Temer se compromete em ajudar caminhoneiros e reunião é marcada para a próxima semana

O presidente Michel Temer garantiu que irá ajudar o setor do transporte de cargas de Mato Grosso e do país. A posição do presidente da República foi afirmada para o senador mato-grossense José Medeiros (PSD-MT) durante reunião na tarde desta quinta-feira, 19 de janeiro. A audiência com o Chefe do Executivo Nacional foi um dos motivos apresentados pelo parlamentar do Estado na quarta-feira, 18, para que caminhoneiros e empresários liberassem as rodovias federais em Mato Grosso, após seis dias de greve.

Cerca de 10 mil caminhões ficaram parados em Mato Grosso, principalmente em postos, garagens em Rondonópolis. O movimento, que teve início no dia 13 de janeiro, em Rondonópolis chegou atingir outros Estados, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Na ultima quarta-feira, 18, o senador José Medeiros, esteve em Rondonópolis reunido com representantes do Movimento dos Transportadores de Carga (MTG), onde garantiu levar as reivindicações do setor do transporte de cargas para a audiência que teria na ultima quinta-feira, 19, com o presidente Michel Temer.
“Passei para o presidente Michel Temer a gravidade da situação pela qual o setor passa. Ele se comprometeu que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, irá receber o setor do transporte na próxima semana. O presidente demonstrou preocupação e afirmou que quer que o governo participe dessa discussão”, revelou Medeiros ao Agro Olhar, após a reunião com Temer.
Em vídeo gravado pelo senador José Medeiros, o presidente Michel Temer declarou que “Designei o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para ter uma primeira conversa com o senador Medeiros e quem mais ele deseje que esteja presente para nós nos inteirarmos sobre esse assunto e verificar se o Governo tem condições de fazer alguma coisa”.

Reunião com o Governo de Mato Grosso
Na tarde da ultima quarta-feira, 18, representantes do setor do transporte de cargas reuniram-se com o vice-governador Carlos Fávaro. Na ocasião ficou definida uma reunião entre a categoria, o Governo de Mato Grosso, Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

Fim da paralisação e impactos
Foram seis dias de paralisação na BR-364 em Rondonópolis. O movimento levou as multinacionais a operarem em seu limite. A Bunge informou a reportagem do Agro Olhar que a unidade durante o período operou com “limitações, já que o bloqueio está na portaria de veículos, tanto na entrada quanto na expedição de caminhões”.
Já a ADM chegou a paralisar suas operações na unidade fabril de processamento de grãos localizada em Rondonópolis. “A empresa continua atendendo clientes de diferentes locais, mas está com navios esperando para serem carregados no Porto de Santos (SP), e a greve está impactando significativamente a cadeia de produção na área local. A ADM espera que o problema seja resolvido o mais rápido possível para que possa retomar normalmente suas operações”, disse por meio de nota a ADM.
Crise
O setor do transporte de cargas, principalmente de grãos, vem passando por uma crise há três anos aproximadamente, tendo o seu “enterro do segmento” com a quebra da safra 2015/2016, onde somente entre soja e milho foram quase 9 milhões de toneladas a menos produzidas .
Em 2015, como acompanhado pelo Agro Olhar, os caminhoneiros em Mato Grosso chegaram entre os meses de fevereiro e março a bloquear as principais rotas de escoamento da produção de grãos. Em todo o país foram realizados manifestos em prol de melhores condições de trabalho e um frete que cubra os custos de produção.
O projeto de lei 528/2015 foi criado após as paralisações realizadas no primeiro semestre de 2015, aonde em Mato Grosso todas as principais rotas de escoamento da produção agropecuária com destino aos portos chegaram a ficar bloqueadas. O texto visa o estabelecimento de uma tabela de preço mínimo para o frete, que hoje não cobre os custos de operação do setor de transporte de cargas.

Actros Mercedes-Benz: o melhor caminhão extrapesado de 2016

O Actros 2651 Mercedes-Benz foi eleito o melhor caminhão extrapesado do Brasil pelo prêmio Top Truck TV, uma das principais premiações da mídia televisiva e eletrônica do Brasil. A votação conta com 10 jornalistas especializados, e a Mercedes-Benz do Brasil foi o grande destaque, vencendo 5 das 10 categorias.

 

Essas premiações mostram que a empresa segue no caminho certo, ouvindo o que as estradas falam e aplicando em seus veículos o que o caminhoneiro realmente precisa, deixando as operações mais seguras, confortáveis e rentáveis.

