Linhas de bicudos que deixaram saudades nos motoristas

Último bicudo à venda no Brasil, o Mercedes-Benz Atron 1635 representa uma geração inteira de caminhões que fizeram parte da vida dos caminhoneiros brasileiros. Muitos desses motoristas ainda lotam nossas redes sociais pedindo por novos modelos bicudos, um pedido um tanto quanto difícil de ser atendido pelas fabricantes.

A ideia da cabine frontal é deixar que o transportador utilize implementos maiores, consequentemente levando mais carga. A legislação brasileira considera o tamanho das composições acrescidas ao cavalo mecânico. Ou seja, a Lei da Balança estabelece que as composições tenham no máximo 18,6 m (carretas de três eixos) e 19,8 metros (bitrens). Logo, os frontais têm vantagens quando as cargas se encaixam nas seguintes características: alto valor, maior volume e menos peso.

Para que todos possam matar as saudades dos caminhões bicudos no Brasil, selecionamos 6 caminhões ou linhas que tiveram grande aceitação no mercado. Confira abaixo:

6. Volvo NH

Substituto das linha N e NL, o NH foi fabricado pela Volvo entre os anos 1999 e 2006. 10 mil unidades da linha NH foram produzidas na fábrica de Curitiba (PR) e, além de abastecer o mercado brasileiro, a produção atendia também a Europa, Ásia, África, Oriente Médio e Américas do Sul e Central. O NH era oferecido com potências entre 340 cv e 460 cv.

5. Mercedes-Benz L

Maior sucesso da linha L, o L 1620 ‘descende’ dos caminhões lançados pela Mercedes-Benz em 1970, como os semipesados L-1313, L-1513 e L-2233, e potências a partir de 130 cv. O L 1620 teve sua produção encerrada em 2012, quando duas opções eram oferecidas: Classic, com motor de 211 cv de potência e torque de 71 mkgf, e Eletrônica, na potência de 231 cv e torque de 83 mkgf.

4. Scania Série 3

Em 1991, a Scania lançou a Série 3, uma nova geração de caminhões pesados, com novos motores, caixa de mudanças e conjunto de inovações tecnológicas. São os caminhões da linha 113/143 (Geração 3), com as potências de 310 cv, 320 cv, 360 cv e de 450 cv – a maior do mercado brasileiro na época. Outro destaque foi a cabine “Topline”, com 22,5 cm mais alta que a convencional. A Série 3 inteira vendeu mais de 36 mil unidades, e foi produzida até 1998, quando foi substituída pela Série 4.

3. Ford Série F

A história da Série F, uma das mais famosas da Ford Caminhões, remonta o ano de 1955, quando a fabricante se movimentou para fabricar suas primeiras picapes no Brasil. O F100 foi o primeiro modelo a ser fabricado, a partir da determinação da marca. Outros sucessos fizeram parte da Série F ao longo dos anos, como F600, F-350 e F-4000. Em 2013, a fabricante anunciou o fim da produção da Série F no Brasil, fato comemorado pela concorrência. Ao perceber a jogada errada, a Ford anunciou o retorno da linha em 2014, hoje composta pelos modelos F-350 e F-4000.

2. Scania Jacaré

O L111, que foi carinhosamente batizado de Scania Jacaré, não poderia ficar da nossa lista. Lançado em 1976, o Jacaré ficou famoso por sua tonalidade laranja e pelo motor de 203 cv de potência, que era considerável para os padrões da época. O caminhão estava disponível em três versões: LS, com dois eixos traseiros, sendo um motriz e outro de apoio; LT, com dois eixos traseiros motrizes e L, na versão 4×2. No Brasil, o modelo L 111 teve 9.745 unidades comercializadas, entre 1976 e 1981.

1. Mercedes-Benz Atron

 

 

Composta por alguns modelos outrora, a Linha Atron, da Mercedes-Benz, hoje conta com o último modelo bicudo à venda no mercado brasileiro, o cavalo mecânico 1635, com tração 4×2. O modelo vem equipado com motor BlueTec 5 de 6 cilindros e 345 cv de potência. Completa o trem de força o câmbio manual de 16 velocidades.

Negócio entre colegas de estrada

A troca do caminhão sempre foi um tabu para o carreteiro, principalmente o autônomo, profissional que diante da burocracia imposta pelas financeiras encontra grandes dificuldades para obter o crédito necessário para concretizar a transação e realizar seu objetivo. Mudanças na legislação, como o fim da carta frete, ajudaram a tirar esses profissionais da informalidade, porém, entraves como os juros praticados pelo mercado, instabilidade da atividade e preços dos veículos ainda desencorajam os pequenos transportadores a se arriscarem a enfrentar um compromisso financeiro que não tem certeza se conseguirá pagar. E assim, entra ano e sai ano, a frota em poder dos transportadores autônomos vai ficando mais velha e carente de renovação.

Dados divulgados recentemente pela ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre – com base no RNTRC – Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Carga, mostram que atualmente o Brasil tem uma frota estimada em 1.746.124 veículos de cargas. Desse total, 648.751 unidades, cuja idade média é de 16 anos, estão nas mãos de autônomos. Ainda de acordo com a pesquisa, quando se trata da idade média da frota das empresas a idade média cai para 9,5 anos.

