Governo busca saídas para tabela do frete, diz Tarcísio

BRASÍLIA (Reuters) – O governo federal está tentando construir saídas para a tabela de frete rodoviário e tem um pacote de ações com o setor para melhorar condições do transporte de cargas, mas a normalidade na questão virá do crescimento econômico do país, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta sexta-feira.

Segundo o ministro, o governo está planejando um programa de renegociações de dívidas e está pensando em como aumentar o transporte pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para caminhoneiros autônomos, entre outras medidas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) tinha previsão de julgar nesta semana quatro ações respeito do tabelamento do frete rodoviário, mas o presidente da corte, Dias Toffoli, retirou os processos da pauta do plenário do tribunal.

O impasse entre contratantes de transporte rodoviário, que em geral consideram a tabela inconstitucional, e caminhoneiros já dura mais de um ano, após o frete mínimo ter sido aprovado.

Fonte: Extra

Quais são as principais alternativas para o diesel?

Apesar de ser uma fonte de recurso teoricamente limitada, que um dia pode acabar, o diesel é, de longe, o principal combustível que move a frota mundial de transporte de carga e passageiros por ruas e estradas.

Seu principal problema, em todos os continentes, é o custo que ele impõe à operação de transporte. Em certos casos representa até 40% das despesas, mas o fato é que seu reinado está cada dia mais ameaçado, sobretudo nos países mais desenvolvidos onde a pressa para a utilização de outras formas de energia, inclusive mais limpas, é também maior.   

Porém, pela previsão de especialistas de dentro da própria indústria de caminhões, a dependência desse combustível para movimentar veículos comerciais de cargas e de passageiros deve prevalecer por muitos anos em todos os cantos do planeta. E mais tempo ainda para quando se trata de seu emprego para caminhões rodoviários.

Com início de produção previsto para 2021, 10 caminhões elétricos de primeira geração da Daimler rodam em testes nos Estados Unidos

Pelo que se entende hoje sobre o futuro do combustível para movimentar a frota de veículos com motores ciclo diesel, em todas as categorias, o mais lógico é que as diferentes fontes de energia atualmente conhecidas para esse fim sejam mais consumidas em regiões com maior capacidade de obtê-las. No Brasil, por exemplo, ganham espaço o biodiesel e o biogás, assim como a importância que tem o etanol de cana de açúcar para o abastecimento dos carros de passeio.

No caso da frota de distribuição urbana, seja van, VUC, caminhão médio ou semipesado, como é de conhecimento geral, existem muitos caminhões e vans movidos por diferentes energias alternativas (bateria, gás, célula de combustível) em fase ainda experimental na Europa e América do Norte. No entanto, os trabalhos e pesquisas de desenvolvimento por parte dos principais fabricantes de veículos pesados de todo o mundo, caminham incessantemente para viabilizar o uso de baterias elétricas e também da tecnologia da célula de combustível (hidrogênio) em caminhões estradeiros.

Interior da cabine do Nikola Two, modelo para o mercado norte-americano. Ao lado, a versão Tre, adequada para rodar na Europ

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Daimler Trucks – a maior fabricante de caminhões pesados da América do Norte, e também dona da marca Western Star na região –  vai investir em uma fábrica no estado do Oregon para a produção de caminhões Freighliner elétricos.  O presidente-executivo da companhia, Roger Nielsen, disse que acredita no futuro elétrico, acrescentando que os veículos movidos a bateria serão o caminho para o transporte livre de emissões. Quanto aos veículos pesados movidos a célula de combustível, o executivo acredita que demandará de mais tempo.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Daimler Trucks – a maior fabricante de caminhões pesados da América do Norte, e também dona da marca Western Star na região –  vai investir em uma fábrica no estado do Oregon para a produção de caminhões Freighliner elétricos.  O presidente-executivo da companhia, Roger Nielsen, disse que acredita no futuro elétrico, acrescentando que os veículos movidos a bateria serão o caminho para o transporte livre de emissões. Quanto aos veículos pesados movidos a célula de combustível, o executivo acredita que demandará de mais tempo.

