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Bolsonaro estende prazo de ressarcimento em programa de subsídio do diesel

O presidente Jair Bolsonaro prorrogou até o final de abril o prazo de pagamento pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) às empresas que foram beneficiadas pelo programa de subvenção federal à comercialização de óleo diesel rodoviário.

Pela medida anterior, publicada no ano passado, a data final para a liquidação de créditos e débitos existentes entre o poder público e as produtoras e importadoras de combustível se encerraria na próxima quinta-feira (31).

A mudança foi oficializada em decreto nesta segunda-feira (28), publicado no “Diário Oficial da União”.

Um dos motivos para o adiamento foi o atraso, no ano passado, no ressarcimento. Em julho, a ANP adiou por 30 dias o prazo de pagamento na primeira fase do programa.

O programa de subvenção, criado em maio após a greve dos caminhoneiros, se encerrou em dezembro. Ele garantia ressarcimento de até R$ 0,30 por litro a empresas que se comprometiam a vender diesel por preço tabelado pelo governo federal.

O subsídio se baseava em um preço de referência calculado pela ANP com base nas cotações internacionais, que simula qual seria o valor de venda se o mercado estivesse liberado.

No final do ano passado, a Petrobras informou que elevaria o preço do diesel em 2,5% com o fim do programa de subvenção.

AGU pede que STF reafirme vigência de liminar que suspende processos sobre tabela do frete

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) um esclarecimento sobre a vigência da liminar que suspende a tramitação de todos os processos que questionam a tabela que fixa preços mínimos para o transporte de cargas no País. A AGU argumenta que, após a conversão da Medida Provisória 832/2018 na Lei 13.703/2018, juízes de instâncias inferiores começaram a deferir liminares em favor de empresas e entidades para suspender os efeitos da medida, desobedecendo decisão do ministro Luiz Fux em junho de 2018 que interrompeu a tramitação de todos os processos relacionados a esse tema até o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pela Corte.

De acordo com o órgão de advocacia da União, esses juízes estão tomando essas decisões com base em interpretação de que a liminar de Fux valia para a MP, e que, com a conversão da medida em lei, caberia a retomada dos processos. A AGU cita ainda que permanece a necessidade de manter vigentes os efeitos da lei que cria a tabela de frete “para manter um contexto de estabilidade durante as tratativas das categorias envolvidas com o novo governo”.

A manifestação da AGU ocorre dias depois de dois servidores do Ministério da Economia enviarem documento ao STF chamando caminhoneiros grevistas de “conspiradores”, com críticas à medida que estabeleceu a tabela do frete. Esses servidores – que elaboraram o parecer ainda sob o governo Michel Temer – devem ser exonerados, e a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) informou que o tema será reavaliado pelo governo de Jair Bolsonaro.

A AGU pede que o STF preste o esclarecimento e, para não restarem dúvidas, estenda o alcance da liminar a todos os processos que envolvam a Lei 13.703/2018. “Episódios decisórios como esses parecem contornar não só a autoridade das liminares concedidas na presente ação direta, como, de certa maneira, a própria competência do Supremo Tribunal Federal para o julgamento de ações diretas de inconstitucionalidade, já que muitas decisões são proferidas em ações coletivas cujo objeto é basicamente o mesmo de um processo objetivo”, argumenta a AGU.

O órgão listou uma série de ações individuais e coletivas que estão tendo deferidos seus pedidos de liminares, a despeito do comando do STF para que os processos ficassem paralisados. “Fato é que esse levantamento demonstra a existência de alguma margem de incompreensão sobre a subsistência ou não do conteúdo das decisões proferidas pelo Ministro Relator em junho de 2018, bem como sobre seu alcance, já que ainda não havia se configurado, naquele momento, a conversão da MP nº 832/2018 na Lei nº 13.703/2018”, diz o documento, assinado em 25 de janeiro.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Valor do diesel tem quinta alta em 2019

A Petrobras anunciou ontem a quinta alta consecutiva do valor do diesel, chegando a marca de R$ 1,9998.O valor do combustível em 31/12, quando ainda era subsidiado pelo Governo Federal era de R$ 1,8088.

A última alta havia anunciada no dia 19 de janeiro, quando o valor chegou aos R$ 1,9778. Mesmo subindo, o valor do combustível ainda é mais baixo do que no mês de maio de 2018, que acabou causando a paralisação. Naquele mês, antes do subsídio ser implantado, o valor do diesel era de R$ 2,37, R$ 0,40 mais alto do que hoje.

