Arquivo da categoria: Dicas

Empresas investem em setores de segurança para evitar roubos de carga

O aumento no número de ocorrências de roubo de carga em todo o território nacional tem assustado motoristas que trabalham com o transporte de cargas. Para amenizar a situação as empresas responsáveis pelas cargas resolveram investir em setores de segurança e gerenciamento de riscos.

Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), esse tipo de ocorrência cresceu cerca de 10% em todo país, comparado ao mesme período de 2014. Ainda segundo a pesquisa, o estado de São Paulo concentra 44% das ações. Os dados foram calculados com base nas informações fornecidas pelas secretarias de segurança dos estados.

Em Ribeirão Preto (SP), uma empresa transportadora resolveu investir pesado no treinamento dos motoristas para lidar com situações de roubo e em um setor de gerenciamento de risco, no qual aproximadamente 12 funcionários monitoram cerca de 850 caminhões e vans da empresa 24 horas por dia.

“Quando notamos esse crescimento no número de roubos de cargas, nós estruturamos uma área de gerenciamento de risco. Mapeamos rotas críticas, criamos restrições de horários, definimos postos para os motoristas pararem, implantamos o botão do pânico nos nossos veículos, e voltamos um treinamento para os motoristas”, afirma a diretora de frota da empresa Magda Tardelli.

A diretora afirma ainda que o alto investimento valeu a pena pelos retornos positivos que tem recebido. No entanto, existe um ponto negativo que ainda preocupa. “É um investimento alto, mas que compensa por conta do retorno positivo, no interior, por exemplo, não temos mais perda de veículo por roubo. O problema é que nós temos também os bandidos 24 horas pensando em uma forma de burlar toda essa estratégia que a gente monta”.

A coordenadora do setor de gerenciamento de risco, Ana Carolina Polo de Souza, explica como são identificadas as ações de roubo. “O motorista é treinado, então se ele vê algo suspeito, pressiona um botão [de pânico], que fica no caminhão. Na central vai aparecer uma mensagem de alerta que esse veículo está em risco, e começa o processo de contato. Se não conseguirmos falar com o motorista, já se entende que é um roubo e  acionamos a policia”.

Segundo os próprios motoristas as cargas mais visadas são as de combustíveis, alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, e auto-peças. “Tem que tomar cuidado, ainda mais quem vai rodar com cargas perigosas, tipo álcool, gasolina, diesel… Cargas caras. Tem que ter sorte, fé em Deus, e confiar na empresa”, afirma o motorista Ronaldo Paschoal.

Fonte: Blog do Caminhoneir

Inclinação e regulagem correta do banco auxiliam na segurança e saúde do motorista

O motorista de caminhão deve ajustar corretamente a altura do assento, inclinação do encosto das costas além de outros itens do banco.  Por mais corriqueiras e simples que sejam estas atividades na rotina do carreteiro, elas podem afetar diretamente sua saúde e também o bom desempenho de sua atividade no dia a dia.

O banco é um item de segurança no veículo, que bem regulado permite que o motorista tenha a agilidade necessária nos para desviar com rapidez de um buraco ou evitar um atropelamento. A posição ideal também garante que o cinto de segurança vai funcionar com eficácia numa colisão, além de contribuir para a redução do cansaço físico do profissional, de dores musculares e até de doenças da coluna.

Tudo isso deve ser levado em consideração porque seu projeto considera todos os aspectos da direção do veículo, incluindo as longas horas que o carreteiro passa ao volante. Por isso, se atender às inúmeras regulagens de postura ergonômica é mais do que procurar uma posição confortável.

Outros pontos importantes estão relacionados à manutenção do banco. Estima-se que a cada ano seja preciso fazer algum tipo de reparo no assento. No entanto, o motorista deve avaliar o funcionamento do equipamento para que, se houver necessidade, a manutenção seja feita antes deste período. Técnicos na área indicam que a espuma do assento deve ser trocada todos os anos. Já o sistema de suspensão deve passar por manutenção a cada dois anos.

Fonte: Portal O Carreteiro

Quais os itens o motorista deve verificar antes de iniciar uma viagem?