Em dezembro de 2018, a Daimler entregou o primeiro caminhão elétrico (o Freightliner eM2) para ser submetido a testes em aplicações diárias pela Penske Truck Leasing, empresa de aluguel que opera com 300 mil caminhões na América do Norte. O veículo é um dos 10 que serão testados pela Penske com seus clientes. Tidos como pesados elétricos da primeira geração, quando a Daimler iniciar a produção em série, em 2021, os modelos serão de segunda ou terceira geração.

Caminhão elétrico da empresa canadense Lion, lançado em abril desse ano, oferece opção de ser equipado com o número de baterias adequado à operação de distribuição

Assim como em indústrias de outras áreas, as transformações nos produtos do setor automotivo têm trazido muitas inovações para o mercado, inclusive por meio de parcerias. No mês de abril passado, por exemplo, a Toyota e a Kenworth anunciaram que ainda este ano será entregue o primeiro caminhão pesado produzido com célula de combustível desenvolvido em conjunto pelas duas empresas. De acordo com o anunciado, trata-se da primeira unidade de uma série de 10 previstas. Todas são parte de um projeto de nome Califórnia Climate Investments, que se destaca por apoiar as reduções de gases que provocam o efeito estufa.

Testado por mais de 20 mil quilômetros em operações reais, o veículo vai operar no complexo portuário de Los Angeles e Long Beach, o maior portal de comercial de contêineres na América do Norte, o qual movimenta 20% de toda a carga dos Estados Unidos. No local  transitam diariamente 16 mil caminhões que entram e saem do porto emitindo partículas de CO2.

Em 17 de abril, a Nikola Motor Company reuniu milhares de convidados num evento que chamou de Nikola World para apresentar sua linha de veículos formada pelos pesados Nikola Two e o Nikola Tre, este também movido por célula de combustível, além de bateria.  O veículo é montado sobre a mesma plataforma dos modelos One e Two, porém é focado nos mercados da Europa, Asia e Austrália. Por conta disso sua cabina avançada e também mais estreita.

O fundador da companhia, Trevor Milton, encontra-se otimista e tem expectativa de que os caminhões movidos a célula de combustível respondam por 80% dos negócios da empresa. O início da produção dos pesados com esta tecnologia está previsto para 2022. Em novembro do ano passado a empresa já havia feito uma pré-apresentação do caminhão semielétrico Tre movido a hidrogênio.

Na ocasião, o vice-presidente executivo de hidrogênio da Nikola, Jesse Schneider, destacou que a empresa inaugurou recentemente em sua sede, em Fênix no estado do Arizona, sua primeira estação de hidrogênio para o abastecimento de seus veículos. Conforme foi divulgado, o Tre tem autonomia para rodar viajar em 500 e 700 milhas, dependendo da carga, e o abastecimento com hidrogênio é feito em 15 minutos.

Também foi anunciado que os veículos da marca têm até 1000cv de potência e que já existe a encomenda de mais de 13 mil unidades. Uma das questões a serem resolvidas pela Nikola é a mesma de outros fabricantes: a rede de abastecimento dos veículos, sejam eles a bateria ou célula de combustível, o que certamente aumentaria o interesse dos transportadores para os veículos que rodam sem óleo diesel.

ELÉTRICO CANADENSE

Outro fabricante que está apostando nos veículos de carga elétricos na distribuição urbana é a startup canadense Lion Elétric Co., empresa que projeta e produz ônibus e micro-ônibus 100% elétricos e veículos de carga, lançou em abril deste ano um caminhão movido a baterias. Trata-se do Lion8, projetado como um veículo elétrico de uso industrial. O veículo tem como uma de suas características a opção para os transportadores equipá-lo com a quantidade de baterias adequadas às suas necessidades.

Com o máximo de seis pacotes de baterias, a capacidade de armazenagem chega a 480 quilowatts, que podem garantir autonomia de até 250 milhas (400 quilômetros) por carga. Essa versão é oferecida pelo preço de 400 mil dólares, bem acima dos 125 mil dólares de um modelo equivalente com motor a diesel. Outras opções do veículo são quatro ou duas baterias.

Em defesa de seu produto, o vice-presidente de vendas da empresa para os Estados Unidos, Nate Baguio, disse que o Lion8 reduz em 80% os custos totais com energia e em 60% os custos operacionais em relação a um modelo com motor a combustível fóssil. O executivo acrescentou que explicou que o Lion8 também utiliza baterias intercambiáveis, de modo que o transportador que tem caminhão em operação poderá ter uma prateleira de baterias.