Para driblar as dificuldades e tentar atualizar o caminhão, os autônomos têm buscado alternativas para evitar financiamentos. Uma delas é comprar um veículo mais novo de algum colega que também esteja pensando em trocar e assim conseguir pagar a vista ou em parcelas sem juros.  É o caso de Heber Coelho, 43 anos de idade e 24 de profissão, de Barra Mansa/RJ, para quem financiamento não é uma boa opção para o autônomo, porque os juros são muito altos e no final acaba não valendo a pena. Para ele, funciona a opção de comprar um caminhão usado, um pouco mais novo, de algum colega que também esteja pensando em trocar seu veículo por outro mais atual.

Comprar caminhão por financiamento não é uma boa opção para autônomos, porque os juros são muito altos e no final acaba não valendo a pena, opinou Heber Coelho

“Vendi meu Scania 112 ano 87 e comprei um Mercedes-Benz 1634, fabricado em 2004, com o qual trabalho hoje”, disse Coelho ao comentar sobre a troca de veículo no início desse ano. O autônomo afirmou que fez a transação com um colega que também estava trocando o caminhão por outro mais novo. “É muito mais tranquilo e seguro. Não tenho de arcar com juros, e caso eu atrase algum pagamento, é só ligar e avisar que fica tudo certo”, afirmou.

O carreteiro conta ainda que antes de negociar com o colega havia procurado um financiamento. Porém, como havia registro de atraso de parcelas referente ao seu último contrato, foi classificado como cliente de risco. “É um absurdo. Atrasei três parcelas em 2008, quando também enfrentávamos uma crise. Mesmo já estando tudo quitado e certo, inclusive os juros, fui classificado como um mau pagador”, declarou.

Apesar de ter feito recentemente a troca de caminhão, Heber Coelho disse que já pensa em uma nova atualização, caso surja alguma oportunidade com algum outro colega. Reforça que atualmente o risco eleva os juros, que ficam muito além das condições dos autônomos. “A renda de um autônomo é o caminhão e imprevistos acontecem. Por isso, assumir parcelas altas com essas financeiras é muito complicado”, justificou.

Anderson Kalatalo da Silva, 40 anos de idade e 22 de profissão, da cidade de São Paulo/SP, transporta revistas no interior do Estado com um Mercedes-Benz 1113, ano 1980, em bom estado de conservação. Há seis anos ele havia trocado esse caminhão outro Mercedes-Benz 1113, ano 1976. Anderson também defende que, assim como muitos colegas, a troca só foi possível porque um outro autônomo estava vendendo seu veículo.

Anderson Kalatalo disse que só conseguiu trocar de caminhão porque encontrou outro motorista autônomo que também estava comprando um modelo mais novo

“No meu caso, não penso em trocar por um modelo zero quilômetro, pois o valor do frete seria o mesmo. Na minha área de atuação, a idade do caminhão não importa. Mas penso em pegar um mais novo, 1998, quem sabe”, explicou. No entanto, o carreteiro reconhece que precisa achar um colega que esteja disposto a negociar. Destaca que esse é o caminho mais curto para os autônomos, além de ser mais seguro por se saber a procedência do veículo. “Assumir parcela atualmente é bem complicado, porque não temos muita garantia”, complementou.

Anderson lembra que antigamente as empresas garantiam trabalho, então era mais seguro assumir dívidas, mas hoje a instabilidade é muito grande e força o motorista a não entrar em financiamento. “A melhor maneira de progredir na profissão é cuidar do caminhão para poder ter um valor razoável na hora da venda.  Sempre que possível, o motorista deve fazer uma reserva financeira para poder completar o valor do próximo veículo e pagar à vista”, explicou.

Há apenas dois anos na profissão, Daniel dos Santos Rodrigues, 42 de idade, de Cachoeiro de Itapemirim/ES, também acredita que a melhor maneira de adquirir um caminhão um pouco mais novo é comprando de um outro colega. Igualmente concorda que entrar em financiamento é muito arriscado para uma profissão cheia de altos e baixos. Alerta que os juros são abusivos e chegam a dobrar o valor do veículo.

Daniel Rodrigues contou que para iniciar na profissão ele e seu irmão venderam um caminhão e dividiram o dinheiro. Com a sua parte e um pouco mais ele virou autônomo

Rodrigues conta que para começar a trabalhar na profissão foi necessário seu irmão vender um Mercedes-Benz 1620 anos 2007. “Dividimos o dinheiro da venda e completei minha parte com mais R$ 15 mil para poder comprar, à vista, outro Mercedes-Benz 1318 fabricado em 1988. “É muito sacrifício financiar um veículo zero quilômetro. Além disso, no meu caso eu ganharia apenas no conforto, porque o valor do frete seria o mesmo”, explicou.

Apesar do pouco tempo de estrada, o carreteiro acredita que o sucesso na profissão, e até mesmo o caminho para a troca do caminhão, está na forma como o motorista encara o veículo. “Eu trato o caminhão como uma empresa. Separei um valor para pagamento das despesas particulares e outro para ser direcionado às melhorias do veículo, que podem ser para manutenção, troca de uma peça ou outros cuidados”, explicou. Apesar de estar satisfeito com o seu caminhão, Daniel deixou escapar que tem expectativa de trocá-lo por um modelo mais novo, com o qual poderá ter um pouco mais de conforto.

