Caminhão carregado de cachaça pega fogo em rodovia

Acidente ocorreu de madrugada quando motorista se preparava para abastecer o veículo; não houve vítimas

Um caminhão que trasportava cachaça pegou fogo na madrugada desta quinta-feira (15) na BR-364 em Porto Velho, em Rondônia.

Segundo o G1, não houve vítimas. A Polícia Rodoviária Federal foi acionada por volta das 3h da manhã. No local, os policiais encontraram dois caminhões pegando fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater as chamas

Em entrevista ao site, o motorista do caminhão disse que tinha pegado a mercadoria na balsa da capital uma hora antes do acidente. Afirmou também que, na hora, estava indo abastecer o veículo quando percebeu fumaça saindo da parte de trás do caminhão.

“Na hora que eu parei tava escorrendo a pinga, ela pegou na roda e começou a fumacear. Eu corri, peguei o extintor do caminhão, mas o fogo foi ligeiro demais, por causa da carga inflamável”, diz o caminhoneiro.

As pistas da rodovia ficaram totalmente interditadas durante parte da madrugada. A Polícia Rodoviária Federal liberou uma parte da rodovia para trânsito somente às 7h da manhã.

Fonte: Veja São Paulo

PRF determina ‘cumprimento imediato’ de suspensão de radares móveis em estradas federais

Bolsonaro determinou reavaliação do uso dos equipamentos; não há prazo definido para a volta da fiscalização. Radares fixos continuam.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou um ofício nesta quinta-feira (15) determinando o “cumprimento imediato” da suspensão da fiscalização por radares móveis nas estradas federais, as chamadas BRs.

A medida atende a ordem do presidente Jair Bolsonaro e não vale para radares fixos, que continuarão funcionando, e nem para rodovias estaduais e municipais, que não são de responsabilidade da PRF.

Segundo o governo, a suspensão é para evitar “desvirtuamento do caráter educativo” e “a utilização meramente arrecadatória dos aparelhos”. Ela só vai terminar depois que o uso dos radares móveis for reavaliado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta tarde que uma nova resolução sobre o assunto está praticamente formatada. “A gente já está discutindo, já temos estudos bastante avançados baseado no prisma técnico”, disse.

“Observe que a nossa preocupação é salvar vida nas estradas, então, a questão do radar escondido, do caça-níquel, isso tem que acabar e a gente está realmente priorizando segurança”, completou.

A suspensão foi publicada no “Diário Oficial da União” também nesta quinta, mas não tinha sido especificado quando começaria a valer. Bolsonaro chegou a dizer que seria somente na próxima segunda (19).

A PRF, no entanto, já tinha confirmado a suspensão dos radares móveis nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe.

“A direção-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) expediu decisão administrativa na qual determina a todos os gestores e servidores da PRF que adotem as providências necessárias para o imediato cumprimento da decisão Presidencial, devendo ser sobrestado o uso e recolhidos os equipamentos medidores de velocidade estáticos, móveis e portáteis até que o Ministério da Infraestrutura conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas”, diz o comunicado da polícia divulgado nesta tarde.

A medida se aplica aos seguintes tipos de radares móveis:

  • instalado em veículo parado ou sobre suporte (estável);
  • instalado em veículo em movimento;
  • direcionado manualmente para os veículos (portátil)

Briga na Justiça por radares fixos

Ainda nesta quinta, Bolsonaro criticou o impasse judicial sobre uma decisão dele que suspendeu em abril a contratação de novo radares fixos em rodovias federais.

No mês seguinte, uma ação popular conseguiu na Justiça uma liminar que proibiu o governo de seguir adiante com a medida. No final de julho, o Ministério da Infraestrutura fez um acordo para instalar 1.140 aparelhos para monitorar 2.278 faixas.

“Estamos com o problema na Justiça agora. Vão tirar R$ 1 bilhão para instalar 8 mil pardais. Com o bilhão, o Tarcísio [de Freitas, ministro da Infraestrutura] asfalta 300 km de rodovia”, afirmou o presidente, se referindo ao plano inicial de instalação de radares fixos, que iriam fiscalizar 8 mil novas faixas em até 5 anos.

