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Você sabe tudo sobre caminhão?

Quem é do trecho sabe que caminhão é coisa séria. E nesse vai e vem das estradas, a gente aprende muito. Agora queremos colocar toda esta sabedoria em prova: o quanto você conhece de caminhão?

A ZF trouxe algumas perguntas para ver se você entende tudo sobre caminhões e de acordo com os seus acertos vamos saber em qual categoria você se encaixa, são elas:

  • NOVO NO BRUTO
    Você é iniciante ainda nessa conversa de caminhoneiro, mas relaxa: todo mundo tem um ponto de partida. A estrada ainda vai ensinar muito para você.

https://gph.is/2FdTovS

  • CONHECE A ESTRADA
    Você se vira muito bem quanto comanda o bruto. Você não fica para trás quando o assunto é caminhão e, se acelerar mais um pouco, vira um expert no assunto.
  • REI DO TRECHO
    Essa estrada tem história, hein? Você é um verdadeiro craque quando se fala em caminhão e leva todo esse conhecimento para onde for.

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Comissão aprova projeto que pune quem divulgar e compartilhar informações sobre blitz

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7094/17, que define como crime divulgar e compartilhar em redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas os locais, datas e horários de atividades de fiscalização dos agentes de trânsito.

A proposta, apresentada pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ), altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Relatora do projeto na comissão, a deputada Christiane de Souza Yared (PR-PR) ressaltou que o direito constitucional à liberdade de informação e expressão não pode se sobrepor aos interesses maiores da sociedade.

“Nós vemos que as pessoas insistem em avisar umas às outras pelos aplicativos que existe uma blitz ali ou aqui e isto implica em que não é só apenas a questão da embriaguez ao volante, é a questão do drogado que está ao volante, do assassino, daquele que raptou uma criança, de todos esses bandidos que geram essas tragédias para a nação inteira”, disse a deputada.

Detenção e multa

O projeto prevê pena de detenção de um a dois anos mais multa para quem divulgar as operações de fiscalização de trânsito. Ex-secretário de Segurança Pública, o deputado Capitão Fábio Abreu (PR-PI) também defendeu a aprovação da proposta.

“É um projeto de fundamental importância. Isso eu falo de experiência própria. Por várias e várias vezes montamos operações, barreiras policiais e, em pouco tempo, o objetivo daquela barreira já não existia mais em função da disseminação rápida, através dos meios de mídias sociais da localização daquela barreira, daquele bloqueio policial. Uma série de ilícitos poderiam ser identificados através dessa fiscalização”, disse o deputado.

Presidente da Comissão de Viação e Transportes, o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) defendeu punição para quem divulga o local onde está uma blitz.

“Temos, sim, que endurecer contra o crime. Mesmo esses que são considerados por algumas pequenas infrações. Mas, pequenas que podem resultar na perda de vidas e que, portanto, não são tão pequenas assim, e é preciso que tenhamos de fato uma legislação dura”, disse.

Tramitação

O projeto que pune quem divulgar operações de fiscalização de trânsito por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas ainda precisa ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ser analisado pelo Plenário da Câmara.

Fonte: Agência Câmara Notícias

O que o marco regulatório do transporte muda na vida do caminhoneiro

Em junho deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou o novo marco regulatório do transporte de cargas no Brasil. “O projeto pretende unificar a legislação do setor e dar mais segurança às empresas e aos trabalhadores”, segundo a deputada Christiane de Souza Yared (PR-PR), autora do Projeto de Lei 4086/16. Por meio de um texto substitutivo do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), incorporou algumas das reivindicações dos caminhoneiros feitas durante a paralisação da categoria em maio deste ano. A nova legislação ainda precisa ser aprovada no Senado.

Com 91 artigos, o marco regulatório disciplina regras de segurança nas estradas, infrações e as condições de contratação de transportadores. As novas determinações valem para caminhoneiros autônomos, empresas de operação logística, transportadores de carga própria, cooperativas e empresas transportadoras de cargas e de valores. Confira as principais mudanças trazidas pelo Projeto de Lei 4086/16.

