Eliardo Locatelli vence pela segunda vez concurso da Scania

O gaúcho Eliardo Locatelli, de Carazinho, é o grande campeão do Scania Driver Competitions (SDC) Brasil, cuja final foi realizada nesta quarta-feira e quinta-feira (9 e 10) em Queluz (SP). Locatelli já havia se sagrado campeão do concurso de melhor motorista do Brasil em 2014. E também participado de duas outras edições anteriores. Junto com o segundo e o terceiro colocados, ele vai disputar a grande final da América Latina, dia 26 e 27 de novembro em São Paulo.

A final foi promovida no Posto Estrela Graal de Queluz . Sessenta motoristas profissionais de caminhão, representantes de todas as regiões do País, que foram classificados entre 42.516 inscritos, disputaram o título de melhor do Brasil e concorreram a três vagas para a final latino-americana, que terá como prêmio principal um Scania Streamline R 440 6×2 zero quilômetro.

A competição entre motoristas da Scania nasceu em 2003, na Suécia, e tem por objetivo valorizar a profissão, incentivar o treinamento e promover a segurança nas estradas. “A Scania é marca líder na transição para um transporte sustentável e se orgulha de todo o conhecimento que está deixando como legado para os mais de 40 mil inscritos. O resultado será percebido em ações mais seguras nas estradas, profissionalismo e aumento da autoestima dos participantes. É por este resultado que investimos tanto em treinamento. Aliás, somos a única fabricante a promover uma ação entre motoristas focada na qualificação”, explica Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil.

A falta de motoristas capacitados hoje no Brasil é um gargalo que prejudica o desenvolvimento da atividade. Segundo a Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), um condutor qualificado pode reduzir acidentes em 47%, gerar economia de combustível de até 15%, reduzir o tempo da viagem e o desgaste de pneus em 10% – contribuições valiosas num mercado que trabalha com margens cada vez mais apertadas na busca pela rentabilidade.

Os 60 melhores motoristas de caminhão do Brasil

Chegar aos 60 melhores motoristas de caminhão do Brasil não foi tarefa fácil. Os competidores tiveram muitos desafios para passar pelas três fases classificatórias. “Todo o conteúdo desde o início se baseou em temas que fazem parte do dia a dia do motorista e contribuem diretamente para a sustentabilidade no transporte. Por isso, não queremos apenas escolher os mais bem preparados, mas torná-los ainda melhores”, afirma Rodrigo Machado, coordenador do Scania Driver Competitions Brasil.

Fase 1 e 2: Inscrição e simulação online de viagem

Na inscrição, o candidato pôde escolher em uma lista a Casa da rede Scania em que gostaria de fazer os exames caso passasse para a fase 3. Foram convocados os mais bem colocados no ranking das fases 1 e 2, depois de provas online numa simulação de viagem com perguntas de múltipla escolha.

Fase 3: Etapas regionais

A fase 3 foi composta por quatro horas de treinamento presencial, prova teórica e de check list (checagem de itens necessários do caminhão antes de ser iniciada uma jornada). As provas foram realizadas em dois períodos, 16, 17 e 18 de setembro e 7, 8 e 9 de outubro, e cada um contou com dez etapas, que ocorreram simultaneamente em dez cidades diferentes, nas Casas Scania. Os testes foram na sexta, no sábado e domingo com um vitorioso por dia. Ao fim dessas 20 etapas em 20 locais distintos, com três motoristas vencedores, chegou-se aos 60 semifinalistas. Todos já ganharam um curso Programa Caminhão Escola Avançado de 40 horas, ministrado pela Fabet ou pelo Centro de Treinamento de Motoristas da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Centronor).

Os 30 melhores de setembro foram: Cezar Alencar Zottis, Edgar Luis Zeni Junior e Antonio Dauri Copetti (Etapa de Caxias do Sul (RS) – Casa Scania Brasdiesel), Carlos Eduardo Mantovanelli Pagani, Nivaldo Aparecido Morais e Antonio Gilberto Rocco (Maringá (PR) – P.B.Lopes), Rodrigo Patrício Alberto, Leandro Aparecido Marques e Fernando Alves dos Santos (Guarulhos (SP) – Codema), Luciano Biegai, Vitor Sniegovski e Alexandre Borges de Oliveira (São José dos Pinhais (PR) – Battistella), Luciano Carlos Francisco, Alberto Fernandes e Vagner Ribeiro (Sumaré (SP) – Quinta Roda), Marcos Araldi, André Ferrazzo e Diogo Nichele (Eldorado do Sul (RS) – Suvesa), Juliano Antonio Paglioza, Wilson Eduardo Frigeri e Felipe Gavazzoni (Concórdia (SC) – Cavese), Wellen Diogo da Costa, Fabio Ferreira Veras e Thiago Alex Vicente (Rondonópolis (MT) – Rota-Oeste), Guilherme Francisco da Rocha Filho, Bueno Pessoa da Silva e Luis Fabiano Vitorino de Arruda (Jaboatão dos Guararapes (PE) – Movesa Trux) e Thiago Augusto Silva, Alessandro Ricardo dos Santos e Welder Santana Carneiro (Aparecida de Goiânia (GO) – Varella).