O capixaba de Guarapari, Farley Nunes Santana, 35 anos, nove de profissão, transporta bobina do Espírito Santo para São Paulo e retorna com carga de sucata. Assim como seus colegas de profissão, acredita que atualmente financiamento não seja uma boa opção. Ele trabalha com um Mercedes-Benz Axor 2540 ano 2006 que comprou em sociedade com um colega. Porém, para entrar na sociedade teve de vender seu carro de passeio. O negócio deu certo e agora já estão se organizando para comprar outro modelo da marca, porém ano 2015.

A venda de um carro de passeio para comprar o caminhão em sociedade com um colega foi o meio encontrado por Farley Santana para entrar na profissão

Quando questionado se poderá optar por financiamento, Farley disse ser muito complicado arcar com os juros oferecidos para o autônomo. “Além da burocracia, o valor é muito alto e se torna arriscado assumir dívida em um momento de instabilidade”, justificou. A estratégia a ser adotada é comprar o veículo de algum colega que esteja pensando em trocar. “Assim é mais fácil e conseguimos nos organizar para pagar à vista e sem ter o compromisso mensal de um financiamento, que somado a outras despesas, como manutenção e diesel, fica muito pesado no orçamento” detalhou. Para atingir esse objetivo, o carreteiro explicou que já está separando dinheiro para a troca.

Diferente dos demais colegas, o autônomo Luiz Cláudio da Silveira Bugarim, de Volta Redonda/RJ, 43 anos de idade e 16 de profissão, que transporte sucata, teve de optar pelo financiamento. Atualmente ele trabalha com um Scania 124 ano de fabricação 1998,  que apesar de ser antigo não interfere muito no valor do frete, conforme afirmou.

No tipo de transporte que atua, o ano de fabricação do caminhão não interfere no valor frete, afirmou Luiz Cláudio Bugarin, dono de um Scania fabricado em 1998

Está com o veículo desde dezembro de 2017. Seu caminhão anterior era um Scania 114, ano 2001. Porém sofreu um acidente e teve perda total.

Com o valor que recebeu do seguro deu entrada no modelo três anos mais velho e financiou R$ 15 mil em 36 vezes, com pagamentos mensais de R$ 1016,00. Disse que não poderia assumir uma parcela de valor muito maior, sendo essa a única opção, mesmo sabendo dos juros absurdos inseridos em cada parcela. “Apesar do caminhão ser mais velho, não mudou em nada o meu trabalho e nem no valor que recebo. Por isso nem penso em trocar novamente”, explicou.

Luiz Claudio reclama que muitos programas de renovação de frota aparentemente voltados para os autônomos beneficiam apenas as empresas. Lembra de um programa de renovação de frota lançado há algum tempo no Rio de Janeiro, que na prática não valia muito a pena para os motoristas, porque as prestações eram altas. “O que aconteceu? As transportadoras da cidade renovaram suas frotas. O ideal seria um programa com juros baixos e parcelas viáveis para que o autônomo realmente conseguisse pagar a dívida”, opinou.

O autônomo Carlos Rogério, 32 anos de idade e 12 de profissão, da cidade de Recife/PE, autônomo e atua no transporte de carga geral. Atualmente ele trabalha com um Scania ano 2002 e está com o veículo há pouco mais de três anos. Antes tinha um Volvo 340, ano 1995, que vendeu para entrar num financiamento. Rogério recorda que foi um sacrifício pagar as parcelas, mas precisava ter um caminhão melhor para disputar fretes melhores. A burocracia ainda é grande, mas quando você já tem um bem, conta corrente no banco, registro na ANTT e documentação em dia consegue juntar mais um valor fica mais tranquilo”, comentou.

Carlos Rogério disse que vendeu um caminhão ano 1995 e assumiu financiamento para comprar um modelo ano 2002 e obter fretes melhores

Acredita que mudanças como o pagamento eletrônico de frete e o fim da carta frete ajudaram a melhorar a imagem do motorista e encurtaram o caminho para o motorista conseguir financiamento. No entanto, alerta ser muito importante estar em dia com pagamentos e documentação, além de guardar dinheiro para conseguir honrar as parcelas do financiamento. “Acredito que hoje consigo assumir uma parcela de até R$ 2.000,00, por isso já estou me organizando para financiar o menor valor possível na próxima troca”, afirmou.

Sua expectativa é comprar um modelo mais novo, fabricado pelo menos em 2008. Acredita que para crescer profissão é necessário ter planejamento e não adianta dar um passo maior que a perna e trocar o caminhão usado por um zero quilômetro. “Tem de ser aos poucos, pensando sempre no faturamento bruto faturado e nas despesas mensais para calcular o valor máximo que poderá assumir da parcela do financiamento”, concluiu.

por Daniela Giopato

Fonte: O Carreteiro 

Projeto suspende norma do Contran para caminhões basculantes

Projeto susta a aplicação da Resolução 563/2015 do Contran, que estabeleceu normas de segurança para a circulação de caminhões basculantes

O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 914/18, do deputado Covatti Filho (PP-RS), susta a aplicação da Resolução 563/2015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabeleceu normas de segurança para a circulação de caminhões e equipamentos rodoviários com carrocerias basculantes — usadas para despejar cargas.