O valor que a Petrobras divulga se refere ao valor de venda do litro do combustível das refinarias para as distribuidoras. Para o valor final do combustível ainda são incluídos impostos, custos de transporte e armazenagem, além de outros valores.

O valor do diesel nos postos de combustível está na casa dos R$ 3,70, variando conforme a região do país.

5 DICAS ESSENCIAIS DE ECONOMIA PARA CAMINHONEIROS

Descubra como deixar as suas viagens muito mais lucrativas 

Aumentar a lucratividade é um desejo de qualquer caminhoneiro, principalmente em períodos de baixa demanda. Neste contexto, o ideal é buscar viagens mais econômicas, controlando os gastos e o desgaste do caminhão, de forma a melhorar as margens de lucro.

Separamos cinco dicas importantes para quem está buscando essa solução. Confira:

1) FAÇA SEMPRE A MANUTENÇÃO

Muitos caminhoneiros evitam levar os veículos para realizar esse serviço por considerarem um gasto desnecessário, optando por contratá-lo apenas para consertar problemas já identificados. Isso sem falar na escolha por peças do mercado paralelo, que são mais baratas.

Contudo, ao considerar o longo prazo, essas práticas resultam em ainda mais gastos.  Primeiro porque as peças defeituosas tendem a comprometer outros componentes, tornando as manutenções corretivas mais difíceis, demoradas e, claro, caras. Além disso, as manutenções preventivas ajudam a manter os caminhões rodando em excelentes condições, resultando em maior eficiência energética e menos gasto com combustível.

No mais, ao utilizar peças originais, a necessidade de trocá-las torna-se menor, uma vez que os parâmetros de desempenho e durabilidade foram testados pela montadora do veículo, evitando desgastes.

2) PLANEJE AS VIAGENS

É de conhecimento geral a situação de grande parte das rodovias brasileiras, que sofrem com a má conservação do asfalto e com áreas de risco, incluindo trechos sem acostamento, riscos de deslizamento e erosão do asfalto. Esses itens devem ser analisados pelos motoristas ao escolher o trecho por onde vão viajar, uma vez que essas situações fazem com que a velocidade seja diminuída e comprometam o estado de conservação do caminhão.

Além disso, existem os horários com alto fluxo de veículos, que devem ser considerados. Ficar parado na estrada gasta mais combustível, piora o desgaste das peças e pode comprometer os prazos de entrega. Também vale a análise sobre a possibilidade de evitar determinados pedágios muito caros, percorrendo por outra rota.

3) TOME MEDIDAS PARA AUMENTAR A DURABILIDADE DAS PEÇAS

Fazer uso do freio motor para evitar o desgaste dos freios, abastecer em postos de excelente qualidade e reputação, utilizar somente peças originais, tomar cuidado com buracos e dar atenção aos fluidos são algumas das boas práticas que fazem com que o veículo dure por mais tempo sem a necessidade de consertos. Afinal, um proprietário que não tem cuidado com o caminhão acaba gastando muito mais com serviços de reparos, sem falar em custos com guinchos e indenizações de eventuais acidentes.

4) FIQUE ATENTO ÀS DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

Este é, sem dúvida, o principal custo dos caminhoneiros, uma vez que é constante e o preço não ajuda muito. Aqui, vale mais a pena modificar alguns hábitos que investir em truques milagrosos – que podem, inclusive, acabar prejudicando o veículo.

Algumas orientações simples já bastam, como andar sempre com o tanque cheio, evitar fazer paradas bruscas ou acelerar constantemente, descer ladeiras engatado, evitar o uso constante do ar condicionado e estar sempre com os pneus calibrados e o motor regulado.

5) FAÇA UM PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Coloque todos os gastos em uma planilha, incluindo aqueles com alimentação, hospedagem e despesas pessoais. Dessa forma, fica muito mais fácil visualizar o quanto o faturamento precisa alcançar, assim como os custos que precisam ser cortados. Além disso, guarde uma pequena porcentagem dos lucros para um fundo de reserva que possa ser utilizado em caso de quebras mecânicas ou acidentes.

Fonte:  Suntech do Brasil

Renda mensal média de motoristas aumenta 18%

A renda mensal líquida média dos motoristas de caminhão cresceu cerca de 18% nos últimos três anos. Pelo menos é que constatou duas pesquisas sobre o perfil dos caminhoneiros realizada entre 2016 e 2019 pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

A última pesquisa divulgada mostrou que a renda desses profissionais passou de R$ 3.892,84 para R$ 4.609,35. A Confederação entrevistou mais de mil profissionais, entre 28 de agosto e 21 de setembro do ano passado, sendo 714 autônomos e 352 empregados.