 

Destaque para a operação Mix Road do Actros

 

O top de linha Actros foi desenvolvido para enfrentar as características das estradas brasileiras e atender o atual perfil do transporte. “Além de sua reconhecida eficiência nas aplicações rodoviárias de longas distâncias, o Actros se consolida, cada vez mais, como um ‘mix-road’ para operações nos mais diversos tipos de estrada, tanto asfaltadas, quanto de terra ou outro tipo de pavimento, situações típicas das atividades do agronegócio brasileiro”, ressalta Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus.
“Aliás, com o novo Actros, que começou a ser vendido este ano, aumentamos em mais de 80% as vendas desse veículo no Brasil. Ou seja, os clientes estão percebendo os ganhos e vantagens que estamos oferecendo a eles”.

Fonte: Blog do Caminhão Mercedes-Benz

Quatro montadoras confirmam presença na Fenatran 2017

A 21ª edição do Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas (Fenatran) começa 2017 trazendo novidades e demonstrando uma recuperação no fôlego frente a última edição em 2015.

Dentre as novidades destaca-se a data marcada para os dias 16 a 20 de outubro. Além disso a Fenatran está de casa nova, a edição de 2017 acontecerá no São Paulo Expo, mesmo local em que foi realizada a última edição do Salão do Automóvel.
Tratando-se de expositores, a Fenatran 2017 já conta com presença confirmada de quatro montadoras, a Volvo e a DAF, que foram as únicas presentes na edição de 2015, a  MAN e a Mercedes-Benz que retornam ao salão após ausência na última edição. A Ford, Iveco, Scania e Grupo PSA seguem em negociação com a Reed Alcântara Machado, empresa responsável pela organização da Fenatran.
A confirmação e retorno das montadoras a Fenatran demonstra a grande expectativa e a confiança na retomada do crescimento econômico, traduzindo-se em aumento de produção e vendas. Estima-se um crescimento de 6,5% no mercado de caminhões em 2017.
O setor de implementos rodoviários que foi o grande destaque da edição de 2015 ainda não confirmou presença na Fenatran de 2017, mas segundo informações a Randon, Guerra, Noma, Librelato, Facchini e Truckvan, entre outras já estão negociando a participação.
A expectativa é de que a Fenatran 2017 tenha cerca de 370 marcas nacionais e internacionais divididos em mais de 130 mil metros quadrados de exposição e experiência.

Denatran desmente a cobrança de anuidade na CNH

Circulou essa semana pelas redes sociais uma mensagem informando que o Governo Federal aprovou um projeto de lei que autoriza a cobrança de anuidade a todos os portadores de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Segundo a publicação a cobrança seria iniciada a partir de 1º de fevereiro e os condutores habilitados em todo o país receberiam a cobrança no valor de R$ 298,47 através dos Correios. O não pagamento da anuidade resultaria em dívida ativa, invalidez e cancelamento da CNH e ainda na apreensão do documento em eventuais blitz e ações dos Detrans de cada estado.
Por fim a publicação traz ainda a justificativa para o início da cobrança de anuidade, segundo o texto o objetivo seria auxiliar o Governo Federal a extinguir a atual crise econômica.
Apesar da clara falta de legitimidade da publicação, a mensagem viralizou rapidamente pelas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, causando uma grande revolta e indignação da população.

Cientes da rápida circulação da mensagem, o Ministério das Cidades junto ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) emitiram um comunicado desmentindo a publicação e alertando toda a população para um possível golpe. Confira o comunicado:
“- O Denatran tomou conhecimento sobre uma mensagem que está circulando nas redes sociais, onde é afirmado que foi aprovado um projeto de lei que regulamenta a cobrança anual para portadores de CNH no valor de 298,47 R$ a partir de 01 de Fevereiro de 2017. O DENATRAN informa que esta mensagem não é verdadeira, portanto, pedimos que desconsiderem qualquer informação referente a este assunto.”

O fato ocorrido deixa claro a importância de se ter cautela na internet e principalmente nas redes sociais, além disso o bom senso antes do compartilhamento de informações é fundamental para situações como essa não ocorram novamente.

Movimentador de carga em porto não pode ser multado pela ANTT

Só quem opera com transporte pode ser multado por autarquia federal que regula este setor. Por isso, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve sentença que derrubou multa aplicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contra a empresa que administra o Terminal de Contêineres do Porto de Rio Grande (RS).