A Sherman Filmes Ópticos do Brasil listou os principais itens que os carreteiros devem verificar  antes de iniciar uma viagem. O ideal é que a checagem seja realizada um dia antes. O País possui 1,7 mil quilômetros de estradas brasileiras, nem sempre em perfeitas condições. Procedimentos básicos de segurança antes de pegar as estradas podem ser decisivos para evitar um acidente mais grave.

Confira o check list:

– Para começar, não esqueça de separar todos os documentos como a CNH dentro do prazo de validade, RG, documento do veículo e nota fiscal da carga;

– Cheque o sistema de iluminação como faróis, lanternas, indicadores de direção;

– Cheque as faixas refletivas, que devem estar em condições de uso. Elas devem ser utilizadas para a delineação dos contornos dos veículos longos e/ou pesados, além do para-choque traseiro. A proporção das faixas é de um módulo refletivo para um espaço vazio.

– Confira a quantidade de combustível e planejar as paradas para reabastecimento, descanso e alimentação também deve ser programado com antecedência;

– Cheque os freios, mangueira, suspensão e bateria;

– Verifique se os pneus estão alinhados, calibrados e em condições de uso e checar as condições do pino da quinta roda;

– Verifique se o tacógrafo encontra-se em operação. No verso deve conter o nome do caminhoneiro, a placa e a data de colocação do disco;

– Confira o extintor de incêndio e o prazo de validade;

Outro fator relevante é realizar as paradas obrigatórias para descanso quando a viagem for longa, estacionando em pontos programados. “Faça a conferência sempre pois um simples detalhe pode evitar muitos acidentes nas estradas e garantir a segurança do caminhoneiro e de todos que transitam nas vias”, finaliza.

Fonte: Portal O Carreteiro

Tecnologia para o bem

Tecnologia que capacita um veículo a ver, avaliar e agir já é realidade pronta e disponível para os caminhões e ônibus das próximas gerações. Uma demonstração da importância da tecnologia sofisticada aplicada aos veículos e o quanto poderá contribuir para evitar acidentes, promover a segurança e reduzir emissões, entre outros fatores, foi dada pela ZF, na Alemanha, ao apresentar um pacote de inovações com grande potencial de facilitar a vida das pessoas. O conceito básico reúne três aspectos para o veículo: ver, julgar e agir.

Sistemas eletrônicos de assistência com capacidade para reduzir riscos de acidentes em congestionamentos, função autônoma de manobra da carreta, eixos elétricos no semirreboque, transmissões automáticas que redefinem os padrões eficiência e conforto e transmissão para ônibus urbano que desliga o motor automaticamente quando o veículo para, entre outras soluções, são parte das novidades tecnológicas prontas para o mercado apresentadas pela empresa.

Para demonstrar e aplicar o que há de mais atual nos programas de assistência ativa para veículos comerciais, empresa preparou o protótipo de caminhão ao qual ela chamou de ZF Innovation Truck 2016. As inovações a ele aplicadas se prestam de sistemas com sensores, radares, mecânica, mecatrônica etc e chegam a impressionar; como se tivessem saído de um filme de ficção cientifica e se materializado.

Uma delas é a função Evasive Maneuver Assist (EMA), desenvolvido em parceria com a Wabco, que funciona da seguinte maneira: em situações de emergência, nas quais o motorista não vê ou percebe tarde demais um obstáculo na pista, ou se o trânsito para de forma brusca, a EMA assume o controle da direção eletro-hidráulica do veículo e o desvia do objeto, evita a colisão e para em seguida.

Mitja Schulz, responsável pela Unidade de Negócios de Sistemas de Direção para Veículos Comerciais da ZF TRW, lembra que nas manobras repentinas de desvio, sempre há o risco de o motorista esterçar muito pouco, podendo provocar uma colisão crítica, ou então de forma muito brusca e forte, fazendo o caminhão derrapar ou até mesmo tombar ou levá-lo a uma outra faixa de rodagem, colocando outras pessoas em perigo.

A função EMA é resultado da combinação das tecnologias de ponta da ZF e da Wabco, incluindo a direção ZF eletro-hidráulica mais o sistema de frenagem eletrônico (EBS) da Wabco, além do programa de assistência ao freio de emergência, o controle eletrônico de estabilidade veicular (ESC) e sistemas de controle da condução.