Na segunda-feira, Bolsonaro havia afirmado que pretendia acabar com os radares móveis no país já na semana que vem. Na ocasião, ele disse que se tratava de uma decisão dele próprio e que era “só determinar à PRF [Polícia Rodoviária Federal] que não use mais”. O presidente, no entanto, afirmou que poderia voltar atrás se alguém “provar que esse trabalho é bom”.

Radares fixos nas rodovias federais — Foto: Rdorigo Sanches/G1

FONTE: G1

Produção e vendas de caminhões seguem em crescimento

A produção de caminhões em julho (10,9 mil veículos) cresceu 9,3% em relação ao mês de junho, enquanto o número de emplacamento, de 8.941 unidades, representou avanço de 16,3% sobre os 7.686 registrados no mês anterior.

Os números, que têm como fonte o Renavam/Denatran, foram divulgados nesta terça-feira (06 de agosto) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), e mostram que a produção e vendas de caminhões seguem em crescimento no País.

Em comparação a julho de 2018, quando foram licenciados 6.591 caminhões, o crescimento é de 35,7%. Comparado o desempenho do mercado entre os primeiros sete meses de cada ano, as 55.720 unidades licenciadas em 2019 ficaram 44,3% acima das 38.616 registradas entre janeiro e julho de 2018.

A previsão da Anfavea é de encerrar 2019 com crescimento no número de licenciamentos  de no mínimo 15% em relação ao ano passado.

Fonte: O Carreteiro

350 quilômetros de rodovias de São Paulo estão equipados com wi-fi

Malha rodoviária dotada da tecnologia cresceu nesta quarta-feira (14) com o início da operação de rede sem fio para os usuários de 271 quilômetros de vias operadas pela concessionária Entrevias, na região de Marília.

A malha rodoviária sob concessão do Estado de São Paulo, cerca de 350 quilômetros, passa a ser equipada com wi-fi para atendimento dos motoristas, a partir desta quarta-feira (dia 14). A extensão equivale a distância entre São Paulo e Ribeirão Preto ou ida e volta da capital paulista até Piracicaba. O crescimento da rede, que irá proporcionar atendimento mais ágil e melhorar ainda mais o suporte dado aos usuários, se deve ao início da operação da rede de comunicação sem fio em parte da malha sob operação da Entrevias, concessionária responsável por 570 quilômetros de rodovias entre os municípios de Florínea, na divisa com o Paraná, e Igarapava, próximo a Minas Gerais. O serviço permite ao usuário o contato direto com a concessionária para solicitar a prestação de serviços (socorro mecânico, por exemplo) e informações.

A Entrevias passará a oferecer o serviço, batizado na malha da concessionária de “Entrevias S.O.S. Wi-Fi”, aos motoristas que utilizam trechos sob sua administração nas rodovias SP-333 e SP-294, na região de Marília. São 271 quilômetros entre as cidades de Borborema e Florínea. A primeira rodovia do Programa de Concessões paulista a ser equipada com a inovação tecnológica foi a Tamoios (SP-099), que liga o Litoral Norte à região do Vale do Paraíba, onde o início da operação ocorreu em 5 de fevereiro do ano passado. São cerca de 70 quilômetros da malha sob operação da Concessionária Tamoios dotadas de wi-fi. No mesmo mês, no dia 28, foi concluída a obra de prolongamento da Rodovia Carvalho Pinto, em Taubaté, também no Vale do Paraíba, que já foi entregue ao tráfego com a tecnologia. São quase nove quilômetros cobertos por wi-fi.

Wi-fi em Marília

A implantação da rede sem fio nos 271 quilômetros de rodovias na região de Marília teve investimento de R$ 18,3 milhões da Entrevias, e atende a previsão contratual da concessão. Nas rodovias beneficiadas será possível fazer a conexão à rede wi-fi e ter acesso aos serviços da concessionária através de chamada de voz, de vídeo ou conversar, via chat, diretamente com os atendentes do Centro de Controle Operacional (CCO) da Entrevias. O próximo passo da concessionária será a implantação do projeto em mais 299 quilômetros de rodovias entre Bebedouro, Ribeirão Preto e Igarapava. Até o fim deste mês a instalação da parte técnica deve estar finalizada, restando, a implantação da sinalização e a divulgação para os usuários para o início de operação nesse trecho.

