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Fernão Dias faz 60 anos

Dia 25 de janeiro, a Fernão Dias (originalmente BR-55, depois BR-381) completou 60 anos. Acompanhei o antes, o durante e o atual desta que, como já se sabia, tornou-se a principal via troncal de carga e passageiros entre Minas e São Paulo, estendendo-se ao Espírito Santo e a todo o Nordeste. Equiparou-se em importância à Estrada Real nos tempos da colônia e substituiu a Estrada de Ferro Central do Brasil na primeira metade dos anos 1900.

A foto da inauguração no trevo de Betim (MG) mostra o início das mudanças ocorridas no país. A frota era de carros importados, já aparecendo a Mercedes bicudinha L-312 no canto esquerdo superior (Posto Veiga)

Em 1959, Juscelino Kubitschek inaugurou a sua pista única asfaltada, na realidade a obra não estava concluída. A oposição ao PSD, partido do presidente JK não deixou passar batida a oportunidade de criticar. Os ataques vinham da UDN, liderados por Roberto Marinho, sucessor de Irineu e dono do jornal carioca O Globo.Naquela manhã, JK e comitiva foram para o trevo de Betim (antigo km 10) e descerraram a placa de bronze aos pés do obelisco, ainda existente. Nele vinha estampado o brasão do bandeirante Fernão Dias.

FAMA − A Fernão Dias logo pegou fama de via de trânsito perigoso. O seu tráfego era escasso e ainda assim não faltou quem morresse e se ferisse em suas centenas de curvas dos anos 1950, ainda hoje presentes. Caso do advogado, professor e político João Pimenta da Veiga, em meados de 1960. Ele era pai de outro João, que foi prefeito de BH, deputado federal constituinte e candidato derrotado para governador em 2013. O primeiro morreu em Itaguara (MG), a 90 quilômetros da capital.

Projetada conforme conceitos de engenharia rodoviária da época, só contou com recursos e equipamentos disponíveis. Seu traçado definitivamente não ficara bem resolvido diante do relevo desfavorável ao longo dos seus 562 quilômetros de extensão. O brasileiro mais distante do litoral começava a se familiarizar com essa máquina chamada automóvel, rolando sobre pistas asfaltadas e o número de fatalidades assustava. Tanto que o caminhoneiro José Roberto Silva, de Itapeva (MG), às margens da via, acreditava que “devido à energia vinda do mundo dos mortos, ao longo do trajeto, fazia qualquer viagem ficar ‘carregada’ [do ponto de vista da espiritualidade], requerendo orações e outras defesas”. É a crença dele. Silva esteve agregado na Empresa de Transportes Minas-Goiás (descontinuada), de BH.

LERO-LERO − Enquanto isso o DNER, cada vez mais sem verbas, deixava a ‘abóbora alastrar’. No final dos anos 1980, vários quilômetros da sua pista única ainda não dispunham de acostamentos decentes nas cercanias de Três Corações (MG), por exemplo.

Em 1959, o mesmo DNER afirmava que a Fernão Dias estava sendo liberada aos passantes como de Classe I, mediante especificações: curvas de raio mínimo de 100 metros, rampas máximas de 6% e distância mínima de visibilidade de 130 m. Muito lero-lero. O traçado de várias curvas, medido por régua e compasso, não conferia. Em rampas, pior ainda. Várias passavam de 10%.

Aí veio o sonho da duplicação. Ainda no governo de Fernando Collor (anos 1990), iniciou-se com o projeto a cargo do DER-MG. Sua construção contou com recursos da União, no montante de R$ 1,023 bilhão, do qual R$ 144 mi de contrapartida do governo de Minas. Após a concorrência, obras em andamento, apareceu o Plano Real e tudo parou por um tempão. Houve nova concorrência e a segunda pista levou 15 anos para ficar com cara de coisa semipronta.

Àquela altura, o VMD (volume médio diário) impunha à via simples, não apenas altos riscos devido à saturação, como lentidão e tortura. Mas vinha a duplicação para o bem de todos. Tal foi captado pelos governantes sem recursos, o que resultou numa segunda pista, cópia mal ajeitada da primeira, mantendo-se os aleijões originais. Resumindo, ficou bem aquém do que se entende por autoestrada, como as de São Paulo. Opinião reforçada por um engenheiro do DER-MG, atuando na obra: “Uma reles segunda pista pelo trecho serrano [por exemplo]de Igarapé e Itaguara, resultará numa rodovia duplicada sim, mas obsoleta”, conforme registrado na Revista Veiculo  de março de 2006.

FLUIDEZ − Embora tenha aumentado sua capacidade, a via enfrentou acelerado aumento de tráfego, frequentemente interrompido em pontos e segmentos críticos. Hoje a operação dessa “estrada sinuosa”  virou desafio. De acordo com a Arteris, sua concessionária desde 2012, a Fernão Dias “completa seu sexagésimo aniversário em janeiro, comemorando a redução de 54%  no total de vítimas fatais em acidentes no trecho entre Contagem e Guarulhos (SP)”. O índice passou de 216 em 2010 para atuais 99. “É o menor número de fatalidades registrado durante os anos de concessão”, acrescenta a Arteris. O total de acidentes também teve queda de 18% durante o período e passou de 9.126 episódios para 7.412, numa redução de 1,7 mil sinistros.

