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Motorista cai no golpe do falso frete, tem caminhão roubado e é mantido em cárcere privado por 13 horas em MS

Um homem de 36 anos foi vítima de roubo e cárcere privado por 13 horas nesta quinta-feira (8), em Campo Grande. Ele foi atraído por um anúncio de falso frete, onde foi amarrado e teve o caminhão roubado. Ele foi liberado por volta de 23h horas.

Segundo a polícia, a vítima é de Minas Gerais e veio a Mato Grosso do Sul para fazer uma entrega na quarta-feira (07), em Miranda, a 195 km de Campo Grande. Ele decidiu procurar em um site outro frete para não voltar com o veículo vazio para seu estado, quando encontrou um pedido para levar uma carga até Corumbá.

De acordo com a ocorrência, ele entrou em contato com o homem que fez o pedido de frete e acertou o encontro na região do Núcleo Industrial, em Campo Grande. Na manhã desta quinta-feira, por volta das 10 horas, encontrou-se com o suspeito, que disse que a carga estaria em outro local e que o conduziria até lá.

Ele disse aos policiais que ao subir no caminhão, o homem sacou um revólver e anunciou o assalto. Ao chegarem no local, duas pessoas os esperavam. A vítima teve a cabeça coberta por uma toalha e o levaram para o cativeiro. Lá, teve os pé e mãos amarrados e o rosto coberto com um capuz.

Em depoimento, ele disse que foi mantido refém até as 23h desta quinta-feira, quando foi liberado e pediu socorro ao Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope). Ao ser consultada pela polícia, a seguradora do veículo informou que, de acordo com o rastreamento, o caminhão estava em Porto Suarez, na Bolívia.

Fonte: G1

Seu caminhão merece o melhor. Obtenha o máximo em quilometragem com o KMax S

O serviço regional é a condição mais representativa do Brasil. Preenchendo, em média, 70% do mercado, é caracterizado por estradas pavimentadas sob manutenções variadas e que incluem trechos com asfalto em ótimo estado para ligar grandes cidades, mas também pequenas vias mais precárias que permitem o acesso a locais mais afastados no interior do país. Incluem serras, como as que estão nos caminhos para as zonas portuárias do sudeste, regiões montanhosas como em Minas Gerais e Santa Cataria, e pistas longas e retas como no centro do país. Esses trajetos mais próximos aos municípios, exigem atenção frequente dos motoristas – seja por tráfego intenso, com frenagens, acelerações e mudanças de faixa constantes. Nestes pontos é comum o pavimento estar deteriorado, muitas vezes com buracos e irregularidades ou consertos mal realizados.

Devido as diferentes operações, ora com velocidade média alta e constante, ora com velocidade variável devido ao uso dos freios e troca de marchas, os pneus deste serviço enfrentam dificuldades como aquecimento e desgaste excessivo. 

E é por isso que, pensando nos motoristas que estão acostumados a percorrer trechos como estes, a Goodyear oferece, como parte da Max Series, os pneus KMax S e KMax D. Desenvolvidos especificamente para esse tipo de serviço e para as estradas brasileiras, o KMax S e o KMax D oferecem o máximo em quilometragem.

Conheça as tecnologias do KMax S que ajudam a garantir até 10%* mais quilometragem no Serviço Regional:

  • Intellimax Rib, que diminui a movimentação dos blocos e proporciona um desgaste mais regular.
  • 4 cintas estabilizadoras de açoque garantem maior resistência à carcaça e maior número de recapagens.
  • High Elongation Wire na quarta cinta, que minimiza o danos ao pneu e proporcionando maior quilometragem na vida total.

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*10% mais quilometragem quando comparado ao seu antecessor, G658.

Existe limite para molas no caminhão?

Arrebitar a traseira do caminhão sempre foi motivo de polêmica. O Contran regulamentou a inclinação da traseira e hoje existem nas estradas blitz de fiscalização que checam se o seu bruto está dentro da lei. Você já foi parado por uma? O parceiro Ederson Hoffmann já e, durante a fiscalização, ele foi questionado sobre o número de molas no caminhão. Como assim?

Veja a pergunta do Ederson, de São Lourenço do Oeste (SC):

“Fui parado por policiais e eles fizeram a medição da carreta e do arqueamento. Falaram que a minha estava dentro da lei, mas questionaram que o caminhão tinha muitas molas. Isso é devido? Vocês sabem a quantidade de molas permitida? Já conversei com muitas pessoas e não souberam me informar.”

