampa do reservatório, radiador furado, válvula termostática engripada, junta de cabeçote danificada e outros”, diz Barbosa. “É preciso ficar atento, porque, deixar o líquido fora do nível correto, pode levar ao engripamento do motor”, conclui.

Fonte: O Carreteiro