De acordo com o autor do projeto, a norma do Contran não é razoável e impõe gastos elevados e exigências descabidas a municípios, cooperativas, construtoras e toda a cadeira produtiva que usa esses veículos.

Segundo a Resolução, o caminhão basculante precisa ter uma trava para impedir o acionamento involuntário do dispositivo que movimenta o compartimento de carga. Esse equipamento só poderá ser acionado mediante dois comandos.

É preciso haver também um aviso visual e sonoro para alertar o operador sobre o acionamento da caçamba; ou, como alternativa, um controle que impeça o caminhão de trafegar a mais de 10 quilômetros por hora quando o movimento da carroceria for acionado.

Outras exigências

Outras exigências são: fixação de aviso de segurança no para-brisa; uso de manual de operação do equipamento; e apresentação anual do Certificado de Segurança Veicular para o licenciamento. Sem o atendimento de todos esses requisitos, os caminhões não podem circular.

Covatti Filho argumenta que não é justo impor, aos municípios, um custo para instalar novos equipamentos em maquinários já sucateados e ultrapassados. O deputado considera que as exigências deveriam valer apenas no caso de veículos fabricados depois da resolução do Contran.

“Não há nenhuma razão ou bom senso na resolução do Contran. Muito pelo contrário, é gritante a incoerência”, argumenta o autor do projeto. Segundo ele, já existe o entendimento, por parte de juristas, de que “condutas desarrazoadas ou bizarras” não podem fazer parte do ordenamento jurídico, pois as normas precisam ser elaboradas com sensatez e prudência.

Tramitação

O projeto, que precisa ser votado no Plenário da Câmara, será analisado antes pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

30 postos têm seus combustíveis testados; veja o resultado

Que o combustível anda caro, não é novidade. Para motoristas, profissionais ou não, essa é uma realidade principalmente depois da mudança da política de preços da Petrobras, que completa 1 ano. Mais do que nunca, o consumidor pode e deve exigir seus direitos na hora de abastecer. Pensando nisso, a PROTESTE, associação de consumidores, fez um estudo com 30 postos da cidade do Rio de Janeiro, que tiveram seus combustíveis testados.

A associação exigiu, anonimamente, que fosse feito o teste de vazão, que verifica se a bomba abastecedora fornece o mesmo volume que está sendo registrado. Dos postos abrangidos pela pesquisa, 23 realizaram a prova na gasolina imediatamente após a solicitação, geralmente com a presença do gerente ou do responsável.

Influenciada pelo aumento do dólar e da cotação do barril do petróleo, a escalada de preços dos combustíveis se intensificou no mês passado, irritou consumidores e motivou uma greve de caminhoneiros, que parou o país por mais de uma semana.

Resultados

Apesar da maioria dos postos ter feito o teste imediatamente, uma minoria não colaborou com tanta facilidade.

Sete postos negaram fazer o teste na gasolina, mas quatro voltaram atrás e aceitaram fazê-lo: Gasoal-EPP, localizado no Engenho Novo, ZIP Auto Posto, na Vila Valqueire – ambos de representação ALE –, Posto de Gasolina do Netinho da Tijuca, na Tijuca, e Posto de Abastecimento Gallena Lago, no bairro da Lagoa, estes, respectivamente, de bandeira Ipiranga e branca, ou seja, sem exclusividade à marca.

Os casos mais graves, entretanto, foram os dos postos Gasolina Bonanza (bandeira branca) em Vila Valqueire, Mirante da Taquara (BR Petrobras), na Taquara, e Garagem São José do Grajaú (BR Petrobras), em Vila Isabel. Neste último, ao contrário dos demais – em que se ouviu muito a desculpa de que o gerente não estava no local e que, por isso, seria impossível realizar a avaliação –, foi dito que não havia gasolina comum para esse fim.

Já dos 27 estabelecimentos que realizaram o teste, em apenas dois foram encontradas diferenças entre o limite de 100 ml de disparidade permitido. No Posto de Abastecimento e Serviços V. Marques, de bandeira Ipiranga, em Del Castilho, constatou-se que a quantidade de gasolina entregue pela bomba e a aferida pelo equipamento medidor do Inmetro foi superior, com 180 ml.

O contrário ocorreu no Posto de Gasolina Andaraí (de bandeira ALE), na Tijuca, despejando 120 ml a menos do que o informado no dispositivo abastecedor.

Vale destacar a atitude, que deveria servir de exemplo, do gestor Paulo, do Posto Catedral, da bandeira Shell, na Lapa. Ele estava efetuando o procedimento durante a nossa visita e disse que a aferição das bombas ocorre semanalmente.

Além do volume

Foram analisados, ainda, outros quesitos para ver se esses locais estão respeitando seus direitos. Nesse caso, se as bombas haviam passado pela verificação anual. Isso é vital para evitar fraudes. A boa notícia é que quase todos os locais traziam a certificação do Inmetro de 2017, referente ao ano de 2018, tanto em suas abastecedoras quanto nesses medidores.