A Lion Elétric acredita que devido o crescimento de entregas de grandes eletrodomésticos e de outros bens em razão do e-commerce, há um grande mercado para o caminhão elétrico urbano. No caso do Lion8, uma de suas características, informou a startup, é o pequeno raio de giro que facilita as manobras dentro das cidades, e também a cabine, cujo projeto facilita a visibilidade do condutor, principalmente em relação a pedestres e bicicletas, além de zero emissões de CO2.

BRASIL

Aqui no Brasil, a Volkswagen Caminhões e Ônibus foi a primeira fabricante a colocar em testes nas ruas o caminhão Delivery elétrico em operação para a Cervejaria Ambev. Apresentado no Brasil durante a Fenatran de 2017, e na IAA (a maior feira de veículos comerciais dom mundo, realizada na Alemanha, em 2018), o veículo marcou o início de uma parceria entre a montadora e a Cervejaria, a qual prevê a utilização de 1.600 caminhões elétricos até 2023 empregados no transporte de bebidas.

No segundo semestre de 2018, dois Volkswagen Delivery movidos a bateria (um para 11 toneladas de PBT e outro, uma versão 6X2 com segundo eixo de rodado simples, para 13 toneladas) entraram em operação nas ruas da cidade de São Paulo, a serviço da cervejaria.  Em novembro, ao final da primeira fase de testes do modelo de 13 toneladas, o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Cervejaria Ambev, Guilherme Gaia, disse que durante o período da fase piloto o veículo realizou 369 entregas.

Gaia lembrou que o tempo para recarga de 100% da bateria foi de cerca de 4 horas e garante autonomia de até 200 quilômetros. Na ocasião, o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, destacou que desde o início de suas as operações, a montadora teve sempre a preocupação em se manter na vanguarda do desenvolvimento e tecnologias, e também de investir continuamente em novas soluções que contribuam para a operação do cliente e também o meio ambiente.

Fonte: O Carreteiro

Quer saber a hora da manutenção? Escute seu caminhão.

O nosso companheiro de estrada é bruto velho e aguenta muita parada dura. Sol, chuva, vento e geada acabam aparecendo no caminho. Mas, apesar dele ser um gigante de aço, de vez em quando precisa daquele trato para a viagem seguir com segurança e tranquilidade.

Muitas vezes pode ser difícil perceber o momento certo para trocar as peças, mas o próprio veículo pode dar os sinais.

– Percebeu que a marcha anda enroscando, trepidando ou fazendo barulho na hora de engatar? Chegou a hora de conferir a embreagem.

– Sentiu uma vibração diferente ou ouviu algum barulho esquisito na hora de parar o bruto? É hora de cuidar do freio.

– O caminhão sofre com algum ruído quando passa por algum buraco ou lombada? Fique de olho na suspensão.

– A partida começou a durar mais tempo antes do motor realmente funcionar e o painel falha? Pode ser problema com a bateria.

Na hora da troca não dá para vacilar com peça meia boca, porque você e o grandão merecem rodar com qualidade.

Na loja da ZF no TruckPad você encontra peças de primeira com os melhores preços. CLIQUE AQUI E CONFIRA!

Você sabe quais são as obrigações fiscais dos autônomos?

Para atuar legalmente como motorista autônomo, e sem vínculo empregatício, o carreteiro tem de atender algumas obrigações fiscais exigidas e conviver com o pagamento de impostos e taxas, tanto municipais quanto federais.

Quando é empregado de alguma empresa, por exemplo, o INSS e FGTS, férias, 13º salário e outros benefícios garantidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) são recolhidos pelo seu empregador.

No entanto, quando o carreteiro passa a ser o seu próprio patrão, a coisa muda, pois além de organizar seu orçamento, para conseguir honrar todos os compromissos, tem de ficar atento para manter em dia o pagamento das taxas.

6 – RNTRC

Para quem deseja ser autônomo, o primeiro passo é obter a inscrição do RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas) na modalidade TAC (Transportador Autônomo de Carga).

Lembrando que para obter o registro nesta categoria é preciso ter ao menos três anos de experiência na atividade, ou realizado algum curso de capacitação na área, além de comprovar ser dono de ao menos um caminhão registrado em seu nome.