Já os 30 semifinalistas de outubro foram: Eliardo João Locatelli (vencedor da competição em 2014), Charles Henrique Corrêa e Carlos Marcírio de Souza (Etapa Tubarão (SC) – Casa Scania Cavese), Ruy Hermes Gobbi, Valcir Cardoso e Fabio Luis Schmitz (Joinville (SC) – Mevepi), Paulo Roberto Monteiro Rodrigues, Paulo Henrique Carneiro Cavalcante e Adarlan Oliveira França (São Luis (MA) – Alpha), Fabricio Junio Borba, Welington Anselmo Lima e Moisés Gabriel (Muriaé (MG) –Covepe), Wendel Silva Marques, Cristina Oliveira Costa e Emerson Abib Miranda (Contagem (MG) – Itaipu), Josenildo Silva da Cruz, Crispim Lopes da Silva e Luis Carlos dos Santos (Feira de Santana (BA) – Movesa), Átis Soares Muzi, Gildevan Oliveira e Alexandre Petersson Torchiti (Ji-Paraná (RO) – Rovema), José Angelo Pugian Belato, Fernando Medeiros de Oliveira e Fabiano Ribeiro Quirino (Rio de Janeiro (RJ) – Equipo), Rodrigo Cesar Novo, Roberto Cesar Octaviani (campeão da edição 2008), e William Barbosa de Paulo (São José do Rio Preto (SP) – Escandinavia) e Raony Taylor, Jyan Francisco Buzetti e Claudimar Gregorio Santos (Viana (ES) – Venac).

Fase 6: Final latino-americana

O melhor motorista de caminhão do Brasil, além do segundo e terceiro colocados, farão a decisão com os três melhores condutores da Argentina, do Chile e do Peru. Os 12 disputarão o grande prêmio, um Scania Streamline R 440 6×2 zero quilômetro.

Premiação

Os 27 melhores da final brasileira ganharam um curso presencial “Master Driver Scania” de 40 horas. O melhor motorista de caminhão do Brasil recebeu um prêmio no valor de R$ 40.000. O segundo colocado ganhou R$ 20.000, e o terceiro R$ 10.000. Os três podem usar o montante para compras em rede conveniada e ainda levam para casa um kit de produtos Ipiranga.

Na final América Latina, o campeão levará o Scania R 440, o vice-campeão, um prêmio de R$ 25 mil, e o terceiro ganhará R$ 15 mil.

Novo nome

A partir desta sexta edição, a competição da Scania entre motoristas mudou de denominação. Antes conhecida como Melhor Motorista de Caminhão do Brasil (MMCB), o torneio, agora conhecido como Scania Driver Competitions (SDC), foi ampliado e adotou a nomenclatura usada na Europa e em outros países, numa padronização global.

Desde sua criação na Europa, em 2003, nascida como Young European Truck Driver, o Scania Driver Competitions reuniu mais de 300 mil motoristas de quase 50 países. O evento se espalhou pelo mundo para destacar a importância do treinamento e da capacitação dos motoristas, além de aumentar a consciência deles em relação à segurança rodoviária e à sustentabilidade no setor de transporte. O Brasil realizou a competição cinco vezes, em 2005, 2008, 2010, 2012 e 2014. É atualmente o recordista mundial de participantes, com cerca de 215 mil inscritos. No País, já foram oferecidas cerca de 45 mil horas de treinamento, e 2.060 motoristas já ganharam cursos presenciais.

Balanço das inscrições

O SDC 2016 recebeu registros de todas as regiões. No ranking do número de cadastros, o Estado de São Paulo lidera, com 21,6%), seguido por PR (16,9%), RJ (10,7%), MG (9,2%), BA (7,5%), RS (6,9%), SC (6,4%), MT (6,3%), RO (4,3%) e ES (2,3%). Os homens foram a maioria mais uma vez, com 99,1%. Em relação à situação profissional, os empregados de transportadora dominaram, com (64,1%), seguidos por autônomos (32,4%), agregados (2,2%) e terceirizados (1,1%). A concorrência para passar à terceira fase foi acirrada. Dos 40 pontos possíveis nas duas primeiras etapas, a média geral foi de 29,5 pontos. “Foi sem dúvida, uma média alta. A edição 2016 foi a mais difícil para os competidores”, conclui Machado.

O Scania Driver Competitions conta com o patrocínio da Rede Graal, Librelato e Ipiranga. Os parceiros são C&A, Cargill, Danone e Grupo Pão de Açúcar, além do Centronor, Fabet, NTC&Logística, Pamcary, Polícia Rodoviária Federal, Sest-Senat e WCF, como apoiadores.