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A exceção foi a do AT Posto Duzentos e Um Eirelli (bandeira branca), no bairro de São Cristóvão. O selo no dispositivo de gasolina comum tinha validade só até 2010, enquanto as bombas dos demais combustíveis – como, por exemplo, do diesel comum – eram de 2018.

Diante disso, esse abastecedor, com vencimento em 2010, não deveria estar sendo usado. Além disso, deveria sofrer verificação imediata pelo Instituto de Pesos e Medidas do Rio de Janeiro (Ipem-RJ) antes de voltar a operar.

Por fim, foram os preços: se estavam sendo exibidos corretamente e com fácil identificação tanto nas entradas dos postos quanto nas bombas, respeitando a exigência de terem três casas decimais.

Valor pago

O estudo da PROTESTE também notou que o cálculo foi feito errado do valor a ser pago em 12 dos 27 postos. Assim, o resultado da multiplicação do preço por litro de combustível pelo volume total de litros adquiridos, mostrado na bomba, não procedia.

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Em três locais – Posto de Gasolina e Bar Garoa, em São Conrado, Posto de Gasolina Todos os Santos, no Engenho de Dentro, e Auto Posto Metro, no Centro –, o litro exposto no dispositivo era de R$ 4,879. Na compra de 4,09 litros, a cifra total deveria ser de R$ 19,95, e não de R$ 20, como exibida na bomba, ou seja, uma diferença de R$ 0,05, ou de 10 ml.

Além disso, nem sempre a quantidade de litros na nota fiscal condiz com a que figura na bomba, pois normalmente a gasolina que sai dela tem duas casas decimais, enquanto na nota fiscal aparece com três.

A PROTESTE informou ao Procon e ao Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) os resultados do teste, pedindo providências para que o consumidor não sofra mais com as ofertas enganosas que lhes foram feitas pela entrega de uma quantidade de combustível inferior a realmente está sendo cobrada.

Isso representa fraude econômica e contraria os direitos básicos do consumidor, como o direito à informação correta. Além de tudo, esses produtos possuem um vício de quantidade que lhes diminui o valor – nesse caso, se constatada a ilegalidade, o consumidor pode pedir o abatimento do preço.

Você, como consumidor, pode exigir do postos alguns tipos de testes para conferir se o combustível está sendo vendido de acordo com a lei. Quais são esses testes? Que lei permite essa exigência? Em breve teremos mais posts falando sobre isso.

Fonte: Pé na Estrada

 

Empresa pode pedir extrato do INSS do motorista?

Caminhoneiros empregados passam por uma série de processos para serem contratados, além da entrevista. Por exemplo, o motorista precisa apresentar o exame toxicológico, além da empresa conferir em gerenciadoras de risco qual o perfil daquele futuro empregado. Mas um pedido em especial, sobre o extrato do INSS, intrigou um caminhoneiro que estava sendo entrevistado em uma transportadora.

Durante uma de nossas lives no Facebook do Pedro Trucão, o parceiro nos fez a seguinte pergunta:

Para responder essa dúvida, conversamos com Solon Tepedino, advogado especialista em Direito Trabalhista. Ele nos explicou que não existe qualquer proibição legal que impeça que o empregador solicite documentos na hora da entrevista de emprego.

Porém, “o entrevistado não é compelido, ou seja, não é obrigado a fornecer qualquer documento, ficando facultado a entrega dos documentos solicitado pelo futuro empregador”. Ou seja, a empresa pode até solicitar o extrato do INSS, mas o motorista não é obrigado a mostrar.

POR QUE O EXTRATO DO INSS?

Nem todos os empregadores exigem esse documento na hora da entrevista ou até mesmo na admissão do empregado, de acordo com Tepedino.

Para o advogado, o entrevistador provavelmente requereu o extrato do INSS “para averiguar todos os vínculos anteriores de emprego do entrevistado e principalmente para averiguar seu histórico junto a previdência social, constatando se o futuro empregado tem afastamentos por auxilio doença ou acidente de trabalho”.

E você, também tem alguma dúvida sobre o trecho? Fique ligado e acompanhe nossas transmissões ao vivo pela fanpage do Pé na Estrada no Facebook, todas as terças-feiras às 12h00 e as sextas-feiras na página de Pedro Trucão e na Web Estrada, também às 12h00.

Fonte: Trucão 

Em operação, Polícia Federal prende quadrilha de roubo de cargas

A Polícia Federal (PF) realiza nesta terça-feira, 17, uma operação batizada de Transbordo, contra uma quadrilha de roubo de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste.

Ao menos 31 pessoas foram presas durante a operação em Alagoas e mais cinco estados. A ação cumpre 176 mandados judiciais expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. Segundo a PF, foram expedidos 66 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão.

O esquema contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga, sendo que ao final o motorista comparecia em um órgão policial para realizar falsa comunicação de crime, segundo a Veja.

Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo superior a R$ 8,6 milhões, só em relação a roubo de cargas e caminhões.

A operação ocorre em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Segundo a PF, 4 pessoas foram presas em Alagoas. Em São Paulo, 7 pessoas foram presas e armas, veículos e dinheiro foram apreendidos.

A operação

Segundo a PF, a operação é para desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de furto e receptação de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo, além de adulteração de veículos, golpes em seguradoras e outros delitos.