Os dados apontaram que os caminhoneiros autônomos obtiveram maiores ganhos no período. Enquanto essa categoria incorporou em torno de 22% na sua renda mensal líquida (de R$ 4.113,31 para R$ 5.011,39), os empregados de frota tiveram ganhos de 10% (de R$ 3.381,59 para R$ 3.720,56).

A pesquisa revelou também que o aumento da renda permitiu aos motoristas reduzir a quantidade de dívidas vencidas ou a vencer. Em 2019, 34,1% dos profissionais entrevistados disseram ter dívidas. Em 2016, esse número era de 44,8%, ou seja, os profissionais passaram a administrar melhor sua renda e reduziram a quantidade de dívidas.

Fonte:  O Carreteiro

GM ameaça deixar o Brasil caso não volte a ter lucro

Em comunicado enviado aos funcionários por e-mail e também fixado no quadro de avisos das cinco fábricas do grupo no Brasil o presidente da General Motors Mercosul, Carlos Zarlenga, informou na sexta-feira, 18, que “investimentos e o futuro” do grupo na região dependem da volta da lucratividade das operações ainda este ano. O aviso foi entendido pelos trabalhadores como uma ameaça de deixar o País.

No comunicado, Zarlenga reproduziu matéria publicada na semana passada pelo jornal Detroit News afirmando que, ao divulgar o balanço financeiro de 2018 aos acionistas, a presidente mundial da companhia, Mary Barra, deu sinais de que está considerando sair da América do Sul, onde mantém fábricas no Brasil e na Argentina.

“Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”, disse a executiva. Segundo ela, os maiores mercados sul-americanos continuam sendo desafiadores e “partes interessadas” na região trabalham com a empresa para tomar ações necessárias para melhorar o negócio “ou considerar outras opções”.

Zarlenga afirmou que a GM teve prejuízo significativo de 2016 a 2018 e que “2019 será um ano decisivo para nossa história”. Segundo ele, a empresa vive momento crítico “que vai exigir importantes sacrifícios de todos”.

Um plano que foi apresentado à matriz requer apoio do governo, concessionários, empregados, sindicatos e fornecedores. “Do sucesso desse plano dependem os investimentos da GM e o nosso futuro.”

Procurada, a assessoria da empresa não comentou o assunto.

A GM é líder em vendas no mercado brasileiro há três anos e modelo Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o carro mais vendido no País. Em fevereiro de 2018, a empresa anunciou R$ 1,2 bilhão de investimentos na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, para ampliar a capacidade produtiva de 250 mil para 330 mil unidades ao ano. O montante faz parte de um plano de R$ 13 bilhões que foram aplicados no País nos últimos cinco anos.

Flexibilização

Na fábrica do ABC, os cerca de 4,5 mil funcionários da área produtiva estão em férias coletivas desde 23 de dezembro e só retornam no dia 28. “A produção está parada porque a fábrica está sendo preparada para a produção de novos veículos”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, que recebeu o comunicado de Zarlenga com apreensão. Ele foi convocado para uma reunião com a direção da GM na próxima semana.

Silva afirmou que, em relação ao trabalhadores, já houve nos últimos anos muitas negociações em que abriram mão de benefícios. “Por exemplo, já criamos uma nova tabela com salários mais baixos para iniciantes, flexibilizamos as regras para funcionários com doença profissional e aceitamos redução do adicional noturno”, disse o sindicalista. “O que mais querem de nós?”

Na semana passada, na divulgação do resultado financeiro para a imprensa americana, Mary Barra anunciou o lançamento de uma nova família global de veículos para serem produzidos e vendidos na China, México e América do Sul.

Na ocasião, ela disse que a GM reduziu sua rentabilidade em 40% na América do Sul, mas ressaltou que “com a Chevrolet como líder de mercado, a companhia está bem posicionada para melhorar no atual ambiente macroeconômico”.

Fonte: Estadão Conteúdo

Contratação de autônomo cresce

Mesmo com o clima instável da economia e os impactos negativos provocados pela greve dos caminhoneiros no ano passado, transportadores acreditam em uma possível retomada dos seus negócios e no aumento da terceirização do setor e na busca por  tecnologias que agilizem a contratação de autônomos.

