Arquivo da categoria: Economia

WEX e Raízen fecham parceria para explorar setor de frete; segmento movimenta R$ 100 bi por ano no Brasil

Parceria na área de pagamentos eletrônicos de frete levará benefícios a caminhoneiros, transportadores e postos de combustíveis 

A WEX, empresa com mais de 30 anos de experiência no mercado mundial de soluções de pagamentos corporativos, e a Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, celebraram uma parceria para que os postos de combustíveis da rede passem a aceitar o cartão WEX Frete como meio eletrônico de pagamento dos caminhoneiros autônomos. O segmento movimenta R$ 100 bilhões por ano no Brasil, conforme estimativas de mercado.

Com a parceria, a WEX acredita que será capaz de provocar uma redução de custos diretos de transporte rodoviário de cargas em toda a cadeia de logística do país. Por sua vez, a Raízen espera um potencial aumento do volume de vendas de combustível, por meio da revenda da Bandeira Shell, justamente em função dos benefícios oferecidos pela solução da WEX aos motoristas autônomos que, atualmente, representam mais de 50% do volume de consumo nos postos.

A WEX possui uma das mais avançadas plataformas de meios de pagamentos, destacando-se por promover a inclusão financeira de trabalhadores que não têm acesso integral a todos os serviços bancários ofertados pelas instituições financeiras. A partir da parceria, os mais de 60.000 caminhoneiros que já utilizam o cartão WEX Frete poderão também ser atendidos nos novos postos credenciados, além de beneficiados por todas as vantagens da plataforma de relacionamento Clube Irmão Caminhoneiro Shell, que este ano completa 30 anos.

 A parceria foi lançada na Convenção de Vendas da Raízen, que ocorreu entre os dias 10 e 13 de abril, envolvendo mais de 2.000 revendedores da Bandeira Shell, reunidos na Praia do Forte, na Bahia. 

 Para o CEO da WEX na América Latina, José Roberto Kracochansky, o Brasil é um dos maiores mercados com potencial de migração dos meios de pagamentos tradicionais para o eletrônico e, no caso de pagamentos de frete, essa migração ainda está em um estágio muito inicial. “Desde a sua regulamentação, o pagamento eletrônico de frete teve uma adoção muito lenta, pois ainda não havia sido encontrado o equilíbrio na relação comercial entre caminhoneiros, transportadores e postos de combustíveis. Acreditamos que, com esta parceria, atinjamos exatamente esse objetivo”.   

Para Andreas Lips, gerente de Rodovias e Diesel da Raízen, a parceria representa uma forte vantagem competitiva, além de uma excelente oportunidade de melhoria no controle de pagamento e relacionamento entre caminhoneiro e a rotina de parada no posto. “Com essa novidade, esperamos proporcionar maior rentabilidade aos nossos revendedores da marca Shell, mais controle sobre as vendas e maior volume. O objetivo é trazer também agilidade, redução de custos e ainda mais segurança para o caminhoneiro na hora de abastecer”, completa Andreas.

Diagnóstico do Mercado

Estimativas de mercado apontam que grande parte das embarcadoras e transportadoras de frete ainda não utilizam meios de pagamento eletrônicos, dependendo ainda da carta-frete tradicional ou cheques, em desencontro com a regulamentação atual da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

E ainda, outros mercados mais maduros possuem números crescentes de aumento no uso de cartões como meios de pagamento destes serviços, como nos EUA, onde aproximadamente 90% da operação é conduzida desta forma. Isto gera um controle muito mais efetivo e prático no gerenciamento dos processos financeiros destas empresas.

Sobre a WEX

A WEX, uma das empresas líderes globais em soluções de pagamentos corporativos, atua há mais de 30 anos nos segmentos de frota, frete, benefícios, viagem e saúde, com movimentação anual superior a US$ 40 bilhões. Emprega mais de 3.300 colaboradores em seus escritórios distribuídos entre o Brasil, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Itália, França, Alemanha, Noruega, Holanda e Singapura.