Parceiro, não existe número limite de molas no caminhão. Consultamos o Denatran e recebemos a seguinte resposta:

Não compete ao DENATRAN e ao CONTRAN definir número de molas de um veículo bem como outros componentes e ou dispositivos.

LIMITE DE MOLAS NO CAMINHÃO

O Contran é o órgão responsável por regular as regras para alterações em veículos, incluindo no sistema de suspensão dos caminhões. A Resolução 479/2014 fala especificamente sobre isso. Em momento algum, a resolução cita limite no número de molas.

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Caminhão com traseira arqueada.

Algumas das especificações para caminhões são:

  • Em qualquer condição de operação, o nivelamento da longarina não deve ultrapassar dois graus a partir de uma linha horizontal;
  • É vedada a alteração na suspensão dianteira, exceto para instalação do sistema de tração e para incluir ou excluir eixo auxiliar, direcional ou auto direcional;
  • Os veículos que tiverem sua suspensão modificada, em qualquer condição de uso, deverão inserir no campo das observações do Certificado de Registro de Veiculo – CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veiculo – CRLV a altura livre do solo.

Por Pietra Alcântara do Trucão

10 DICAS DO DETRAN PARA COMPRAR UM CAMINHÃO NOVO

Na hora de comprar um caminhão, você acha que é melhor financiar ou comprar à vista? Isso depende de muitos fatores, como ter juntado certa quantia de dinheiro e o modelo do caminhão que você pretende comprar.

Se você quer juntar dinheiro para comprar uma caminhão usado, tome cuidado. Imagine juntar dinheiro por um bom tempo e usá-lo todo pra comprar um caminhão antigo, que parece bom, mas que quebra na primeira viagem? Outro problema é que caminhões antigos tendem a só conseguir cargas menos lucrativas, o que dificulta a manutenção e a troca por um veículo mais novo.

Agora se você encontrar um caminhão em boas condições mecânicas dentro do seu orçamento, pode ser uma boa porta de entrada, até porque os bancos financiam mais facilmente veículos para troca do que para quem está comprando pela primeira vez.

Se você optar por financiar um veículo, vai precisar tomar outros cuidados. Não financie veículos muito antigos. A menos que o veículo seja zero, sempre peça para um mecânico de sua confiança dar uma olhada antes.

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Ao comprar um caminhão antigo, tenha certeza de que ele está em boas condições.

10 DICAS DO DETRAN SP

Na hora de vender ou comprar um veículo, é comum ter algumas dúvidas. Para evitar dor de cabeça futura, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo listou dez dicas para serem usadas na hora de fechar o negócio.

CONFIRA ABAIXO AS DICAS:

1) Antes de fechar negócio, faça uma consulta sobre possíveis débitos, restrições e vistorias do veículo no site do Detran SP. Basta inserir a placa e o número do Renavam;

2) Desconfie de “ofertas imperdíveis” e “preços muito baixos” de veículos. Consulte a tabela Fipe para verificar os valores atuais de veículos;

3) Ao vender, faça a comunicação de venda no cartório de registros da sua cidade. Isso impede problemas futuros para o antigo dono. É necessário o reconhecimento da assinatura do vendedor (proprietário do veículo) e do comprador pelo cartório;

4) Após a comunicação de venda no cartório, o novo proprietário do veículo tem até 30 dias para providenciar um novo documento. O ideal é não deixar para última hora. Em caso de descumprimento, o novo dono é multado em R$ 127,69 e recebe cinco pontos na CNH (infração grave);

5) O antigo proprietário do veículo pode acompanhar pelo site se a comunicação de venda foi efetiva pelo cartório. Em caso negativo, o cidadão pode notificar a venda ao departamento por meio do site ou então pessoalmente numa unidade;

6) Se o veículo foi vendido sem a comunicação de venda e não transferido pelo novo proprietário, o antigo dono pode solicitar no Detran.SP um bloqueio administrativo. O veículo será removido quando for parado numa blitz;

7) Para transferência do veículo, é necessário fazer uma vistoria de identificação veicular. Há empresas credenciadas pelo Detran.SP em todo o Estado (veja endereços no site do Detran.SP). Procure a melhor opção;

8) Preste atenção nos principais documentos solicitados: cópia e original da CNH atualizada, comprovante de residência atualizado (por exemplo, água ou luz) e os documentos do veículo (CRV e CRLV, que é o licenciamento anual);

9) Se o proprietário do veículo não puder comparecer nas unidades do Detran.SP, um parente próximo (mãe, pai ou irmão) pode representá-lo, desde que apresente cópia simples e o original de um documento comprovando o parentesco (a CNH é ideal), além de uma cópia do documento do dono;

10) Fique atento com relação à placa do veículo. Talvez não seja necessária a troca, apenas a mudança da tarjeta, que é a parte onde está inscrito o nome do município.