“Tudo começou com um roubo a carga aqui em Alagoas. Houve o flagrante e com o aprofundamento das investigações se identificou que na verdade não foi um caso esporádico, mas sim havia uma quadrilha por trás atuando dessa forma”, afirmou o superintendente da PF em Alagoas, Rolando Alexandre de Souza.

A organização criminosa contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga. Depois disso, o motorista ia até a polícia para registrar a falsa comunicação do crime.

Segundo as investigações, a organização criminosa não tinha um tipo de mercadoria preferencial como alvo. Eles atuavam em qualquer frente, desde que fosse mercadoria (têxtil, eletrônicos, alimentos etc).

A investigação foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

Adaptado de G1

Peres Diesel faz comemoração do dia do motorista e homenagem ao profissional do transporte

Dia 25 de julho é o dia do motorista e de São Cristóvão.

A Peres Diesel preparou uma programação especial para comemorar essa data!

Durante toda a semana, do dia 23 até 27 de julho, vamos servir um delicioso café e também várias ofertas em peças e serviços, alguns itens estão até 45% mais baratos.

Durante a semana vamos ter bênçãos e missas no concessionário. Consulte-nos para os horários e maiores informações.

Venha tomar um café com a gente nessa semana, economizar com nossas ofertas e participar dessa celebração.

Contamos com sua presença!

Locais:

  • Araraquara: Av. Marginal Alberto Benassi, 4380, Jardim Bandeirantes | Tel: (16) 3301.8800
  • Poços de Caldas: Av. Pres. Wenceslau Braz, 4609, Jardim Califórnia | Tel: (35) 3697.110
  • São João da Boa Vista: Av. Marginal Benedito Miucci Perez S/N, Rodovia SP 344 km 223.2 | Tel: (19) 3634.3000

Especial direitos e deveres do motorista – INSS, como contribuir e por quê

Muitos autônomos não contribuem com o INSS por não entender os benefícios que essa prática proporciona ou por não saberem como fazer a contribuição, por isso, preparamos este guia para ajudar o motorista que tem dúvidas no assunto. Caso, depois da leitura, ainda tenha dúvidas, envie-nos suas perguntas. Veja também a matéria sobre o assunto no programa do dia 02/03/2014.

Para a profissão de motorista autônomo, que está sempre sujeita a percalços do caminho, a contribuição com o INSS é altamente indicada. Afinal, o motorista autônomo não pode nem ficar doente, porque o caminhão não roda sem o motorista e caminhão parado é prejuízo. Mas é uma das profissões que mais expõe seus profissionais a doenças e acidentes, por isso, o motorista tem que ter o Plano B, para caso adoeça ou sofra um acidente.

Benefícios

Ao pagar o INSS, o motorista autônomo tem direito a vários benefícios:

Aposentadoria por idade – Homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 60 anos podem ter direito à aposentadoria. Atenção: o tempo mínimo de contribuição para esse caso é de 15 anos, ou seja, você tem que estar contribuindo desde os 50 anos (ou 45 para as mulheres) continuamente, sem parar, ou somar 15 anos de contribuição ao longo da vida.

Aposentadoria por invalidez – Quando a perícia do INSS considera uma pessoa total e definitivamente incapaz para o trabalho, o contribuinte é aposentado por invalidez. Atenção: o mínimo de contribuição para esse benefício são 12 contribuições mensais.

Aposentadoria por tempo de contribuição
 – Com 35 anos de contribuição, para homem, e 30 para mulher, o contribuinte tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Ou seja, se você começou a trabalhar e pagar o INSS aos 18 anos e nunca parou, aos 53 (homens) ou 48 (mulheres), já pode se aposentar – e continuar trabalhando se quiser.

Auxílio doença – Se adoecer e por isso não puder trabalhar, o contribuinte tem direito ao auxílio doença. O benefício deve ser pago desde o início da incapacidade. Atenção: o mínimo de contribuição para esse benefício são 12 contribuições mensais.

Salário-maternidade
 – As gestantes e os adotantes têm direito ao salário-maternidade por 120 dias (4 meses), período em que ficam afastados do trabalho.

Auxílio-reclusão
 – A família do contribuinte que for preso tem o direito ao auxílio-reclusão. Esse benefício tem características específicas. (veja aqui)

Pensão por morte – Maridos, esposas, companheiros, pais, irmãos ou filhos com até 21 anos têm direito à pensão por morte. Atenção: o segurado tem que manter suas obrigações com a Previdência em dia para que sua família tenha o benefício.

Veja mais informações sobre benefícios para profissionais autônomos aqui.

Mas para tudo isso o motorista tem que pagar o INSS, e como fazer isso sendo autônomo?

O contador Amarilton dos Santos nos explica que o contribuinte pode começar a pagar o INSS em qualquer momento da vida. O mesmo vale para quem quer voltar a pagar.

Quanto contribuir?

A contribuição do motorista autônomo é diferente da de outros profissionais, o cálculo dos demais é feito sobre 100% da renda, enquanto o do motorista é feito sobre 20% do faturamento. Baseado nesse valor, o motorista escolhe por qual faixa salarial quer pagar, que vai desde o mínimo que é com base em um salário mínimo, até o máximo de 6 salários mínimos. Veja as faixas de contribuição aqui.