A WEX tem sólida e comprovada expansão nos segmentos em que atua, possui presença global e tem ditado as tendências mais inovadoras no mercado de meios de pagamento para o atendimento do público em geral. O grupo WEX tem ações publicamente negociadas desde 2005 na New York Stock Exchange (NYSE: WEX). Para mais informações, visite www.wex.com.br.

Sobre a Raízen

 A Raízen, companhia licenciada da marca Shell no Brasil, desde 2011, se destaca como uma das empresas de energia mais competitiva do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. Atividades que empregam mais de 30 mil pessoas e envolvem mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, mais de 950 lojas de conveniência Shell Select, 68 bases de abastecimento em aeroportos e 68 terminais de distribuição de combustíveis, 26 unidades produtoras, e produção anual de cerca de 2,1 bilhões de etanol, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e capacidade de gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. 

Paguei caro no registro da ANTT. E agora?

Quanto você pagou para fazer o RNTRC? Recebemos mensagens de motoristas que pagaram até R$ 800 para renovar o registro da ANTT. Porém, a Agência definiu recentemente que os Postos de Atendimento que emitem o registro não podem ultrapassar o valor de R$ 170 por veículo, incluindo o adesivo.

Para visualizar a medida na íntegra, clique aqui.

E se você já pagou caro pelo registro? Dá para receber o dinheiro de volta?

Bom, isso vai depender de quando você fez o seu registro da ANTT. A medida que estipula um valor máximo para a cobrança foi comunicada em 28 de março deste ano. Então, se você fez o registro antes desta data, não há muito o que ser feito.

Agora, se você fez o pagamento depois desta data, a cobrança vai contra a medida da ANTT, que regula o serviço. Você pode denunciar a prática à Ouvidoria da ANTT pelo email [email protected]ou pelo telefone 166.

Ainda sim, é válido comunicar à ANTT se você acha que um sindicato está praticando preços abusivos, mesmo que isso tenha acontecido antes da medida.

Alguns estradeiros, além de denunciarem à Agência, também procuram o sindicato para pedir explicações quanto aos valores cobrados. Inclusive, recebemos recados de motoristas que relatam terem sido informados que o valor de R$ 170 é referente ao que a própria ANTT cobra pelo RNTRC e o restante são os custos do sindicato.

Essa informação não é verdadeira, uma vez que a ANTT já declarou que não cobra pelo registro e que o valor deve cobrir apenas os custos da mão de obra para emissão e impressão do adesivo.

POR QUE ESTIPULAR UM VALOR MÁXIMO?

Apesar do fim da obrigatoriedade do imposto sindical, os registros ainda são emitidos nos sindicatos. Para fazê-lo, não é mais necessário pagar a taxa sindical. Porém, alguns sindicatos pelo país tentaram arranjar um jeitinho de cobrar o valor do imposto embutido no valor do registro.

Em fevereiro deste ano, vários sindicatos anunciaram que os valores do RNTRC haviam sofrido reajustes mas que, para os transportadores associados, os preços permaneceriam os mesmos. Os valores aumentariam para veículo automotor, passando para R$ 245,00. Já o de implemento, subiria para R$ 170,00.

Ou seja, se você quisesse pagar “mais barato” no registro, precisaria se associar ao sindicato e pagar o imposto sindical. Caso contrário, pagaria mais caro pela emissão do RNTRC, um valor que parece ter embutido a contribuição ao sindicato.

Questionada, a ANTT informou que o reajuste não partiu deles. A Agência comunicou que analisaria os cálculos e justificativas apresentados pelas entidades, o que de fato aconteceu com a medida que limita o preço do RNTRC em R$ 170 por veículo.

Agora, resta saber se os sindicatos vão obedecer à ordem da ANTT. Você, como motorista, tem todo o direito de exigir isso.