Por Pietra Alcântara do Trucão

Dons da estrada

Cada pessoa tem seu dom. Uns mais desenvolvidos, outros menos, e alguns surpreendem. É o caso do dom do Diogo Gabriel Munhoz, que nos surpreendeu. O jovem, que vive em Araçoiaba da Serra, no estado de São Paulo, desenha reproduções perfeitas de caminhões, com traços de uma perfeição gigantesca.

Ele começou a desenhar bem cedo, com sete anos, repetindo os desenhos feitos pelo pai, que é caminhoneiro. Até os 17 anos ele fazia os desenhos apenas por hobbie, por ser apaixonado por caminhões. Hoje, sob encomenda, faz desenhos de qualquer modelo de caminhão.

Em 2016, Diogo vendeu seu primeiro desenho, após ter feito uma reprodução de um caminhão bastante famoso à época, um Scania 113H branco. Após publicar imagens do desenho nas redes sociais, varias pessoas perguntaram se ele fazia as reproduções para venda.

Diogo trabalha em uma farmácia, e a venda dos desenhos é uma complementação da renda. Hoje ele nem tem ideia de quantos desenhos já vendeu, mas diz se sentir muito feliz em saber que alguém vai comprar um trabalho dele para por em um quadro.

Desenhando qualquer tipo de veículo, em qualquer tipo de ambientação, Diogo usa fotos para fazer seus desenhos. Com a prática que tem, qualquer item da imagem é reproduzida, em cor e escala idênticas à foto original. Ainda assim, detalhes como amarração das cargas, lonas e letras no baú são difíceis de reproduzir.

O valor de cada arte varia de R$ 50 a R$ 120, e os desenhos são feitos em três medidas, em papel A4, que é plastificado para não amassar, ou em tamanho 60×40 e cartolina, que são enviados enrolados em canudos de papelão para que não sofram danos até chegar à casa dos clientes.

O tamanho mais vendido é o 60×40, que é o melhor para fazer e mais bonito para emoldurar. O A4 fica em quadro pequeno e a cartolina fica bem grande, também muito bonita quando emoldurada.


Para atingir esse nível de perfeição, Diogo diz que tem que se esforçar muito, pois não é da noite para o dia que se consegue um resultado espetacular. Tudo depende de paciência e dedicação.

Para encomendar um desenho, os interessados podem entrar em contato pela página Diogo Desenhos of Trucks no Facebook, clicando no link https://www.facebook.com/Diogo-Desenhos-of-Trucks.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Queda de caminhão em rio na Serra de SC expõe falta de sinalização e manutenção de pontes da região

Bombeiros seguem busca por motorista. Caminhões com até 30 toneladas de carga chegam a passar por pontes da região.

Bombeiros fazem buscas por motorista de caminhão que caiu em rio na Serra de SC

Bombeiros fazem buscas por motorista de caminhão que caiu em rio na Serra de SC.

A queda do caminhão da ponte sobre o Rio Pelotas em São Joaquim, na Serra catarinense, expôs a falta de sinalização e manutenção das pontes da região. Nesta terça-feira (6), o Corpo de Bombeiros continuou a busca pelo motorista do veículo.

A prefeitura de São Joaquim, responsável pela ponte, declarou que não considera as condições precárias e que o acidente teria sido provocado pela imprudência do motorista.

Buscas

Os bombeiros que trabalham nas buscas de Jairo Valim Neto, de 31 anos, acreditam que um desnível na ponte pode ter contribuído para o acidente. “São pontes baixas, que qualquer volume de chuva a água do rio passa por cima dela”, afirmou o sargento Andrigo Costa.

Pelo local, escoa boa parte da produção da maçã. Caminhoneiros dizem que, para garantir o sustento, precisam se arriscar.