Outros números da Fernão Dias são igualmente expressivos. Ela recebe cerca de 200 mil veículos por dia, sendo 60% de tráfego pesado, ou seja, caminhões de todo tipo. Isto dá 120 mil cargueiros entupindo as pistas e seus oito postos de pedágio, à tarifa de R$ 2,40 por eixo. Apesar do resultado numérico alcançado, a segurança e fluidez fernandianas precisam melhorar. Há um ano, levantamento da concessionária apurou que a estrada ficou ‘parada’ durante três meses, se somados os tempos de interrupção causados pelas ocorrências ao longo do ano. A Arteris fez a estatística no trecho de 300 quilômetros entre Santo Antônio do Amparo a Extrema, ambas em MG. Em muitos casos, as duas pistas ficaram trancadas por horas. Foram 64 ‘deitadas’ de carretas e/ou bitréns. Dão mais de duas ocorrências a cada três dias.

ESCAPE − Visando liberar rápido o tráfego em tais situações, a concessionária criou 11 novos desvios operacionais ao longo da malha administrada “para complementar as ações do plano de contingência já estabelecido”, diz a nota da Arteris.  Melhor explicando, em pontos estratégicos, cerca de 30 m de defensas metálicas ou muretas separadoras fixas foram retiradas. No seu lugar vieram módulos de concreto pré-moldado removíveis por guincho e o canteiro central asfaltado. Na emergência de utilizar a pista contrária ao acidente e abrir uma ‘meia mão’ no contra fluxo, os ‘tapumes’ são retirados e o congestionamento mitigado.

São medidas de baixo custo e encorajadoras. Já profissionais de fiscalização foram diretos. Em recente e privilegiado encontro com três agentes da PRF, registrei opiniões mais taxativas. Eles atuam na rodovia e são unânimes na prescrição do “único remédio para os males da estrada e para os quais não adiantam paliativos”. No entender deles, é preciso corrigir os numerosos pontos e segmentos críticos. Citam, por exemplo, a curva do viaduto dos Quéias, no km 525 da serra de Igarapé. Farta sinalização, radar, reza braba e as ocorrências não caem para o zero acidentes. Diminuíram, mas semana sim, semana não, tem um tombado na virada. E assim, vários outros km entre Contagem e Guarulhos requerem ‘cirurgia de grande porte’.

Não se sabe se tal pensamento contaminou Brasília. O certo é que a Folha de S. Paulo publicou em 12 de fevereiro que o ministério da Infraestrutura estuda aumentar as tarifas do pedágio para sete rodovias do Sudeste e Sul.  A majoração ficaria “na média de 25%”. Já à Fernão Dias “caberia o reajuste de 58%”. Os atuais R$ 2,40 por eixo saltariam para 3,80, com o quê “a concessionária faria frente a R$ 1,2 bilhão em investimentos”, adiantou o titular da pasta, Tarcísio de Freitas.

Seria para as tais ‘intervenções cirúrgicas’? Não se sabe ainda. O ministro afirmou à Folha que “nessas estradas há pedágios muito baixos. A questão é saber se a população aceitaria pagar um pouco mais para ter uma terceira faixa, por exemplo. Para saber, vamos fazer consulta pública”.

Antes de se imaginar que a equação esteja montada, atento motorista da Sitcar, de Poços de Caldas (MG), acrescenta que outros quesitos têm de ser pensados ‘pra ontem’ na Fernão Dias: 1) ainda há absurdos trechos fernandianos sem sinal de celular; 2) não adianta adiar, a estrada precisa de pontos de parada e descanso (PPD) seguros e sem custo para os caminhoneiros; e 3) o socorro da concessionária está demorado, possivelmente pela grande demanda.

Fonte: Revista Carga Pesada

Etilômetro passivo: entenda o novo bafômetro que aumentou multas em 38%

O uso de um novo bafômetro ajudou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a ampliar em 38% entre 2017 e 2018 o número de motoristas que foram flagrados dirigindo embriagados pelas rodovias federais de São Paulo. Se trata do etilômetro passivo, que passou a ser usado no ano passado.

O equipamento é um pequeno bastão que capta a presença de álcool no ar e não exige do motorista assoprar um bocal. A ponta é luminosa e brilha na cores vermelha, se houver presença de álcool, e verde, se não houver.

Porta-voz da PRF em São Paulo, Tibério Freitas explicou que o bafômetro passivo é um “coadjuvante”, mas que tem garantido mais eficiência e agilidade às fiscalizações.

“A vantagem é que o aparelho é muito rápido e permite que seja utilizado novamente de forma quase imediata, sem que o policial precise fazer um autoteste ou a limpeza do bocal. Com isso, conseguimos fazer uma triagem e, nos casos indicados, submetemos o motorista ao etilômetro convencional, que é mais preciso e imprime o resultado.”