Isenção de pedágio para os eixos suspensos

O texto aprovado estende para todas as rodovias o fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso (quando o caminhão roda vazio ou transporta volume inferior à capacidade total). A isenção valerá para todas as vias terrestres federais, distritais, estaduais e municipais. O pagamento do vale-pedágio obrigatório será feito por quem contrata o transportador e tem que ser realizado por meio eletrônico definido em regulamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sendo vedado o pagamento em espécie. A penalidade para quem não pagar será duas vezes o valor do frete da viagem em que se deu a irregularidade de pagamento.

Mudança na suspensão da carteira de habilitação

O número de pontos necessários para a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sobe de 20 para até 40 pontos, dependendo da quantidade de multas gravíssimas que o condutor tiver. Dessa forma, a carteira de habilitação será suspensa de acordo com as seguintes situações: 25 pontos com, no máximo, duas multas gravíssimas; 30 pontos, com uma infração gravíssima; 35 pontos, na ausência de infração gravíssima; 40 pontos, para quem não cometer nenhuma infração grave ou gravíssima.

Ficou determinado que as subcontratações não se caracterizam como relação de trabalho. Assim, o transportador autônomo é considerado um agregado ou um independente, de acordo com o serviço prestado. Em ambos os casos, será a Justiça comum a responsável pelo julgamento de ações relativas aos contratos de transporte de cargas.

Regras para seguros, perdas e avarias

Transportadores de todas as categorias deverão ter um seguro para cobertura de danos causados a terceiros. Cooperativas e empresas transportadores e de operação logística precisam ainda ter seguros contra roubo, furto ou assalto e danos à carga. A seguradora terá o prazo de 30 dias para ressarcir o valor segurado, com multa de 10% e juros de 1% ao mês por atraso após a entrega da documentação exigida. Paralelamente à contratação de seguros contra roubo e danos, as partes poderão definir, em comum acordo, um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR). Os descontos em caso de danos na carga só poderão ser efetuados com a emissão de um documento fiscal específico no momento da entrega da carga danificada ao transportador ou à seguradora.

Majoração da penalidade para roubos

O texto ampliou as penas para roubo e receptação de carga. Será criada uma qualificadora no Código Penal para o crime de roubo envolvendo vítima que esteja em serviço de transporte rodoviário de cargas. Na receptação, a pena por receber, repassar ou revender carga ou valores roubados será de três a oito anos de reclusão. Além disso, a empresa transportadora que operar com bens vindos de descaminho, contrabando, falsificação, roubo, furto ou receptação, terá suspensa sua inscrição no CNPJ por dez anos. O motorista que participar do crime não poderá exercer a profissão pelo mesmo período.

Capital social mínimo

Foi estabelecido também um capital social mínimo para as empresas do setor. Esse capital é associado ao Direito Especial de Saque (DES), moeda usada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), cujo valor é definido a partir de uma cesta das principais moedas internacionais, com cotação diária. Em 19 de outubro de 2018 o valor da DES era R$ 5,1497. Com isso, as maiores empresas deverão ter 400 mil DESs de capital social; as empresas de transporte e de logística, 300 mil DESs; as cooperativas de transporte precisarão de um capital de 200 mil DESs; e as empresas de pequeno porte e as de transporte rodoviário de carga própria terão de apresentar 100 mil DESs. Há exceção para o transportador de carga própria com apenas um veículo de capacidade até 15 toneladas, que está dispensado de ter capital mínimo para poder operar.

Frete

O pagamento do frete ocorrerá no momento da entrega da carga, com multa de 10% e juros de mora de 1% ao mês mais correção monetária no caso de atraso. O pagamento deverá ser feito por meio de depósito em conta corrente, e as movimentações servirão como comprovação de rendimento dos autônomos. No momento da entrega, o transportador deverá estar atento ao período máximo de 5 horas de espera para carga e descarga. A espera adicional representa R$ 1,61 por tonelada/hora ou fração, considerando a capacidade total do veículo.