Entre os principais motivos para esta expectativa positiva está o crescimento nas entregas de final de ano e a recente notícia de revogação da multa de descumprimento da Tabela de Frete. A Revogação foi divulgada no site da Ciesp (Centro das Industrias do Estado de São Paulo) e da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) e a liminar foi concedida às empresas associadas e aos filiados das duas instituições.

Segundo empresas do setor, o número de terceirização no transporte de cargas aumentou em, pelo menos, 15% neste último bimestre de 2018. Agora a expectativa fica ainda maior com a retomada da terceirização.

“Antes da paralisação dos caminhoneiros, que resultou na criação de uma tabela única de frete pelo Governo Federal, a terceirização estava em alta, beneficiando toda a cadeia logística. Mas, a tabela inviabilizou a terceirização massiva da nossa frota, pois ficamos sem margem de negociação com os caminhoneiros parceiros. A situação impediu o livre mercado. Agora, essa alternativa de contrato voltou com força ao nosso radar”, explica Newton Pedro Bom, da Bom Transporte, que possui uma frota de 80 caminhões próprios e uma rede de 150 terceiros.

Adaptado de: O Carreteiro

Valor do diesel tem nova alta

A Petrobras anunciou a terceira alta no valor do diesel nesse mês, com o valor do combustível passando de R$ 1,8088, no dia 29/12, para R$ 1,9484 em 12/01. O último reajuste aconteceu no dia 12 de janeiro, e os novos valores já estão vigorando.

O preço já havia aumentado para R$ 1,8545 em 01 de janeiro e para R$ 1,9009 em 10 de janeiro.

Até 31 de dezembro estava em vigor o programa de subsídio ao diesel, implementado durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, que chegou a conceder R$ 0,46 de desconto no valor do combustível. O valor final do subsídio, em dezembro, ficou na casa dos R$ 0,30.

A Petrobras é responsável por praticamente a metade do valor do diesel, que é vendido nos valores acima das refinarias para as distribuidoras. Como o mercado é livre, e ainda acrescido de tributos, o consumidor paga, em geral, o dobro do valor nos postos.

Estado de São Paulo passa a permitir pagamento do IPVA no cartão de crédito

A partir desta quinta-feira (10), os consumidores do Estado de São Paulo poderão efetuar o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) com o cartão de crédito. A medida foi autorizada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.

Ainda de acordo com as mudanças realizadas, será possível pagar o DPVAT (Seguro de Dados Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) e o licenciamento no cartão de crédito.

A princípio, duas empresas ficarão responsáveis pelo serviço, a Fintech Taki e a Esmeralda. O consumidor que quiser efetuar o pagamento no cartão de crédito deverá procurar umas das duas empresas, pessoalmente, para realizar o serviço, ficando a critério delas o número de máximo de parcelas e a taxa que poderá ser cobrada pelo parcelamento.

O governo disse que divulgará ainda hoje os endereços das empresas.

Para quem não tem interesse em fazer o parcelamento do IPVA, basta seguir o calendário de pagamento do governo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Vendas de caminhões tem alta de 46,3% em 2018

Após três anos entre quedas e dificuldades de recuperação, o mercado de caminhões teve um bom desempenho em 2018. Ao longo do ano foram vendidos pouco menos de 76 mil unidades, número que representa uma alta de 46,3% em relação a 2017.

O destaque fica para o segmento de pesados, que terminou o período com crescimento de 85,5%.

“O que está puxando (o mercado) é o setor de pesados e extrapesados, principalmente pelas atividades ligadas ao agronegócio como o transporte de grãos”, explicou Luiz Carlos de Moraes, vice-presidente da Anfavea.

“Os outros segmentos cresceram também, porém a proporção é menor. Falta a indústria crescer, e também o setor de serviços, para puxar estes mercados”, concluiu o executivo.

Quem vendeu mais?

Entre as fabricantes de caminhões, a liderança de vendas ficou com a Mercedes-Benz, que vendeu pouco mais de 21 mil unidades. Na sequência está a Volkswagen Caminhões, com 20,2 mil.

A terceira fabricante que mais vendeu foi a Volvo, com 10,6 mil licenciamentos. Ford (9,3 mil), Scania (8,6 mil), Iveco (2,6 mil) e DAF (2,3 mil) completam a lista das empresas que venderam mais de mil unidades em 2018.

Fonte: Brasil Caminhoneiro