Presidente fala em ‘acabar com radares móveis’ nas estradas federais; decisão da Justiça impede retirada

Presidente abordou o tema em passagem pelo Paraná, nesta quinta (23). Segundo ele, equipamentos são “armadilha” para pegar os motoristas.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (23) em Cascavel (PR) que pretende “acabar” com a fiscalização por radares móveis nas rodovias federais do país. Ele disse que conversou com o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) a respeito; a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está subordinada a Moro.

“Nós temos pardal escondido atrás da árvore. Então, agora, conversando com o Sergio Moro, que a PRF está com ele também, nós queremos acabar com os radares móveis também, que é uma armadilha para pegar os motoristas”, disse Bolsonaro, sem dar detalhes.

A operação de radares móveis nas rodovias federais cabe à PRF.

Uma decisão em vigor da Justiça Federal, porém, proíbe a retirada ou substituição de radares de rodovias federais –exceto se estiverem danificados. A sentença é de 10 de abril, da juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal de Brasília.

A decisão foi dada após outra decisão do governo federal, de 1º de abril,na qual o Ministério da Infraestrutura suspendeu a instalação de radares fixos em rodovias federais não-concedidas à iniciativa privada após ordem do presidente Jair Bolsonaro.

A juíza proibiu a retirada dos radares e determinou a renovação por 60 dias de contratos em vias de vencer com as fornecedoras dos radares. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) negocia com o Ministério Público Federal um acordo no processo.

Em Cascavel, Bolsonaro associou a iniciativa de retirar os radares fixos das estradas à queda dos acidentes durante o feriado da Semana Santa.

“Você pode ver, não sei se é coincidência ou não, mas anunciamos isso há mais ou menos dois meses e por ocasião do feriadão da Semana Santa, diminuiu em torno de 15% os acidentes nas estradas. Você tem que estar preocupado é com a sinuosidade das estradas e nós temos pardal escondido atrás da árvore”, disse.

Crítica

O presidente da Comissão de Trânsito da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Rosan Coimbra, disse que a remoção dos radares móveis não depende apenas de Bolsonaro.

“O radar móvel é um equipamento imprescindível para a fiscalização do trânsito. Esses equipamentos ajudam na fiscalização e controle da velocidade. Eles são colocados conforme estudo prévio. Portanto, qualquer pronunciamento a respeito tem que ser feito de forma individual e não generalizada, sob o risco de cometer erros e provocar uma verdadeira selvageria nas estradas”.

Eventuais alterações nos critérios de colocação dos radares devem ser submetidas previamente ao Conselho Nacional de Trânsito, afirmou Coimbra.

Para o diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, ter total atenção à via é uma responsabilidade do condutor. “Consequentemente, quem respeita à sinalização não é flagrado pelos radares e não sofre as punições.”

Para Ramalho, “essa é uma desculpa de pessoas que não querem cumprir as regras da legislação de trânsito e querem exceder o limite de velocidade”.

“Infelizmente, a ineficiência do poder público em oferecer uma infraestrutura adequada, como uma passarela que proteja os pedestres na travessia, por exemplo, acaba por ter como opção reduzir a velocidade em determinados trechos da via, o que traz variações de velocidade na via”, afirmou o diretor-presidente da entidade.

Estrada do Colono

Também em Cascavel, o presidente disse que, se depender do governo federal, a estrada do Colono pode ser reaberta.

O antigo caminho tem cerca de 17,6 km e corta o Parque Nacional do Iguaçu entre os municípios de Serranópolis do Iguaçu, no oeste, e Capanema. A estrada está fechada por determinação judicial desde 2001.


Fonte: Portal G1

Governo sanciona lei que autoriza parcelamento de IPVA e multas em até 12 vezes em MT

O objetivo é dar condições aos contribuintes para quitar seus débitos junto ao Detran e, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação do Estado.

O governador Mauro Mendes (DEM) sancionou a Lei nº 10.889, de 21 de maio de 2019, de autoria do deputado estadual Silvio Fávero (PSL), que permite o parcelamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), licenciamento, multas e demais débitos relativos aos veículos, por meio de cartão de crédito, em até 12 vezes. A sanção foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (22).

O objetivo é dar condições aos contribuintes para quitar seus débitos junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) e, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação do Estado.