Para a operação dos primeiros 271 quilômetros em sua malha, a concessionária instalou mais de 450 postes com antenas de wi-fi, a uma distância média de 600 metros entre eles, com o objetivo de garantir a cobertura integral da malha. Placas de sinalização indicam a presença da rede sem fio. O trecho coberto recebe diariamente cerca de 22 mil veículos. Para utilizar o sistema é necessário um smartphone. Após selecionar a rede no aparelho e estar conectado, o usuário pode utilizar a tecnologia pelo site portal.entrevias.com.br ou pelo aplicativo, que está disponível nos sistemas IOS e Android, na Apple Store e Google Play.

Outras regiões

Ainda este ano a rede de wi-fi será ampliada, com a instalação da tecnologia em trechos sob concessão da ViaPaulista entre Araraquara e Riversul, totalizando mais 287 quilômetros de vias com rede sem fio. Nessa etapa será iniciada a operação em trechos das rodovias SP-255, SP-249, SP-304 e SP-281 que atravessam municípios das regiões de Bauru, Sorocaba, Itapeva e Central.

E no início do segundo semestre do ano que vem a concessionária irá finalizar a instalação do serviço na malha sob sua responsabilidade na região de Franca, Ribeirão Preto e outros trechos da região Central, somando mais 434 quilômetros, em novos segmentos da SP-255 e também das rodovias SP-257, SP-318, SP-328. SP-330, SP-334 e SP-345.

Além disso, a implantação do wi-fi também está prevista no edital de concessão do Lote Piracicaba-Panorama, que foi publicado no fim do mês passado. São 1.273 quilômetros de vias, atravessando 62 municípios, cortados pelas rodovias SP-304, SP-308, SP-191, SP-197, SP-310, SP-225, SP-261, SP-293, SP-331, SP-294, SP-284 e SP-425. A licitação desse novo lote está prevista para novembro, com previsão de assinatura do contrato no início de 2020.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Caminhão com tijolos pega fogo e causa congestionamento na BR-040

Não houve feridos. O motorista disse aos bombeiros que as chamas começaram no tanque de combustível

Um caminhão que carregava tijolos pegou fogo na BR-040, sentido Brasília. As chamas foram extintas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e não houve feridos.

O acidente ocorreu ainda pela manhã, nesta terça-feira (13/8), mas, com a interdição da pista, o trânsito no local continuava congestionado perto do fim da tarde. Os veículos tinham de transitar pelo acostamento, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

Tanque de combustível

O motorista disse aos bombeiros que transitava na rodovia quando percebeu as chamas na lateral do caminhão. O fogo saía do tanque de combustível. O condutor, identificado como Valgnei José Caixeta, 32 anos, parou o veículo no acostamento e acionou a corporação. Ele não ficou ferido. 

 Por conta das chamas, parte da carga caiu do caminhão no gramado, às margens da BR incendiando a vegetação local. Foram necessários 18 militares e cinco viaturas para controlar o fogo. 

Fonte: Correio Braziliense

Caminhão cai em buraco após asfalto ceder, em João Pessoa

Cagepa esteve no local e suspendeu o abastecimento de água na região para que os reparos sejam realizados.

Um caminhão caiu em um buraco, na manhã desta terça-feira (13), após o asfalto ceder, na Perimetral Sul, na entrada do bairro do Colinas do Sul, em João Pessoa. O acidente teria sido causado por um vazamento de água.

O acidente aconteceu por volta das 5h50. O motorista passou pelo locou para deixar a esposa no trabalho e, na volta, o asfalto cedeu e o caminhão caiu no buraco.

A Cagepa esteve no local e o abastecimento de água foi suspenso na região para que os reparos sejam realizados. O primeiro passo, no entanto, é a retirada do caminhão do local.

Fonte: G1

Bolsonaro diz que vai acabar com radares móveis na semana que vem

‘É só determinar à PRF que não use mais’, disse o presidente, em evento no Rio Grande do Sul. A PRF fiscaliza as estradas federais e está sob o comando do Ministério da Justiça.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (12), em Pelotas (RS), que pretende acabar com os radares móveis no país já na semana que vem.