Em 2017, a PRF multou 1.397 motoristas que foram flagrados bêbados nas rodovias federais paulistas. No ano passado, o primeiro com o “novo bafômetro”, o número saltou para 1.930.

Dá para recusar o teste?

O teste com o etilômetro convencional pode ser recusado. Mas é considerada uma infração gravíssima. Segundo os advogados Andrea Venerando e Cid Barcellos, especialistas em direito de trânsito, que falaram ao Portal UOL, o motorista recebe as mesmas punições administrativas do motorista embriagado que aceita fazer o teste.

Além disso, o veículo é apreendido caso não haja outro motorista habilitado e autorizado a conduzi-lo no momento. Caso haja a condenação administrativa, o motorista passa a responder a um inquérito criminal por crime de trânsito.

Multa

O condutor embriagado recebe multa de R$ 2,9 mil e responde a processo administrativo para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Os que excedem os 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido cometem crime de trânsito e podem ser presos por até três anos.

A PRF tem hoje 18 etilômetros passivos, número ainda insuficiente para todas as equipes em São Paulo. “É um recurso novo e que aumenta o número de fiscalizações possíveis dentro de uma blitz. Com mais pessoas fiscalizadas, aumentamos a chance de encontrarmos os motoristas que não cumprem a Lei Seca”, afirmou o porta-voz.

Fonte: Trucão Com Pé na Estrada

Colecionador de caminhões raros de Santa Bárbara guarda relíquia que atuou no 11 de setembro

Júlio Ometto cresceu nos anos 80 e, inspirado no cinema daquela época, desenvolveu o sonho de ser bombeiro ou caminhoneiro. Hoje, aos 44 anos, o empresário de Santa Bárbara d’Oeste (SP) conseguiu unir o velho desejo da infância com a vida adulta, mesmo sem exercer tais profissões. Ele coleciona caminhões antigos, entre eles, uma relíquia usada nos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

A paixão por carros antigos começou quando, junto ao irmão, Ometto adquiriu um jipe, ainda aos 14 anos de idade. Era o início de um hobbyque o acompanharia ao longo das próximas décadas. O primeiro caminhão, no entanto, veio em 2009.

“Comprei um caminhão americano que havia sido importado pelo Exército Brasileiro na década de 1960”. O veículo acabou sendo vendido, mas a paixão pelos pesados estava longe de terminar.

Do cinema para a garagem

A vontade, agora, era possuir um dos clássicos caminhões americanos, daqueles que Ometto cresceu assistindo em filmes nos anos 70 e 80.

“Fiz uns amigos que possuem esses caminhões e eles me encorajaram a importar um, mas eu não entendia nada desse tipo de veículo”, relembra.

Caminhão importado dos Estados Unidos pelo empresário Júlio Ometto — Foto: Luciano Calafiori/G1

Em 2012, o empresário encontrou, em um anúncio de um site dos EUA, um Kenworth ano 1972, em perfeito estado de conservação. “O caminhão estava no estado do Novo México e havia pertencido a uma transportadora de gado e madeira”, conta. Estava escolhido o próximo xodó.

A ajuda para realizar o sonho veio de um despachante de Porto Alegre (RS).

“É um negócio arriscado. O processo, desde a escolha do caminhão até a retirada no porto, dura cerca de um ano”, explica Ometto.

Para mover as mais de 12 toneladas, o modelo conta com 15 marchas, além de um motor turbodiesel de seis cilindros em linha com 400 cavalos de potência . O consumo? Cerca de 2 quilômetros por litro. “Não é mais um veículo de trabalho, nunca está carregado. Uso apenas para passear e quase sempre na rodovia”.

O empresário Júlio Ometto posa na frente do caminhão importado dos Estados Unidos — Foto: Luciano Calafiori/G1

A cabine é revestida por um material térmico e acústico. “O Novo México é um estado onde faz muito calor no verão e muito frio no inverno. Como os caminhoneiros dormiam no próprio caminhão, tem que ser confortável em qualquer época do ano”.

Paixão em comum

Ometto conta que, no Brasil, o veículo já rodou bastante.

“Viajamos com outros amigos que possuem caminhões e percorremos diversos estados do Brasil. O lugar mais longe que fomos até hoje foi Bonito (MS)”.

Os amigos formam a Confraria de Gigantes, um grupo de donos de caminhões raros e antigos que vivem no interior de São Paulo.

Caminhão de Bombeiros do 11/09

A cereja da coleção de Ometto veio da pequena cidade de Ironwood, estado de Michigan, também nos EUA, e chama atenção pela vibrante pintura amarela. Fabricado em 1987, o caminhão de bombeiros esteve ativo até 2016, destacando-se no rescaldo das operações durante o fatídico 11 de setembro de 2001, data que marca o atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova Iorque.

A Informação é confirmada pelo próprio Departamento de Segurança Pública da cidade, que lembra, ainda, que o veículo também esteve em exposição no Canadá.