Fonte: Trucão

EATON firma parceria com o TruckPad para venda de embreagens

A ação é pioneira e faz parte da proposta de entregar produtos e serviços de forma inovadora aos seus clientes

Valinhos /SP –  A EATON, uma das maiores empresas atuantes na indústria automobilística mundial, firmou uma parceria inédita com o TruckPad, maior aplicativo de contratação e gerenciamento de motoristas autônomos do Brasil. A campanha, intitulada “Embreagem EATON – Tá na Mão”, começa no mês de março  e vai até junho deste ano. Com essa parceria, os todos os usuários do aplicativo poderão adquirir as embreagens EATON com desconto e não pagarão pela mão de obra da troca do equipamento. “O motorista receberá uma notificação no celular para  para se cadastrar na campanha. Depois, basta ele escolher o modelo da embreagem e o posto autorizado mais próximo para realizar o serviço. Trata-se de uma oportunidade diferenciada para adquirir um produto EATON”, destaca Francisco Coli, do departamento de Aftermarket da EATON.

O objetivo da EATON e do TruckPad é oferecer um serviço de qualidade aos clientes através de uma experiência digital. “Essa iniciativa mostra nosso compromisso em entregar cada vez mais soluções eficientes em produtos e serviços para os caminhoneiros. Estamos, de fato, nos posicionando de forma inovadora”, diz Paulo de Alencar, responsável pela área de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais da EATON.

Para participar da campanha, basta que o motorista baixe o aplicativo do TruckPad no celular ou tablet e procure na área de Serviços por “Embreagem EATON – Tá na Mão”. Para conhecer mais sobre o TruckPad, acesse o site oficial da empresa: www.truckpad.com.br.

Sobre a EATON Corporation

A EATON é uma empresa de gerenciamento de energia com vendas de US$ 20,4 bilhões em 2017. Nós fornecemos soluções energéticas eficientes que ajudam nossos clientes a gerenciar eficientemente energia elétrica, hidráulica e mecânica de forma mais eficiente, segura e sustentável. É o nosso lema nos dedicarmos a melhorar a qualidade de vida e o meio ambiente através do uso de tecnologias e serviços de gerenciamento de energia. Com aproximadamente 96 mil funcionários no mundo, a empresa vende produtos para clientes em mais de 175 países. Para mais informações, visite www.eaton.com.br e www.eaton.com/whatmatters.

 

De olho no conta-giros

Consultor ensina como dirigir com segurança e atingir o ponto extra-econômico do caminhão

O grande segredo para se economizar óleo diesel está no conta-giros. Dentro do faixa verde do equipamento, existe o ponto extra-econômico. E, quanto mais tempo o caminhão rodar neste ponto, menos vai consumir. Quem garante isso é o consultor Luiz Antonio Pigozzo, em suas palestras, em seu canal do Youtube e em seu livro “Consumo de combustível – uma questão de atitude”.

Com uma experiência de 35 anos na Scania, onde exerceu várias funções, Pigozzo dá a dica de ouro: é preciso dividir a faixa verde do conta-giros em três. Se, no seu caminhão, ela for de 1.000 a 1.500 rotações por minuto (rpms), serão três sub-faixas de 166 rpms. Então, o ponto extra-econômico deste veículo é o final da primeira sub-faixa, ou seja, 1.166. Mas dá para arredondar para 1.200. Quanto mais tempo o caminhão ficar em 1.200 rpms, mais econômica será a viagem. De acordo com Pigozzo, a economia pode superar 5%.

“O motorista precisa entender que o conta-giros é sua melhor ferramenta de trabalho. É este equipamento que vai dizer a ele que marcha usar na reta, na subida, na descida. No conta-giros está a segurança e a economia para o motorista”, afirma.

Logo que deixou a Scania, em 2015, Pigozzo foi dar aulas como instrutor na Fabet. Na primeira turma de caminhoneiros, ele percebeu a dificuldade de os alunos assimilarem seus conteúdos. Entendeu que tinha de mudar sua didática, foi até fazer um curso de coach para melhor atender a esse público. “O resultado foi fantástico. Hoje tenho muitos alunos dando aulas, trabalhando como multiplicadores dentro das transportadores”, conta.