“A partir da semana que vem, não temos mais radares móveis no Brasil”, disse Bolsonaro. A declaração foi dada no evento de liberação de um trecho de 47 km e de duplicação da Rodovia BR-116, no Rio Grande do Sul.

Perguntado sobre como pretende colocar a medida em prática, Bolsonaro disse que “é só determinar à PRF que não use mais”, referindo-se à Polícia Rodoviária que atua nas estradas federais e está sob o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nas demais estradas, os aparelhos estão sob responsabilidade de estados e municípios.

“O radar é decisão minha, Presidente da República. É só determinar a PRF que não use mais e ponto final. Se alguém me provar que esse trabalho é bom, eu posso voltar atrás, mas todas as informações que eu tenho, inclusive dos caminhoneiros que botam na conta final do que você vai comprar no mercado o preço do trajeto que ele faz pra entregar a mercadoria, abusaram do sistema eletrônico de controle de velocidade no Brasil, virou caça-níquel”, afirmou.

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro dá uma declaração do tipo. Em maio, ele havia dito que gostaria de acabar com este tipo de fiscalização em rodovias federais.

Também nesta segunda-feira, na cidade de Barra do Ribeiro, Bolsonaro afirmou ter consultado “muita gente” sobre a retirada dos radares móveis de circulação. “Chega de estudiosos e especialistas”, disse.

“E aquele que se excede, a Polícia Rodoviária pode pará-lo, sim, e aplicar a multa que ele merece”, completou, sem detalhar como seria a fiscalização nestes casos.

O presidente também declarou que está “tentando acabar com os radares fixos também”, mas que está “com problema na justiça” – referindo-se ao acordo validado no último dia 30.

Impasse dos radares

A polêmica com a instalação e manutenção de radares no país começou em abril, quando o Ministério da Infraestrutura suspendeu a instalação de aparelhos que monitorariam 8 mil faixas em rodovias federais não concedidas à iniciativa privada após ordem de Bolsonaro.

Dez dias depois, a juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília, determinou que a União não poderia retirar radares eletrônicos, e que deveria renovar contratos com concessionárias para fornecer aparelhos cujos contratos estavam prestes a vencer.

No último dia 30, o governo firmou acordo com o Ministério Público Federal, se comprometendo a instalar 1.140 novos radares em rodovias federais não concedidas à iniciativa privada.

Pesquisa mostra população contrária

Em julho, o Datafolha realizou uma pesquisa para saber sobre propostas do governo federal relacionadas a regras de trânsito. Na época, 67% dos 2.006 entrevistados, ouvidos em 130 municípios brasileiros, disseram ser contra o fim dos radares.

67% dos entrevistados é contra e 30%, a favor do fim dos radares, segundo Datafolha — Foto: Reprodução/Jornal Hoje

EUA e Europa defendem eficácia

A fiscalização eletrônica é defendida por entidades internacionaiscomo uma forma de prevenir acidentes.

O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização independente financiada pelas seguradoras americanas, apontou em 2014 que a instalação de radares levou a uma mudança de longo prazo no comportamento de motoristas e à “redução substancial” de mortes e ferimentos no condado de Montgomery, próximo a Washington, nos Estados Unidos.

A localidade começou a receber mecanismos de controle de velocidade em 2007 e, em 2014, contava com 56 câmeras fixas, 30 câmeras portáteis e 6 vans de controle. Na área residencial, o limite de velocidade permitido era de 35 mph (56 km/h).

O IIHS analisou o programa durante o seu primeiro ano e constatou que, já nos primeiros 6 meses, houve redução da proporção de motoristas que dirigiam a ao menos mais de 10 mph (16 km/h) acima do limite nas ruas onde as câmeras foram instaladas.

O estudo também comparou os acidentes ocorridos nessas estradas monitoradas com estradas similares nas proximidades de Virgínia que não tinham câmeras. Foi constatado que a probabilidade de morte ou lesão incapacitante nas colisões era 19% menor em Montgomery.

