ANTT define reajuste de tarifas de pedágio na BR-163

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) definiu os termos do reajuste anual da tarifa de pedágio na BR-163 em Mato Grosso e a cobrança dos novos valores começa a vigorar a partir da zero hora de 6 de setembro nas nove praças de pedágio. A confirmação em detalhes foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5).

As tarifas são reajustadas com base no índice da inflação do período (IPCA). Na prática, os valores atuais terão acréscimos que variam de R$ 0,40 a R$ 0,90 (confira a tabela abaixo). É importante ressaltar que a cobrança praticada em cada praça de pedágio varia de acordo com a sua área de abrangência, definida no contrato de concessão.

O índice de reajuste definido e aprovado pela Agência é de 13,2%. A maior parte dele é referente à inflação no período de 12 meses, que foi de 8,74%. O restante do acréscimo, 4,46%, é referente à Lei dos Caminhoneiros, que entrou em vigor em março de 2015. O texto da legislação isenta a cobrança de eixos suspensos de caminhões vazios e dobra a tolerância do peso por eixo nos veículos comerciais. Este caso se aplica a todas as concessões federais do Brasil.

A Rota do Oeste ressalta que a arrecadação do pedágio é a única atividade que remunera os investimentos realizados pela Concessionária e garante serviços como os atendimentos médicos e de guincho, a inspeção e a conservação contínua da rodovia e as obras de duplicação e recuperação.

Atendimentos – Desde o início da prestação de serviços nas rodovias BR-163, BR-364 e dos Imigrantes, a Rota do Oeste já realizou mais de 211 mil atendimentos nos 850,9 quilômetros sob concessão, além de auxiliar em outras 483 ocorrências fora do trecho.

As equipes são responsáveis pelos mais diversos trabalhos, desde o recolhimento de objetos na pista à prestação de socorro e resgate de vítimas de acidentes, sempre com foco na garantia da segurança e preservação da vida.

Para assegurar a cobertura de todo o trecho sob concessão, a Rota do Oeste conta com 18 bases de Sistema de Atendimento ao Usuários (SAU), uma a cada 47 quilômetros, em média. As unidades dispõem de ambulância, guincho leve, guincho pesado e equipes de inspeção que monitoram toda a rodovia. Há ainda cinco caminhões pipas para atender a ocorrências que envolvem fogo ou risco de incêndio.

FONTE: Rota do Oeste

Quais os itens o motorista deve verificar antes de iniciar uma viagem?

A Sherman Filmes Ópticos do Brasil listou os principais itens que os carreteiros devem verificar  antes de iniciar uma viagem. O ideal é que a checagem seja realizada um dia antes. O País possui 1,7 mil quilômetros de estradas brasileiras, nem sempre em perfeitas condições. Procedimentos básicos de segurança antes de pegar as estradas podem ser decisivos para evitar um acidente mais grave.

Confira o check list:

– Para começar, não esqueça de separar todos os documentos como a CNH dentro do prazo de validade, RG, documento do veículo e nota fiscal da carga;

– Cheque o sistema de iluminação como faróis, lanternas, indicadores de direção;

– Cheque as faixas refletivas, que devem estar em condições de uso. Elas devem ser utilizadas para a delineação dos contornos dos veículos longos e/ou pesados, além do para-choque traseiro. A proporção das faixas é de um módulo refletivo para um espaço vazio.

– Confira a quantidade de combustível e planejar as paradas para reabastecimento, descanso e alimentação também deve ser programado com antecedência;

– Cheque os freios, mangueira, suspensão e bateria;

– Verifique se os pneus estão alinhados, calibrados e em condições de uso e checar as condições do pino da quinta roda;

– Verifique se o tacógrafo encontra-se em operação. No verso deve conter o nome do caminhoneiro, a placa e a data de colocação do disco;

– Confira o extintor de incêndio e o prazo de validade;

Outro fator relevante é realizar as paradas obrigatórias para descanso quando a viagem for longa, estacionando em pontos programados. “Faça a conferência sempre pois um simples detalhe pode evitar muitos acidentes nas estradas e garantir a segurança do caminhoneiro e de todos que transitam nas vias”, finaliza.

Fonte: Portal O Carreteiro

Projeto obriga motorista alcoolizado a ressarcir SUS por gastos com vítima de acidente

O motorista que praticar crime de homicídio ou lesão corporal, em virtude de capacidade psicomotora alterada pela influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, poderá ter de ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) pelos gastos com socorro, atendimento e tratamento à saúde da vítima.

É o que prevê o Projeto de Lei 5298/16, do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), em tramitação na Câmara. A proposta inclui artigo no Código Civil (Lei 10.406/02).