5 – ISS /ISSQN

O interessado deve procurar a prefeitura da cidade em que atua para se informar sobre o ISS (Imposto Sobre Serviços) – também conhecido como ISSQN. Em alguns municípios o motorista autônomo está isento do pagamento de ISS, ficando o recolhimento desta taxa no ato do pagamento do frete sob responsabilidade da empresa que o contratou.

O pagamento deste imposto deve ser feito em casos de prestação de serviço de estritamente municipal. E o valor será cobrado conforme o preço total do serviço.

4 – INSS

Outra preocupação que o motorista deve ter é alterar sua situação cadastral no INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), pois sendo autônomo ele passa a se reportar à Previdência Social como Contribuinte Individual. A base de cálculo para a contribuição é de 20% do valor do frete. Sobre o valor correspondente a 20% do contrato de frete deverá ser aplicada a alíquota de 11% para o INSS, mais 1,5% para o SEST (Serviço Social do Transporte) e 1% para o SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).

Quando o motorista presta serviço para uma empresa, a contratante é responsável por abater do frete este valor e repassá-lo à Previdência Social. Já se realizar o transporte para outro autônomo ou pessoa física, o motorista é quem deve cuidar do recolhimento da contribuição ao INSS, por meio da Guia de Previdência Social, até o dia 15 do mês seguinte. Nos casos em que o autônomo presta serviços tanto para empresas, quanto para pessoas físicas no mesmo mês, o sistema continua igual. A empresa recolhe a contribuição sobre o valor pago por ela, e o motorista paga a taxa de acordo com o valor recebido do contratante que não possuir CNPJ.

3 – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Para ter total controle do pagamento destas contribuições e taxas, é importante que a contratação do autônomo seja feita mediante um contrato de prestação de serviço, que trate das responsabilidades, regras e – principalmente – exclua qualquer condição que possa caracterizar a condição de vínculo empregatício”ntre a contratante e o contratado. Além disso, é preciso que seja gerado também o RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo ou o Recibo de Prestação de Serviço), documento criado no ato do pagamento pelos serviços prestados, visando a comprovar e destacar as taxas recolhidas.

2 – IRRF

Outro importante tributo é o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte). Todos os pagamentos efetuados ao mesmo profissional no mês devem ser somados para verificação do limite da tabela do Imposto de Renda.

Da mesma forma como funciona o INSS, a empresa contratante do serviço é responsável pelo recolhimento do imposto devido. Já tratando-se de serviços prestados para pessoas físicas, o autônomo deve recolher – mensalmente – o imposto por meio do Carnê-Leão. Nesse caso, não pode ser considerado o valor total recebido pelo frete. Para a categoria ’transporte de cargas’, a taxa é cobrada sobre 40% do valor recebido pelo serviço. O motorista pode abater ainda o valor pago ao INSS (somente quando fornecida uma cópia do pagamento comprovando o recolhimento) e deduzir um valor por dependente.

1 – OUTROS CUSTOS

Quando o motorista deixa de trabalhar com carteira de trabalho assinada, também fazem parte de sua planilha de custos gastos com convênio médico, contador, telefone, alimentação. É importante que o motorista compute todos os custos e entenda que é o único responsável pelo sucesso do seu negócio. Tendo consciência de todas as suas obrigações fiscais e financeiras, o autônomo pode negociar o frete de maneira mais eficaz, porque antes mesmo de realizar o transporte ele tem ideia dos seus custos.

Fonte: O Carreteiro

5 cuidados com pneus que vão te fazer economizar

Se cuidar do caminhão é importante, cuidar da qualidade dos pneus é fundamental. Sem pneu, não tem viagem!

São tantos os gastos para quem leva a vida na estrada: alimentação, manutenção, combustível. Mas existem alguns detalhes sobre os cuidados com pneus que podem fazer toda a diferença na hora de economizar.

pneus
Imagem: Texaco/Divulgação

A longo prazo, eles podem ajudar o estradeiro a gastar menos com reparos e manutenção. Por isso, reunimos aqui 5 cuidados com pneus que vão te fazer economizar.

Sempre checar pressão dos pneus

As vezes por falta de tempo ou por falta de atenção, o estradeiro pode se esquecer de checar a pressão dos pneus. 