Fonte: Revista Carga Pesada

Brasil tem estradas com alto risco para o transporte de carga

O crescente aumento no índice de roubos colocou as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga.  Segundo levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para a ocorrência de roubo de cargas.
JCC Cargo Watchlist é um relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee, um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra). Esse relatório monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.

Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados a guerras, as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, o que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que recebeu pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto).

As 14 estradas mais perigosas do mundo

Curvas fechadas, trechos alagados, penhascos, vias estreitas e escorregadias, temperaturas sub-humanas. Estas são as estradas mais perigosas do mundo.

 1 – Zoji La, Índia

É a ligação vital entre os estados de Ladakh e Caxemira – na realidade, o único meio de ligação entre os habitantes da região indiana de Ladakh e o resto do mundo. A estrada fica a uma altitude de aproximadamente 3.528 metros e é a segunda mais alta passagem de montanha do planeta, depois de Fotu La.

Zoji La, Índia

2 – Transfagarasa, Romênia

Construída nos anos 70, a estrada possui numerosas curvas, túneis e viadutos em meio a paisagens montanhosas lindíssimas e possui cerca de 90 km.

Transfagarasa, Romênia

3 – Dalton Highway, Alaska

Percorre boa parte do Alasca, e possui cerca de 667 km, por lá só passam caminhões preparados especialmente para atravessar essa distância, passando por apenas três cidades com uma população total de cerca de 60 habitantes, normalmente em meio a nevascas e pouca visibilidade.

Dalton Highway, Alaska

 

 

4 – Estrada da Morte, Bolívia

Esse apelido nada carinhoso surgiu pela fama de ser extremamente perigosa. Estima-se que entre 200 e 300 viajantes sejam mortos anualmente nessa estrada. Também é uma estrada estreita, sem proteção para evitar quedas montanha abaixo e trafegada por ônibus e caminhões.

Estrada da morte, Bolívia

5 – Atlantic Ocean Road, Noruega

Ela se estende por 8,3 quilômetros e oferece vistas de tirar o fôlego. Porém, os carros são atingidos por fortes rajadas de vento e água, atrapalhando – e muito – a visibilidade dos motoristas. Para piorar, a estrada conta com diversas curvas bastante fechadas e perigosas.

Atlantic Ocean Road

 

6 – Estrada do Túnel de Gouliang, China

O túnel passa por dentro e ao longo das montanhas de Taihang, na província de Henan, na China. O túnel teve sua construção iniciada em 1972 pelos próprios habitantes da cidade de Guoliang e foi aberto ao público em maio de 1977.

Estrada do Túnel Gouliang, China

7 – Passage du Gois, França

Trata-se de um trecho permanentemente alagado entre a costa oeste da França e a ilha de Noirmoutier, a cerca de 4,1 km da terra firme. Sim, você atravessa um pedacinho do mar de carro. Essa estrada só fica exposta duas vezes por dia e somente durante uma ou duas horas, quando a maré baixa.

estradas_perigosas

Essa estrada só fica exposta duas vezes por dia e somente durante uma ou duas horas.

8 – Tianmen Mountain Road, China

A maior inclinação tem incríveis 37 graus. A maior atração para os aventureiros é um trecho de 11 km com 99 curvas, que atinge o topo da montanha e leva os visitantes para a Caverna Tianmen, um buraco natural na montanha com uma altura de 131,5 metros.

Tianmen_Mountain_Road

9 – Kolyma, Rússia

Kolyma fica na área inabitada mais gelada do mundo, a Sibéria, com temperaturas que podem chegar a -70ºC. Ela também continua a ser uma das mais desertas estradas do planeta, já que poucos viajantes a conhecem.

Klyma_roads

temperaturas que podem chegar a -70ºC

10 – Col de la Bonette, França

Essa perigosíssima estrada fica a 2 mil metros de altitude nos Alpes franceses, na fronteira com a Itália. Possui curvas perigosíssimas e inesperadas.

Col_de_la_Bonette

11 – Passo de São Gotardo, Suíça

Também nos Alpes, é uma estrada de 64 quilômetros que surpreende tanto por suas curvas quanto por sua vista extraordinária.

Passo_de_Sao_Gotardo

12 – Caminho ’Cáucaso’, Rússia

Linda, porém suas curvas são assustadoras.

estradas_perigosas_caucaso

13 –  Eshima Ohashi Bridge, Japão

É uma ponte de concreto BIZARRA de 1,7 km de comprimento e 11,3 metros de largura, com duas pistas, sobre o lago Nakaumi, que liga as cidades de Matsue (Shimane) com Sakaiminato (Tottori), no Japão.