“Ao lado das tragédias humanas causadas por esses motoristas insensatos, ainda há os elevados gastos incorridos pelo Sistema Único de Saúde para socorro, atendimento e tratamento à saúde das vítimas e dos próprios condutores de veículos, em virtude dos acidentes de trânsito que provocam”, destacou o parlamentar.

Justiça Federal suspende multa por farol desligado nas rodovias do país

A Justiça Federal em Brasília suspendeu, nesta sexta-feira (2), a cobrança de multa para motoristas que andarem nas rodovias de todo o país com farol desligado. A sentença é provisória e determina que a punição só pode ser aplicada quando as estradas tiverem sido sinalizadas. A decisão já está valendo.

A Advocacia-Geral da União (AGU) foi notificada nesta sexta, e vai informar os órgãos de fiscalização sobre a mudança. A União também estuda quais são os recursos cabíveis. Até que o caso volte a ser discutido pela Justiça, novas multas não poderão ser emitidas por esse tipo de infração.

A sentença não altera as multas que já foram aplicadas até o momento. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que não tinha sido notificado da mudança até as 17h desta sexta. Um possível recurso só será analisado quando o órgão tiver acesso à decisão.

A lei federal entrou em vigor em 8 de julho e determina que o farol baixo seja usado em todas as rodovias, mesmo durante o dia. O descumprimento é considerado infração média, com 4 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,13. Em novembro, o valor deve subir para para R$ 130,16.

No primeiro mês de validade da regra, entre 8 de julho e 8 de agosto, a Polícia Rodoviária Federal registrou 124.180 infrações nas rodovias federais. Nas estradas estaduais de São Paulo, outras 17.165 multas foram aplicadas. No Distrito Federal, as multas superaram em 35% o número de autuações por estacionamento irregular.

Regra em debate

O farol baixo é o que as pessoas chamam de farol, até então exigido para todos os veículos somente durante a noite e dentro de túneis. O uso das luzes já era obrigatório para as motos durante o dia e a noite, em todos os lugares.

A ação foi proposta pela Associação Nacional de Proteção Mútua aos Proprietários de Veículos Automotores (Adpvat), e a decisão favorável é do juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal do DF.

No pedido, a associação afirma que a regra nova teria sido instituída com a “finalidade precípua de arrecadação”, o que representaria desvio de finalidade. A ação também se baseia no artigo 90 do Código Brasileiro de Trânsito, que diz que “as sanções previstas no código não serão aplicadas nas localidades deficientes de sinalização”.

“Em cidades como Brasília, exemplificativamente, as ruas, avenidas, vias, estradas, rodovias, etc. penetram o perímetro urbano e se entrelaçam. Absolutamente impossível, mesmo para os que bem conhecem a Capital da República, identificar quando começa uma via e termina uma rodovia estadual, de modo a se ter certeza quando exigível o farol acesso e quando dispensável. Para se evitar infringir a lei, não há outra forma senão os faróis ligados em todos os momentos”, diz trecho da ação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Governo reserva até R$ 5 bi para manutenção de rodovias em 2017

O Ministério dos Transportes terá, em 2017, entre R$ 4,8 bilhões e R$ 5 bilhões para manutenção de rodovias administradas pela União. “Este é o compromisso do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2017”, disse, a pasta, à Agência CNT de Notícias.

O governo também afirma que já possui a relação preliminar das obras prioritárias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no que se refere à infraestrutura de transportes. A definição de uma lista com os projetos mais importantes foi solicitada pelo presidente, Michel Temer. O objetivo é direcionar os recursos para concluir as ações em estágio mais avançado de desenvolvimento e cujo valor não ultrapasse R$ 10 milhões. O Ministério não divulgou a relação e destaca que algumas obras estão em fase final de validação pela pasta. Sobre as concessões rodoviárias, ainda não há data para lançamento de novos editais, já que o governo analisa mudanças no modelo de concessões. O Ministério dos Transportes alega que “ainda estão em discussão possíveis propostas de edital para 2016”.

Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2015, 65,9% da extensão de rodovias públicas apresenta algum tipo de deficiência no estado geral. O estudo analisou 80,9 mil quilômetros de rodovias administradas por órgãos públicos, dos quais 67,2 mil são rodovias federais. Na avaliação, 38,7% dos trechos foram classificados como regulares; 19,4% como ruins e 7,8% como péssimos. O estudo demonstra que 81,2% da extensão tem problemas na geometria; 60,2%, na sinalização; 55,4% no pavimento.

Entre os trechos concedidos (19,8 mil quilômetros foram analisados no estudo), 78,3% da extensão teve o estado geral classificado como ótimo ou bom. Apenas 21,7% foram classificados como regulares, ruins ou péssimos.