Para o Dr. Christian Wiehen, responsável pela área técnica da Wabco, a função Evasive Maneuver Assist evidencia claramente o que a Wabco e a ZF são líderes no desenvolvimento de tecnologia de segurança inovadora para veículos comerciais. “EMA é uma função de segurança que interconecta o controle transversal e longitudinal. Por isso, pode ser classificada de semiautomatizada até chegarmos na condução automatizada”, declarou.

IND_01-2_ZF_Innovation_Truck_2016_HDA_netO sistema é mais inteligente ainda, pois ele detecta quando uma frenagem de emergência realizada pelo motorista, ou pelo sistema de frenagem de emergência (AEBS) não é o suficiente para parar o caminhão a tempo de evitar o acidente. Isso acontece independente da velocidade e conduz a composição para uma faixa livre da estrada ou então acostamento.

O Innovation Truck conta também com o sistema de direção assistida em rodovias denominado pela ZF de Highway Driving Assist (HDA) cuja função é manter o caminhão na faixa de rodagem, automaticamente, distância segura do veículo que segue à frente, em qualquer velocidade, e ainda parar e seguir conforme o fluxo do tráfego. Trata-se de uma proteção contra distração ou cochilos ao volante, além de manter o veículo dentro da faixa de rodagem.

Mitja Schulz, responsável pela Unidade de Negócios de Sistemas de Direção para Veículos Comerciais da ZF TRW, explica que essa função foi desenvolvida inicialmente para automóveis, mas foi transferida para caminhões pesados visando aumentar a segurança e aliviar o estresse do motorista.

O resultado prático é resultado da junção de sensores ZF da câmera de visão frontal S-CAM – para a detecção precisa das marcações na pista com um radar para identificação da distância, o qual oferece amplo campo de visão em baixa velocidade e grande abrangência em velocidades maiores. Outras funções que fazem parte do sistema abrangem sistemas de freio, a transmissão automatizada TraXon Hybrid, estratégia de condução PreVision GPS e a direção ReAX também da ZF.

Outro sistema de assistência eletrônica apresentada pela empresa é a manobra automatizada do caminhão. Trata-se do SafeRange, que se presta de sensores, eletrônica inteligente e sistemas mecatrônicos para otimizar os processos nos pontos de carga e descarga. O objetivo desta função é oferecer também maior segurança além de reduzir o tempo de parada do veículo em terminais de carga e descarga.

Para isso é necessário que o caminhão e o terminal de carga atuem de forma integrada. Isso é feito com uma câmera fixa instalada na doca de carga e descarga para que o caminhão, com sensores instalados na parte traseira estacione automaticamente e com segurança.

O ponto de partida do projeto foi o conceito lançado pela ZF em 2014, que possibilitou manobrar manualmente um caminhão utilizando um tablet. “Com o Innovation Truck 2016, focamos um conceito totalmente aplicável na prática, que otimiza os processos do setor logístico, sem negligenciar a situação dos custos das transportadoras”, relata Winfried Gründler, responsável pela Unidade de Negócios de Transmissões para Caminhões e Vans da Divisão de Tecnologia para Veículos Comerciais da ZF.

Para a função autônoma de manobra SafeRange, com doca e caminhão totalmente integrados, a ZF interconecta os sistemas no caminhão e no terminal de carga e descarga. Câmeras montadas na doca detectam o veículo a ser manobrado, que simplesmente precisa ter um alvo marcado no lado de trás da carreta.

IND_04-1_ZF_Innovation_Truck_2016_SafeRange_System_netUm computador instalado no terminal calcula o trajeto e, por uma rede sem fio, transmite os dados à unidade do Openmatics, o sistema de telemática da ZF, a bordo do caminhão. Auxiliada pela direção elétrica ativa ReAX da ZF TRW e pelo sistema de transmissão automatizada TraXon Hybrid, a unidade de controle do veículo assume temporariamente a condução totalmente elétrica do caminhão e, sem emitir poluentes, estaciona o veículo na doca.

A empresa afirma que o padrão de segurança do sistema é extremamente elevado. Uma função de identificação de pedestres interrompe automaticamente a manobra – independentemente dos comandos do tablet – se uma pessoa estiver entre a carreta e a doca.