Somente em janeiro de 2019, o fisco estadual identificou cerca de 75 mil contribuintes em atraso com o pagamento do IPVA e, até então, a promessa de incluí-los na Dívida Ativa do Estado, caso o pagamento não fosse efetuado. Porém, com a nova regra os proprietários de automóveis poderão negociar seus débitos junto ao Estado. De acordo com o Detran, dos 2,1 milhões de veículos emplacados em Mato Grosso, 52% está com documentos vencidos.

A iniciativa tem como base a Resolução nº 619/2016 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece e normatiza os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados, para dispor sobre o pagamento parcelado de multas de trânsito.


Fonte: Portal G1

Ministro anuncia fim do adesivo do RNTRC

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou pelas redes sociais que a ANTT não irá mais exigir a instalação do adesivo de identificação do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas.

A medida parte de uma orientação do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que visa reduzir custos e diminuir a burocracia sem sentido, que só dificultam a vida do trabalhador e dos empresários brasileiros.

A partir de agora os caminhões serão fiscalizados exclusivamente por meio eletrônico, via consulta de placas. A decisão da ANTT também altera os valores das multas para transportadores que criavam dificuldade à fiscalização, como ter o adesivo rasurado. A multa era de R$ 5 mil, e baixou para R$ 550.

Os dois temas eram demandas dos transportadores há bastante tempo. A resolução 5.847/2019 da ANTT passa a vigorar daqui a 30 dias.

A ANTT publicou a medida hoje no Diário Oficial da União, alterando as resoluções anteriores que tratavam do assunto:


RESOLUÇÃO Nº 5.847, DE 21 DE MAIO DE 2019

Altera a Resolução nº 4.799, de 27 de julho de 2015, que regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC; e dá outras providências.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DMV – 144, de 17 de maio de 2019, e no que consta dos Processos nos 50500.314588/2019-31 e 50500.315144/2019-13, resolve:

Art. 1º Alterar a Resolução nº 4.799, de 27 de julho de 2015, que regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Seção VII

Da identificação eletrônica dos veículos

(…)

Art. 36. Constituem infrações, quando:

I – o transportador, inscrito ou não no RNTRC, obstruir ou, de qualquer forma, dificultar a fiscalização durante o transporte rodoviário de cargas: multa de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais);

V – o TRRC:

c) impedir, obstruir ou, de qualquer forma, dificultar o acesso às dependências, às informações e aos documentos solicitados pela fiscalização: multa de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais);

…”

Art. 2º Revogar o artigo 18 e a alínea “d” do inciso V do artigo 36 da Resolução nº 4.799, de 27 de julho de 2015.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação.

MARIO RODRIGUES JUNIOR

Diretor-Geral


Fonte: Blog do Caminhoneiro

Medida cautelar da CNA contesta reajuste na tabela de preço mínimo para frete

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) impetrou, no Supremo Tribunal Federal (STF), medida cautelar contra reajustes na tabela de preços mínimos para o frete rodoviário pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O pedido ocorre após a ANTT autorizar, em 24 de abril, aumento de 4,13% nos fretes, após a alta de 10,69% no preço do diesel.

A petição da CNA defende o fim de quaisquer atos normativos sobre o tema até julgamento de três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) que tramitam na corte. O documento foi encaminhado ao ministro Luiz Fux, relator das ações.

As ADIs questionam a Lei 13.703, de agosto do ano passado, que criou a tabela para o transporte rodoviário. A CNA chegou obter, em 2018, liminar para suspender os efeitos da lei até o julgamento do mérito nos processos, mas o próprio STF revisou, em dezembro, a decisão, manteve o tabelamento e determinou a inclusão imediata das ações na pauta da Corte. Como isso não ocorreu, a entidade representante dos produtores sugere, no novo pedido feito ao Supremo, a inclusão imediata do julgamento na pauta.

Além disso, a medida cautelar requer a suspensão da eficácia de outra resolução da ANTT, de 30 de abril, que excluiu qualquer sanção para caminhoneiros caso haja o descumprimento do tabelamento mínimo do preço do frete. Para a CNA, essa medida fere o princípio constitucional da isonomia.