Como contribuir?

Existem dois caminhos para o autônomo: 1 – A própria empresa já desconta o INSS do valor pago ao motorista e recolhe esse valor na receita federal 2 – o motorista paga o seu próprio carnê. Pode existir também uma combinação dos dois.

1 – Quando a empresa recolhe tudo

Vamos simular um caso em que a empresa já faça todo o recolhimento. A retenção da empresa é diferente da do motorista. A empresa tem que recolher entre 8 e 11%, dependendo do valor total (ver novamente tabela do INSS), respeitando o teto que é com base em um “salário-contribuição” de R$ 4.390,24 (lembrando que, no caso do motorista autônomo, esse salário-contribuição é 20% do que ele faturou no mês), 11% disso da R$ 482,93, então esse é o valor máximo da contribuição via empresa. Veja um exemplo:

Soma do que você faturou no mês com a empresa:       R$ 30.000,00
20% do valor é o “salário-contribuição”:                          R$   6.000,00
11% disso é o que a empresa deve recolher:                 R$      660,00
Como passa do teto, o valor recolhido é o do teto:         R$      482,93 

2 – Quando você recolhe tudo

Vamos simular um caso em que a empresa não recolheu nada, então você fará o seu recolhimento. Enquanto a retenção da empresa é de 11%, a do motorista é de 20%. Aí o motorista pode optar desde o pagamento mínimo, de 20% sobre o salário mínimo, até 20% do teto, que é de 6 salários e da R$ 878,05. Lembrando que, na hora da aposentadoria, você vai receber sobre o que pagou, então, se pagou o mínimo, vai receber 1 mínimo quando se aposentar. Veja um exemplo de recolhimento do teto:

Soma do que você faturou no mês com a empresa:       R$ 30.000,00
20% do valor é o “salário-contribuição”:                          R$   6.000,00
20% disso é o que o motorista deve recolher:                R$   1.200,00
Como passa do teto, o valor recolhido é o do teto:         R$      878,05

3 – Quando a empresa recolhe uma parte e você a outra

Vamos simular um caso em que você preste serviço para mais de uma empresa. Uma delas fez o recolhimento, mas esse valor não foi o teto, então você pode completar. Veja um exemplo:

Soma do que você faturou no mês com a empresa que recolheu:      R$ 15.000,00
20% do valor é o “salário-contribuição”:                                               R$   3.000,00
11% disso é o que a empresa deve recolher:                                      R$      330,00

Como o salário-contribuição não chegou ao teto, você pode recolher a diferença.

Salário-contribuição (SC) já utilizado para INSS:     R$ 3.000,00              SC teto   R$ 4.390,24
Salário-contribuição (SC) restante:                         R$ 1.390,24         SC recolhido  -R$ 3.000,00
20% do SC restante é o que você recolhe:             R$     278,05        SC restante     R$. 1.390,24

Importante: se a cada mês você faturar um valor diferente, é possível que tenha que refazer o cálculo a cada mês, sempre utilizando a mesma regra. Não se preocupe, pode dar trabalho no primeiro ou segundo mês, no terceiro você já estará craque. Outro fator para ficar atento é nunca pagar mais do que você precisa, porque pagar acima do teto não te dará benefícios extras, esse será um dinheiro que você não recuperará no futuro.

Pagar anos anteriores

Por facebook, recebemos a mesma dúvida do Rosivaldo Santos e do Felipe: É possível pagar retroativo, se eu fiquei algum tempo sem pagar, eu sou obrigado a pagar depois esse período, tem juros?

Nenhum autônomo é obrigado a pagar o INSS e não há punição caso você pare de pagar, o que acontece é que aquele tempo não conta para a sua aposentadoria, ou seja, se você começou a trabalhar com 18 anos e sempre pagou o INSS, aos 53 você já pode se aposentar, mas se ficou 15 anos sem pagar, aí só poderá se aposentar com 65. Então, se você não quiser perder os anos trabalhados, pode pagar atrasado, com juros. Para saber quanto de juros, você deve procurar um posto do INSS ou ligar para o 135, telefone onde pode tirar diversas dúvidas.

Como ter certeza que a empresa recolhe

Outras dúvidas que chegaram pra gente, do Cristiano Colozzo e de outras pessoas foram: Como saber se a empresa está repassando certo o INSS, porque descontar ela desconta, agora será que ela está depositando certo? E se ela não manda escrito na nota o valor descontado para o INSS?

Quando uma empresa desconta o valor do INSS, ela deve informar no recibo que te entrega quanto foi descontado e para que. Por exemplo, se a empresa te contratou por um frete de 5 mil reais, o valor tributável será R$ 1.000,00 (20%, como já vimos antes), desses, 11% vão para o INSS, ou seja, 110 reais, 2,5% vão para o Sest Senat, 25 reais, então no final, a empresa te depositará 4865 reais. Mas todos esses valores precisam estar discriminados no recibo. Eles são a sua prova de que você está pagando a previdência. Se eles não estiverem descritos no recibo, você pode conversar com a empresa ou fazer uma denúncia.

E para ter certeza que a empresa está depositando corretamente o INSS?