IND_03-2_ZF_WABCO_EMA_Function_DE_netO tablet serve como interface homem-máquina para que o motorista possa iniciar o processo, até mesmo depois de ter desembarcado. Diferentemente do conceito apresentado pela ZF em 2014 na feira Internacional de Veículos Comerciais, a IAA, o carreteiro não precisa fazer nenhuma manobra. Ele precisa apenas começar e seguir a operação de manobra automática por meio do tablet.

Com esse conceito de integração, a ZF recorre ao hardware da própria marca e aos sistemas existentes no mercado. Deste modo, seu software pode avaliar as imagens captadas pela câmera com grande confiabilidade. Enquanto não estiverem disponíveis – no início do procedimento de manobra, o caminhão encontra-se em um ângulo de 90° em relação à doca, de modo que a câmera ainda não consegue identificar o alvo –, o veículo é detectado e controlado por meio de GPS. Não havendo Openmatics, o sinal do processador também pode ser transmitido ao caminhão através de outras soluções de controle remoto.

Durante a manobra, os dados processados são constantemente transmitidos ao veículo equipado com um controlador de manobra, que envia os valores nominais da velocidade e do ângulo e instalados no driveline e na direção que, por sua vez, fazem o ajuste das rotações e do esterçamento. O movimento realizado pelo caminhão é monitorado pela câmera ou pelo GPS, que adaptam ou corrigem a linha da curva, conforme necessário.

A operação de manobra precisa ser mantida por um comando permanente no tablet. Assim que o operador tira o dedo da tela, o sistema também interrompe a manobra. Especialistas da ZF destacam que hoje as manobras frequentes têm impacto considerável no consumo de combustível de um caminhão, e os sistemas da empresa instalados no Innovation Truck foram programados para alcançar níveis máximos de eficiência e economia de combustível nas manobras.

Dentro deste contexto, os trajetos curtos em terminais de carga e descarga podem ser realizados no modo puramente elétrico com a caixa TraXon Hybrid. Além disso, informa a empresa, o motor elétrico assegura a dosagem altamente precisa da aceleração longitudinal. A direção foi projetada para que a servoassistência também esteja totalmente disponível no modo elétrico, ou seja, quando o motor estiver desligado.

IND_04-2_ZF_Innovation_Truck_2016_Safe_Range_netO Dr. Stefan Sommer, CEO do Grupo ZF Friedrichshafen AG, afirma que o grande desafio é preparar os produtos para o futuro com tecnologia sofisticada, para que o veículo não cause problemas. O executivo cita ainda que as três megatendências para o futuro são a segurança ativa – e passiva e tudo que possa evitar acidentes -, redução de poluentes e a direção autônoma. Trata-se de um caminho sem volta, recheado de inovações para que os veículos tenham capacidade de tirar conclusões próprias e serem conduzidos da forma mais segura possível”, acrescentou.

Hoje, na União Europeia por exemplo, os pesados modernos já rodam com alto grau de segurança auxiliados por diversos sistemas de proteção. Nos países do bloco, controle eletrônico de estabilidade veicular (ESC), sistemas automáticos de frenagem de emergência (AEBS) e programas de centralização na faixa (LDW) já são obrigatórios para licenciar caminhões novos.

Fredrik Staedtler, responsável pela divisão de tecnologias para veículos comerciais da ZF, disse que a ZF trabalha para fornecer o sistema completo às montadoras, mas lembra que isso depende da demanda de cada empresa. Quanto ao Brasil e América Latina, acredita que o produto mais pertinente é a transmissão modular automatizada TraXon (com 12 e 16 marchas) que substituirá a ZF AS Tronic, que já é utilizada no Brasil. Na Europa, essa nova transmissão vai equipar os novos caminhões Ford, MAN e Iveco, além de ônibus. É também a caixa que equipa o Innovation Truck.

FONTE: Portal O Carreteiro

Direção defensiva reduz risco de acidente e de colisão traseira

O excesso de velocidade e o desrespeito às normas de trânsito são fatores que podem ocasionar acidentes. A direção defensiva deve ser pratica constantemente pelos condutores. Através de atitudes simples é possível agir preventivamente ao volante. Quando o motorista se preocupa com a distância segura ele tem um tempo maior de resposta e reflexo imediato aos estímulos e, consequentemente, um tempo de frenagem mais ágil evitando o risco de acidentes. A imprevisibilidade na rodovia pode gerar acidentes envolvendo todo tipo de veículo. Uma das ocorrências mais comuns é a colisão traseira, que acontece pelo desrespeito ao limite de velocidade,  distância segura entre os veículos, distração entre outros. Para evitar este tipo de acidente a recomendação é acionar o freio assim que avistar qualquer eventualidade. No entanto, o condutor deve frear aos poucos para evitar derrapagens ou uma parada brusca.