Entre 1º de fevereiro e 8 de maio “foram lavrados, pela ANTT, 5.375 autos de infração, onde o montante total das multas aplicadas aos embarcadores pode chegar a R$ 37.363.525,00. A ANTT possui um salvo conduto para editar atos sem controle judicial algum, em patente afronta também ao direito fundamental de acesso à Justiça”, relata.

Segundo o chefe da Assessoria Jurídica CNA, Rudy Ferraz, a investida no STF é “mais uma tentativa de tentar estancar o prejuízo que a aplicação de forma arbitrária da lei tem causado ao setor do agronegócio”. Para Ferraz, sem o julgamento das ações e sem a apreciação da medida cautelar, há “a manutenção de um estado de salvo conduto da ANTT para editar normativas que não podem nem ser questionadas na Justiça comum”, afirmou, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

No documento, a CNA considera que a ameaça de uma nova greve de caminhoneiros “tornou-se um grande ‘ativo’ político das lideranças da categoria que, assim, constrangem o governo e esse Supremo Tribunal Federal, diante dos prejuízos incomensuráveis que podem causar”.

A entidade cita o recuo do governo no reajuste quinzenal programado no preço do diesel após a ameaça, em março, de uma nova paralisação dos motoristas e, em seguida, a concessão de um aumento um pouco mais baixo no preço do combustível, seguido pelo reajuste do frete.

Para a representante de produtores rurais, as resoluções da ANTT sobre o tema tratam de maneira desigual e desequilibrada partes do processo “uma vez que, se um lado não pode buscar no Poder Judiciário sequer proteção contra abusividades (…) decorrentes do tabelamento do frete rodoviário, a outra parte (sindicato dos caminhoneiros e governo federal) têm a autonomia de livremente alterar a tabela de preços mínimos do frete”.

A CNA citou também que o prejuízo à economia, provocado pela greve dos caminhoneiros, há um ano, foi estimado em R$ 15,9 bilhões pelo Ministério da Economia.


Fonte: IstoÉ

Como é calculada a tabela de frete dos caminhoneiros

Um ano depois da greve que parou o país, cálculo do frete segue no centro do debate entre o governo e os caminhoneiros. Entenda como funciona a conta

Há pelo menos um ano o termo tabela de frete ganhou espaço em rádios, televisões, jornais e revistas. A paralisação dos caminhoneiros, em maio do ano passado, foi a mola propulsora do debate, que se estende até hoje, um ano depois do fim da greve, sobre o quão justa é a tabela e também a eficácia no cumprimento dos valores nela contidos. Mas, afinal o que é e como é calculada a tabela do frete?

Conforme a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), braço do governo que responde por esse tema, a tabela tem objetivo de definir o custo mínimo do transporte de cargas no país e é baseada na política nacional dos pisos mínimos dos transportes de cargas. Como a tabela prevê o mínimo a ser pago, é permitido que o transportador e o contratante do frete negociem esse valor para mais, já que alguns pontos nessa conta podem variar.

Hoje, segundo a ANTT, a tabela é pensada a partir dos custos que um caminhoneiro tem para manter o caminhão funcionando de forma adequada. Esse custo é dividido em dois fatores: fixos, que não variam de acordo com a distância percorrida e continuam existindo mesmo quando o caminhão está parado, e variáveis, que aumentam conforme o trajeto feito e ficam no zero quando o veículo não está sendo usado.

No entendimento da ANTT, a depreciação ou perda de valor dos caminhões, o salário do motorista e os encargos sociais são alguns dos pilares que integram o grupo dos custos fixos. Já a manutenção do caminhão e gastos com óleo diesel — combustível do caminhão, que é a maior parcela dessa conta —, norteiam o grupo dos custos variáveis.

Colocando a média dos valores desembolsados na ponta do lápis, se chegou a famigerada tabela do frete. Como os valores previstos são os mínimos, há ainda um terceiro grupo de fatores que fazem com que haja variação para mais nessa remuneração pré-estabelecida. Entre eles, gastos com pedágios — que segundo a atual legislação, deve ser pagos pelos contratante do frete —, despesas com a alimentação do motorista, tributos, taxas e ainda o lucro do transportador.