O consultor diz que, quando o caminhoneiro passa a trabalhar focado no conta-giros, sua produção muda. “O sucesso vem rápido. É impressionante”, admira-se.

Mas, de acordo com ele, não é só o motorista que precisa aprender a interpretar o conta-giros. O empresário e os gestores de frota também. “Durante uma palestra, quando eu falava das rpms, um gestor percebeu que a velocidade determinada pela empresa, de 75 km por hora, não estava adequada com o caminhão que a transportadora costuma comprar”, afirma.

De acordo com o consultor, naquele caso, para ter direção extra-econômica, a empresa terá de baixar a velocidade ou passar a comprar caminhão com diferencial mais longo.

Ele destaca que, quando estimula motoristas e empresários a pensarem em economia, também está os conscientizando sobre segurança. “Um profissional que está motivado a buscar a máxima economia, precisa conduzir seu veículo com a máxima atenção, evitando assim erros que levem a um acidente ou uma distração para uma condução insegura”, observa.

A meta da economia, de acordo com o consultor, é “somente um norte”, uma referência para que o motorista não desvie sua atenção e mantenha sua condução mais segura. “Todos os requisitos de uma direção segura estão embutido na condução extra-econômica”, ensina.

Luiz Antonio Pigozzo ressalta que a profissão de motorista exige cada vez mais estudos.”Dirigir todo mundo dirige, mas para ser profissional, para bem atender o cliente, inserir informações via sistema, tem de ser diferenciado, tem de ser profissional.”

Quem tiver interesse em adquirir o livro “Consumo de combustível – uma questão de atitude”, deve clicar aqui . Contatos para palestras pelo email: [email protected]

Fonte: Revista Carga Pesada

Quer economizar pneus, combustível e peças? Confira essas 3 dicas

1) Economia em geral

  • Alinhar e balancear com frequência.
  • Ao engraxar o veículo não permitir limpar o bico
  • da engraxadeira nos pneus.
  • Ao fazer rodízio, colocar os pneus melhores na direita do veículo.
  • Armazenar os pneus longe de produtos químicos
  • e em local coberto.
  • Manter em bom estado o assoalho da carroceria
  • (para não danificar a carga em caixas).
  • Realizar um check-list dos veículos na chegada das viagens.

2) Economia de pneus

  • Drenar diariamente o compressor da frota.
  • Escolher o pneu certo para cada tipo de trabalho e estrada.
  • Inspecionar e limpar periodicamente rodas, aros e anéis.
  • Manter a área da oficina e do pátio sempre limpa
  • (principalmente de objetos cortantes).
  • Manter as ferramentas adequadas e limpas
  • nas operações com pneus.
  • Retirar os pneus para recapagem antes de dois milímetros
  • (preserva a carcaça e a segurança).
  • Utilizar reparos vulcanizados nos pneus.
  • Manter as válvulas dos pneus sempre com as tampinhas.

3) Economia de pneus, consumo de combustível e peças

Para conseguir um bom resultado é importante:

  • Calibrar os pneus sempre que estiverem frios e pela manhã.
  • Evitar estacionar em locais com óleos e graxas no chão.
  • Evitar a direção agressiva, com freadas fortes e curvas forçadas.
  • Manter a pressão de ar nos pneus sempre correta.
  • Respeitar o limite de velocidade dos pneus.
  • Suspender os eixos quando o veículo estiver sem carga.
  • Transportar a carga bem distribuída e sem excessos.
  • Verificar os pneus com o martelo todos os dias (atenção com as válvulas e com a suspensão).