Eshima_Ohashi_Bridge

14 – Paso de los Caracoles, Chile

Localizado nos Andes, o Paso de Los Caracoles é um dos trajetos fronteiriços entre Argentina e Chile. As curvas dessa estrada não são tão fechadas quanto a do Stelvio, mas a paisagem é ainda mais impressionante.

Paso de los Caracoles

 

Fonte: Revista Caminhoneiro

CNH e as diferentes categorias. Saiba quais veículos você pode dirigir com cada uma delas!

São tantas categorias presentes no Sistema Nacional de Trânsito, que muitas vezes geram dúvidas. Mas agora vamos esclarecer cada uma delas:

Categoria A

Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral.

Categoria B

Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares, excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria.

Categoria C

Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”.

Categoria D

Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.

Categoria E

Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.

Cargas Especiais

Você sabia que existe uma lei que se aplica somente ao transporte de cargas especiais que necessitam de uma preparação extra?
Essas cargas podem ser explosivos, gases, líquidos e sólidos inflamáveis, substâncias tóxicas, radioativas ou corrosivas. Se você pretende realizar o transporte deste tipo de carga, precisa fazer um curso nos centros de formação de condutores ou em unidades do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem.
O curso tem duração total de 50h e é teórico, aplicando uma prova ao final deste período, onde o aluno deve ter no mínimo 70% de acertos para ganhar uma observação na sua CNH, permitindo o transporte de cargas especiais, e um certificado.

Mas atenção, após 5 anos a validade do curso expira, sendo necessário fazer uma reciclagem.
Além disso, outros cursos que tratam sobre diversos tipos de cargas são oferecidos – mesmo sem uma necessidade obrigatória por lei – para que você, motorista, esteja bem preparado para o transporte que for realizar.
Fonte: Blog Caminhão Mercedes-Benz

Ações de piratas assustam transportadores e passageiros no Norte

A ação de piratas preocupa cada vez mais quem opera o transporte aquaviário na região Norte do Brasil. A forma de atuação das quadrilhas se repete na maioria das ocorrências: os criminosos se aproximam do alvo em embarcações pequenas e rápidas; são violentos ao anunciar e praticar o assalto; com pressa, mas sem maiores obstáculos, retiram carga e equipamentos (veja, abaixo, vídeo com um flagrante de um roubo no Pará). No meio da mata, em trechos pouco povoados – e com dificuldade de comunicação – tripulação e passageiros ficam reféns da ação dos bandidos, e torcem para que a violência não os torne vítimas ainda mais graves da criminalidade. Os piratas, por sua vez, contam com a cumplicidade da mata fechada e do traçado acidentado de rios e afluentes e fogem, quase sempre impunes.
O número de ocorrências não está consolidado na região, mas sabe-se que os prejuízos são milionários. Cálculos da Fenavega (Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária) apontam que, em 2015, os transportadores perderam cerca de R$ 100 milhões em produtos e equipamentos roubados das embarcações. “É um problema grave, trágico e é uma constante. As tripulações chamam a região de Somália brasileira, tamanha a quantidade de ocorrências. Tem empresas de menor porte que estão pensando em parar de navegar”, diz o presidente da entidade, Raimundo Holanda. A referência ao país africano se deve ao fato de aquela região ser conhecida, desde a década de 1990, pelos ataques piratas a navios mercantes. Na região amazônica brasileira, os principais alvos, segundo o presidente da Fenavega, são o rio Amazonas, entre Manaus (AM) e Belém (PA), e o Madeira, entre Manaus e Porto Velho (RO).
Nos ataques mais graves, os bandidos fazem reféns, agridem as vítimas e até mortes já foram registradas. Em um dos casos mais recentes, em setembro deste ano, um homem de 47 anos perdeu a vida ao ser baleado em um ataque pirata contra uma embarcação no arquipélago do Marajó, no Pará.
“Eles são muito violentos, e há duas modalidades: a de assalto a embarcações de passageiros e barcos de pesca e a de assaltos a balsa”, relata o delegado Dilermando Dantas Júnior, diretor do Grupamento Fluvial de Segurança Pública do Pará, o Gflu – órgão criado pela Secretaria Estadual de Segurança em 2011. Ele conta que a ação contra balsas que carregam produtos é a mais comum. “A balsa é mais lenta, mais fácil de ser abordada. Às vezes vêm até crianças em pequenas rabetas, prestando atenção se tem segurança a carga que está sendo transportada. E aí voltam com as informações para os criminosos, que depois chegam de forma violenta”, conta.
Nas cargas, os produtos mais visados são derivados de petróleo (diesel e gasolina) e eletroeletrônicos. “Já chegamos ao ponto de os piratas desacoplarem a balsa de um comboio com três milhões de litros de combustíveis. E tem os equipamentos da Zona Franca de Manaus. Os bandidos pegam uma barcaça transportando 40 carretas de eletroeletrônicos e levam tudo o que puderem. Chegam com armamento pesado e a tripulação não tem como reagir”, diz Holanda. “Como não existe combate efetivo, eles estão se armando e se profissionalizando cada vez mais, enquanto não tem uma ação forte do Estado”, complementa Holanda.
A criminalidade também impacta diretamente nas negociações com clientes, já que a vulnerabilidade do transporte à ação dos piratas reduz a confiabilidade da atividade. “Clientes migraram para outros modais, empresas seguradoras aumentaram seus valores para cobertura ou desistiram de fazê-la”, relata o presidente do Sindarpa (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará), José Rebelo III. Conforme a entidade, entre junho de 2015 e junho de 2016, operadores do transporte aquaviário no estado, ligados ao sindicato, registraram prejuízo de R$ 2 milhões com cargas, combustíveis e equipamentos de embarcações levados pelos piratas.
Pesquisa 
Levantamento feito pelo Sindarpa junto a associados que foram alvo dos piratas apresenta um quadro da situação vivenciada pelos transportadores. Em 87% dos ataques, os criminosos estavam em embarcações rápidas. Em 88% não foi possível perceber ou ser informado sobre a ação dos bandidos com antecedência. Em 86% dos casos, a polícia não chegou ao local do acidente. Em 14%, levou mais de 12 horas.
As próximas reportagens abordarão a mobilização dos transportadores para enfrentar o problema, medidas que podem ajudar a coibir os roubos e as respostas dadas pelas forças de segurança para combater e investigar os crimes contra o transporte aquaviário.