“Só de entrar ali já é apertado. Sem falar que começa de um tipo e chega em outra altura tem outro desnível. É complicado mesmo. É uma ponte estreita”, disse o motorista Matheus Andrade.

As rachaduras já aparecem na ponte, que desde a década de 1990, quando foi construída, não passou por nenhuma manutenção. Em época de safra da maçã, chegam a passar pelo local caminhões carregados com mais de 30 toneladas.

Ponte da SC-114

Essa ponte, que liga São Joaquim a Bom Jardim da Serra, não é a única da região em condições precárias. A de SC-114, que liga as serras catarinense e gaúcha, também está prejudicada. E nos dois casos, sem nenhuma sinalização.

Mesmo depois de passar pra responsablidade do governo federal, em julho, a ponte da SC-114 só tem recebido manutenção dos próprios produtores de maçã e madeira.

A chuva desta semana obrigou motoristas a passarem a noite esperando a água baixar e fazerem o conserto por conta própria.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela ponte da SC-114, não comentou a situação.

Fonte: G1

5 itens que levaram os caminhões a não serem mais brutos

Desenvolver caminhões cada vez mais confortáveis está entre os principais objetivos das fabricantes.  O motivo é simples. Um motorista descansado gera maior rentabilidade e tem menores chances de provocar um acidente.

Ao longo dos anos várias tecnologias foram incorporadas para facilitar a vida dos motoristas em viagens longas permitindo uma condução cada dia mais leve e eficiente.

Confira 5 itens que sofreram modificações e fizeram os caminhões deixarem de ser brutos entregando cada vez mais conforto aos condutores.

1 – CABINE

As fabricantes melhoraram o espaço interno. Hoje o motorista consegue ficar em pé dentro da cabine. As camas, por exemplo, são oferecidas em diversos tamanhos para se adaptar melhor a altura do condutor. Além disso, as mudanças internas resultaram em melhor isolamento acústico das vibrações e também aumentaram o amortecimento para reduzir o impacto das irregularidades da pista.

2 – DIREÇÃO

A direção, antes classificada como pesada e dura, hoje é hidráulica e oferece regulagens. O volante também é multifuncional permitindo ao motorista acionar a maior parte das funções e acessórios que interveem na condução. Com isso o motorista passou a ativar determinadas funções sem ter de se afastar do volante. Os primeiros comandos que passaram a ser introduzidos no volante foram os sistemas de rádio/CD. Com o tempo os comandos de outros controles também foram sendo acomodados no volante. Hoje o telefone celular, rádio, cruise control, limitador de velocidade e computador de bordo podem ser ativados do volante.

3 – BANCO

Melhorar a ergonomia é uma das principais preocupações das fabricantes atualmente. O assento do motorista passou a ter maiores números de regulagens, acabamento, apoio lateral. Entre as regulagens possíveis estão o ajuste do encosto, da altura, inclinação, amortecimento entre outras.

4 – PAINEL

O painel multifuncional facilita o motorista ter acesso as informações do caminhão e assim melhorar a sua dirigibilidade entregando mais economia de combustível e como consequência maior rentabilidade. O computador de bordo, por exemplo, mostra código de falhas do motor e sinaliza possíveis anomalias.

5 – CAIXA AUTOMATIZADA

Entre as diversas transformações ocorridas no transporte rodoviário de cargas nos últimos anos, a caixa de transmissão automatizada merece destaque. Aos poucos ganhou a preferência do motorista por poder dirigir sem ter de fazer as trocas de marchas.  Este item, embora esteja disponível no mercado há cerca de 15 anos, ganhou impulso no mercado brasileiro há bem menos tempo, tornando-se item de série dos caminhões pesados produzidos atualmente no País.

A transmissão automatizada é uma caixa de câmbio manual, cujas trocas de marchas são realizadas por atuadores hidráulicos que recebem comandos eletrônicos para acionar a embreagem e fazer os engates.

Fonte: O Carreteiro 

Saiba quais acessórios de caminhão comprometem a segurança

Um caminhoneiro descobre um acessório novo – geralmente já usado em outros países – instala no seu caminhão e o deixa mais bonito. Outros colegas observam isso, também gostam, e logo fazem igual nos seus veículos. Assim começa a “moda” de alguns acessórios e modificações.