Fonte: O Carreteiro

Pesquisa da Esalq analisa o perfil socioeconômico dos motoristas de caminhão no Brasil

No Brasil, cerca de 2 milhões de caminhoneiros percorrem nossas estradas diariamente. A responsabilidade de entregar a carga em perfeitas condições, com prazo definido, muitas vezes a milhares de quilômetros do ponto de partida, não é proporcional à qualidade de vida a que estão submetidos esses profissionais. Predominantemente, apresentam perfil educacional e socioeconômico reduzidos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE) do ano de 2015.

“Este número de profissionais representa 3,4% da população economicamente ativa de homens no Brasil”, aponta o economista Lucas Lima, autor de uma pesquisa que analisa o perfil socioeconômico dos motoristas de caminhão no Brasil. “Também investigamos o efeito da Lei do descanso, que passou a vigorar no ano de 2012, e da Lei do caminhoneiro, que entrou em vigor em 2015, sobre a jornada de trabalho, o rendimento e a formalização do trabalho dos motoristas de caminhão”, complementa.

O estudo foi desenvolvido no programa de pós-graduação em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), com orientação da professora Ana Lucia Kassouf, do departamento de Economia, Administração e Sociologia e contou com apoio da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“Para estes trabalhadores, há grande evidência científica das mais diversas áreas, tanto no Brasil quanto no exterior, dos diversos problemas que enfrentam. Tais problemas envolvem fundamentalmente acidentes e transtornos de saúde, decorrentes, principalmente, de estresses causados pelas jornadas de trabalho exaustivas e pela distância e tempo que os caminhoneiros permanecem longe de amigos e familiares”. De acordo com o pesquisador, isso pode levar a externalidades negativas graves. “Entre outros efeitos, podemos ter o aumento do número de acidentes nas rodovias do País”.

Perfil socioeconômico

O trabalho envolveu, primeiramente, elencar variáveis que identificassem os motoristas de caminhão no Brasil, assim como suas características individuais e socioeconômicas, tais como sexo, etnia, região onde reside, nível de escolaridade, rendimento, horas trabalhadas e formalização.

“Assim, realizamos a análise descritiva dessas características tanto por regiões do Brasil, quanto no período contemplado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE), entre os anos de 2002 a 2015”. Os dados mostram que 80% dos caminhoneiros possuem entre 30 a 60 anos; 85% ganham entre um a três salários mínimos; 58% trabalham com carteira assinada e 27%, por conta própria; 58% têm Ensino Fundamental completo e 35%, Ensino Médio completo; 43% trabalham mais do que a lei determina (44 horas semanais).

Efeito da lei

Sobre o efeito da “Lei do descanso”, que passou a vigorar no ano de 2012, e da “Lei do caminhoneiro”, a qual entrou em vigor em 2015, sobre a jornada de trabalho, o rendimento e a formalização do trabalho dos motoristas de caminhão, a pesquisa observou as variáveis rendimento, número de horas trabalhadas na semana e a probabilidade de ter carteira assinada. “Notamos, para 15 meses após a vigência da legislação, redução de cerca de uma hora para a jornada de trabalho semanal dos caminhoneiros. Contudo, um dos efeitos adversos da vigência da lei foi a diminuição do rendimento desses profissionais em aproximadamente R$ 70,00”.

Outro ponto importante dessa análise ao longo do tempo foi constatar que os caminhoneiros que trabalham por conta própria apresentam média de rendimento mensal muito acima do que os caminhoneiros sobre outros contratos de trabalho para todo o período com o qual trabalhamos. “Uma das formas de racionalizar essa diferença é pensar no fato de que os motoristas por conta própria podem não levar em consideração diversos custos quando reportam seu rendimento à PNAD. Estes custos envolvem fundamentalmente a própria aquisição do caminhão que utilizam para trabalhar, o qual, muitas vezes, é pago a partir de longos parcelamentos. E também há a depreciação do veículo ao longo do tempo, bem como sua manutenção”.