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que quinta-feira (10)  entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

10/11/2016

De 19h às 4h30

BR-364

506

510

Rosário Oeste

10/11/2016

BR-070

502

499

Cuiabá

10/11/2016

BR-163

511

513

Diamantino

10/11/2016

BR-163

618

620

Nova Mutum

10/11/2016

BR-163

804

806

Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Transportadora é condenada por impor jornada de trabalho exaustiva a motorista

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu sentença que deferiu R$ 25 mil de indenização por dano moral a um empregado da empresa paulista Tegma Cargas Especiais Ltda., que realizava jornada de 6h às 20h e ainda tinha o intervalo intrajornada reduzido parcialmente. Ele exercia na empresa as funções de motorista de rodotrem, transportando ácido sulfônico, em escala 4×2.
A verba indenizatória, fixada inicialmente pela Vara do Trabalho de Indaiatuba (SP), havia sido excluída pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (SP). No entendimento regional, a empresa somente tem obrigação de reparar dano moral quando o empregado demonstrar os prejuízos decorrentes de ato ilícito do empregador.
Em recurso de revista para o TST, o motorista sustentou que o trabalho extenuante “é prejudicial ao trabalhador, em função da fadiga e cansaço, podendo ser causa para acidente de trabalho ou acarretar doença profissional”. Ainda segundo ele, a situação “afeta o convívio familiar e produz danos diretos a seu lazer, saúde e segurança”.

Segundo o relator que examinou o recurso, ministro Alberto Bresciani, “a sociedade brasileira assumiu solenemente perante a comunidade internacional o compromisso de adotar uma legislação trabalhista capaz de limitar a duração diária e semanal do trabalho”. Em sua avaliação, as regras de limitação da duração da jornada semanal “têm importância fundamental na manutenção do conteúdo moral e dignificante da relação laboral, preservando o direito ao lazer, previsto constitucionalmente”.
Para o magistrado, é fácil perceber que o descumprimento das normas que limitam a duração do trabalho pelo empregador “não prejudica apenas os seus empregados, mas tensiona para pior as condições de vida de todos os trabalhadores que atuam naquele ramo da economia”.
Reconhecendo a ocorrência do dano moral, o relator restabeleceu a sentença que condenou a empresa indenizar o trabalhador com R$ 25 mil pelo dano causado. A decisão foi por unanimidade.

FONTE: caminhoes-e-carretas

Petrobras anuncia queda no preço do diesel e da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (8) uma nova redução dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. A queda do preço do diesel será de 10,4% do e da gasolina, de 3,1%.

Em outubro, a Petrobras já havia reduzido o preço da gasolina e do diesel, na primeira queda desde 2009. No entanto, a redução não foi passada pelos postos aos consumidores.

Segundo a Petrobras, se a redução desta terça for integralmente repassado nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel pode cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

A empresa, no entanto, lembra que a queda do preço para o consumidor final não é direta, e “dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis”.

Em outubro, quando a Petrobras anunciou a primeira redução, o presidente da estatal, Pedro Parente, já havia adiantado que novas reduções poderiam ser anunciadas. “Pode-se esperar um maior número de reajustes. A expectativa é que a gente possa fazer uma avaliação mais rápida dos nossos preços”, disse na ocasião.