Fazer isso pode causar um gasto além do necessário. Pressão baixa nos pneus sobrecarrega o sistema de direção e aumenta o consumo de combustível do veículo.

Segundo a Michelin, uma pressão de 20% abaixo da recomendada aumenta o consumo em 1,7% no transporte de longa distância.

Além aumentar os gastos com o caminhão, a pressão baixa nos pneus causa maior fadiga da carcaça, o que gera desgaste prematuro e muitas vezes impossibilita a recapagem.

Alinhar a suspensão

Esse é um detalhe que pode fazer muita diferença na vida útil dos componentes, evitando desgastes desnecessários. É importante alinhar a suspensão e balancear os pneus sempre que:

  • o veículo sofrer impactos fortes;
  • na troca de pneus;
  • quando os pneus apresentarem desgastes irregulares;
  • quando componentes da suspensão forem substituídos;
  • quando o veículo estiver “puxando” para um lado;
  • a cada dez mil quilômetros.

Usar o indicador de desgaste da rodagem (TWI)

Este indicador, existente em todo pneu, mostra o momento certo para se efetuar a troca, reduzindo o risco de rodar com o pneu careca. O limite de profundidade do sulco do pneu é de 1,6 mm.

Evitar derivados de petróleo

Não permita o contato do pneu com derivados de petróleo ou solventes. Esses produtos atacam a borracha fazendo com que ela perca suas propriedades físico-químicas e mecânicas.

Não rodar com pneu careca

Rodar com pneus carecas pode te render multa. Para evitar este gasto, fique sempre atento ao estado dos pneus do seu veículo.

Segundo o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, a infração pode ser aplicada para cada pneu que estiver em mau estado.

O que é entendido como mau estado? No geral, associamos ao pneu careca, mas o mau estado é medido pela espessura. Caso o sulco de um pneu seja inferior a 1,6 mm, medido da base do sulco à parte mais externa da banda de rodagem, você está sujeito a multa. Além disso, o veículo pode ficar retido até a regularização do problema.

Mau estado dos pneus é considerado uma infração grave, com multa no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Fonte:

App permite suavizar multas e eliminar pontos de infrações

Programa gratuito do DER, órgão do estado de SP, possibilita trocar a punição por advertência caso algumas exigências sejam atendidas

O aplicativo do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) passou a permitir, desde a última segunda-feira (2), que condutores solicitem a PAE (Penalidade de Advertência por Escrito).

O recurso já é previsto no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e possibilita que o condutor troque uma multa por uma advertência, ficando isento do pagamento e do recebimento de pontos na CNH.

Mas pode tirar o sorriso do rosto enquanto se prepara para curtir uma estrada sem radar móvel: o PAE é previsto para casos muito específicos.

Primeiro, é preciso que o motorista não tenha tomado nenhuma multa nos últimos 12 meses anteriores à infração em questão.

Além disso, a multa deve ser do tipo leve ou média. Entre as infrações médias mais comuns estão a de trafegar em horário ou local não regulamentado (como o rodízio em São Paulo), estacionar a menos de cinco metros da esquina ou em local proibido.

Mais raras são as infrações leves, que incluem parar (não confundir com estacionar) sobre faixa de pedestre, andar com luz alta em local já iluminado ou usar a buzina excessivamente.

Todos os documentos necessários para esse procedimento podem ser encontrados no aplicativo, disponível para download gratuito na Apple Store e Google Play.

Fonte: Quatro Rodas

Descontão Brasil

Há mais de 60 anos, a ZF deu a partida na sua história pelo Brasil. Acompanhamos os motoristas pelas estradas de norte a sul do país, sempre levando o que temos de melhor para cuidar dos veículos. Nesse tempo, vimos os sonhos, a esperança e a vontade de vencer na vida que todo brasileiro trabalhador carrega pelo asfalto.

A paixão pela estrada é cravada no peito e a gente não trocaria essa vida por nada nesse mundo, né não?

A liberdade é como a de um passarinho, que leva o ninho para onde quiser.

A força bruta é como a de um cavalo, que puxa o progresso nas costas e ajuda a construir o nosso Brasil.

E o coração? É tão grande quanto o caminhão.

A ZF não poderia deixar de valorizar todos os motoristas que rodam pelo país. Entre os dias 6 e 22 de setembro, acontecerá a promoção Descontão Brasil​ que vai trazer ofertas imperdíveis nas compras pela loja no TruckPad com o frete na faixa.