Caminhão de bombeiro importado pelo empresário Júlio Ometto, de Santa Bárbara d´Oeste — Foto: Luciano Calafiori/G1

Em 2017, em contato com o comandante do Corpo de Bombeiros da cidade onde o caminhão estava, Ometto fechou o negócio.

“Eles substituíram o modelo depois que ele completou 30 anos. Até hoje mantenho contato com o comandante. Ele ficou emocionado ao ver que o caminhão veio para um colecionador e que será bem cuidado”.

O veículo, fabricado em Detroit pela Seagrave, tradicional fabricante de carrocerias para caminhões de bombeiro dos EUA, possui 300 cavalos, também com seis cilindros. A escolha pelo modelo se deu justamente pela cor.

O empresário Júlio Ometto, que importou um caminhão de bombeiros dos Estados Unidos — Foto: Luciano Calafiori/G1

“Nos EUA, cada estado possui um padrão de pintura para veículos da Polícia ou dos Bombeiros. Em Michigan eles utilizam esse tom de amarelo. Achei muito bonito e diferente”, revela.

Família na estrada

Talvez nenhum caminhão teria desembarcado na garagem de Ometto se a esposa, Vanessa, não concedesse o aval necessário para as aquisições. A companheira do empresário, no entanto, garante que a paixão pelos brutos é compartilhada pelo casal.

“Eu adoro viajar de caminhão junto com os outros colecionadores. Somos muito amigos e acabamos nos tornando uma família. Além das viagens, vamos a aniversários uns dos outros, casamentos e outras celebrações, nos tornamos muito próximos”, conta Vanessa.

O empresário Júlio Ometto e a esposa Vanessa, que também dirige o caminhão — Foto: Luciano Calafiori/G1

E se engana quem pensa que Vanessa se contenta apenas em ocupar o banco do carona. A esposa de Ometto também fica atrás do volante. “Às vezes eu dirijo o caminhão de bombeiros, que tem câmbio automático”.

Os dois filhos do casal, de 13 e oito anos, já se interessam pelos caminhões. “Eles adoram e nos acompanham nos passeios. Logo eles é que vão dirigir”, garante Ometto. O empresário prefere não revelar os valores exatos dos xodós, mas demonstra firmeza ao dizer que não se arrepende do investimento. “Qual o preço de um sonho? Para mim, foi um valor que valeu a pena”, finaliza.

Fonte: G1

Resumo de O Sétimo Guardião – capítulos de 15 a 23/02/19

Capítulo 83 – Sexta-feira, 15 de fevereiro
Eurico e Marilda chegam a um acordo com Valentina. Luz conta para Sóstenes que Murilo está hospedado no casarão. Mirtes arma um escândalo ao saber do namoro de Jurandir e Milu. Jurandir e Milu assumem seu namoro para toda a cidade. Rivalda volta para Serro Azul com Walid. Marcos Paulo cobra a água da fonte para Valentina. Sampaio encontra a fonte e é filmado pela câmera de segurança de Gabriel. Aranha ameaça revelar um segredo de Mirtes para que ela saia da igreja.

Capítulo 84 – Sábado, 16 de fevereiro
Mirtes volta atrás e abre a igreja. Elisa aconselha Diana sobre seu problema com Rivalda. Ondina sugere que Nicolau pense em como recuperar sua família. Afrodite se emociona com os filhos. Gabriel e Murilo descobrem porque Valentina está mantendo Feijão em sua casa. Bebeto fica tenso ao ver Rivalda no ônibus para Greenville, mas não conta de seu teste. Nicolau vê o quiosque fechado e tira satisfações com Afrodite. Sampaio chega com Feijão próximo ao local de sua queda. Machado ameaça prender Valentina por causa de Feijão.

PRÓXIMOS CAPÍTULOS DA NOVELA O SÉTIMO GUARDIÃO

Capítulo 85 – Segunda-feira 18 de fevereiro
Valentina se livra da ameaça de prisão. Valentina explica a Feijão por que ele precisa deixar sua casa. Neide sonda com as meninas do cabaré sobre a entrada de um novo hóspede na pousada. Gabriel manda Murilo avisar aos guardiães sobre Feijão. Luz fica intrigada com o colar da Irmandade que encontra em um baú. Mirtes vê uma foto no jornal de Greenville e desmaia. Gabriel procura Feijão.

Capítulo 86 – Terça-feira, 19 de fevereiro
Judith pensa na possibilidade de adotar Feijão. Robério fica fascinado com o conhecimento de Marcos Paulo. Valentina vasculha o local da queda de Feijão, sem perceber que está sendo observada. Stella descobre que um antigo cliente de Stefânia pode ser Mattoso. Mirtes compra várias caixas de um medicamento laxante. Walid se declara para Diana. Júnior beija Luz. Valentina cai no buraco que dá acesso ao labirinto para a fonte.