A CART – Concessionária Auto Raposo Tavares preparou algumas dicas para uma condução segura:

  • Distância segura: alguns motoristas que seguem “colados” ao veículo da frente potencializam o risco de uma colisão. Para se afastar de quem segue a uma distância curta, o condutor pode reduzir a velocidade ou deslocar-se para outra faixa de trânsito, ultrapassando com segurança.
  • Planejar o trajeto: o condutor não deve ficar indeciso em relação ao percurso, especialmente com entradas e saídas que deverá acessar. O ideal é planejar o trajeto antes de sair para não confundir o veículo que vem atrás.
  • Sinalização correta: também deve ser feita a sinalização correta com as setas para a mudança de percurso no tempo adequado para que os outros motoristas possam planejar suas atitudes no trânsito. Principalmente em veículos maiores como os caminhões, esse tempo de resposta para a ação do motorista é mais lento.
  • Faixas de aceleração e desaceleração: o momento de entrada e saída de um veículo para a rodovia ou para as vias marginais merece atenção dos motoristas e motociclistas, especialmente os que transitam em trechos urbanos. O respeito ao limite de velocidade indicado pelas faixas de aceleração e desaceleração garante as entradas e saídas com segurança, em harmonia entre fluxo urbano e o da rodovia.

FONTE: Portal O Carreteiro

4 hábitos que fazem a diferença na estrada

A melhor forma de evitar acidentes é a prevenção. Por isso, antes de sair verifique se está tudo bem com você e com o veículo. Na estrada, respeite a sinalização e fique de olho não apenas nas suas manobras, mas nas atitudes de outros motoristas e pedestres também.

  1. Cuidado nas ultrapassagens

    lei-motorista-696x629

    • Evite situações perigosas.
    • Não ultrapasse nas lombadas, curvas, pontes e trevos.
    • Leve em conta a capacidade de aceleração do veículo,
    • O comprimento e a velocidade do veículo a ser ultrapassado e também a distância necessária para a manobra.
    • Nunca ultrapasse pela direita, acostamento e em faixa contínua.
    • Na dúvida, não ultrapasse. Espere o momento mais seguro.
  2.  Não abuse da velocidade

    Seg_estrada-696x523

    • Respeite os limites de velocidade da via.
    • Respeite o fluxo do tráfego. Tanto o excesso quanto a falta de velocidade podem provocar acidentes.
  3.  Mantenha a distância de segurança

    Estrada-696x494

    • Distância de segurança é o espaço entre o seu veículo e o que segue à sua frente. Ela evita colisões no caso do veículo da frente frear bruscamente.
    • Mantenha uma distância segura em relação ao veículo da frente.
    • Reduza a marcha do veículo e acelere para garantir.Atenção nas curvas

      Olhe-em-volta-696x522

      • Redobre os cuidados nas curvas. Reduza a velocidade antes de iniciar e só acelere quando já estiver no meio da curva.
      • Reduza ainda mais se a curva for acentuada ou se a visibilidade ou a aderência da estrada estiverem ruins (chuva, areia, óleo).

Fonte: Portal O Carreteiro

Saiba como manter a lubrificação correta do motor e os tipos de óleos disponíveis

O motorista deve estar atento ao intervalo correto de troca de óleo para garantir o desempenho do motor e não comprometer a vida útil. O período é definido por cada fabricante. Porém, como alerta Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, concessionária da Mercedes-Benz, há outros fatores que podem comprometer a viscosidade dos lubrificantes, o que resulta em desgaste de peças, comprometendo a durabilidade e o desempenho dos motores, principalmente os movidos a diesel. Sob algumas condições, torna-se necessário realizar trocas de óleo antes do prazo convencional.