A London School of Economics and Political Science (LSE) obteve resultados parecidos com o do instituto norte-americano.

O universidade britânica analisou cerca de 2,5 mil pontos monitorados na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales, baseado em órgãos locais e no Departamento de Transporte (DfT).

Segundo a universidade britânica, de 1992 a 2016, o número de acidentes nesses países caiu em até 39%, enquanto o número de mortes diminuiu até 68% no perímetro de 500 metros dos novos radares de velocidade instalados.

Fonte: Auto Esporte

Projeto quer abater do valor do IPVA quantias pagas em pedágio nas rodovias

Valores pagos nos pedágios das rodovias estaduais poderiam ser compensados até o limite de 20% do valor devido do IPVA

Tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o Projeto de Lei (PL) 961/2019 que trata sobre a cobrança de pedágio nas estradas do Estado. De acordo com o texto apresentado pelo deputado Carlos Henrique (PRB), os valores comprovadamente pagos nos pedágios das rodovias estaduais poderão ser compensados até o limite de 20% do valor devido do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) referente a veículo devidamente registrado no órgão estadual de trânsito.

De acordo com o parlamentar, após o surgimento do pedágio, ficou caracterizada a cobrança de dois impostos, considerando-se que a arrecadação do pedágio tem a mesma função de tributo, que é a ampliação e a manutenção de ruas e estradas. “Além dos pedágios nas rodovias federais, as principais rodovias estaduais também já estão dotadas de pontos de cobrança. Com isso, eu e minha equipe do gabinete pensamos em tentar equilibrar, ao menos um pouco, as cobranças alarmantes que ocorrem no Estado. A concessão do pedágio da rodovia 040 é um exemplo real. Privatizada ou colocada para administração de uma concessão, cujo contratado estabelece regras e condicionantes que ainda não foram cumpridas, ou seja, obra de duplicação e sinalização ainda não implementadas. E vemos, constantemente, a concessionária manifestando desejo de ‘devolver’ a concessão”, disse Carlos Henrique. Na semana passada, o governo federal publicou decreto que permite a relicitação de contratos de concessão que passam por dificuldade financeira, como as rodovias.

“O pedágio é a maneira de as concessionárias financiarem os serviços básicos que devem oferecer, como, por exemplo, a manutenção das estradas, e retirarem o lucro da administração dessas rodovias. O dinheiro acumulado com pedágios é revertido em impostos para as cidades próximas das rodovias concedidas. É com esse capital acumulado que pensamos em modificar os valores”, avaliou.

Segundo o deputado, o limite de 20% no abatimento do IPVA foi estabelecido após um equilíbrio da relação entre Estado e cidadão. “O Estado, de um lado, necessita desses valores para repassar parte aos municípios de origem dos veículos, além de investir nas estradas e dar seguridade a estas. E o cidadão, por outro lado, que registra seu veículo, anda correto com sua documentação e contribui para um melhor funcionamento das estradas, está sendo ‘sufocado’ com tantas cobranças”, disse.

O desconto no imposto não é considerado como renúncia fiscal pelo deputado porque a taxa não é retirada na totalidade e porque, no entendimento dele, a receita é vegetativa e crescente pelo grande volume de emplacamento de novos veículos a cada exercício fiscal. 

A medida é considerada, inclusive, um incentivo aos motoristas. “Se aprovado o projeto, o governador pode regulamentar a concessão do benefício. É uma alternativa que o PL cria que poderá incentivar os motoristas que deixam de pagar seu imposto corretamente a serem corretos com sua obrigação. Afinal, é justo que uns paguem e outros não?”, questionou.

Carlos Henrique disse ao Aparte que não existe uma articulação orquestrada por ele em relação ao projeto neste primeiro momento. Ele espera os pareceres das comissões temáticas, que podem sugerir melhorias na proposta. No plenário, o parlamentar disse contar com o apoio dos colegas para a aprovação. O projeto foi encaminhado às Comissões de Justiça, de Transporte e de Fiscalização Financeira para parecer antes de ir a plenário no primeiro turno. Na última semana, o texto chegou ao colegiado de Justiça.