Capítulo 87 – Quarta-feira, 20 de fevereiro
Sampaio marca o local da queda de Valentina, e Murilo vê. Júnior se desculpa pelo beijo que deu em Luz. Walid pede que Diana esqueça a declaração que ele lhe fez. Sampaio flagra Murilo com Valentina no túnel. Nicolau recebe a carta de resposta da academia de dança e esconde de Bebeto. Olavo questiona Valentina sobre uma outra entrada para a fonte. Eurico flagra Fabim com Marilda em sua casa. Mattoso chega ao cabaré de Ondina. Judith vai buscar Feijão. Júnior, Sóstenes e Luz se espantam ao ver Gabriel e Murilo chegarem ao restaurante de Tobias.

Capítulo 88 – Quinta-feira, 21 de fevereiro
Gabriel se entristece ao ver Luz e Júnior juntos. Marilda prepara um banho para Eurico com a água da fonte. Neide vê Murilo no restaurante e desmaia. Luz pede um tempo a Júnior para pensar sobre seus sentimentos. Eurico percebe que está curado. Mirtes instrui Lucilene para o almoço, e Stella critica a sogra. Aranha repreende a mãe por insultar João Inácio e Stefânia. Stella manda Lucilene servir um suco para Mirtes. Murilo decide conversar com Sóstenes.

Capítulo 89 – Sexta-feira, 22 de fevereiro
Sóstenes não aceita falar com Murilo. Gabriel faz um acordo com Feijão. Marilda fica animada com a disposição de Eurico. Mirtes passa mal e descobre que Stella sabotou sua bebida com seus laxantes. Diana obriga Rivalda a desistir de ser sua assistente de karatê. Adamastor vê Marcos Paulo deixando o quarto de Mattoso pela manhã. Nicolau afirma a Bebeto que não recebeu nenhuma carta para ele. Murilo e Neide pensam um no outro. Aranha faz uma revelação durante o almoço de família.

Capítulo 90 – Sábado, 23 de fevereiro
Mirtes se desespera ao descobrir que Mattoso está hospedado na pousada. Aranha tem uma conversa séria com Stella. Gabriel diz que Murilo precisa confiar em Luz. Sóstenes decide conversar com Murilo, e Luz vai atrás do avô. Eurico é carinhoso com Geandro, que se emociona. Eurico e Marilda procuram Valentina. Firmina teme ao ver Olavo chegar ao restaurante.

Fonte: O TV Foco

Os 7 maiores caminhões do mundo

Brasil sempre foi um país que apostou bastante no sistema rodoviário de transporte e, por conta disso, os caminhões sempre fizeram parte do nosso trânsito, tanto em ruas quanto em estradas.

Mas nem todos os veículos dessa área possuem o mesmo porte: alguns, mais por necessidade do que por estilo, são verdadeiros gigantes. Vários caminhões que trabalham em minas ou obras imensas parecem mais robôs saídos diretamente da franquia Transformers.

Eles impressionam por conta do tamanho e da quantidade de carga que carregam e, abaixo, você conhece alguns deles – sem ordem nenhuma e sem englobar todos os integrantes do universo desses gigantes de metal.

1) Liebherr T 282C, o líder

  • Altura: 7,84 metros
  • Comprimento: 15,31 metros
  • Velocidade máxima: 64 km/h
  • Carga máxima: 363 t
  • Peso total: 600 t

Desde 2011 reconhecido pelo Guinness, o Livro dos Recordes, como o maior caminhão do mundo, o Liebherr T282C, fabricado pela Westech, é utilizado em áreas de mineração para transporte de resíduos. Só as rodas desse gigante medem 4,57 metros de altura.

Comparação entre um ser humano e o gigante.

E ele não é só tamanho: tecnologias que ajudam na estabilidade do material carregado e que diminuem a formação de poeira fazem dele uma das melhores opções no ramo, além de ser o veículo com a maior capacidade de carga da classe em relação ao peso do caminhão vazio. Funciona a partir de um motor a diesel e tem um sistema de direção personalizado.

2) Caterpillar 797F, o monstro

  • Altura: 7,7 metros
  • Comprimento: 15 metros
  • Velocidade máxima: 67,6 km/h (cheio)
  • Carga máxima: 363 t
  • Peso total: 623 t

O monstro da Caterpillar também é usado em minerações e ganhou um infográfico só para ele aqui no Tecmundo. Praticamente todos os números sobre o modelo impressionam: por exemplo, cada pneu do veículo tem 4 metros de altura e custa cerca de R$ 97 mil.

O motor de 20 cilindros dá até 4 mil cavalos de potência – mas que não são o suficiente para fazer o veículo andar muito rápido, tamanha a quantidade da carga que ele costuma carregar. Quem quiser um desses precisa desembolsar até R$ 11,4 milhões.

3) Terex 33-19 Titan, o único

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  • Altura: 9,2 metros
  • Comprimento: 20,35 metros
  • Velocidade máxima: 48 km/h (cheio)
  • Carga máxima: 350 t
  • Peso total: 548 t

Fabricado pela General Motors do Canadá em 1973, essa máquina pintada na cor verde ficou 13 anos servindo o país em obras e estradas até virar uma atração turística. Por muito tempo, ele foi considerado o maior caminhão do mundo, especialmente por contar com um motor extremamente potente de 16 cilindros.

