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Brasil tem estradas com alto risco para o transporte de carga

O crescente aumento no índice de roubos colocou as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga.  Segundo levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para a ocorrência de roubo de cargas.
JCC Cargo Watchlist é um relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee, um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra). Esse relatório monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.

Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados a guerras, as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, o que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que recebeu pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto).

As 14 estradas mais perigosas do mundo

Curvas fechadas, trechos alagados, penhascos, vias estreitas e escorregadias, temperaturas sub-humanas. Estas são as estradas mais perigosas do mundo.

 1 – Zoji La, Índia

É a ligação vital entre os estados de Ladakh e Caxemira – na realidade, o único meio de ligação entre os habitantes da região indiana de Ladakh e o resto do mundo. A estrada fica a uma altitude de aproximadamente 3.528 metros e é a segunda mais alta passagem de montanha do planeta, depois de Fotu La.

Zoji La, Índia

2 – Transfagarasa, Romênia

Construída nos anos 70, a estrada possui numerosas curvas, túneis e viadutos em meio a paisagens montanhosas lindíssimas e possui cerca de 90 km.

Transfagarasa, Romênia

3 – Dalton Highway, Alaska

Percorre boa parte do Alasca, e possui cerca de 667 km, por lá só passam caminhões preparados especialmente para atravessar essa distância, passando por apenas três cidades com uma população total de cerca de 60 habitantes, normalmente em meio a nevascas e pouca visibilidade.

Dalton Highway, Alaska

 

 

4 – Estrada da Morte, Bolívia

Esse apelido nada carinhoso surgiu pela fama de ser extremamente perigosa. Estima-se que entre 200 e 300 viajantes sejam mortos anualmente nessa estrada. Também é uma estrada estreita, sem proteção para evitar quedas montanha abaixo e trafegada por ônibus e caminhões.

Estrada da morte, Bolívia

5 – Atlantic Ocean Road, Noruega

Ela se estende por 8,3 quilômetros e oferece vistas de tirar o fôlego. Porém, os carros são atingidos por fortes rajadas de vento e água, atrapalhando – e muito – a visibilidade dos motoristas. Para piorar, a estrada conta com diversas curvas bastante fechadas e perigosas.

Atlantic Ocean Road

 

6 – Estrada do Túnel de Gouliang, China

O túnel passa por dentro e ao longo das montanhas de Taihang, na província de Henan, na China. O túnel teve sua construção iniciada em 1972 pelos próprios habitantes da cidade de Guoliang e foi aberto ao público em maio de 1977.

Estrada do Túnel Gouliang, China

7 – Passage du Gois, França

Trata-se de um trecho permanentemente alagado entre a costa oeste da França e a ilha de Noirmoutier, a cerca de 4,1 km da terra firme. Sim, você atravessa um pedacinho do mar de carro. Essa estrada só fica exposta duas vezes por dia e somente durante uma ou duas horas, quando a maré baixa.

estradas_perigosas

Essa estrada só fica exposta duas vezes por dia e somente durante uma ou duas horas.

8 – Tianmen Mountain Road, China

A maior inclinação tem incríveis 37 graus. A maior atração para os aventureiros é um trecho de 11 km com 99 curvas, que atinge o topo da montanha e leva os visitantes para a Caverna Tianmen, um buraco natural na montanha com uma altura de 131,5 metros.

Tianmen_Mountain_Road

9 – Kolyma, Rússia

Kolyma fica na área inabitada mais gelada do mundo, a Sibéria, com temperaturas que podem chegar a -70ºC. Ela também continua a ser uma das mais desertas estradas do planeta, já que poucos viajantes a conhecem.

Klyma_roads

temperaturas que podem chegar a -70ºC

10 – Col de la Bonette, França

Essa perigosíssima estrada fica a 2 mil metros de altitude nos Alpes franceses, na fronteira com a Itália. Possui curvas perigosíssimas e inesperadas.

Col_de_la_Bonette

11 – Passo de São Gotardo, Suíça

Também nos Alpes, é uma estrada de 64 quilômetros que surpreende tanto por suas curvas quanto por sua vista extraordinária.

Passo_de_Sao_Gotardo

12 – Caminho ’Cáucaso’, Rússia

Linda, porém suas curvas são assustadoras.

estradas_perigosas_caucaso

13 –  Eshima Ohashi Bridge, Japão

É uma ponte de concreto BIZARRA de 1,7 km de comprimento e 11,3 metros de largura, com duas pistas, sobre o lago Nakaumi, que liga as cidades de Matsue (Shimane) com Sakaiminato (Tottori), no Japão.