Os resultados revelam, segundo o pesquisador, evidências com dados de representatividade nacional, para a necessidade de mudanças, elaboração e a implementação de leis regulamentadoras. “Uma das contribuições dessa pesquisa é auxiliar uma análise dos possíveis efeitos de leis trabalhistas no mercado de trabalho de motoristas de caminhão no Brasil, como também apresentar evidências para a elaboração e a implementação de nova legislação”.

Fonte: Esalq

TruckPad Premium! Seu pacote de benefícios, na palma da sua mão!

Amigo Motorista,

Quantos vezes o seu filho ficou doente enquanto você estava dirigindo? E faltou um bom plano de saúde pra você ficar tranquilo na estrada?

Quantas vezes o amigo ficou SEM RECEBER  um frete e não tinha ninguém pra te ajudar, principalmente juridicamente?

Quando o caminhão quebra, fura um pneu ou ocorre alguma situação de perigo na estrada, qual empresa esta preocupada de fato em te dar o suporte necessário 24 horas por dia?

Diante desse Brasil imenso, onde o amigo ira encontrar o lugar certo, para ter descontos EXCLUSIVOS em tudo que cerca o seu caminhão como combustível, óleo, pedágio, peças, rastreadores, financiamento de veículo, estacionamentos, restaurantes …?

Pensando em todas essas dificuldades dos amigos na estrada e junto com o compromisso do TruckPad em tornar melhor a vida do motorista no Brasil!

Temos o imenso orgulho de apresentar o TruckPad Premium, o pacote exclusivo de benefícios para o motorista!

Enquanto você dirigi, deixe o TruckPad cuidar da sua viagem!

Para saber todos os detalhes CLIQUE AQUI!

10 dicas para economizar combustível

1 . Mantenha-se a 80 km/h

Antes de alcançar os 90 km/h para ultrapassar o veículo a sua frente, pense de novo. Uma boa alternativa é manter-se constantemente a 80 km/h. A medida vai te fazer economizar até 10% de combustível, além de reduzir o risco de acidentes mortais em até 40%. Pense nisso: rodar a 90 km/h somente diminui o tempo da viagem em 1% — pouco tempo e muito risco.

2 . Evite rodar em marcha lenta

Existem algumas lendas sobre o assunto: alguns motoristas acham que é a melhor maneira de se aquecer um motor. Quando você roda em marcha lenta, você está desperdiçando muito combustível e colaborando nas emissões de poluentes. Se parar por mais de 20 segundos, desligue o motor. Isso vai te fazer economizar um bons trocados.

3 . Verifique os freios regularmente

Se você utiliza o retarder com frequência, você pode não estar exercitando os freios de forma adequada. A má utilização dos freios provoca um aumento drástico no consumo. Por isso, verifique todos os freios da composição ao menos uma vez ao ano (isso na Europa, onde as condições da estrada e topografia são muito diferentes das nossas) como forma de manutenção preventiva.

4 . Aproveite o vácuo

Se estiver andando em comboio, uma boa dica é aproveitar o vácuo entre os caminhões. Andar a 70 m de distância pode render até 5% de consumo de combustível, além de ser uma distância segura para a modalidade.

5 . Manutenção em dia 

Consulte a oficina de sua preferência, ou da marca, regularmente. O caminhão pode apresentar falhas imperceptíveis e, se observadas a tempo, podem te poupar um boa grana. Certas falhas podem adulterar o correto funcionamento do equipamento, aumentando o consumo de combustível.

6 . Planeje o trajeto com antecedência

Planejar a operação com antecedência é uma das maneiras mais eficientes de se poupar combustível. Procure informações sobre o trajeto, possíveis obstáculos, e até qual tipo de veículos circulam pela rodovia. Pequenas ações também são úteis: ao se aproximar de uma rotatória, tente perceber como os carros da frente se comportam e diminua a velocidade antecipadamente.

7 . Rodar em descidas

Ao ver que um declive se aproxima, não deixe o caminhão na banguela. Tire o pé do acelerador, e mantenha o caminhão engrenado. Assim, você poderá desfrutar a descida sem gastar uma só gota de combustível e contar com freio-motor, em caso de necessidade.