Painéis eletrônicos de mensagem, adesivos, luzes coloridas, antenas em locais e em posições pouco comuns, elevação da suspensão. São inúmeras modas que vem e se vão e muitas vezes o motorista acaba nem sabendo que boa parte delas não é permitida pela legislação de trânsito. As luzes amarelas, laranjas ou vermelhas, conhecidas como “foguinho” e amplamente usadas por muitos caminhoneiros são um bom exemplo: sempre foram e continuam sendo proibidas, mas seu uso ainda é muito comum.

Mas se há uma coisa que nos preocupa bastante é quando os acessórios podem causar risco à segurança dos outros motoristas ou pedestres. Desses, queríamos destacar as capas de parafuso. Acessório que ajuda a proteger as porcas e parafusos da roda, as capas são fabricadas em diversos tamanhos e formatos e aí é que está o problema. Algumas, conhecidas como “capa belga” (ponta arredondada) e “capa americana” (ponta afiada), são tão compridas que chegam a exceder o limite lateral, delimitado pelo para-lamas do veículo.

Apesar de belas, com seu brilho cromado que deixa as rodas do veículo muito mais vistosas, representam um risco, principalmente aos pedestres e aos motociclistas. Ainda que sejam feitas de plástico, num caminhão a 80 Km/h as rodas giram entre 20 e 30 vezes por segundo e essas capas protuberantes podem causar ferimentos gravíssimos a um ocupante de moto que por acaso encoste ali. Segundo a Resolução do Contran 426/12 do CONTRAN, “Rodas, seus elementos de fixação e seus enfeites, não devem ter partes cortantes ou elementos protuberantes”. Sendo assim, ainda que não sejam pontiagudas, as capas de parafuso muito longas também não são permitidas.

Vale lembrar que o policial que fiscaliza não tem outra opção se não a de multar quando percebe algo irregular. Segundo as leis do Brasil, um policial que deixa de autuar um veículo que está irregular comete infração e pode até ser demitido por isso. Mas uma coisa os policiais podem fazer: orientar os motoristas que perguntam antes de realizar a instalação. Assim, se tiver alguma dúvida sobre algum acessório que queira instalar no seu caminhão, dê uma passada num posto da PRF, converse com o policial e peça orientação. Acredite, nós preferimos ori entar a ter de multar.

Fonte O Carreteiro

O desafio de segurar o frete

Viver do próprio caminhão não tem sido fácil no Brasil. Não é tarefa para amadores e nem cabe romantismos. Além das diversas exigências básicas da atividade, tais como conhecimento do caminhão, das estradas e a convivência com os desafios impostos pela rotina da atividade, é imprescindível conduzir o negócio com eficiência e dentro das regras do mercado. Entre elas se destacam o seguro do veículo e o sistema de rastreamento, que aliados ao valor nem sempre satisfatório do frete, são elementos que pesam na lista de despesas do autônomo.

Diante dos altos índices de roubos de cargas chega a ser normal poucas empresas não se disporem a confiar suas mercadorias a motoristas que não contem com um desses dois serviços citados. Isso faz com que mesmo diante de todas as dificuldades financeiras enfrentadas pelo autônomo, ele seja obrigado a recorrer a sistemas de rastreamento, pois são comuns os casos em que motoristas alegam ter perdido viagens simplesmente pelo fato de não contarem com o sistema em seus caminhões.

Para a categoria, normalmente é alto o custo para segurar e equipar o veículo com sistema de rastreamento, mas além disso existe ainda, por parte das empresas, a possibilidade de análise do perfil do carreteiro, como aspectos da sua vida profissional e pessoal para que aceitem fazer seguro. E não raramente, as condições do equipamento também são levadas em conta, caso da contratação da carga. No quesito seguro, a Lei 11.442 diz que a empresa contratante dos serviços é a responsável pelos riscos da carga. Ou seja, como encarregada, a maioria opta por fazer o seguro, o que explica a exigência do sistema de rastreamento nos caminhões que vão levar a mercadoria.

O carreteiro José Anisio de Souza disse que já perdeu fretes porque atualmente se encontra sem condições de ter seguro e rastreamento no seu caminhão

Porém, não é todo carreteiro que se encontra em condições de ter seguro ou rastreamento em seu caminhão, como é o caso do sergipano de Poço Verde, José Anísio de Souza. Ele disse à reportagem da Revista O Carreteiro que no momento ele não tem faturamento para contratar seguro ou qualquer sistema de rastreamento. “Não está fácil seguir na profissão, e já perdi viagens por não ter o rastreador. Trabalho como autônomo há muitos anos e tenho a felicidade de nunca ter tido problemas de segurança, pois se tivesse, hoje eu não estaria preparado para lidar com eles”, relatou.