Fonte: O Tempo

10 coisas que todo motorista de carro deveria saber sobre caminhões antes de pegar a estrada

A auto-escola não ensina, então o pessoal não aprende, mas existem muitas coisas que todo motorista de carro deveria saber sobre caminhões antes de cair no trecho.

1 – Eles são mais lentos

carro deveria saber sobre caminhoes carro caminhao

Pode reclamar, ficar bravo, espernear, mas não tem o que fazer, a velocidade máxima permitida por lei para um caminhão é 90km/h, logo, não importa se a pista permite que o carro vá a 120, quando um caminhão for ultrapassar outro veículo, ele deverá ir, no máximo, a 90km/h. Por isso, tenha paciência, não dê farol alto, não buzine, não xingue. Muito melhor um caminhão que respeita esse limite que um em alta velocidade colocando todos em risco.

2 – Eles têm menos agilidade

Claro, afinal, são muito maiores. Por isso, se um caminhão começar uma manobra a sua frente, não aumente a velocidade para impedir que ele continue, não jogue o carro pra cima, apenas tenha paciência, já já ele volta pra pista dele, até porque, se ele for pego fora da faixa da direita sem um motivo, ele leva multa, então assim que ele terminar a manobra ou a ultrapassagem, ele deve voltar pra sua faixa, e você pode seguir sua viagem.

3 – Eles são mais altos

E, por esse motivo, as vezes, a faixa da direita pode ser um problema, principalmente quando as árvores da lateral da pista não são podadas corretamente. Aí, para não chocar o caminhão com algum galho, o motorista pode recorrer à faixa do meio. Por isso, quando um caminhão invadir a faixa do meio aparentemente sem motivos, dê uma olhada em volta antes de julgá-lo.

4 – Eles sentem mais os buracos da pista

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E esse é outro motivo que faz com que eles, as vezes, fujam da faixa da direita, que costuma ser mais irregular. Se o motorista está arriscando tomar multa e andando na faixa do meio, ele deve ter um bom motivo pra isso, que também pode ser faixa da direita muito estreita, pedaços de outros veículos no acostamento e tantas outras coisas.

5 – Eles enxergam mais longe

Você pediu passagem (dando seta para a esquerda e não farol alto) e o motorista respondeu com seta pra esquerda também? Entenda o sinal. Ele não quer ultrapassar outro veículo antes de você. O mais provável é que ele, por ver mais longe, esteja vendo outros veículos vindo na direção contrária e está te sinalizando que se você fizer a ultrapassagem agora, pode se envolver em um acidente. Quando ele der seta para a direita, aí estará indicando que o caminho está livre.

6 – Eles, provavelmente, estão dirigindo há horas

E podem estar cansados, sob pressão. Podem ter sido desrespeitados pelo encarregado, porteiro, carregador, policial, e por isso podem estar estressados. A atividade de motorista de caminhão é uma das que mais causa adoecimento no Brasil, por isso, tenha paciência, não provoque, não xingue, respeite essa atividade.

7 – Eles estão levando a mercadoria que você vai usar

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Se você acha que caminhões atrapalham o trânsito, então imagine você tendo que ir na horta buscar suas verduras e legumes, na roça buscar seu arroz, no pasto buscar sua carne e até pro Pará buscar seu açaí, será que dá? Não, não dá. Então, se você ajuda a provocar um acidente com um caminhão, é a sua mercadoria que não vai chegar ou que chegará mais cara.

8 – Eles são ainda mais lentos na subida

Você está vindo tranquilamente atrás de um caminhão a 90km/h, aí começou uma subida e a velocidade do caminhão caiu pra 60km/h. O que você faz? Sair pela esquerda no momento mais seguro é a melhor opção. Não é porque o motorista quis. Ele bem que preferiria continuar a 90, mas a maior parte de nossos caminhões são antigos e podem perder até 50% da sua velocidade numa subida. Por isso, não fique bravo, se vir que lá na frente tem uma subida, já saia de trás do caminhão antes ou diminua sua velocidade, evitando batidas traseiras ou colisões laterais ao tentar ir pra esquerda quando já estiver em baixa velocidade.