Inspeção

A inspeção veicular ocorrerá de acordo com a idade do veículo. É obrigatória para caminhões e equipamentos de carga anualmente para aqueles com 10 anos ou mais de fabricação. Para os veículos com menos de 10 anos, a inspeção será feita a cada dois anos. Já os veículos com até 3 anos de idade, terão dispensa da inspeção. No caso de veículos de transporte de produtos perigosos, a inspeção deverá ser anual.

Fonte: Canal Rural

Nos EUA, 13 caminhoneiros ajudam a polícia a salvar um homem

Uma cena diferente aconteceu em Detroit, Michigan (EUA), onde 13 caminhões se organizaram e ajudaram um homem que estava num viaduto, prestes a se suicidar. Contando com a ajuda de policiais, que ficaram organizando o trânsito, os 13 caminhões se posicionaram um ao lado do outro, com o objetivo de diminuir a queda do homem, caso ele caísse.

Com informações do tenente Michael Shaw, que estava no local, foi recebida uma ligação informando que um homem que estava sobre um viaduto, em Huntington Woods, pensando em acabar com a própria vida. De acordo com a polícia, uma equipe foi enviada ao local com rapidez e o resgate durou cerca de 4 horas. Depois de o homem ser salvo, uma equipe médica especializada o atendeu.

Shaw ainda disse que é normal os policiais trabalharem em conjunto com os caminhoneiros quando há incidentes na estrada, porém nunca havia realizado uma ação tão coordenada e com tantos num mesmo lugar. Ele reforçou também a importância de se salvar uma vida, já que, em sua opinião, existem diversas maneiras de se resolverem os problemas, além de tirar a própria vida.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

O potencial do SEST SENAT para ampliar a formação de motoristas

Em propostas encaminhadas aos presidenciáveis, instituição, que completa 25 anos em 2018, aponta áreas estratégicas de atuação na formação de motoristas

Trabalhadores precisam estar preparados para lidar com os desafios do mercado de trabalho e com as novas tecnologias e as mudanças que surgem em velocidade exponencial e impactam de forma significativa o mercado produtivo. O SEST SENAT tem papel estratégico no processo de formação dos profissionais que atuam no setor de transporte. Com 25 anos de atuação, a instituição acredita que tem potencial para assumir um protagonismo ainda maior nas ações de desenvolvimento profissional em todo o país.

No documento “O Transporte Move o Brasil – Propostas da CNT aos Candidatos”, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte, em parceria com a instituição, o SEST SENAT reivindica a autorização para formar motoristas que desejam mudar de categoria de habilitação para tornarem-se profissionais. Atualmente, apenas os CFCs (Centros de Formação de Condutores) têm a competência para a realização do processo de formação, o que torna a mudança de categoria cara e, em alguns casos, inacessível. Isso acaba inviabilizando a entrada de novos condutores no mercado de trabalho.

Com a permissão, o SEST SENAT poderá realizar um amplo processo de formação de motoristas, em ambientes reais, simulados e em aulas práticas que serão complementadas por meio de cursos de qualificação e especialização voltados às verdadeiras necessidades dos transportadores. “Queremos que o trabalhador ingresse de forma facilitada na atividade remunerada de motorista profissional, o que vai suprir a demanda de mão de obra qualificada e incrementar o desenvolvimento da economia do país”, acredita a diretora-executiva nacional da instituição, Nicole Goulart.

O SEST SENAT também considera imperativo o investimento em ações adequadas de formação de condutores de veículos automotivos e elétricos, em especial quando se trata de motoristas profissionais. Outra demanda é a autorização da Marinha do Brasil para que a instituição forme trabalhadores do setor aquaviário em suas unidades.

Fonte: Agência CNT

Posso mudar a categoria da CNH gratuitamente?