Parsifal Martins Guabiraba afirmou que a maioria dos motoristas autônomos tem seguro ou rastreamento, porque é condição necessária para conseguir frete

Já o cearense de Tabuleiro do Norte, Parsifal Martins Guabiraba, afirmou que hoje em dia, ter seguro do caminhão e equipamento de rastreamento é condição necessária para o carreteiro conseguir frete. “A maioria dos motoristas autônomos tem, embora muitos outros dispensem esses serviços por causa do preço”, explicou. Guabiraba garante que transportava sem seguro, mas nunca perdeu um frete por causa disso. “Mas eu vivia assustado e corria riscos desnecessários”, reconheceu.

Sem rastreador é complicado, porque a empresa bloqueia nosso cadastro e nos deixa sem carga e sem previsão de faturamento, observou Vantuil Martins

O faturamento baixo é uma grande dificuldade para o autônomo manter um sistema de segurança no caminhão, comentou o motorista Vantuil Martins da Silva, de Ituiutaba/MG. Ele disse que seu cargueiro conta com sistema de rastreamento, porém, houve um período em que ele trabalhou sem o equipamento. “É uma situação extremamente complicada para nós, porque se não temos rastreador a empresa bloqueia o nosso cadastro. Se não carregarmos ficamos sem previsão de faturamento e sem as mínimas condições de manter um sistema com custo mensal.

Para João Batista, que sempre trabalhou com sistemas de segurança no caminhão, rastreamento deve ser encarado como um item da lista de custos

Há carreteiros que sempre trabalharam com rastreador, como é o caso de João Batista Franco Borges, de Ituiutaba/MG. Proprietário de dois caminhões (um para seu uso próprio e outro para seu filho), ele calcula que  atualmente quase todas as empresas não deixam o motorista carregar sem ter rastreador no caminhão.

“Eu nunca perdi viagens, pois sempre tive esses sistemas de segurança, mas os colegas de profissão que não têm enfrentam dificuldades e estão quase parados. Borges acrescentou que rastreamento tem de ser encarado como mais um item na lista de custos, pois permite que o motorista viaje mais tranquilo. Outra observação feita por  ele é ter deixado de aceitar cargas para regiões com elevados índices de violência, como o Rio de Janeiro. “Não vou. Se fosse obrigado a rodar por estes lugares, abandonaria a profissão”, finalizou.”

SERVIÇOS  DIFERENCIADOS

De seguro total a apólices apenas para a carga ou por viagem, hoje diversas empresas especializadas têm diversificado os serviços que oferecem ao mercado. Como a máxima de que pesquisar sempre é a melhor opção, os motoristas conseguem contratar pacotes personalizados com valores reduzidos em relação aos comumente praticados. Se a opção é pelo rastreador, há uma infinidade de opções e variedades de dispositivos, incluindo aplicativos gratuitos para smartphones e tablets (DM).

Fonte: O Carreteiro

Licenciamento para caminhões começa em setembro

O licenciamento para caminhões começa em setembro. Motorista deve estar atento para não correr o risco de ser multado. Dirigir veículo sem estar devidamente licenciado é infração gravíssima, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Todo veículo precisa ser licenciado anualmente para poder circular, independentemente do ano de fabricação.

O valor do licenciamento em 2018 é de R$ 87,38 para todo tipo de veículo. Não precisa de boleto para pagar, é só informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências ou no internet banking. É preciso quitar possíveis débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas, por exemplo.

Com o comprovante de pagamento e um documento de identificação em mãos, o condutor deve ir à unidade do Detran.SP onde o veículo está registrado ou em qualquer posto Poupatempo para solicitar a emissão do documento. Se preferir, pode receber o licenciamento em casa. Para isso, tem que pagar o custo de envio pelos Correios, de R$ 11, no momento em que pagar a taxa de licenciamento. O prazo de postagem é de até sete dias úteis após a emissão.

Confira o calendário para caminhões

Final de placa Mês obrigatório
1 e 2 Setembro
3, 4 e 5 Outubro
6, 7 e 8 Novembro
9 e 0 Dezembro