Eshima_Ohashi_Bridge

14 – Paso de los Caracoles, Chile

Localizado nos Andes, o Paso de Los Caracoles é um dos trajetos fronteiriços entre Argentina e Chile. As curvas dessa estrada não são tão fechadas quanto a do Stelvio, mas a paisagem é ainda mais impressionante.

Paso de los Caracoles

 

Fonte: Revista Caminhoneiro

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que quinta-feira (10)  entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

10/11/2016

De 19h às 4h30

BR-364

506

510

Rosário Oeste

10/11/2016

BR-070

502

499

Cuiabá

10/11/2016

BR-163

511

513

Diamantino

10/11/2016

BR-163

618

620

Nova Mutum

10/11/2016

BR-163

804

806

Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que terça-feira (8)  entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

08/11/2016

De 19h às 4h30

BR-364

506

510

Rosário Oeste

08/11/2016

BR-070

506

512

Várzea Grande

08/11/2016

BR-163

509

511

Diamantino

08/11/2016

BR-163

615

617

Nova Mutum

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Dnit e PRF reforçam fiscalização de excesso de peso de cargas na BR-163

Fiscais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a policiais rodoviários federais iniciaram nesta semana o reforço na fiscalização de veículos de carga que trafegam pela BR-163 na região de Quatro Pontes, no oeste do Paraná. A operação deve se estender por 30 dias.

As informações levantadas vão auxiliar no estudo para a construção de dois postos de pesagem de veículos na região, uma em Quatro Pontes e outra em Lindoeste. A previsão é que ambas sejam concluídas em 2017.

O sistema de fiscalização vai funcionar como um radar, sem a necessidade de que os caminhoneiros saiam da pista. Caso seja confirmado o sobrepeso, o sensor identifica o veículo e emite a multa eletronicamente. O motorista também é obrigado a descarregar a carga em excesso. Os abusos, apontam especialistas, são responsáveis por danos à pavimentação das rodovias.

Fonte: G1

Estradas de SP terão pedágios mais em conta fora dos horários de pico

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) lançou nesta sexta-feira (4) uma concessão que cria o primeiro pedágio flexível do estado de São Paulo. Com isso, o usuário pagará uma tarifa menor quando usar as rodovias fora do horário de pico. O novo modelo será aplicado inicialmente em 570 km de estradas na região Centro-Oeste do estado, de Florínea, divisa com o Paraná, até o município de Igarapava, limite de Minas Gerais.
O pedágio flexível vai funcionar conforme o volume de tráfego e horário de cada trecho da rodovia. A empresa que vencer a concessão poderá aplicar valores diferentes de tarifas de acordo com o horário do dia, dia da semana, tipo de veículo e trecho percorrido.
Nos horários de pico ou mais movimentados será cobrada a tarifa integral.
Também está prevista a cobertura de wi-fi nas rodovias licitadas no Centro-Oeste Paulista, desde Florínea, na divisa com o Paraná, até Igarapava, na divisa de Minas Gerais.
O lote de concessão inclui trechos nas regiões administrativas de Araraquara, Barretos, Bauru, Franca, Marília e Ribeirão Preto.
O lançamento do edital ocorre nesta sexta-feira (4) e permite a participação de empresas internacionais. A abertura das propostas das empresas interessadas em concorrer é no dia 22 de fevereiro.
Os contratos serão revistos a cada quatro anos para readequação dos planos de investimento, garantias e indicadores de desempenho.
A concessão será por um período de 30 anos e prevê a aplicação de R$ 3,9 bilhões para ampliação, restauração de estradas, equipamentos e sistemas.
Será considerada vencedora a empresa que oferecer o maior valor de pagamento de outorga.
A concessão também inclui trechos da atual concessionária ViaNorte, com contempla sete rodovias que passam por 30 municípios, que terão o desconto de 19% em média nas tarifas, mais 5% para quem usa pagamento eletrônico, devido ao valor do quilômetro proposto na licitação. O lote inclui as rodovias SP-226, SP-294, SP-322, SP-328, SP-330, SP-333 e SP-351.
A expectativa do governo é que o contrato com a empresa que vencer a concessão seja assinado até maio e que operação comece em junho. “Nada vai ficar mais caro porque a tarifa é limite e não há nenhuma hipótese de ser nada acima da tarifa”, afirmou o governador.
“Desse lote todo uma parte já é concessionada, que é a parte mais próxima de Ribeirão Preto. Então a parte que já é pedagiada nós estamos calculando, em média, 19% na redução do preço do pedágio. Então nesse lote do Centro-Oeste Paulista a parte concessionada, a parte Norte [que atualmente é administrada pela via Norte] terá um desconto de 19% no preço do pedágio [valor atual]”, explicou.