Nesta terça, a Petrobras informou que metodologia definida pela empresa “prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês”, com objetivo de “implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos”.

Veja abaixo a íntegra da nota da Petrobras:

De acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras no dia 14/10/2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) se reuniu na tarde de hoje e decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 10,4% e da gasolina em 3,1%.

A combinação de queda no preço do petróleo e derivados entre o dia 14/10 e hoje, que chega a 12,1%, e a redução da participação da companhia nas vendas ao mercado interno têm impactos sobre o nível de utilização dos ativos da Petrobras, especialmente no refino, sobre os níveis de estoques e também sobre os fluxos de importação e exportação. Essas variáveis justificaram uma correção maior nos preços do diesel que na gasolina.

A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do comitê formado pelo presidente da companhia, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relação com Investidores.

O objetivo é fazer com que a Petrobras possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.

Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, o diesel pode cair 6,6% ou cerca de R$ 0,20 por litro, e a gasolina 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

Fonte: Diesel

Câmbio automatizado eleva o padrão de conforto dos caminhões Mercedes-Benz Axor fora de estrada

O Mercedes PowerShift – exclusivo câmbio totalmente automatizado, sem pedal de embreagem, da Mercedes-Benz – já está consagrado no mercado pela eficiência e excelente desempenho nos caminhões extrapesados Axor rodoviários. Com base nisso, a Mercedes-Benz disponibiliza essa tecnologia também para o Axor fora de estrada, que recebe ainda o sensor de inclinação.

Essa novidade amplia o nível de conforto oferecido pelos caminhões Axor aos motoristas, que passam a desfrutar de mais praticidade e facilidade. Consequentemente, isso traz ainda mais produtividade para o condutor do veículo, com menos cansaço e stress ao final da jornada. Ou seja, o motorista trabalha com mais comodidade e com maior satisfação.

“O grande diferencial do Mercedes PowerShift é que este câmbio automatizadorecebeu desenvolvimento específico para a aplicação off-road”, diz Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Aliás, a Mercedes-Benz é a única fabricante a fazer essa adequação, visando o melhor desempenho e durabilidade de acordo com as características das operações fora de estrada. Isso proporciona confiabilidade ao cliente”.

Os caminhões Axor receberam desenvolvimento específico para as severas operações fora de estrada, caracterizadas por locais sem pavimentação, pistas de terra e cascalho e topografia irregular, como nas atividades canavieira, madeireira, mineração e grandes obras de infraestrutura e construção civil.

“O Axor já nasceu com DNA de um legítimo off-road”, afirma Ari. “Assegura força, elevada capacidade de carga, resistência e durabilidade. Isso se deve ao consagrado trem de força Mercedes-Benz, eixos traseiros e chassi robusto, além de elementos, como protetor de cárter, estribos flexíveis e filtro de ar posicionado na lateral superior direita da cabina, que proporciona proteção contra avarias e eventuais quebras do filtro causados por impactos com terreno acidentado, comuns nas operações fora de estrada”.

Com foco no bem-estar de quem conduz o caminhão, a Mercedes-Benz também lança uma nova geração de bancos do motorista, assim como do passageiro. Esta novidade faz sua estreia nos caminhões Axor fora de estrada, assegurando um padrão ainda mais elevado de conforto. Isso se traduz em maior produtividade e também em mais segurança para o dia a dia de trabalho.

Essas novidades dos caminhões Mercedes-Benz decorrem da evolução do conceito ECONFORT, filosofia de desenvolvimento que trouxe novo padrão de economia, conforto, força e desempenho para o transporte de carga.

Mercedes PowerShift oferece mais conforto e economia

O exclusivo Mercedes PowerShift – câmbio mecânico com acionamento totalmente automatizado e sensor de inclinação, sem pedal de embreagem – pode ser operado no modo automático ou manual, dependendo da preferência do motorista.

A manopla do PowerShift está localizada num console rebatível junto ao apoio de braço do banco do motorista. Realiza os engates de forma rápida e suave, aumentando significativamente o conforto para o motorista.

Esse câmbio contribui para a redução no consumo de combustível graças às trocas de marchas mais precisas. Além disso, tem potencial de diminuição de diferenças de consumo médio existentes entre motoristas da mesma frota, melhorando o resultado geral da empresa de transporte, com menor custo operacional e mais rentabilidade para os clientes.

O Mercedes PowerShift conta com três funções inteligentes que agregam mais desempenho, economia e conforto: EcoRoll, Manobra e a exclusiva tecla Power Mode Off-Road para aplicações fora de estrada, que aumenta ainda mais a força do Axor em situações extremas.

Ao ligar o motor do caminhão, automaticamente o “Power Mode Off-Road” é acionado. Com isso, o motorista passa a ter maior controle da troca de marcha pela posição do pedal do acelerador, o que traz mais torque e força para puxar a carga, evitando assim a troca desnecessária de marchas.