Os valores mínimos e a cobrança

Em abril deste ano a ANTT publicou, por meio da resolução 5.842, no Diário Oficial da União, uma atualização da tabela com os pisos mínimos do frete. Essa atualização é prevista na lei 13.703 de 2018, que prevê que esses valores sejam revisados sempre que o preço do diesel tenha variação superior a 10%.

Segundo a ANTT, a oscilação do combustível usado pelos caminhões em comparação com o valor usado na tabela de frete publicada em janeiro foi de 10,69%. Com isso, o reajuste na tabela foi de 4,13%, segundo a ANTT. Além disso, a resolução ainda determina que, caso independente da variação, o piso mínimo também deve ser corrigido duas vezes ao ano, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho, com validade para o semestre em que forem editadas.

A tabela de frete prevê um valor para cada quilometro rodado e também por eixo carregado, considerando distâncias e também o tipo de carga, que são cinco, geral, a granel, frigorifica, perigosa e neogranel. Com o reajuste mais recente, em abril, o valor mínimo para uma viagem entre Florianópolis e São Paulo, que daria cerca de 707 quilômetros, por exemplo, transportando móveis — carga geral — em um caminhão com três eixos (modelo usado como base para o cálculo da ANTT), ficaria em R$ 2,1 mil.

Isso por que, conforme a tabela, viagens de 701 a 800 quilômetros custam R$ 1,01 por Km/eixo. Ou seja, R$ 1,01 multiplicado pelo três, que é o total de eixos, totaliza R$ 3,03. Esse valor multiplicado pelos quilômetros rodados, nesse caso 707, em R$ 2,1 mil. Lembrando que esse é o mínimo para uma viagem de ida. Na resolução original da tabela de frete, assinada em maio de 2018 como uma das exigências para o fim da greve, a ANTT prevê que, caso o caminhoneiro não tenha um frete de volta, ele pode cobrar o frete em dobro.

FONTE: NSC


Caminhoneiro é condenado após esconder drogas e traficantes para entrar no Porto de Santos

Motorista foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça Federal. Dono do caminhão, cuja cabine foi modificada com um compartimento secreto, foi absolvido. Ambos já têm passagem criminal.

O caminhoneiro Thiago Felipe da Silva, de 36 anos, foi condenado pela Justiça Federal em Santos, no litoral de São Paulo, a nove anos, seis meses e dez dias de prisão por tráfico internacional de drogas. Ele foi apontado como o responsável por levar ao porto três traficantes e 279 kg de cocaína. A droga seguiria para a Europa.

Na mesma sentença, a juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Federal, inocentou o também caminhoneiro Jailton Souza do Carmo, de 42 anos. Ele é o proprietário do caminhão usado na ação criminosa que foi frustrada em janeiro de 2018. A cabine do veículo foi modificada para que fosse possível esconder objetos, além de pessoas.

As investigações mostraram que Thiago conduziu um caminhão com um contêiner vazio até um terminal da margem esquerda do cais, em Guarujá (SP), onde ficou por aproximadamente uma hora durante a madrugada. Enquanto esteve na empresa, ele não despertou qualquer suspeita da segurança, mesmo estacionando em local não permitido.

Foram as imagens de escâneres, ao qual o veículo foi submetido, que indicaram a ação criminosa. Elas foram recuperadas pelas autoridades somente na manhã seguinte. O G1 teve acesso a uma delas, em que é possível observar três pessoas, uma em pé e duas sentadas, entre malas, em um compartimento oculto, atrás da cabine.

Segundo a denúncia, Thiago auxiliou o trio a violar um contêiner armazenado no pátio da empresa e inserir nele 10 malas pretas de viagem com centenas de tabletes de cocaína. A caixa metálica, que teve o lacre adulterado, foi interceptada pela Receita Federal antes de ser embarcada no cargueiro Cap San Antonio com destino à França.

A droga apreendida, além da identificação do condutor e do proprietário do veículo, sustentou a Justiça Federal a ordenar a prisão preventiva de ambos no segundo semestre do mesmo ano a pedido da Polícia Federal. O motorista foi localizado e detido. Jailton, que era investigado por ser um dos que se esconderam na cabine, já estava preso.

O Ministério Público Federal (MPF), com base nas provas colhidas pela autoridade policial, denunciou ambos em novembro por tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico. A investigação, entretanto, não conseguiu determinar a real identidade dos três homens que foram descobertos no esconderijo a partir do escaneamento.