Existem projetos de CNH Social, disponíveis em alguns estados do Brasil, que oferecem a carteira de motorista gratuita para pessoas de baixa renda. Na maioria das vezes, esses programas englobam quem nunca tirou CNH, para que possam ter a primeira habilitação. E no caso de quem quer se profissionalizar e mudar de categoria, mas não tem condições de pagar pela mudança, existem alternativas como essa?

INSERÇÃO DE NOVOS MOTORISTAS

O Sest Senat possui um projeto chamado Habilitação Profissional para o Transporte – Inserção de Novos Motoristas, que concede a mudança de categoria da CNH para C, D ou E. A iniciativa é totalmente financiada pelo Sest Senat, sem qualquer custo para os participantes. No próprio site da entidade, sempre que vagas são abertas, um aviso é disponibilizado. Por isso, é importante sempre checar o site para não perder nenhuma oportunidade. Outra dica é ficar de olho nas vagas remanescentes, que também são divulgadas no site, em menor número.

QUEM PODE PARTICIPAR?

Os interessados devem ter de 21 a 50 anos, comprovar renda, ser alfabetizados e não ter cometido infração de trânsito grave ou gravíssima ou ser reincidente em infração média nos últimos dois meses.

Mais de 2.500 condutores já concluíram todas as etapas do projeto do projeto Habilitação Profissional para o Transporte e já estão com as suas CNHs nas categorias C, D ou E em mãos. Dentre os inscritos para participarem do Projeto, 13.775 pessoas já foram selecionadas, assinaram o Termo de Adesão e estão dando andamento ao processo para a mudança de categoria da CNH.  O objetivo da entidade é contribuir para aumentar as possibilidades de emprego e renda para essas pessoas e disponibilizar mais motoristas profissionais no país.

As etapas do processo incluem a participação em curso especializado, a realização de exames de aptidão física e mental, o curso teórico técnico e de prática de direção veicular, além do exame de direção para a mudança da CNH. Os projetos são desenvolvidos em 96 Unidades Operacionais do Sest Senat em todo o Brasil.

Para acessar o edital do projeto, clique aqui.

Por Pietra Alcântara do Trucão

Empresas dos Estados Unidos perseguem potenciais candidatos a motoristas

Empresas dos Estados Unidos estão com a demanda de fretes sempre em alta, que tem valores crescentes, mas não há motoristas sobrando no mercado. O que há é uma grande escassez de mão de obra no país todo. Por isso, transportadoras e empresas de recursos humanos tem investido em sistemas para “perseguir” os candidatos às vagas de motoristas.

Essas empresas oferecem atendimento online, formulários e outros sistemas de recrutamento de motoristas, e quando um candidato preenche o formulário padrão, automaticamente o sistema o qualifica para uma vaga ou não.

Caso o candidato preencha todos os requisitos, imediatamente um recrutador entra em contato com ele, agendando entrevista e testes. Se faltar algo no currículo do candidato, como a Carteira de Motorista Comercial (CDL – Commercial Driver’s License), o sistema responde o candidato automaticamente, informando que ele não será chamado até resolver a pendência dos documentos.

Nesse caso, o sistema marca o candidato, e pode entrar em contato com ele novamente, em um período de tempo predeterminado, para ver se ele já resolveu as pendências.

Uma das transportadoras que usa um software do tipo é a Melton Truck Lines, do estado de Oklahoma, que oferece várias formas de contato direto com recrutadores.

Bobbi Leach, especialista em recrutamento de motoristas da Melton, diz que esse sistema permite saber o que está faltando para o motorista, e também permite o acompanhamento dele por algumas semanas, através de um sistema de contato por telefone.

O sistema também é usado quando um candidato preenche o formulário, mas ainda trabalha em alguma empresa. Nesse caso, o software aguarda o candidato sair do emprego atual, e entra em contato com ele logo após a demissão.

As empresas de transporte tem usado várias táticas para contratação de motoristas, porém, a maioria não surte tanto efeito. A profissão de motorista é considerada perigosa e tem baixa remuneração, por isso a procura é baixa.