8 . Verifique os pneus

Após verificar se os pneus que equipam o seu caminhão são os corretos, você deve verificar se a pressão está correta (ao menos uma vez por semana). Verifique também o monitor de pressão na cabine.

9 . Não customize o veículo

Cada caminhão é projetado para atender à uma necessidade. Isso significa que os recursos que eles trazem consigo são adequados para determinadas tarefas. Qualquer modificação, mesmo que pequena, como nas luzes ou faróis, pode significar aumento em até 2% no consumo.

10 . Confira o alinhamento 

10 cursos gratuitos essenciais para não perder dinheiro no transporte

Os custos que incidem sobre o serviço de transporte são muitos: combustível, manutenção, pedágio, seguros, tributos, despesas administrativas, entre outros. Para que os gastos não sejam maiores do que o rendimento, é fundamental saber fixar o preço do serviço de transporte e gerir, da melhor forma possível, os recursos.

O SEST SENAT, por meio da plataforma de educação a distância, oferece cursos gratuitos que abordam esses temas. Empreendedores e trabalhadores autônomos do transporte podem aprender conceitos e técnicas que auxiliam a precificar o serviço, entender melhor os custos e gerir a empresa e a frota. Esses conhecimentos são cruciais para garantir lucros e a sustentabilidade do negócio.

As capacitações também podem apoiar o desenvolvimento profissional de trabalhadores de empresas do setor que atuam na área administrativa. O aluno acessa o material pela internet e define o próprio ritmo de estudos. Ao final, após responder as avaliações, recebe um certificado de conclusão.

A seguir, veja 10 cursos para aprimorar a gestão financeira e saber mais sobre precificação dos serviços de transporte:

1) Precificação no Transporte Rodoviário de Cargas 
O curso tem como objetivo qualificar trabalhadores de transporte e logística no que diz respeito às estratégias que podem auxiliar as empresas e os profissionais autônomos na formação de preços. Saiba mais.

2) Custos Operacionais do Transporte de Cargas
O mundo dos negócios é bastante dinâmico em virtude da economia e de tendências que impactam diretamente o setor de transporte. Com essas características, o curso é voltado para todos os profissionais do setor de transporte com o intuito de estruturar e analisar os custos operacionais do transporte de cargas no dia a dia das empresas. Saiba mais.

3) Gestão do Transporte e da Frota

O curso é voltado para gestores e motoristas e aborda a administração da frota e do tráfego de empresas de transporte de cargas e os fatores fundamentais para o dimensionamento de uma frota de veículos nas empresas. Saiba mais.

4) Administração do Frete
Administrar o frete requer conhecimento e organização para que esse serviço seja prestado com qualidade e eficiência. Por isso, esse curso, direcionado aos trabalhadores do transporte, visa conceituar a importância da administração desse serviço com metodologias de definição de preços e custos gerados. Saiba mais.

5) Cálculo do Frete
Administrar os gastos do caminhão e calcular os custos de uma viagem para o frete são habilidades fundamentais que gestores e profissionais autônomos devem saber para cobrir custos da viagem. O curso mostra como a organização financeira pode garantir um bom preço para o cliente e a sustentabilidade do negócio por meio de conceitos e definições importantes sobre cálculos e custos. Saiba mais.

6) Administração Financeira
Esse curso tem por objetivo aprofundar conhecimentos relacionados ao planejamento financeiro, fundamental para qualquer tipo de empresa, bem como definir técnicas para a definição de preço de venda, fluxo de caixa e demonstrativos financeiros a fim de auxiliar as organizações a alcançarem suas metas. Saiba mais. 

7) Custo e Nível de Serviço
Esse curso é direcionado para os trabalhadores de logística e transporte. Ele aborda os conceitos essenciais de custo de produção e custos logísticos, estratégias para a formação de preços, nível de serviço logístico, além de abordar a construção de indicadores e sistemas de avaliação de desempenho por indicadores. Saiba mais.