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O mais curioso é que apenas um protótipo do Titan foi construído para o mercado de mineração de carvão. Para você ter uma ideia da capacidade, dois ônibus e duas camionetes são capazes de preencher totalmente a caçamba do veículo.

4) LeTourneau TC-497 Mk II, o trem sobre rodas

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  • Comprimento: 174 metros
  • Carga máxima: 150 t
  • Peso: 450 t (cheio)
  • Velocidade máxima: 32 km/h

Este aqui foi colocado na lista pela questão histórica. Também chamado de Overland Train, o veículo é um híbrido entre caminhão e trem, com a diferença de que ele funciona todo sobre rodas, mas pode ser formado por até 12 vagões — sendo que dois deles eram usados para carregar turbinas e motores. Formado por um total de 54 rodas, o Overland Train precisava de uma equipe de seis pessoas para ser operado e custava, na época, US$ 3,7 milhões.

Esse caminhão, que parece uma serpente de metal quando visto de cima, foi construído para levar equipamentos e suprimentos dentro e fora de estradas dos Estados Unidos na década de 1950. Menos de duas décadas depois, possivelmente por conta da dificuldade em manter o veículo, ele foi descontinuado e vários dos modelos tiveram as peças reutilizadas, exceto algumas unidades, que hoje são considerados sucata.

5) Iveco Trakker 410T48, o brasileiro

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  • Altura: 3,13 metros
  • Comprimento: 9,47 metros
  • Carga máxima: 176 t
  • Velocidade máxima: 109 km/h

Apesar de não chegar nem perto dos gigantes mostrados aqui (compare as medidas para ver como ele é “nanico” em comparação aos recordistas mostrados anteriormente), trata-se do maior caminhão do Brasil. Esse veículo de estilo plataforma foi baseado em um modelo que chegou a vencer o Rali Dakar 2012 e possui um motor de 480 cv.

A economia de combustível também é um grande destaque do modelo. Além de ser bastante utilizado no país, o Iveco Trakker é estrela de feiras de agronegócio e caminhões.

6) Liebherr LTM 11200-9.1, o guindaste

  • Altura: 4,42 metros
  • Comprimento: 18,3 metros
  • Velocidade de trânsito: 75 km/h
  • Peso: 96 t


O mais potente caminhão-guindaste móvel sobre pneus tem a maior lança telescópica do mercado, formada por oito elementos e que atinge mais de 100 metros. Ele é capaz de levantar até 1,2 mil toneladas – 12 baleias adultas ao mesmo tempo, para efeitos de comparação.

Esse gigante roda incompleto pelas estradas até chegar à obra solicitada: algumas de suas peças são transportadas separadamente para que ele não tombe ou ande devagar demais. Ao todo, ele custa cerca de US$ 10 milhões.

7) Western Star Centipede, a supercarreta

  • Comprimento: 55 metros
  • Velocidade máxima: 64 km/h

A fabricante australiana Western Star é a responsável por caminhões ameaçadores, como esse modelo que usa seis carretas e 110 pneus. São 24 marchas ao todo, sendo duas de ré. O motor é da já citada Caterpillar e ele é usado para transportar materiais em minas de zinco.

Um sensor no painel do motorista avisa no caso de algum acidente com as últimas carretas do comboio, que não são visualizadas pelo retrovisor.

Você teria coragem de ultrapassar um desses na estrada

Fonte: Revista O Carreteiro

ENTREVISTA – Como é ser caminhoneiro nos Estados Unidos?

Felipe Ramos tem 29 anos, morava em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e desde 2015 vive nos Estados Unidos. Ele deu uma entrevista para o Blog do Caminhoneiro, contando um pouco sobre como é ser brasileiro nos Estados Unidos, e como é ser motorista de caminhão na América do Norte, um sonho para muitos brasileiros.

Trabalhando em uma transportadora no Rio Grande do Sul, onde vivia, mas não como motorista, ele decidiu que morar nos EUA seria um passo importante para sua vida. Como não é casado e não tem filhos, a decisão foi mais fácil. “Eu não tinha uma vida ruim, no Brasil nunca me faltou nada, mas eu queria tentar”, destaca Felipe.

O primeiro passo foi ir para os Estados Unidos e procurar um trabalho que conseguisse pagar as contas. Inicialmente teve apoio de uma prima, que mora em Nova Iorque, mas posteriormente foi morar sozinho. Também foi necessário aprender falar inglês fluentemente, e esse processo inicial durou cerca de um ano.

Após conseguir o Green Card, obteve a carteira de motorista profissional, mas ainda assim é dificil de conseguir a primeira oportunidade como motorista de caminhão. “As empresas pedem pelo menos seis meses de experiência, e as empresa que dão mais oportunidade para quem está começando é para ficar três semanas viajando e um final de semana em casa, e eles não pagam bem”, completa. Felipe começou trabalhando em uma empresa pequena, com três caminhões.