Confira alguns fatores

  1. BAIXA QUALIDADE DO ÓLEO DIESEL: um dos principais fatores que comprometem a vida útil do óleo e que demandam intervalos menores de troca, particularmente por conta dos elevados níveis de enxofre que contém. “Em contato com a água, o enxofre gera ácido sulfúrico, que acabará por corroer partes importantes do motor”, observa Barbosa.
  2. RESPEITAR O INTERVALO DE TROCA INDICADO PELO FABRICANTE: o óleo lubrificante evita contato entre suas partes metálicas do motor e reduz desgaste. Elevar o período de intervalo de troca além das recomendações do fabricante expõe o motor a um óleo que perdeu suas propriedades e que não protege as peças do atrito, reduzindo a vida útil e o desempenho e aumento do consumo de combustível.
  3. TEOR DE ENXOFRE: Barbosa recomenda que, quanto maior o teor de enxofre presente no óleo diesel, o intervalo de troca do óleo lubrificante do motor seja menor. “No caso do óleo diesel S1800, com teor máximo de enxofre de 1800 mg/kg, o intervalo de troca deve ser 15 mil quilômetros. Para óleo diesel S500, o chamado diesel metropolitano, cujo teor de enxofre máximo é de 500 mg/kg, o intervalo de troca deve ser 30 mil quilômetros”, diz. Já para o diesel S10, que contém, no máximo, de 10 mg/kg, e que é obrigatório para os veículos equipados com motores que atendem a legislação Proncove P7, a Euro5, a troca deve ocorrer a cada 45 mil quilômetros. A utilização de biodiesel não altera o intervalo de troca do óleo lubrificante do motor.

Tipos de óleo Lubrificante

Barbosa observa que o constante aumento das potencias e a diminuição das tolerâncias (folgas) internas dos motores diesel mudaram consideravelmente, o que demandou o desenvolvimento de novos óleos lubrificantes. De maneira geral, os óleos lubrificantes são separados de acordo com a sua viscosidade (W). Quanto maior o número na frente da letra W (o famoso óleo grosso), maior a sua viscosidade. Há quatro categorias:

  1. Óleo Monograu: é o óleo lubrificante mineral com viscosidade única. Há, entre outros, os de 20W e de 40W que, independente da temperatura do motor, manterão sua viscosidade.
  2. Óleo Multigrau/Multiviscoso: é um óleo lubrificante mineral com viscosidade variável. O 20W40, por exemplo, mantém seu desempenho em baixa temperatura, como um óleo 20W, que reduz o desgaste na partida do motor e funcionamento ainda frio, e também em alta temperatura, com desempenho de um óleo SAE 40.
  3. Óleo Semi-sintético: obtido a partir da mistura de óleo lubrificante mineral e óleo sintético. Também garante a lubrificação tanto em baixa temperatura quanto em alta, como o 15W40.
  4. Óleo Sintético: produzido a partir de reações químicas de polimerização de insumos da indústria petroquímica com o objetivo de terem menor viscosidade, como 5W30. Comporta-se da mesma forma quando expostos a variações maiores de temperatura que as exemplificadas acima.

Importância do Tacógrafo

O Registrador Instantâneo Inalterável de Velocidade e Tempo, mais conhecido como tacógrafo, é um equipamento obrigatório para os veículos de carga e passageiros cuja exigência e fiscalização são disciplinados pelo Código de Trânsito Brasileiro e pelas Resoluções nº14/1998, 87/1999 e 92/1999. Cronotacógrafo é o instrumento destinado a indicar e registrar, de forma simultânea, inalterável e instantânea, a velocidade e a distância percorrida pelo veículo, em função do tempo decorrido, assim como os parâmetros relacionados com o condutor do veículo, tais como: o tempo de trabalho e os tempos de parada e de direção. Conforme a legislação, os veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 quilogramas e os veículos de passageiros com mais de 10 lugares são obrigados a possuir cronotacógrafo. Através dele, é possível monitorar o deslocamento do veículo.

O disco diagrama, colocado no cronotacógrafo, registra dados importantes como as velocidades desenvolvidas pelo veículo, intervalos de tempo parado, deslocamento e distâncias percorridas. São informações aceitas legalmente como prova em caso de acidentes ou denúncias de má condução do veículo. O disco diagrama deve ser trocado a cada 24 horas (disco diário) ou sete dias (disco semanal), de acordo com os modelos aprovados pela legislação. Os discos contêm áreas específicas para registro de velocidade, distância percorrida e tempo. Em sua parte central, há espaço apropriado para o nome do condutor, local, data de início e fim do percurso, identificação do veículo, início e fim da indicação do hodômetro e número da portaria de aprovação de modelo.