A função “Power Mode Off-Road” pode ser desabilitada quando o veículo está na rodovia, bastando apertar a tecla “Power/OFF” no painel. Assim, entra em operação o “EcoRoll”, que coloca a transmissão do veículo em neutro quando não há demanda de torque. Isso ocorre de forma segura e controlada, sem a intervenção do motorista, auxiliando na redução do consumo de combustível.

Por sua vez, a função “Manobra” propicia um controle preciso do veículo na movimentação em pátios e manobras, contribuindo para maior segurança.

O câmbio Mercedes PowerShift, disponível para os caminhões Axor fora de estrada, conta com sensor de inclinação. Esta tecnologia também é aplicada nos caminhões extrapesados Actros e nos semipesados Atego.

Axor com PowerShift oferece muitas vantagens à atividade canavieira

O Axor enfrenta muitos desafios na operação canavieira, uma típica atividade fora de estrada. Entre eles, a alta capacidade de carga (no caso do Axor 3344, até 74 toneladas de PBTC na versão treminhão, com 123 toneladas de CMT), inclinação das vias, aclives acentuados, irregularidades do solo que causam torsões no caminhão e nos semirreboques e outros impactos. “Isso exige muito do trem de força”, afirma Ari de Carvalho. “É aí que o Axor ganha mais vantagens no mercado. Todos os elementos do seu trem de força são produzidos pela própria Mercedes-Benz. Como resultado, o conjunto é eficiente e equilibrado, destacando-se pela força, robustez e durabilidade”.

Outra exigência imposta ao Axor na operação fora de estrada é o caminhão parar numa rampa e sair normalmente, sem voltar para trás e nem colocar em risco a segurança do motorista, do veículo e da carga. Nessa situação, o Axor sobe, para e retoma a marcha normalmente e com toda segurança, assegurando confiabilidade para o motorista por sua força e desempenho excelente.

Com o Mercedes PowerShift, o motorista só precisa entender a dinâmica do caminhão e saber o momento certo de fazer a mudança de marchas para cima ou para baixo na manopla do câmbio. A correta troca de marchas do sistema preserva ao máximo possível a embreagem. Isso alonga o período necessário para troca da embreagem e reduz os custos operacionais, com menos paradas para as etapas de manutenção.

Como o Mercedes PowerShift faz a troca de marchas no momento certo, o câmbio se adianta ao motorista e evita uma eventual operação irregular. Com isso, garante a produtividade do motorista e preserva o veículo.

“Essa tecnologia da Mercedes-Benz reduz a fadiga e o stress do motorista e aumenta sua confiança no caminhão com câmbio automatizado”, diz Ari. “Ele sabe que o Axor não o deixará na mão e que pode confiar no veículo”.

Novos bancos se destacam pelo maior número de regulagens

A Mercedes-Benz está introduzindo em seu portfólio uma nova geração de bancos, os mais modernos do mercado, tanto para o motorista, quanto para o passageiro, e que trazem diversas regulagens para melhor adequação às necessidades dos clientes.

Com os novos bancos, o conforto e a segurança estão em primeiro lugar. Mais bonitos e com acabamento lavável, eles se destacam pelas múltiplas regulagens, cintos de segurança integrados, disponibilidade de suspensão pneumática e vinil, com aparência de couro, nas versões Standard e Conforto, para caminhões Axor fora de estrada.

Com design diferenciado, os novos bancos se caracterizam pelo encosto com perfil mais envolvente, que remete à imagem de um arrojado banco de automóvel. Os assentos tiveram sua espessura de espuma aumentada em 10 mm em relação à versão anterior. O novo acabamento em vinil está mais suave ao toque, muito mais macio, aumentando a sensação de conforto, além de facilitar a limpeza, vantagem especialmente importante para um veículo fora de estrada.

Os novos bancos atendem às solicitações de clientes captadas em visitas a transportadoras, demonstrações, test-drives, clínicas e pesquisas. Tudo a ver, portanto, com o compromisso da Mercedes-Benz de ouvir o que as estradas têm a dizer e, principalmente, de atender a cada demanda de quem trabalha no dia a dia do transporte, seja o motorista, a empresa de transporte ou o autônomo.

“Com essa nova linha de bancos, atendemos aos mais exigentes padrões de conforto e segurança”, afirma Ari de Carvalho. “Isso irá nos ajudar a alavancar novos negócios e melhorar ainda mais a nossa participação no mercado de caminhões fora de estrada, em que somos líderes destacados, como em todos os segmentos do transporte de carga no País”.

Controles laterais dos novos bancos permitem diversos ajustes

Os novos controles laterais dos bancos do motorista e do passageiro são mais ergonômicos e de fácil manuseio. Eles possibilitam ampla gama de ajustes, como amortecimento, inclinação e altura do assento; controles para baixar ou levantar o banco, a fim de facilitar a entrada e a saída do motorista; ajuste do encosto das costas e dos apoios de braço.