Estradas e rodovias ganham novos limites de velocidade

Além de alterar os valores das multas, a lei Nº 13.281, de 4 de maio de 2016, estabele novos limites de velocidade para rodovias e estradas que entram em vigor amanã (1). Mais do que reduzir os limites, a nova redação da lei especifica a velocidade máxima em vias de pista dupla e de pista única.

Em rodovias de pista dupla, já está em vigor o limite de 110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e de 90 km/h para os demais veículos. Em rodovias de pista simples, por outro lado, o limite passa a ser de 100 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e de 90 km/h para os demais veículos.

Antes, a lei estipulava 110 km/h para automóveis e camionetas, 90 km/h para ônibus e microônibus e 80 km/h para os demais veículos, sem especificar pistas de mão dupla ou simples. Nas estradas, a velocidade máxima segue inalterada em 60 km/h. É bom destacar que, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, estradas são vias rurais não pavimentadas. Já as rodovias são as vias pavimentadas.

Permanece em vigor o artigo que determina que, onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima em vias urbanas será de:

– 80 km/h nas vias de trânsito rápido;
– 60 km/h nas vias arteriais;
– 40 km/h nas vias coletoras;
– 30 km/h nas vias locais.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Brasil tem apenas 12,3% da malha rodoviária com pavimento

A densidade da malha rodoviária pavimentada do Brasil é ainda muito pequena, principalmente quando comparada com a de outros países de dimensão territorial semelhante. São aproximadamente 25 km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km² de área, o que corresponde a apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional. Nos Estados Unidos são 438,1 km por 1.000 km² de área. Na China, 359,9 km e na Rússia, 54,3 km. Os dados integram a Pesquisa CNT de Rodovias 2016, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte.

Ao analisar as regiões, o Nordeste concentra o maior percentual de infraestrutura rodoviária com pavimento (30,8%), seguido do Sudeste (19,3%), do Sul (18,5%), do Centro-Oeste (17,6%) e do Norte (13,7%).

A expansão da malha rodoviária pavimentada também não acompanha o ritmo de crescimento da frota de veículos. Nos últimos dez anos (de julho de 2006 a junho de 2016), a frota cresceu 110,4%, enquanto a extensão das rodovias federais cresceu somente 11,7%.

Além desses problemas, grande parte dos trechos que têm pavimento não estão em bom estado. Com isso, o Brasil ocupa a 111ª posição no ranking de competitividade global do Fórum Econômico Mundial, no quesito qualidade da infraestrutura rodoviária. O ranking divulgado em setembro deste ano analisou 138 países. Na América do Sul, alguns países com melhor avaliação são Chile (30ª), Uruguai (98ª) e Argentina (103ª).

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Justiça libera aplicação de multas por farol desligado em rodovia sinalizada

Órgãos de trânsito de todo o país estão autorizados a retomar a aplicação de multas para motoristas que trafegarem por rodovias com o farol desligado, nas estradas em que houver sinalização clara sobre o assunto. Um ofício com o novo entendimento foi enviado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) aos órgãos locais nesta quarta-feira (19).

Na prática, isso significa que as multas podem ser aplicadas sempre que não houver “ambiguidade” sobre a necessidade do farol – nas estradas em área rural e nos trechos urbanos que estiverem devidamente sinalizados, por exemplo. Alguns órgãos, como o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), já retomaram a fiscalização.

Em 2 de setembro, a Justiça suspendeu a cobrança sob o argumento de que, muitas vezes, os motoristas confundiam as rodovias com ruas e avenidas que compõem a malha urbana. A decisão não anulou as multas que já tinham sido aplicadas.

Em julho, a Secretaria de Transportes de São Paulo emitiu nota informando que as marginais Pinheiros e Tietê, por exemplo, não são rodovias. No Distrito Federal, é preciso acender farol durante o dia no Eixo Rodoviário (Eixão), uma das principais vias do centro de Brasília.

O Denatran não emitiu regras específicas sobre a sinalização que deverá ser aplicada. A princípio, as placas devem seguir o mesmo padrão que já é adotado para outros avisos em rodovias, como a delimitação dos trechos sob concessão (onde é cobrado pedágio).

Na Justiça

A decisão judicial que restaurou a multa foi emitida no último dia 7, quando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU). Ao avaliar o caso, o desembargador Carlos Moreira Alves concordou com a suspensão da multa onde houver dúvida, mas abriu espaço para a cobrança nos demais trechos.