Devem constar ainda outros dados, como marca ou nome do fabricante, velocidade máxima de registro, código de aprovação de modelo e números das portarias. Com a aprovação da Resolução nº406/2012 pelo CONTRAN, a novidade ficou por conta da necessidade de uma Inspeção Metrológica Regular, que deverá ser realizada no tacógrafo pelo INMETRO, ou entidade por ele credenciada, a fim de atestar periodicamente as condições de funcionamento do equipamento.

Para efeitos de fiscalização, a resolução disciplina que o policial – durante a fiscalização – verificará, obrigatoriamente, se o tacógrafo está aprovado na verificação do INMETRO ou empresa credenciada. Para a comprovação, o agente fiscalizador pode visualizar o próprio instrumento ou por meio da internet. Motorista, mantenha sempre em ordem o tacógrafo e realize as inspeções regulares, pois assim não só evitará que sua viagem sofra atrasos como também é o meio de prova para evitar abusos, como dirigir acima do limite permitido de horas. Só assim, os profissionais da estrada terão condições de rodar pelo Brasil em segurança. As informações são da 6ª Superintendência Regional/SP – Núcleo de Comunicação Social

Fonte: Portal O Carreteiro

Atenção com e-mails falsos sobre multas, suspensão da CNH e leilão de veículo

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta para mensagens falsas que circulam na internet com informações erradas sobre multas, suspensão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e leilão de veículos, confundindo os cidadãos.

Um dos textos começa assim: “Caro Cidadão, consta em nosso SIER (Sistema Integrado de Estradas e Rodagens) um débito em aberto referente a uma resposta de multa lançada no dia…”. Em resumo, a mensagem afirma que está sendo enviada uma notificação online de multa em razão de não recebimento da carta via Correios. O e-mail faz confusão com os órgãos autuadores, pois afirma que a multa é do DER, órgão rodoviário, mas é assinado supostamente pelo Departamento Estadual de Trânsito. Ou seja, é tudo mentira!

O conteúdo induz o destinatário a clicar em links (na cor azul) que indicariam, supostamente, as infrações cometidas, com os respectivos valores das multas. Como na maioria das mensagens falsas que circulam na internet (chamadas de SPAM ou lixo eletrônico), os links geralmente contêm vírus que podem danificar computadores, tablets ou smartphones.

ALERTA:

  • O Detran.SP não envia notificações de multas por e-mail, apenas via Correios, para o endereço de cadastro do veículo
  • Para consultar se o veículo tem débitos de multas, IPVA ou DPVAT, o seguro obrigatório, o motorista pode acessar o site da Secretaria da Fazenda, no link http://bit.ly/Ko1RuP , e informar o Renavam e a placa do veículo
  • Para quitar os débitos não precisa de boleto, basta ir a uma agência bancária, caixa eletrônico ou utilizar o internet banking
  • O Detran.SP só envia e-mails para responder as manifestações enviadas pelos cidadãos aos seus canais oficiais de atendimento: Disque Detran.SP, Fale com o Detran.SP e Ouvidoria.
  • Fora dessa situação, toda comunicação do Departamento com os condutores e donos de veículos é realizada apenas de duas formas: 1) por correspondência enviada pelos Correios ao endereço de cadastro do veículo ou da habilitação; 2) por mensagem de texto via celular (quando autorizado pelo cidadão no portal do Detran.SP, mediante cadastro prévio); ou 3) notificação via push (alerta emitido pelo aplicativo do Detran.SP quando o cidadão autoriza).
  • Casos suspeitos de fraudes via internet devem ser denunciados à Secretaria Estadual de Segurança Pública (no link http://www.ssp.sp.gov.br/SERVICOS/denuncias/ ou pelo Disque Denúncia: 181).

Confira outras mensagens falsas que circulam na internet:

SUSPENSÃO DA HABILITAÇÃO – Outra mensagem falsa enviada para os correios eletrônicos fala sobre suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com o assunto “Notificação Detran”, o texto informa que o cidadão teria atingido 21 pontos na habilitação e precisa entregar sua CNH ao Detran até uma data especificada no e-mail. Também se trata de uma fraude, pois antes de ter sua habilitação suspensa, o condutor é notificado da abertura do processo de suspensão do direito de dirigir e pode se defender contra a aplicação da penalidade, conforme prevê a legislação federal de trânsito.