8) Introdução à Gestão Financeira
O curso capacita os trabalhadores do transporte e as demais áreas com conceitos básicos relacionados a matemática, dívidas, custos e lucros, bem como demonstrações e indicadores financeiros.Saiba mais.

9) Introdução às Rotinas Financeiras de uma Empresa de Transporte
O curso é voltado para todos os trabalhadores de empresas do setor de transporte e logística. Tem como objetivo apresentar, de forma sucinta, a evolução dos negócios e discutir sobre as funções relacionadas às áreas de Administração Geral, Contábil, Tesouraria e Controladoria. Saiba mais.

10) Introdução às Rotinas Administrativas de uma Empresa de Transporte
As rotinas administrativas são as atividades do dia a dia das empresas. Elas são fundamentais para o bom andamento dos processos organizacionais. Assim, esse curso tem a finalidade de capacitar trabalhadores do setor de logística e de transporte às rotinas administrativas e de serviços gerais. Saiba mais.

A EaD SEST SENAT tem mais de 200 cursos a distância, todos gratuitos, em diferentes áreas. Conheça o portfólio e matricule-se já! Acesse: ead.sestsenat.org.br.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Como se organizar para trocar o caminhão

Trocar o caminhão por um zero quilômetros; experimentar as tecnologias embarcadas e o conforto dos novos modelos – e como consequência aumentar a eficiência do seu negócio – encabeçam a lista de desejos dos motoristas autônomos. Porém, antes de pensar em dar um passo tão importante é preciso pegar lápis e papel e fazer contas. Se organizar financeiramente e traçar um planejamento.

Atualmente, conseguir crédito já deixou de ser um grande problema, pois com o fim da carta frete o autônomo passou a movimentar contas bancárias e a comprovar renda. O cuidado maior a ser tomado é em relação aos juros e a avaliação de todas as opções disponibilizadas no mercado, para se chegar a uma parcela mensal que realmente caiba dentro do orçamento. Enfim, não “enfiar os pés pelas mãos”, como diz o ditado popular.
A formalidade da profissão e os meios eletrônicos de pagamento de frete permitiram uma melhor avaliação do autônomo, lembrou Angel Martinez, do Banco Mercedes-Benz.O diretor comercial do Banco Mercedes-Benz no Brasil, Angel Martinez, explica que o perfil do cliente varia entre aqueles que adquirem o veículo para ele próprio operar, para um funcionário, e o autônomo que se une a outra pessoa (da família ou amigo) para formar uma pequena frota. “O mais importante é o cliente operar no sistema bancário e ter histórico de financiamento para conseguir bom parcelamento, taxas e valor de entrada. A formalidade da profissão e os meios eletrônicos de pagamento do frete possibilitaram à instituição financeira avaliar melhor o autônomo e o crédito”, destacou. Martinez explica ainda que diferente do grande frotista – que recebe a visita dos profissionais do banco no momento da renovação da frota – o autônomo busca as informações diretamente na concessionária para comprar o caminhão. Por esse motivo a instituição disponibiliza funcionários em toda a rede para atender a esse público. “Como o autônomo não troca de veículo com frequência, a abordagem é em cima da qualidade e benefícios do produto, diferente das empresas que já conhecem o produto e estão focados na gestão da frota”, explicou.

Atualmente, a modalidade mais atrativa para o autônomo disponibilizada pelo Banco Mercedes no caso de caminhão zero é o Finame TJLP com taxas de juros entre 14 e 15%, entrada de 20% do valor do bem e parcelamento em cinco anos.  Já no caso de usados, o CDC aparece como melhor opção, com entrada de 20% a 30% e prazo de pagamento de até cinco anos. “O valor da entrada pode variar de acordo com perfil do cliente”, concluiu.

Fonte: O Carreteiro