Já o Plano CNT de Transporte e Logística aponta que são necessários, ao menos, R$ 361,6 bilhões para as intervenções em infraestrutura rodoviária que eliminariam gargalos logísticos do país.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Licenciamento para caminhões placas 1 e 2 deve ser feito em Setembro

Motoristas de caminhão devem estar atentos aos prazos para licenciar o veículo. Placas de final 1 ou 2 têm até 30 de setembro para obter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) atualizado. O serviço tem taxa única de R$ 80,07 para todos os tipos de veículos e pode ser feito de forma eletrônica via sistema bancário, com entrega do CRLV, documento de porte obrigatório para circulação, pelos Correios. Para fazer o licenciamento eletrônico basta pagar a taxa diretamente nos caixas eletrônicos ou internet banking por meio do número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e mais R$ 11 para receber o documento em casa. É preciso quitar possíveis débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas para licenciar o veículo.

Os bancos credenciados para o serviço são Banco do Brasil, Bancoob, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Citibank, HSBC, Itaú, Mercantil do Brasil, Safra e Santander, além das casas lotéricas. Os Correios entregam o CRLV em até sete dias úteis após a emissão do documento, que é feita automaticamente pelo Detran.SP a partir do momento que o sistema bancário confirma o pagamento.

Para conseguir receber o documento até o fim do mês, é recomendável que o motorista não deixe para licenciar na última hora. Quem optar pelo licenciamento presencial deve ir à unidade do Detran.SP da cidade de registro do veículo ou em qualquer posto Poupatempo com o comprovante de pagamento e um documento de identificação para solicitar a emissão do CRLV. O passo a passo completo está disponível no portal www.detran.sp.gov.br, na área “Veículos”.

Os motoristas que não licenciarem os veículos no prazo estarão em situação. Segundo estabelece o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir veículo com o licenciamento em atraso é infração gravíssima, passível de multa no valor de R$ 191,54, inserção de sete pontos no prontuário do proprietário, além de apreensão e remoção do veículo a um pátio.

A entrega do licenciamento pode ser acompanhada pelo portal www.detran.sp.gov.br, em “Serviços online” > ”Acompanhe serviços do Detran.SP”. A página fornece o código de rastreamento (A.R.) do documento junto aos Correios.

FONTE: Portal O Carreteiro

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta sexta-feira (2), entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070.

Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção.

Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista.

As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

 

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
02/09/2016

De 19h às 4h30

BR-070 499 503 Várzea Grande
02/09/2016

De 19h às 4h30

BR-364 456 459 Várzea Grande
02/09/2016 BR-163 527 530 Diamantino
02/09/2016 BR-163 616 619 Nova Mutum
02/09/2016 BR-163 806 812 Sinop
02/09/2016 BR-163 821 831 Travessia de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Policiais Rodoviários Federais são condenados por cobrança de propina

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve a condenação, por improbidade administrativa, de dois ex-policiais rodoviários federais demitidos por cobrar propina em troca da liberação de caminhões irregulares.
Foi comprovado em processo administrativo disciplinar instaurado pela Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal que os então servidores exigiram que o dono de dois caminhões retidos no posto policial de Dom Eliseu (PA) pagasse propina para que os veículos – que não estavam em condições regulares de circular – fossem liberados.
Em outro processo disciplinar, foi constatado que um dos policiais deixou de aplicar multa a caminhão que trafegava de forma irregular na BR-316 e ainda intermediou a contratação de guincho junto a empresa de sua família para que o veículo pudesse seguir viagem.
De acordo com a Procuradoria da União no Pará (PU/PA), unidade da AGU que ajuizou a ação de improbidade administrativa contra os dois ex-policiais, os então servidores deixaram de cumprir dever funcional em troca da obtenção de vantagem patrimonial indevida, afrontando os princípios da administração pública.
Sanções
Lembrando que a punição a atos de improbidade administrativa está prevista no artigo 37 da Constituição Federal e na Lei nº 8.429/92, a procuradoria pediu a condenação dos ex-policiais ao pagamento de multa, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público ou dele receber incentivos fiscais ou de crédito, entre outras sanções.
Os pedidos foram acolhidos pela 1ª Vara Federal do Pará. A decisão assinalou que, além de afrontarem preceitos éticos e legais, os ex-policiais colocaram em risco a coletividade, liberando veículos irregulares. O processo tramita sob segredo de Justiça. A PU/PA é uma unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Fraudes em concessões do seguro DPVAT são confirmadas pela Polícia Federal

Comissão que investiga fraudes na concessão do seguro DPVAT recebeu, em audiência pública, representantes da Polícia Federal e do Ministério Público de Minas Gerais. Eles citaram os trabalhos realizados pela Operação Tempo de Despertar, responsável por desarticular organização criminosa especializada em fraudar concessões do seguro. Investigações da Polícia Federal e do Ministério Público indicam que as fraudes podem chegar a 1 bilhão de reais em todo país.