NOTIFICAÇÃO DE LEILÃO – Um terceiro e-mail que circula na rede se refere a uma notificação que leva o veículo do cidadão a leilão, supostamente realizado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pelo Detran após cinco dias do recebimento da mensagem.   Um boleto anexado ao e-mail traz a suposta dívida que deve ser quitada para que o veículo não seja leiloado. Também se trata de um link duvidoso, que pode conter vírus, e não deve ser aberto. Esse e-mail é assinado pelo Denatran, órgão máximo executivo de trânsito do país, que nem realiza leilão de veículos.

Os leilões são realizados pelos diversos órgãos autuadores, responsáveis pela apreensão do veículo. O veículo apreendido por infração às leis de trânsito, como, por exemplo, falta de licenciamento, pode ir a leilão caso não seja reclamado por seu proprietário em até 60 dias, exceto os que têm pendência judicial, de acordo com a lei federal 13.160, de 2015.

Quando o veículo é destinado a leilão, o proprietário é notificado via Correios e tem prazo para reavê-lo. Caso não se pronuncie, ele é notificado por edital no Diário Oficial do Estado e no portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), dando novo prazo para reaver o bem, após a quitação dos débitos existentes e das despesas com a remoção e estadia no pátio. Depois de todas as notificações, se não fizer a retirada, o veículo pode ser leiloado

Fonte: Portal O Carreteiro

Conheça os principais sintomas que identificam o desgaste dos amortecedores

O gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, explica quais os principais cuidados que os motoristas de caminhão devem ter com os amortecedores e os problemas mais comuns decorrentes da falta de manutenção preventiva.

Portal O Carreteiro: Quais os principais cuidados que o motorista de caminhão deve ter com os amortecedores?

Jair Silva: No quesito segurança, os amortecedores são responsáveis por conter os movimentos da mola e manter o contato do pneu com o solo. Por isso, precisam estar em boas condições. Para isso, deve-se evitar excesso de carga, pneus desgastados, passar em alta velocidade em lombadas ou buracos, fazer o alinhamento da direção periodicamente e revisar ou outros itens do sistema de suspensão.

Portal O Carreteiro: A manutenção preventiva deve ser realizada em qual período?

Jair Silva: É recomendado fazer revisão no sistema de suspensão a cada 10.000 km esse intervalo pode variar dependendo da aplicação, veículos que operam fora de estrada necessitam de intervalos menores.

Portal O Carreteiro: Quais os principais problemas que o motorista pode enfrentar caso não faça as manutenções necessárias nos amortecedores?

Jair Silva: Os principais problemas são: perda de estabilidade, diminuição da eficiência dos freios, desgaste irregular dos pneus.

Portal O Carreteiro: Quais são os principais sinais de desgaste dos amortecedores?

Jair Silva: Vazamento de óleo, ruídos na suspensão, balanço excessivo depois de freadas e arrancadas, perda da constância em curvas, redução do contato entre o pneu e solo e do controle da suspensão.

Portal O Carreteiro: Amortecedores desgastados podem comprometer a segurança do motorista?

Jair Silva: Sim, perde a estabilidade do veículo e aumenta da distância de frenagem, consequentemente, o veículo não têm o desempenho esperado com relação à segurança.

Portal O Carreteiro: Em relação aos custos com combustível, pneus entre outros, podem aumentar com o uso de amortecedores desgastados?

Jair Silva: Sim, amortecedores desgastados, além de prejudicar a segurança do veículo, podem provocar desgaste prematuro nos pneus.

Portal O Carreteiro: Na hora de trocar os amortecedores quais os principais itens os motoristas devem estar atentos?

Jair Silva: Optar por marca reconhecida no mercado, procurar oficina especializada no serviço. Os amortecedores Nakata, apesar de não ser obrigatório para linha pesada, vêm com o selo do Inmetro estampado na peça e na embalagem, uma forma de atestar a qualidade do produto. Também é importante se atentar para os demais itens que compõe o sistema de suspensão.

Fonte: Portal O Carreteiro