O elevado padrão de conforto e ergonomia se traduz em produtividade para o motorista, além de mais segurança no dia a dia. Essa novidade traz mais valorização ao motorista, além de ganhos para o frotista, graças à maior produtividade e maior satisfação do condutor do caminhão.

Fonte: Caminhoneiros do Brasil

Motoristas barrados por exames toxicológicos em Minas chegam a quase 800

Nos últimos quatro meses, quase 800 motoristas foram reprovados no exame toxicológico exigido para obtenção e renovação de carteiras C, D e E. Desde março, o teste passou a ser obrigatório em todo o país, mas começou a ser cobrado no Estado apenas em julho, quando a Justiça cassou a liminar que impedia a implantação da medida. Mesmo com um período de cobrança menor do que o aplicado em outros estados, Minas ocupa a quinta posição no ranking daqueles com o maior número de reprovações no exame.
A regra foi criada para garantir mais segurança no trânsito, principalmente nas rodovias. Estudo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia para o Trânsito Seguro (ITTS) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) constatou que, de março a julho deste ano, comparativamente a igual período de 2015, o número de acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais do país diminuiu 38%, passando de 18 mil para 11 mil.
Desde o início da vigência da lei, foram testados cerca de 650 mil profissionais no país. A taxa de exames positivos ficou em torno dos 9% para os motoristas candidatos a emprego em regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e em 2,5% para os condutores que renovaram as carteiras de habilitação.
“Os níveis de reprovação mostram que muitos motoristas faziam uso de substâncias ilícitas para dirigir durante mais tempo ou por outros motivos. Isso coloca em risco não apenas a vida do próprio condutor, como também das outras pessoas que transitam pelas estradas”, afirma o assessor da Divisão de Habilitação do Detran Minas, Wagner Félix Soares.
Entrave
A princípio, os motoristas mineiros tiveram dificuldades em realizar o exame toxicológico por causa da falta de laboratórios credenciados. Por causa desse motivo, o Detran entrou com uma liminar pedindo que a medida fosse suspensa até a solução do problema. A solicitação, atendida pela Justiça, foi revista no início de julho, quando o teste passou a ser obrigatório em todo o território mineiro.
“Hoje, a principal reclamação das pessoas é com relação ao valor cobrado pelo exame, que deve ser a primeira coisa a ser feita pelo condutor, antes mesmo de ingressar na autoescola, no caso de obtenção de carteira. Mas a regulação desses valores não cabe ao Detran”, explica Soares.
A média mensal de motoristas reprovados no exame toxicológico, que em Minas gira em torno de 200 casos por mês, está dentro do esperado pelo órgão de trânsito. “Não foi registrada uma baixa significativa no número de emissão de novas carteiras ou renovações das categorias C, D e E. E, mesmo a pessoa cujo teste der positivo, pode solicitar uma contraprova e também tentar quantas vezes quiser”, diz Soares.
O exame toxicológico, previsto na Lei Federal 13.103/2015, é cobrado ainda na pré-admissão e no desligamento de motoristas profissionais de todo o país.
Detrans querem expandir teste para todos os condutores
A obrigatoriedade do exame toxicológico, que hoje vale apenas para algumas categorias de motoristas, pode ser expandida para todos. A ideia, discutida pelos Detrans de todo o país, deve ser apresentada ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
“A Associação Nacional do Detrans (AND) está se reunindo para levar propostas de melhoria para o órgão, e uma delas é essa. A gente entende que, já que é para cobrar, tem que cobrar de todo mundo, ampliar essa medida que tem como objetivo a segurança no trânsito, assim todos passariam pelo teste”, afirma o assessor da Divisão de Habilitação do Detran Minas, Wagner Félix Soares.
A AND chegou a se declarar contra a medida imposta pelo Denatran, questionando, inclusive, a eficiência do exame por meio de ações junto à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, o posicionamento da entidade agora é outro, de defesa de ampliação da obrigatoriedade por uma questão de segurança.
No Brasil, a cada hora, cinco pessoas morrem vítimas de acidentes de trânsito e 59 ficam inválidas. Em 2015, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, o trânsito matou 42,5 mil pessoas, deixando 515,7 mil feridos graves. Esses números dão ao Brasil a medalha de bronze da violência no trânsito, ficando apenas atrás da China e da Índia.
Nas estradas federais, os veículos pesados, que respondem por apenas 4% da frota nacional, estão relacionados em 51% dos acidentes com mortes, dos quais 43% envolvem caminhões e 8% ônibus.
O estudo comprovou que esses números elevados são consequência de uma combinação fatal: fadiga, jornadas excessivas e uso de drogas por parte dos motoristas profissionais.