Segundo a Polícia Federal, estão envolvidos servidores públicos, agentes da Polícia Civil, médicos, fisioterapeutas e inclusive diretores da Seguradora Líder, empresa detentora dos direitos administrativos do Seguro DPVAT. Para Marcelo Freitas, delegado da Polícia Federal, é certo o envolvimento de pessoas ligadas à seguradora nas fraudes.

“Não é possível que todas essas fraudes, estejam acontecendo de norte a sul do país, sem a participação comissiva ou omissiva, especialmente de diretores da Seguradora Líder.”

Hoje, existem mais de 400 mil casos na Justiça brasileira para requerimentos de seguro. Promotores do Ministério Público de Minas Gerais confirmaram que 100% dos casos judiciais analisados por eles na Comarca de Montes Claros são casos fraudulentos. Nenhuma das vítimas incluídas no seguro possui qualquer tipo de lesão permanente. Paulo da Silva, promotor de Justiça de Minas Gerais, ainda relatou que as fraudes chegam inclusive às funerárias.

“Há uma distorção nas estatísticas com relação às mortes que acontecem no trânsito, estima-se 50 mil mortes por ano, eu duvido que esse número seja real. Porque dentro das fraudes que nós investigamos há uma fraude que atua especificamente dentro das funerárias e dos hospitais, ou seja, transformar mortes em acidentes de trânsito.”

A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro – pelo menos deveria ser: Ministério Público, Polícia Federal e parlamentares são unânimes em dizer que existe uma omissão por parte da SUSEP no cumprimento dessa função.

O deputado Cabo Sabino, do PR do Ceará, fez duras críticas ao trabalho da SUSEP.

“A SUSEP tem sua responsabilidade, inclusive, eu já requeri na própria Comissão, que nos fosse enviado um relatório feito pela própria SUSEP por um grupo fiscalizador. Nós já tomamos conhecimento que esse relatório nos traz uma série de irregularidades da Líder seguradora. O que prova, portanto, que o ex-presidente da SUSEP era conivente com toda essa questão de fraude praticada dentro da Líder Seguradora.”

Para a deputada Gorete Pereira, do PR do Ceará, terceira vice-presidente da comissão, é necessário retirar o monopólio em relação à administração dos recursos do seguro DPVAT.

“Se você retira o monopólio, você retira o mandato de dois anos, você diz que tem rodízio, você diz que realmente as pessoas que não precisam pagar o DPVAT não devem ter esse seguro, você vai conseguir de qualquer forma uma quantidade de dinheiro que possa subsidiar o SUS.”

Parlamentares e palestrantes também concordaram que o monopólio é prejudicial para a população e também por facilitar as fraudes que vêm acontecendo.
Segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, para conseguir as concessões do seguro, os envolvidos fraudam documentos como boletins de ocorrência, atestados médicos e procurações. Além disso, conseguem ter acesso a informações privilegiadas com dados de possíveis vítimas, por meio de funcionários de hospitais e policiais. Pelas investigações, apenas um policial civil realizou 6 mil boletins de ocorrência fraudulentos de acidentes de trânsito em um período de dois anos.

A CPI do Dpvat encerra-se em 2 de outubro, mas parlamentares esperam a confirmação no plenário da Câmara para a prorrogação por mais 60 dias.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Após três multas por engano, motorista tenta mudar placa de carro

A professora de Botucatu (SP) Sueli Nicolau Boara teve que recorrer três vezes por causa de multas que recebeu por engano. Por isso, ela entrou na Justiça para tentar mudar a placa do seu carro. “Eu gostaria muito de poder trocar essa placa porque desde o ano passado eu estou tento essa dor de cabeça. Então eu estou solicitando a troca de placa judicialmente.”

A última notificação é do dia 21 de fevereiro desse ano e nessa data, Sueli estava dando aula em Presidente Prudente, mas a infração foi cometida no centro de São Paulo. O carro da professora é bem diferente do que estava andando no corredor exclusivo para ônibus na capital, mas a placa é muito parecida. Na sequência de letras e números só muda a letra O. Enquanto a placa do carro fotografado na ocorrência tem um Q. A diferença é praticamente imperceptível e é justamente este o problema.

O secretário de mobilidade urbana de Botucatu, Rodrigo Fumis, explica que essa confusão é mais comum do que pode imaginar. “As letras Q, D e O são as principais que geram desconforto com os proprietários. São bem parecidas e acabam atrapalhando no processamento dessas informações.”

Como a confusão é grande, nos casos mais extremos, quando o erro é constante, o dono do veículo pode trocar de placa. “Em casos extremos de muitas solicitações, que gere desconforto, o proprietário pode encaminhar uma solicitação ao governo de estado pedindo essa substituição do emplacamento, comprovando a quantidade exagerada de infrações em uma mesma placa”, explica o secretário.

 

Fonte: Blog do Caminhoneiro

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