Até 2030 serão necessários até 900 mil novos motoristas para suprir a saída de motoristas que trabalham hoje em dia, por aposentadoria ou mudança de emprego. Os Estados Unidos ainda não tem uma política de importação de mão de obra de outros países, como o Brasil.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Que tipo de caminhoneiro é você?

Na estrada, a gente encontra caminhoneiro de todos os estilos. Com esse teste da ZF nosso parceiro e sabendo um pouco sobre seu dia a dia no volante, diremos que tipo é você!

Resumimos em 4  tipos diferentes:

  • Piloto: Aquele motorista que adora uma velocidade. Quer ser ágil, cumprir prazos e tirar o máximo da viagem para sempre estar na frente. O forte dele é dirigir, quanto mais lisinha a estrada, melhor. Só cuidado para não acelerar muito, hein?

  • Viajante: Esse é o tipo de caminhoneiro que  quando está a bordo do caminhão, curte mesmo a viagem. Gosta de estar perto do mato e sempre está preparado para tudo. Aproveita cada momento da estrada e gosta de fazer rotas diferentes e roda o Brasil todo.

  • Raiz:  Caminhoneiro clássico. Sente a estrada no peito e carrega consigo todos aqueles ensinamentos que se passam de geração a geração. Sempre que vai viajar sente um aperto por ter que deixar a família, mas o amor pela profissão fortalece a continuar.

  • Trucker: Aquele tipo de motorista sofisticado. Cheio das manhas, apresenta para os colegas aquele aplicativo novo ou alguma novidade no mundo dos caminhões para ficar sempre conectado. O amigo que sempre dá um jeito nos problemas procurando as soluções na internet.

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Bolsonaro agradece caminhoneiros em pronunciamento

Na noite desta segunda-feira, 8, o Jornal Nacional teve entrevistas ao vivo dos dois candidatos à presidência que seguem para o segundo turno: Fernando Haddad, do PT e Jair Bolsonaro, do PSL. Ambos fizeram pronunciamentos e responderam às questões dos jornalistas. Bolsonaro iniciou sua fala agradecendo àqueles que votaram nele, incluindo grupos como agricultores, evangélicos e caminhoneiros.

bolsonaro

Imagem: Reprodução/TV Globo

O candidato do PSL ainda rebateu questões envolvendo declarações do vice, General Hamilton Mourão, envolvendo a alteração da Constituição e a aplicação de um autogolpe. Durante o pronunciamento, Jair Bolsonaro se confundiu ao citar seu vice, o chamando de “Augusto” e afirmando que as declarações dele vão contra seu plano de governo.

“General Augusto Mourão, agradeço a sua participação, mas nesses dois momentos ele foi infeliz. Deu uma canelada. Mas repito: o presidente jamais autorizaria qualquer coisa nesse sentido”, o candidato declarou durante a entrevista.

Bolsonaro e os caminhoneiros

Desde a greve dos caminhoneiros, o candidato à presidência vem se pronunciando a favor dos motoristas profissionais, ainda que com declarações controversas. Ele já se declarou contrário à tabela de frete, em respeito à posição de seu escolhido para comandar a economia, o banqueiro Paulo Guedes.

“Tabelar, aí não dá certo”, disse Bolsonaro em sabatina realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Isso vai na contramão da pessoa que eu confio para tratar nossa economia.”

Em maio deste ano, durante a greve dos caminhoneiros, Bolsonaro afirmou apoiar o movimento, de acordo com a Folha de S. Paulo. Porém, se posicionou contra o bloqueio de rodovias como protesto.

“O bloqueio de estradas não é salutar. Parar os caminhões, 100% apoio meu. Mas para bloquear estradas não tem meu apoio”, disse o presidenciável à Folha.

Escrito por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

SEST Senat completa 25 anos de trabalho e apoio a motoristas

SEST Senat completa duas décadas e meia de prestação de serviços de excelência ao setor de transporte.