Clique Aqui e conheça a loja!

Detran começa cobrança de licenciamento de 2019

Até sexta-feira, o Governo do Distrito Federal (GDF) havia arrecadado R$ 1,057 bilhão com o imposto, mas faltava R$ 265 milhões para receber

Os motoristas que ainda não quitaram o IPVA devem ficar atentos. A cobrança do licenciamento de 2019 começou ontem com os carros de placa finais 1 e 2. A exigência do documento segue calendário estipulado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e vai até 1º de dezembro (veja Atenção). Até sexta-feira, o Governo do Distrito Federal (GDF) havia arrecadado R$ 1,057 bilhão com o imposto, mas faltava R$ 265 milhões para receber.

Na última atualização feita pelo Departamento de Trânsito (Detran), 837.648 automóveis estavam com o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) em dia. A quantidade corresponde a 46,4% da frota total, de 1.804.572 veículos registrados na capital federal. Mas, segundo a Secretaria de Economia, 380.399 estão com pelo menos uma cota do IPVA em atraso.

Para receber o documento, o motorista precisa pagar o imposto, a taxa de licenciamento, o seguro obrigatório DPVAT e quitar as eventuais multas do veículo. A última parcela do IPVA venceu em maio, mas quem regularizar a dívida pode gerar e imprimir a Autorização de Circulação no Distrito Federal. Essa licença comprova o pagamento e permite ao condutor circular em Brasília por até três meses.
Continua depois da publicidade

Quem for flagrado na rua sem o licenciamento do carro ou sem a Autorização de Circulação pode ter o veículo apreendido. O carro é devolvido após todos os pagamentos. A infração por circular com o automóvel em situação irregular é considerada gravíssima. O condutor paga R$ 293,47 e perde sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O administrador Marcos Corrêa, 35 anos, aproveitou a quitação do IPVA para pagar multas em aberto. “Eu não consegui resolver as minhas pendências por meio do serviço ao cidadão na internet; por isso, precisei vir presencialmente à unidade (do Detran). Em relação à fiscalização, estou em dia com as outras contas, mas é sempre bom checar uma ou duas vezes para não deixar passar nada”, contou.

A advogada Catarina Silva, 40, disse que o valor das taxas dificultam a quitação dos tributos e a regulamentação dos veículos. “Desde o começo do ano, eu parcelo as minhas dívidas. Eu não gostaria de ser parada em uma blitz com todo o processo aberto, mas é complicado estabelecer um prazo tão curto e não diminuir os tributos”, reclamou.

Atendimentos on-line

Em razão da quantidade de motoristas que procuram os postos do Detran nesta época do ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu em atendimentos digitais. Pelo site da Secretaria de Fazenda ou pelo aplicativo da pasta, o contribuinte pode verificar a situação do veículo e baixar o boleto. O aplicativo de celular também permite ao brasiliense cadastrar informações de até 10 veículos e acompanhar a condição de cada um.

O Detran também lançou um portal de serviços. Pela internet, o contribuinte pode escolher em qual unidade vai retirar o documento ou se no posto do Na Hora. Também é possível acompanhar o andamento da emissão do CRLV por meio digital ou ser direcionado ao site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para fazer o cadastro e baixar o CRLV Digital.

Fonte: Correio Braziliense

Engavetamento na Anhanguera interdita rodovia e provoca lentidão no sentido São Paulo

Acidente ocorreu na altura do km 19, na região do Parque do Jaraguá, na Zona Norte de SP.

Um engavetamento envolvendo 18 veículos aconteceu na manhã desta segunda-feira (2), na altura do km 19 da Rodovia Anhanguera, no sentido São Paulo, próximo ao Parque do Jaraguá, na Zona Norte da capital paulista, de acordo com a AutoBan, concessionária que administra a rodovia.

Ainda segundo a concessionária, três pessoas foram encaminhadas para receber atendimento médico em hospitais da região e um ferido assinou a recusa de atendimento.

Por volta das 6h30, duas faixas de trânsito estavam bloqueadas e as 7h00, o trânsito da via começou a ser liberado. Segundo a AutoBan, as 7h30 o trânsito no local foi normalizado.