A empresa foi autuada por transportar carga com peso superior ao permitido num dos seus caminhões, infração prevista no artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997).

Na ação movida contra a União, a empresa argumentou que não pode ser multada por infração prevista no CTB, já que não é embarcadora nem transportadora da mercadoria. Afirmou ser ‘‘mera operadora portuária’’, em armazém de alfândega. Assim, tem como objeto social a prestação de serviços de movimentação de contêineres.

Citada pela 1ª Vara Federal de Rio Grande, a ANTT apresentou contestação. Disse que a autora foi identificada como embarcadora e única remetente da carga, tendo sido autuada nesta condição. Afirmou que o embarcador, também conhecido como expedidor, é aquele que entrega a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte.

Fiel depositário dos bens

A juíza federal Marta Siqueira da Cunha explicou que o artigo 257, parágrafo 4º, do CTB, diz que o embarcador só responde por esta infração ‘‘quando, simultaneamente, for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido’’.

Concluiu que a empresa não se enquadra no conceito legal de embarcador, nem por equiparação. A juíza ressaltou que o estatuto social da autora não contempla a contratação do serviço de transporte rodoviário de cargas e/ou o próprio transporte de mercadorias. Em síntese, o Tecon atuou apenas como fiel depositário dos bens.

Por outro lado,a ANTT não trouxe ao processo o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte), no qual a autora teria sido identificada como única remetente da carga (o motivo a sua autuação). Ante à solicitação do juízo, ANTT admitiu que o documento ‘‘não consta no processo administrativo’’ que levou à multa.

Além disso, a julgadora apontou que a Alfândega da Receita Federal no Porto de Rio Grande não fez qualquer menção à atuação da autora como embarcadora do contêiner objeto da lavratura do auto-de-infração. ‘‘Corrobora tal conclusão o documento anexado pela General Despachos Aduaneiros, no qual constam os responsáveis pela retirada das mercadorias, bem como a liberação de saída, pelo despachante aduaneiro, e a retirada da carga pela empresa transportadora’’, escreveu na sentença.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Empresas ampliam margem de frete e caminhoneiros encerram protestos

Empresas exportadoras aumentaram de 20% a 30% o valor do frete para o transporte graneleiro, dependendo do trecho, atendendo a uma das reivindicações dos caminhoneiros e motivando a suspensão do movimento realizado nesta terça e quarta-feira (18) em Campo Grande.

Os motoristas chegaram a bloquear o tráfego de cargas não perecíveis pela manhã, mas diante do êxito, a categoria decidiu não retomá-lo durante a tarde.

Na avaliação do Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística) de Mato Grosso do Sul, a valorização do frete foi conquistada graças ao empenho dos que aderiram ao protesto, tanto no estado como em outras regiões.

Segundo a entidade, as tarifas não eram revisadas há anos. Espera-se que a medida tenha efeitos positivos também para empresas autônomas que não operam com grãos.

O sindicato afirma ainda que vai solicitar ao Governo Estadual a fixação de um valor mínimo de frete e cobrar fiscalização efetiva dessa cobrança, como também fizeram os trabalhadores de Mato Grosso.

Adesão – Para não atrapalhar o trânsito, os caminhoneiros estacionaram os veículos no canteiro e autorizavam a passagem de ônibus, carros de passeio, ambulâncias e cargas vivas. O Setlog (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de MS) montou um estande para os caminhoneiros, oferecendo água e entrega de panfletos para os motoristas que trafegam pela rodovia.

Nesta quarta-feira, havia mais de 30 caminhões parados no início do protesto, realizado nas saídas de Campo Grande para São Paulo e Três Lagoas, nas rodovias 163 e 262, respectivamente.

Fonte: Campo Grande News

66 anos da Via Dutra, conheça a história da principal ligação entre o eixo Rio e São Paulo

A Rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, acaba de completar 66 anos de existência. Neste período, a rodovia, por onde é transportado cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro passou por diversas transformações.

No dia 19 de janeiro de 1951, quando foi inaugurada pelo Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra, em solenidade realizada na altura de Lavrinhas (SP), a então BR-2, nova rodovia Rio-São Paulo, ainda não estava completamente pronta, mas já permitia o tráfego de veículos entre a então Capital Federal, Rio de Janeiro, e o polo industrial de São Paulo.