Algumas empresas nos Estados Unidos pagam o processo de emissão da carteira de motorista profissional para os motoristas que estão iniciando, mas com contrato de no mínimo dois anos de trabalho. Outras empresas tem processos seletivos mais “fracos” para os candidatos, que permitem que novos caminhoneiros, com pouca ou nenhuma experiência, consigam a primeira oportunidade. O custo da carteira de motorista profissional nos Estados Unidos pode chegar a até US$ 5.000.

Trabalhando como motorista profissional desde outubro de 2017, Felipe conta que começou em uma empresa pequena, com três caminhões, que faziam dois tipos de serviço. Na primavera e verão, faziam serviço com carretas basculantes, e no inverno o transporte de gás propano, com carretas tanque. Por causa desse serviço, além da carteira de motorista, é necessário um curso especial de transporte de produtos perigosos e outra carteira, especial para tráfego dentro de portos.

Posteriormente trabalhava com transporte de containeres, em outra empresa. Como era pouco serviço, ganhava uma salário bem menor. Depois conseguiu trabalho com o caminhão de um outro motorista, também brasileiro, que comprou um segundo veículo e precisava de um motorista. Desde então presta serviços assim.

Por trabalhar em uma empresa pequena, Felipe diz que ganha até melhor que motoristas de transportadoras grandes. Ele recebe como autônomo e paga os próprios impostos. Os motoristas profissionais dos Estados Unidos, que trabalham localmente, estão recebendo uma média salarial líquida de US$ 900,00 por semana, cerca de US$ 3.600 por mês. Os motoristas que trabalham em viagens mais longas, passando mais tempo longe de casa, recebem uma média salarial de até US$ 1.400,00.

Fazendo uma média de até oito entregas por viagem, Felipe nos conta que trabalha em rotas praticamente fixas, entre Massachusetts e Michigan, variando pouco. As viagens tem cerca de 850 milhas no total. A empresa para a qual presta serviços recebe cargas da região e de estados próximos e as viagem de Felipe iniciam sempre no sábado. Além de fazer as entregas, Felipe faz a organização das cargas para entrega, que muitas vezes são colocadas nos mesmos pallets mas são para endereços diferentes. Esse trabalho é conhecido como Lamper, e gera um extra para o caminhoneiro, que chega a aumentar o salário em cerca de 25%.

Apesar de passarem bastante tempo na estrada, os motoristas de caminhão tem uma estrutura à disposição para parada, descanso e alimentação que, como diz Felipe, é melhor do que em casa. Apesar de serem cobrados, os serviços à disposição são muito bons. O serviço é gratuito para quem abastece mais de 80 galões de diesel, cerca de 300 litros. Sem o abastecimento, o custo médio do banho é de US$ 12,00. Porém o motorista tem à disposição um banheiro completo e exclusivo, e não só o chuveiro em banheiros coletivos, como é no Brasil.

Caminhão que trabalha atualmente, Volvo VNL 1998

Morando nos Estados Unidos há quatro anos, Felipe diz que qualquer um que queira ir morar nos Estados Unidos tem que estar ciente que precisará recomeçar a vida, sem profissão. A experiência adquirida fora dos Estados Unidos não é válida no país. Por isso, antes de ser caminhoneiro, trabalhou com construção civil, até se estabilizar e conseguir a carteira de motorista profissional.

Também é necessário, para quem pretende ir trabalhar nos EUA, que tenha disposição para aprender e não pode ter preguiça, ainda mais se souber pouco ou nada da língua inglesa, pois é necessário se destacar profissionalmente para poder crescer e ganhar dinheiro no país.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Volta ao mundo no caminhão: é possível?

Já pensou em rodar esse mundão dentro do bruto?  Pode parecer papo de doido no começo, mas a verdade é que é sim possível fazer uma volta ao mundo no caminhão ou, pelo menos, quase isso. Mas e o mar? Calma, vamos falar sobre isso também.

A grande vantagem de viajar no caminhão, além de estar preparado para encarar algumas estradas difíceis, é poder transformar o veículo em um verdadeiro quarto a quatro rodas com tudo de que precisa para passar um bom tempo na estrada ( o que ajuda muito na viagem comparado ao carro ou a um 4×4).

Você pode começar pela América, por exemplo, que dá para fazer inteiramente por terra (com exceção de alguns países na América Central). Sair do Brasil, cruzar a América do Sul, subir para a América Central, chegar na América do Norte e de lá você pode contratar um serviço para levar o caminhão de navio até o próximo continente.

Existem dois tipos mais comuns para fazer isso: você pode transportar seu caminhão em um container lacrado que só será aberto na sua frente quando chegar no destino ou por RORO (abreviação de roll on e roll off)​, que é quando você entrega o veículo e ele é estacionado no próprio navio. Em muitos casos, esta é a única opção para caminhões.

E como se manter? Bom, além de reduzir custos com hospedagem com algumas adaptações no caminhão, você pode também aproveitar para documentar essa viagem, fazer vídeos, dar dicas e levantar alguma grana para continuar rodando.

Falando em continuar rodando, é essencial usar peças que duram mais e que ajudam a dar mais conforto durante a viagem. A marca​ ​LEMFÖRDER​, da ZF Aftermarket, tem barras de direção e outros componentes que podem durar até duas vezes mais do que os outros.