A juíza Lisa Taubemblatt, na sentença, absolveu Jailton pelo crime de tráfico e inocentou ambos pela acusação de associação criminosa. Entretanto, condenou Thiago a regime fechado ao entender que ele transportou, guardou e armazenou a droga. A sentença levou em consideração a reincidência do motorista pelo mesmo tipo de crime.

O advogado João Manoel Armôa Junior defendeu Jailton no caso. “A dúvida teve que ser eleita para fundamentar uma decisão absolutória em favor dele, pois nenhuma prova sequer indiciária, foi devidamente comprovada”, declarou. O alvará de soltura foi expedido, mas o réu permanece preso por responder a outro processo na justiça estadual.

Após a sentença, o mesmo advogado passou a representar Thiago e afirmou que vai recorrer em instância superior da decisão que o condenou, visando a liberdade do cliente. “Vamos buscar a absolvição no tribunal, pois não há prova nenhuma de que ele auxiliou no embarque da droga apreendida”, afirma Armôa Junior.

Dono do caminhão

O dono do caminhão adulterado tem extensa ficha criminal, segundo a polícia. Em abril de 2018, ele e outros seis homens foram presos em flagrante com mais de 200 kg de cocaína durante investigação do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) de São Paulo em Guarujá. Esse processo ainda não foi julgado.

Na operação da Polícia Civil, houve intensa troca de tiros na região do Distrito de Vicente de Carvalho, próximo a uma das margens do porto, depois que investigadores encontraram um galpão utilizado como entreposto de ilícitos. No local, estava o mesmo caminhão utilizado pelos narcotraficantes para acessar e levar a droga ao cais em janeiro.

Cartão caminhoneiro começa a valer em São Paulo, Paraná e Rio

Ele funciona como cartão pré-pago na compra de diesel em alguns postos da rede Petrobras e começa a ser testado principalmente com os autônomos

Um ano depois da greve de caminhoneiros, que durou de 21 a 31 de maio de 2018, começa a fase de testes do “Cartão do Caminhoneiro Petrobras”, que visa a dar garantia ao caminhoneiro autônomo em relação às oscilações do preço do óleo diesel.

Nesta semana também, o governo deve liberar o acesso aos caminhoneiros à linha de financiamento de R$ 500 milhões para compra de pneus e manutenção de veículos, conforme promessa feita no mês passado para evitar uma nova greve da categoria.

O limite do crédito individual será de R$ 30 mil e poderá ser buscado nos bancos que fazem financiamento indireto para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), responsável pela administração da linha.

Em maio do ano passado, a parada de dez dias dos caminhoneiros por causa do aumento do diesel tirou 1,2 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB), o que poderia enfraquecer ainda mais a previsão do crescimento para este ano.

“Cartão do Caminhoneiro Petrobras”

No caso do cartão, além dos autônomos, transportadores e embarcadores também poderão ter acesso. Ele funcionará como cartão pré-pago na compra de diesel, em postos com a bandeira Petrobras nos principais corredores rodoviários do país.

Os caminhoneiros devem fazer um pré-cadastramento pelo site www.cartaodocaminhoneiro.com.br. Com isso, eles poderão transferir valores para o cartão e fazer a conversão dos valores para litros de óleo diesel, que podem ser utilizados em até 30 dias na rede de postos Petrobras credenciada.

O “Cartão do Caminhoneiro Petrobras” também é uma conta digital, permitindo que as transações sejam realizadas sem a presença do cartão físico, por meio do site e do aplicativo.

Os valores em reais para conversão em litros de diesel estarão sempre disponíveis no site, no aplicativo e nos postos credenciados. O crédito em litros de diesel também pode ser revertido a qualquer tempo para reais, dentro dos 30 dias, descontando-se uma taxa cujo valor será previamente informado aos usuários.

“Entendemos que existe uma oportunidade de mercado e conseguimos desenvolver uma solução segura e viável economicamente. É um produto que gera valor para a BR, nossos revendedores e caminhoneiros”, afirma o diretor executivo de Rede de Postos e Varejo da Petrobras Distribuidora, Marcelo Bragança.