Da então ligação Rio-São Paulo, 339 quilômetros estavam concluídos, junto com todos os serviços de terraplenagem e 115 obras de arte especiais (trevos, viadutos, pontes e passagens inferiores). Faltava, porém, a pavimentação de 60 quilômetros entre Guaratinguetá (SP) e Caçapava (SP), e seis quilômetros em um pequeno trecho situado nas proximidades de Guarulhos (SP).

A BR-2 contava com pista simples, operando em mão-dupla em quase toda sua extensão. Em dois únicos segmentos havia pistas separadas para os dois sentidos de tráfego: nos 46 quilômetros compreendidos entre a Avenida Brasil e a garganta de Viúva Graça (hoje, Seropédica), no Rio de Janeiro, e nos 10 quilômetros localizados entre São Paulo e Guarulhos, no trecho paulista.

A nova rodovia permitiu a redução da distância rodoviária entre as duas capitais em 111 quilômetros, comparando-se o novo caminho com o traçado da velha rodovia, inaugurada em 1928.

A maior parte dessa redução foi possível com a superação obstáculos naturais, basicamente nos banhados da Baixada Fluminense e na área rochosa da garganta de Viúva Graça, na região de serras entre Piraí e Cachoeira Paulista, e no segmento da Várzea de Jacareí.

Além disso, sua concepção avançada permitiu a construção de aclives e declives menos acentuados e curvas mais suaves. Tudo isso representou uma significativa queda no tempo de viagem, de 12 horas, em 1948, para seis horas.

Investimento

No total, 1,3 bilhão de Cruzeiros foi investido na construção da BR-2, quantia altíssima para os padrões da época. Gastos muito criticados por setores da sociedade civil e pela imprensa, que classificava a obra como “luxuosa”. O Governo Federal argumentava que o desbravamento do Brasil dependia de caminhos que pudessem ser abertos com rapidez e eficiência e que a modernização da ligação Rio-São Paulo era fundamental para o desenvolvimento nacional.

Obras na nova rodovia: desafio para engenharia da época

O “retão” de Jacareí (SP), por exemplo, foi um trecho que gerou polêmica entre os técnicos, por ser construído sobre terreno instável, cuja transposição era considerada quase impossível. No entanto, o trecho foi finalizado com a utilização de 12 milhões de metros cúbicos de terra, o equivalente a 1,6 milhão de caminhões cheios, em um aterro submerso de 15 metros de profundidade.

No trecho fluminense, a transposição de um trecho rochoso ao pé da Serra das Araras, chamado de “garganta de Viúva Graça”, também representou um grande desafio para os engenheiros empenhados na construção da nova rodovia, que comandaram complexas escavações, permitindo o rebaixamento em 14 metros do paredão de granito.

Números que envolveram a construção:

  • 2.657.746 m² de pavimentação;
  • 1,3 milhão de sacos de cimento;
  • 8 mil toneladas de asfalto;
  • 20 mil toneladas de alcatrão;
  • 15.000.000 m³ de movimento de terra;
  • 300.000 m³ de cortes;
  • 7.021 m de extensão em 115 pontes, viadutos e passagens;
  • 19.086 m com 315 bueiros;
  • 30 milhões de m² de faixa de domínio.

CCR NovaDutra assume administração da via Dutra

No dia 1º de março de 1996, a CCR NovaDutra assumiu a administração da via Dutra, que, na época, estava deteriorada, com pistas esburacadas, sinalização e conservação em situação precária. No entanto, após 180 dias (prazo para realização dos serviços emergenciais), o cenário já era outro, com a rodovia em condições adequadas de segurança e fluidez de tráfego. Hoje, a via Dutra conta com uma infraestrutura composta por equipes de socorro médico e mecânico 24 horas, monitoramento, conservação, atendimento telefônico gratuito (Disque CCR NovaDutra), 804 telefones de emergência ao longo da rodovia, serviço de transmissão em FM que divulga informações das condições de tráfego aos usuários (CCRFM 107,5), entre outros serviços.

Hoje, cerca de 23 milhões de pessoas em 36 municípios, incluindo as capitais São Paulo e Rio de Janeiro, habitam o entorno dos 402 quilômetros da via Dutra, a rodovia mais importante do Brasil.