É possível fazer uma consulta em sua conta na previdência. Isso pode ser feito presencialmente, em algum posto do INSS, por telefone, no 135, ou via site, vá em Serviços ao cidadão, extrato de pagamento de serviço previdenciário (ou clique aqui). Tenha em mãos o seu número de benefício e seu CPF. Aí você pode consultar os últimos depósitos em sua conta e quem foi que os fez.

Caso chegue a conclusão que a empresa não está depositando, também deve denunciar. Descontar esse valor do contrato e não recolher para o INSS é crime. Isso tem o nome de apropriação indébita e pode resultar em até 5 anos de prisão mais multa para o responsável dentro da empresa.

Para fazer as denúncias você deve entrar em contato com a ouvidoria da previdência. Isso pode ser feito por telefone, no número 135, por internet, na aba ouvidoria (clique aqui), por carta, ou presencialmente. As denúncias podem ainda ser feitas de forma anônima. Ao cadastrar uma denúncia, você recebe um controle, para que possa acompanhar o andamento da investigação.

Embora pareça complexo, o INSS ainda é a forma mais segura de garantir uma renda quando você precisar, seja por doença ou por aposentadoria. Se tiver dúvidas, pode procurar o contador ou advogado do sindicato que te representa ou ainda ligar na previdência, no telefone 135.

Fonte: Pé na Estrada

Dia do motorista com Mercedes-Benz, Shell Rimula e Truckpad

Atenção amigo caminhoneiro,

Venha comemorar o dia do motorista com a Mercedes-Benz, Shell, Shell Rimula e o TruckPad!

Serão 3 dias de evento com uma programação especial para você, e a participação é gratuita! Não tem desculpas para não ir hein?

ATRAÇÕES:

* Piloto de Fogão Mercedes-Benz

Crie seus pratos especiais com acompanhamento de renomados chefs de cozinha!

* Carreta Shell Rimula

Aproveite para dar aquela aparada no visual, receber dicas de alimentação saudável e de saúde, além de fazer uma avaliação com um educador físico!

* Presença VIP da Rainha da Estrada Sula Miranda no dia 25/07

Que tal aproveitar para ganhar um CD e aquele abraço apertado da nossa rainha?

* Test Drive e exposições

É a sua chance de dar aquela voltinha num Mercedes-Benz!

* Animação, brindes e muito mais!

A festa já está garantida. Esperamos você para comemorar com a gente essa data tão especial.

Anote aí e não fique de fora dessa:

Quando: 24, 25 e 26 de julho das 9h às 20h
Onde: Posto Pé de Boi – Rodovia Fernão Dias, Km 86, Jaçanã – São Paulo, SP.

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7 dicas para aumentar a vida útil de pneus de caminhão

Atenção aos limites de carga e ao tipo de pavimento fazem a diferença e ajudam a economizar o tempo de vida útil dos pneus

De olho em uma melhor qualidade de vida para os profissionais e, claro, em tornar as constantes viagens mais seguras para todos, José Eduardo Romeiro, Supervisor de Produto da Dunlop, dá dicas de como aumentar a vida útil dos pneus, reduzindo o custo por quilômetro, sem comprometer a qualidade do equipamento. Confira!

Alinhamento e rodízio

Realize o alinhamento, o balanceamento e o rodízio a cada 10 mil km. “Isso é importante para minimizar o desgaste irregular e aumentar a vida útil dos pneus do caminhão”, afirma Romeiro.

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Calibragem

Manter o controle sistemático da pressão de ar (calibragem) a cada 14 dias é um dos pontos mais importantes da manutenção preventiva dos pneus. Em estradas com terrenos mais irregulares, a recomendação é calibrar os pneus a cada parada, mas sempre com eles frios.

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Direção defensiva

Um modo de direção com arrancadas, frenagens e manobras suaves pode garantir maior vida útil dos pneus. “Além disso, é importante evitar choques e contatos contra obstáculos ou guias, principalmente quando os pneus estiverem quentes, pois isso pode danificar o pneu e, em casos mais extremos, inutilizá-lo.”

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Momento da troca

“Todos os pneus Dunlop possuem indicadores de desgaste da banda de rodagem (TWI), com 1,6 mm de profundidade, dentro do sulco do pneu e estão distribuídos em seis pontos ao longo da banda de rodagem.” Ao atingir esse indicador, o pneu chegou ao seu desgaste máximo e deve ser substituído imediatamente.

“No entanto, caso o motorista deseje reutilizar a carcaça do pneu, ou seja, recapar, a Dunlop recomenda que o pneu seja substituído com 3 a 4mm de profundidade da banda de rodagem, de modo a garantir uma boa reforma”, ressalta Romeiro.

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Atenção à garantia

“Os pneus Dunlop têm garantia de 5 anos a partir da data de venda do item ou do veículo novo que saia de fábrica equipado com os pneus da marca”.

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Pneus para todos os terrenos

“Saber identificar o pneu correto para a sua aplicação irá garantir maior vida útil dos pneus e economia para você.”

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Respeito aos limites de peso

A utilização de pneus com excesso de carga ou baixa pressão de ar, faz com que a sua estrutura trabalhe sobrecarregada, ocasionando danos irreparáveis e, consequentemente, diminuindo a sua vida útil.