O SEST Senat, há 25 anos, tem transformado a vida de milhões de profissionais do transporte, seus dependentes e a comunidade em geral. Criado em 14 de setembro de 1993, a instituição hoje é referência na prestação de serviços de qualificação profissional e de assistência à saúde.

Os resultados alcançados nesse período comprovam isso. São mais de 118 milhões de atendimentos realizados dentro dos programas de promoção social e de desenvolvimento profissional. Para os trabalhadores do transporte e seus dependentes, os serviços são gratuitos.

“Em 1993, colocamos em prática um plano de criar uma rede nacional de desenvolvimento profissional, com assistência social para os trabalhadores do transporte. Os resultados que alcançamos nessas mais de duas décadas superam as expectativas do projeto inicial. O SEST SENAT é uma conquista dos trabalhadores e dos transportadores brasileiros, pois vem contribuindo decisivamente para profissionalizar e modernizar o setor”, contou o presidente dos Conselhos Nacionais do SEST SENAT, e da CNT, Clésio Andrade.

Capacitação profissional

As ações de desenvolvimento profissional estão voltadas para a formação e a qualificação de mão de obra. Os treinamentos possibilitam aos trabalhadores do transporte exercerem suas funções em um mercado cada vez mais exigente, que demanda profissionais altamente qualificados para atuarem nas diversas funções da atividade transportadora, tanto de cargas como de passageiros.

O SEST SENAT disponibiliza treinamentos utilizando modernas tecnologias, como os simuladores híbridos de direção, já instalados em 93 unidades operacionais. “O simulador veio não para ensinar a gente a dirigir, mas para mostrar os erros que cometemos. Esse treinamento nos orienta, nos reeduca, nos permite dirigir de forma mais segura”, afirma Jairles Alberto, motorista do transporte urbano em Belém (PA).

O simulador faz parte da metodologia de ensino utilizada em vários projetos de qualificação profissional da instituição. Entre eles estão a Escola de Motoristas Profissionais e o projeto de Qualificação para Cobradores.

O portfólio de cursos disponibiliza mais de 650 conteúdos, entre presenciais e a distância. Desde a criação, o programa de desenvolvimento profissional já registrou mais de 24,9 milhões de atendimentos.

O SEST SENAT também investe na capacitação gerencial do setor de transporte. Em parceria com o ITL (Instituto de Transporte e Logística), a instituição oferece especializações para gestores de todos os modais dentro do Programa Avançado de capacitação do Transporte.

Qualidade de vida

No programa de promoção social, os atendimentos já somam mais de 93,7 milhões. São desenvolvidas ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do setor de transporte. São oferecidos atendimentos nas áreas de saúde, nas especialidades de odontologia, fisioterapia, nutrição e psicologia.

Para o cuidado com a saúde ser completo, o SEST SENAT também estimula a prática de atividades físicas entre os trabalhadores do transporte. Em todo o país é possível praticar diversas modalidades esportivas.

Expansão

Atento às necessidades do mercado, o SEST SENAT iniciou em 2017 um projeto de expansão da sua rede de unidades. Desde dezembro do ano passado, dez novas unidades já foram inauguradas no país. Os projetos das novas unidades contam com inovações que contemplam diretrizes para o alto desempenho ambiental, garantindo mais conforto aos usuários. As novas instalações estão recebendo sistema de captação de energia solar e iluminação de LED, que aumentam a eficiência energética. De acordo com os cálculos desenvolvidos pela equipe de engenharia do SEST SENAT, as iniciativas garantem uma redução de 30% a 40% no consumo de energia.

A expectativa é ter mais de 200 unidades em funcionamento nos próximos dois anos. Todas elas equipadas com tecnologia de ponta para oferecer atendimentos com ainda mais qualidade aos trabalhadores do transporte. “Nossa meta é contribuir cada vez mais para o crescimento e a valorização do setor de transporte no Brasil. Estou orgulhoso do caminho que percorremos até aqui e entusiasmado com o futuro que projetamos para o setor”, afirma Clésio Andrade.