Fonte: Portal O Carreteiro

Preços dos combustíveis batem recordes no país, aponta a ANP

A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) informou que os preços médios do diesel, da gasolina e do etanol atingiram valores recordes na segunda semana de 2017. A constatação reflete o resultado do levantamento semanal feita agência, junto a milhares de postos de abastecimento de todo o país.

Segundo a ANP, o preço médio do diesel alcançou a marca de R$ 3,085 por litro, enquanto a gasolina registrou R$ 3,773 e o álcool R$ R$ 2,913. Os preços são os mais altos registrados no país, desde o início da série histórica em 2004. Para estabelecer o preço médio da gasolina a ANP consultou 5.667 postos de combustíveis. Já o preço médio do etanol tomou por base a pesquisa em 5.092 estabelecimentos e, para o diesel, um total de 3.535 postos.

Os reajustes dos combustíveis começaram a ganhar impulso a partir de outubro do ano passado, quando a Petrobras anunciou uma nova política de definição dos preços. A decisão colocou um fim à prática de congelamento de preços adotada pelos governos do PT a partir de 2005, como forma de conter a inflação, cujos resultados foram desastrosos para estatal.

O levantamento da ANP mostrou, ainda, que os preços podem variar muito de um estado para o outro. No caso da gasolina, o valor acusou acréscimo em 15 estados brasileiros na última semana. Em outras 11 unidades da federação o preço caiu e em uma ficou estável.

Fonte: Revista Frota e Cia

Mais de 14 milhões de multas são aplicadas por excesso de velocidade em BRs

Em 2016, mais de 14,6 milhões de multas foram aplicadas por excesso de velocidade em rodovias federais. É como se 40 mil condutores fossem flagrados acima do limite das vias a cada dia nas BRs. O número corresponde a 74% do total de infrações no ano passado, segundo o Renainf (Registro Nacional de Infrações de Trânsito), sob responsabilidade do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

O número de casos cresceu se comparado a 2015, quando foram 12 milhões de multas por excesso de velocidade, 71% do total de infrações daquele ano. Mas tanto em 2015 quanto em 2016, trafegar acima dos limites ocupou o topo do ranking das condutas que geraram multas de trânsito nas rodovias federais.

A infração por excesso de velocidade pode ser média (até 20% acima do limite da via), grave (de 20% a 50% acima do limite da via) ou gravíssima (mais de 50% acima do limite da via). Para cada uma delas foram registradas, respectivamente: 11,9 milhões, 2,5 milhões e 371,3 mil multas.

Também entre as infrações mais cometidas em 2016 esteve a ausência do farol baixo, de dia. Essa exigência entrou em vigor em julho do ano passado. Até dezembro, foram 403,4 mil multas aplicadas por descumprimento à regra, que é infração média. O número foi superior ao não uso de cinto de segurança (infração grave), com 388,7 mil multas.

No total, em 2016, foram aplicadas cerca de 19,5 milhões de multas em rodovias federais.

Desde novembro do ano passado, os valores das multas, por tipo de infração, são os seguintes:

Leve: R$ 88,38
Média: R$ 130,16
Grave: R$ 195,23
Gravíssima: R$ 293,47

Veja as 10 infrações mais cometidas em rodovias federais em 2016:

1º – Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% (média): 11.790.161

2º – Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% (grave): 2.523.930
3º – Não acender a luz baixa em túnel ou rodovias (média): 403.468
4º – Não usar cinto de segurança (grave): 388.771
5º – Transitar em local/horário não permitido (média): 379.189
6º – Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 50% (gravíssima): 371.344
7º – Avançar o sinal vermelho ou de parada obrigatória (gravíssima): 280.735
8º – Ultrapassar pela contramão em local proibido (gravíssima): 248.201
9º – Estacionar em local proibido (leve): 174.641
10º – Transitar em faixa exclusiva (gravíssima): 163.903

Fonte: Agência CNT de Notícias 

Comitê cria grupo de trabalho para combater roubo de carga

O Comitê da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Cargas acaba de criar quatro importantes grupos de trabalho na tentativa de o roubo de cargas no Brasil. São eles o de Inteligência, Operacional, Legislação, Tecnologia/Sistemas.

Os grupos trabalharão de maneira integrada e coordenada e contarão sempre com a colaboração da NTC, empresários e outras entidades.

Para o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes, trata-se de um primeiro passo fundamental para que se possa combater essa modalidade criminosa de maneira sistêmica e eficaz.

Fonte: Portal O Carreteiro