9 – Eles têm mais pontos cegos

Pense nos pontos cegos do seu carro, que tem mais ou menos uns 4 metros de comprimento. Agora imagine um caminhão com 15m. Os pontos cegos são muito maiores. Existe uma regra que ajuda muito os motoristas de carro: se você consegue ver o condutor de um caminhão, ele também consegue te ver. Ou seja, se você colar na traseira de um caminhão, não verá o condutor, aí ele também não te vê e um acidente pode acontecer (sem falar que é obrigatório por lei manter distância segura do veículo da frente). O mesmo vale para quando você estiver na lateral do caminhão ou quando ultrapassá-lo, não volte para a faixa colado nele, dê espaço para ter certeza que o caminhoneiro te viu entrando na frente dele.

10 – Eles precisam de (muito) mais espaço para frear

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Você está trafegando a 80km/h e decide que é um bom momento para ultrapassar um caminhão. Dá uma olhada rápida e vê que tem um espaço entre os dois caminhões a sua frente. Acelera, passa o caminhão, entra na frente dele e freia para não colidir com o da frente. Freia na certeza que o caminhoneiro vai frear também. Mas o que muita gente não sabe é que enquanto um carro comum, a 80km/h, precisa de mais ou menos 40 metros para frear, um caminhão com 40 toneladas de carga precisa de 98 metros para parar, já um com 60 toneladas vai precisar de 108 metros. E tudo isso ainda pode variar de acordo com as condições da via, o tipo de carga carregada, a tecnologia do caminhão e tantas outras variáveis que fica muito difícil para o motorista de carro avaliar tudo isso em milésimos de segundo, quando decide ultrapassar. Por isso, só ultrapasse quando tiver certeza que é seguro.

Bônus: Eles são, em sua maioria, gente boa

Todo mundo tem uma história pra contar de um caminhoneiro que fez uma besteira na estrada, mas todo mundo também tem uma história de médico ruim, eletricista ruim, garçom ruim e por aí vai, ou seja, em todas as profissões tem gente boa e gente ruim. Sempre que você vir um caminhão fazendo loucura na pista, olhe em volta e veja quantos outros estão andando corretamente. Quem anda corretamente não chama atenção, por isso ficamos com a impressão que motorista de caminhão “é tudo louco”, mas não são. Use a experiência e perícia que eles têm. Comunique-se com eles no trânsito de forma amigável e verá como eles podem contribuir para uma relação mais segura e tranquila no trânsito.

Fonte: Trucão

Levantamento de entidade demonstra queda de 16% no preço do frete

Levantamento da NTC&Logística aponta, ainda, que 54,1% dos transportadores têm fretes em atraso.

O valor médio do frete recebido pelos transportadores no primeiro semestre do ano apresentou defasagem, em relação aos custos, de cerca de 16%. O índice cresceu em relação ao apurado no semestre anterior, que foi de 13%. A diferença é maior nos casos das cargas com lotações, em que a defasagem média apurada chegou a 20%; para as cargas fracionadas, o índice foi de 8%.

Por trás da defasagem estão, por exemplo, a dificuldade dos transportadores de cobrarem valores que cubram custos com medidas de combate ao furto e ao roubo de cargas, com emergências durante o transporte e a demora no recebimento dos valores – para se ter uma ideia, 54,1% dos transportadores têm fretes a receber em atraso e o prazo médio para recebimento dos pagamentos é de 26 dias.

Os dados compõem a Pesquisa sobre Mercado de Transporte Rodoviário de Carga no 1° Semestre de 2019 da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), divulgada durante o Conet (Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado), que ocorre até esta sexta-feira (2), em São Luís (MA).

Ainda segundo a pesquisa, o faturamento e os resultados diminuíram para mais de 60%; 34,3% dos transportadores entrevistados consideram ter transportado menor volume de cargas no período, em relação a 2018. Além disso, para 52,6%, a piora do mercado interno é a principal ameaça ao bom desempenho futuro do segmento. Sobre as projeções para os próximos meses, 35% consideram que o valor do frete tende a melhorar. Para 41%, deve se manter estável e, para 24%, piorar.

Fonte: Brasil Caminhoneiro