Fonte: Portal R7

ANTT TERÁ CANAL ELETRÔNICO PARA RECEBER DENÚNCIAS DE CAMINHONEIROS

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai lançar um canal eletrônico direto para receber denúncias referentes ao transporte rodoviário de cargas – sobretudo, para monitorar o cumprimento da Política Nacional dos Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

Conforme portaria publicada hoje (15) no Diário Oficial da União, o canal será implementado em parceria com a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). De acordo com o texto, caberá à entidade apresentar denúncias que contenham elementos mínimos para apuração sobre o descumprimento da política.

Já a ANTT ficará responsável por analisar todas as denúncias encaminhadas, disponibilizando à confederação um relatório de fiscalizações e ações realizadas. “O presente instrumento não prejudica os demais meios oficiais de recebimento de denúncias e de comunicação da agência”, destacou a portaria.


Fonte: Portal Estradas

Caminhoneiro é preso com carreta adulterada na Via Dutra

Veículo era licenciado no Rio de Janeiro, mas estava com placas de Seropédica. Condutor alegou que motivo da prática irregular era para ter isenção de pagamento de pedágio, diz PRF.

Um caminhoneiro foi preso com uma carreta adulterada na tarde de quinta-feira (16) na Via Dutra, em Piraí, RJ. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista, de 29 anos, foi abordado no km 257, no posto da PRF, na Serrinha de Arrozal, durante uma fiscalização relativa à Operação Maio Amarelo.

A PRF informou que o veículo era licenciado no Rio de Janeiro, mas estava com placas de Seropédica (RJ). O condutor alegou aos agentes que o motivo da prática irregular era para ter isenção de pagamento no pedágio na BR-465 (antiga Rio x São Paulo) que leva à Seropédica.

Ainda de acordo com a PRF, durante inspeção veicular foi constatado também que o semirreboque estava com documentação alterada e que o veículo estava com o licenciamento vencido em 2017.

O caminhoneiro foi encaminhado à delegacia de Volta Redonda, onde foi autuado por adulteração de sinal identificador de veículo.


Fonte: G1

BR Distribuidora lança fase de testes do Cartão Caminhoneiro na segunda-feira

O “Cartão do Caminhoneiro” é voltado principalmente a motoristas de carga autônomos, mas também será disponibilizado para transportadores e embarcadores

A BR Distribuidora (BRDT3) informa que iniciará na próxima segunda-feira, (20), a fase de testes da solução de pagamento denominada “Cartão do Caminhoneiro Petrobras”, que, segundo a empresa, visa a dar mais segurança, facilidade e garantia para o caminhoneiro autônomo em relação às oscilações do preço do diesel.

Segundo a empresa, o “Cartão do Caminhoneiro” é voltado principalmente a motoristas de carga autônomos, mas também será disponibilizado para transportadores e embarcadores. A solução funcionará como cartão pré-pago na compra de diesel, em postos com a bandeira Petrobras.

“Durante o período de testes, os caminhoneiros já poderão realizar um pré-cadastramento pelo site cartaodocaminhoneiro.com.br. Após o lançamento definitivo, o cadastro poderá ser feito também via aplicativo, call center ou presencialmente, em locais a serem divulgados”, informa a empresa.

A BR Distribuidora explica que feito o cadastro o caminhoneiro poderá transferir valores para seu cartão e fazer a conversão dos valores para litros de óleo diesel, que podem ser utilizados em até 30 dias na Rede de Postos Petrobras credenciada. O “Cartão do Caminhoneiro Petrobras” também é uma conta digital, permitindo que as transações sejam realizadas sem a presença do cartão físico, por meio do site e do aplicativo.

Os valores em reais para conversão em litros de diesel estarão disponíveis no site, no aplicativo e nos postos credenciados. O crédito em litros de diesel também pode ser revertido a qualquer tempo para reais, dentro dos 30 dias, descontando-se uma taxa cujo valor será previamente informado para os usuários.

A BR informa que conta com a parceria da empresa CTF Technologies no desenvolvimento do produto. Na fase inicial de testes, o cartão estará disponível em alguns postos Petrobras da Rede Siga Bem, nos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, e cerca de 100 caminhoneiros serão os primeiros a experimentar o produto. Segundo a empresa, tão logo seja concluída a fase de testes de forma positiva, a BR irá lançar o produto em larga escala.


Fonte: InfoMoney

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