“A decisão agravada não impede a aplicação de sanções […] nas rodovias que possuam sinalização que as identifique como tais, […] mas tão só naquelas em que, por se entremearem com os perímetros urbanos das cidades que atravessam, a sinalização deve ser tal que lhes permita saber, sem possibilidade de dúvida razoável, que se encontram em uma rodovia”, dizia a decisão.

Por isso, os órgãos regionais só foram notificados nesta quarta. Também em nota, o DER-DF informou que tomou conhecimento da decisão com antecedência e, por isso, passou a aplicar o novo entendimento “por conta própria”. O Denatran diz que a conduta do departamento foi adequada.

O recurso da AGU ainda será levado a plenário no TRF, que pode manter a aplicação “seletiva” das multas, vetar qualquer tipo de notificação ou liberar a fiscalização em todos os trechos. Não há data prevista para essa nova análise, que também poderá ser alvo de recurso.

Lei polêmica

A lei federal entrou em vigor em 8 de julho e determina que o farol seja usado em todas as rodovias, mesmo durante o dia. O descumprimento é considerado infração média, com 4 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,13. Em novembro, o valor deve subir para R$ 130,16.

No primeiro mês de validade da regra, entre 8 de julho e 8 de agosto, a Polícia Rodoviária Federal registrou 124.180 infrações nas rodovias federais. Nas estradas estaduais de São Paulo, outras 17.165 multas foram aplicadas. No Distrito Federal, as multas superaram em 35% o número de autuações por estacionamento irregular.

Regra em debate

O farol baixo é o que as pessoas chamam de farol, até então exigido para todos os veículos somente durante a noite e dentro de túneis. O uso das luzes já era obrigatório para as motos durante o dia e a noite, em todos os lugares.

A ação foi proposta pela Associação Nacional de Proteção Mútua aos Proprietários de Veículos Automotores (Adpvat). No pedido, a associação afirma que a regra nova teria sido instituída com a “finalidade precípua de arrecadação”, o que representaria desvio de finalidade. A ação também se baseia no artigo 90 do Código Brasileiro de Trânsito, que diz que “as sanções previstas no código não serão aplicadas nas localidades deficientes de sinalização”.

“Em cidades como Brasília, exemplificativamente, as ruas, avenidas, vias, estradas, rodovias, etc. penetram o perímetro urbano e se entrelaçam. Absolutamente impossível, mesmo para os que bem conhecem a Capital da República, identificar quando começa uma via e termina uma rodovia estadual, de modo a se ter certeza quando exigível o farol acesso e quando dispensável. Para se evitar infringir a lei, não há outra forma senão os faróis ligados em todos os momentos”, diz trecho da ação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Redução de preços dos combustíveis não alivia transportadoras

Nem mesmo o anúncio da Petrobras de que vai reduzir em 2,7% o preço do diesel nas refinarias, com reflexo estimado de R$ 0,05 nas bombas, deverá aliviar a situação financeira das transportadoras e, consequentemente, o preço do frete. Segundo o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Vieira, além de se tratar de uma redução insignificante, a defasagem no preço do transporte é muito maior.
“Embora não esteja garantido, este repasse deverá ocorrer, uma vez que o governo divulgou amplamente a redução. De toda maneira, o impacto será menor para o diesel, que é o combustível que move este País. Por isso, não deveremos ter grandes mudanças nos custos das transportadoras nem no valor do frete”, avalia Vieira.
Conforme o vice-presidente do Setcemg, o pequeno alívio que poderá ocorrer com a ligeira queda no preço do diesel deverá ser usado para diminuir os prejuízos já acumulados ou para melhorar as margens de lucro das empresas. De acordo com Vieira, o frete cobrado pelas transportadoras mineiras está defasado em mais de 25%, em virtude da alta dos custos nos últimos anos com mão de obra e aumento dos combustíveis.
“Isso que faz com que as margens do setor permaneçam praticamente inalteradas diante da redução anunciada pela Petrobras. Nem tão cedo será possível repassar”, avalia o dirigente.
Peso 
Atualmente, o combustível, ao lado da mão de obra, é o principal custo das transportadoras do Estado. Juntos, os dois representam 60% das despesas das empresas. De acordo com o vice-presidente do sindicato, somente o diesel representa entre 38% e 42% destes custos, dependendo do tipo de transporte.
Por estes e outros motivos, o setor deverá apresentar resultados negativos também em 2016. Em 2015, as transportadoras registraram redução de 30% no faturamento frente ao registrado em 2014. O motivo foi a queda da demanda de transporte em decorrência do mau momento econômico do País.
No início deste ano, o esperado pelo setor era de que a retração no faturamento em 2016 chegasse a 10%. Agora, segundo Vieira “está difícil de prever”.