Engavetamento gera trânsito na Rodovia Anhanguera em São Paulo  — Foto: Reprodução/TV Globo
Engavetamento gera trânsito na Rodovia Anhanguera em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

11 acidentes em 3 horas

Entre as 5h e as 8h da manhã desta segunda-feira, além do engavetamento da Rodovia Anhanguera e do acidente na Praça Nossa Senhora do Brasil, na Zona Oeste da capital, outras nove ocorrências foram registradas, segundo levantamento feito pela equipe da TV Globo.

Outras rodovias também tiveram registro de colisões, como: Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Presidente Tancredo Neves e Castello Branco.

Mapa dos acidentes na manhã desta segunda-feira (2)  — Foto: Reprodução/TV Globo

Fonte: G1

Novas regras para tirar CNH começam a valer em setembro

Entre as mudanças estão o simulador se tornar facultativo e a redução de aulas práticas noturnas

uso facultativo do simulador nas aulas de direção e a obrigatoriedade de apenas uma hora noturna de aula prática são mudanças que começam a ser implementadas em setembro no Brasil. Segundo texto publicado no DOU (Diário Oficial da União) em 17 de junho deste ano, as novas regras entram em vigor meados do mês, 90 dias após a publicação da decisão. 

Simulador

A partir da mudança, os candidatos a condutores vão poder escolher se querem ou não utilizar o simulador durante as aulas. A nova regra determina que, ao optar pelo uso do equipamento, o aluno deve realizar aulas de, no máximo, 50 minutos, antes das aulas práticas em veículo.

Alguns dos temas que devem ser abordados durante o uso do simulador são ligar o motor e controle de faróis. No caso dos alunos que desejam tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria B, usada na direção de carros de passeio, é possível optar pela realização de até cinco horas/ aula em simulador, desde que disponível no CFC (Centro de Formação de Condutores).

O texto também determina que o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) implemente o “procedimento de acompanhamento do uso de simulador no país, a fim de avaliar sua eficácia no processo de formação do condutor”.

O advogado João Paulo Martinelli afirma que as mudanças nos simuladores não serão tão impactantes, já que considera que a prática na rua é a que traz a experiência necessária. “O simulador poderia ser um complemento, as aulas práticas que são o verdadeiro teste”, afirma.

Em junho, depois do anúncio do governo sobre as mudanças, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que o equipamento não tem eficácia comprovada.

“O simulador não tem eficácia comprovada, ninguém conseguiu demonstrar que isso tem importância para formação do condutor. Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor”, disse.

Aulas noturnas

Segundo a regra atual, os condutores precisam fazer pelo menos 25 horas/aula, sendo pelo menos duas noturnas. A partir de setembro, os brasileiros que vão tirar a CNH pela primeira vez para as categorias A (motos e triciclos) e B precisam fazer, no mínimo, 20 horas/aula, sendo pelo menos uma delas no período noturno.

Para a obtenção de ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), serão necessárias cinco horas/aula, das quais pelo menos uma deve ser noturna.

Já os condutores que querem adicionar uma categoria na CNH precisam fazer, no mínimo, 15 horas/aula, também sendo uma noturna.

Martinelli considera a redução das aulas noturnas preocupante. “Deveria aumentar o período mínimo noturno, porque a condução a noite é bem diferente [da diurna]”, afirma.

Educação no trânsito

Martinelli diz que a maior parte dos crimes envolvendo trânsito acontecem por falha humana. “É fundamental ter a educação de trânsito. Não só para quem vai tirar a habilitação, mas desde criança, porque o pedestre tem que ter esse cuidado também”, diz.

O especialista diz que “não adianta só naquele curto período que o candidato a condutor frequenta a escola. Ali é um ensino mais focado para conhecer as regras para ser aprovado no teste”, afirma.

Decisão do TRF4

O TRF4 (Tribunal Regional da 4ª Região) determinou no dia 26 de agosto deste ano, em decisão liminar, que o simulador de trânsito deve continuar como obrigatório para as autoescolas do Rio Grande do Sul. 

A liminar atende a um recurso do SindiCFC-RS (Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Estado do Rio Grande do Sul) e  vale apenas para os CFCs filiados. 

Fonte: R7

Notícias das Estradas Todos os Dias Para os Caminhoneiros TruckPad