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Frota de caminhões no Brasil envelhece

De acordo com a Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros 2019, a frota dos caminhões no Brasil envelheceu. Atualmente, a idade média da frota de caminhões nas estradas brasileiras é de 15,2 anos. Em 2016, a idade média da frota era de 13,9 anos.

Os caminhões mais antigos estão na mão de autônomos. Esses caminhoneiros tem veículos com idade média de 18,4 anos. Na pesquisa de 2016, a idade desses veículos era de 16,9 anos.

Já a frota de empresas, bem mais nova que a de autônomos, envelheceu menos de 2016 para 2019. Atualmente a idade média de veículos de transportadoras é de 8,6 anos. Em 2016 era de 7,5 anos.

O maior problema enfrentado pelos transportadores, de acordo com a pesquisa, é a falta de financiamentos oficiais com juros baixos, que poderia facilitar a conquista de um caminhão novo ou semi-novo.

Entre os autônomos, cerca da metade deles comprou caminhão por meio de financiamento, e 20% ainda não quitou a dívida.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Afinal de contas, para que serve uma Autorização Especial de Trânsito?

Se você é transportador ou autônomo e tem um veículo com mais de 19,80m ou mais de 57 toneladas, já sabe, para poder trabalhar, vai ter que requerer uma AET junto ao DNIT e junto aos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (DER).

Esses órgãos, para analisar seu pedido de AET, vão exigir, com base na Resolução 211/06 do Contran, que você ou seu representante, apresente um requerimento acompanhado de uma série de documentos, alguns deles, assinados por um engenheiro mecânico.

Cada um desses órgãos vai cobrar uma taxa para analisar sua papelada, que varia de R$ 14,04 (Pernambuco) a R$ 1.459,20 (Rio de Janeiro).

Se você não tem um departamento especializado vai ter que recorrer a um despachante e pagar pelo menos mais uns 500 reais pelo serviço.

Vai ter que ficar esperando de 4 a 15 dias para ter o documento em mãos, se você contratar uma empresa honesta e que conhece efetivamente do assunto, se não prepare-se para aguardar por mais tempo e eventualmente ficar com seu veículo parado, por falta da AET.

Se sua empresa atende diversos clientes em diversas regiões você vai ter que requerer esse documento junto ao DNIT e em todos os demais estados por onde você vai passar.

Prepare-se, então, para desembolsar pelo menos uns dez mil reais.

Aí finalmente chegou o grande dia. Você fez tudo direitinho, reuniu todos os documentos, pagou todas as taxas e vai finalmente receber sua AET. Se for sua primeira AET, você vai saber finalmente o que é e para que serve uma AET.

Você vai saber então, que o seu veículo ou combinação de veículos está proibido de rodar em determinadas rodovias, que o prazo de validade da sua AET é, por exemplo, de 10 de janeiro a 30 de setembro, de acordo com o final da placa do caminhão trator, que a velocidade máxima é de 80 km/hora e que os horários de trânsito são diariamente, exceto feriados, do amanhecer ao pôr do sol. ISSO MESMO. É PARA ISSO QUE SERVE UMA AET.

Então, acha que valeu cada centavo e esforços despendidos? Melhor, acha que ela vai ajudar sua empresa a transitar com mais segurança e respeitando as limitações da infraestrutura?

E se logo depois que você recebeu sua AET, você ficou sabendo que bandidos explodiram um viaduto lá no Ceará, que a rodovia foi limitada a 45 toneladas, mas essa informação não consta da sua AET. Você vai continuar achando que valeu muito a pena gastar tanto dinheiro e tempo para ter uma AET?

Será que o órgão que concedeu aquela AET vai entrar em contato com você para avisar que sua AET já não está 100% correta e mandar outra, avisando da restrição?

Talvez você possa estar se perguntando: será que essa é a forma melhor de garantir a preservação da nossa infraestrutura e garantir a segurança do transporte?

Será que não é possível em um mundo com tantas novas tecnologias se encontrar uma forma mais simples, mais efetiva e mais barata de se chegar aos objetivos que justifiquem o requerimento e concessão de uma AET?

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Estado de São Paulo passa a permitir pagamento do IPVA no cartão de crédito

A partir desta quinta-feira (10), os consumidores do Estado de São Paulo poderão efetuar o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) com o cartão de crédito. A medida foi autorizada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.

Ainda de acordo com as mudanças realizadas, será possível pagar o DPVAT (Seguro de Dados Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) e o licenciamento no cartão de crédito.

A princípio, duas empresas ficarão responsáveis pelo serviço, a Fintech Taki e a Esmeralda. O consumidor que quiser efetuar o pagamento no cartão de crédito deverá procurar umas das duas empresas, pessoalmente, para realizar o serviço, ficando a critério delas o número de máximo de parcelas e a taxa que poderá ser cobrada pelo parcelamento.

O governo disse que divulgará ainda hoje os endereços das empresas.

Para quem não tem interesse em fazer o parcelamento do IPVA, basta seguir o calendário de pagamento do governo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro