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5 itens que levaram os caminhões a não serem mais brutos

Desenvolver caminhões cada vez mais confortáveis está entre os principais objetivos das fabricantes.  O motivo é simples. Um motorista descansado gera maior rentabilidade e tem menores chances de provocar um acidente.

Ao longo dos anos várias tecnologias foram incorporadas para facilitar a vida dos motoristas em viagens longas permitindo uma condução cada dia mais leve e eficiente.

Confira 5 itens que sofreram modificações e fizeram os caminhões deixarem de ser brutos entregando cada vez mais conforto aos condutores.

1 – CABINE

As fabricantes melhoraram o espaço interno. Hoje o motorista consegue ficar em pé dentro da cabine. As camas, por exemplo, são oferecidas em diversos tamanhos para se adaptar melhor a altura do condutor. Além disso, as mudanças internas resultaram em melhor isolamento acústico das vibrações e também aumentaram o amortecimento para reduzir o impacto das irregularidades da pista.

2 – DIREÇÃO

A direção, antes classificada como pesada e dura, hoje é hidráulica e oferece regulagens. O volante também é multifuncional permitindo ao motorista acionar a maior parte das funções e acessórios que interveem na condução. Com isso o motorista passou a ativar determinadas funções sem ter de se afastar do volante. Os primeiros comandos que passaram a ser introduzidos no volante foram os sistemas de rádio/CD. Com o tempo os comandos de outros controles também foram sendo acomodados no volante. Hoje o telefone celular, rádio, cruise control, limitador de velocidade e computador de bordo podem ser ativados do volante.

3 – BANCO

Melhorar a ergonomia é uma das principais preocupações das fabricantes atualmente. O assento do motorista passou a ter maiores números de regulagens, acabamento, apoio lateral. Entre as regulagens possíveis estão o ajuste do encosto, da altura, inclinação, amortecimento entre outras.

4 – PAINEL

O painel multifuncional facilita o motorista ter acesso as informações do caminhão e assim melhorar a sua dirigibilidade entregando mais economia de combustível e como consequência maior rentabilidade. O computador de bordo, por exemplo, mostra código de falhas do motor e sinaliza possíveis anomalias.

5 – CAIXA AUTOMATIZADA

Entre as diversas transformações ocorridas no transporte rodoviário de cargas nos últimos anos, a caixa de transmissão automatizada merece destaque. Aos poucos ganhou a preferência do motorista por poder dirigir sem ter de fazer as trocas de marchas.  Este item, embora esteja disponível no mercado há cerca de 15 anos, ganhou impulso no mercado brasileiro há bem menos tempo, tornando-se item de série dos caminhões pesados produzidos atualmente no País.

A transmissão automatizada é uma caixa de câmbio manual, cujas trocas de marchas são realizadas por atuadores hidráulicos que recebem comandos eletrônicos para acionar a embreagem e fazer os engates.

Fonte: O Carreteiro 

Aprovada a isenção do pedágio para eixo suspenso e nova regra sobre contratação de frete pela Conab

Foram aprovadas pela Presidência da República duas leis que fizeram parte do acordo para pôr fim à greve dos caminhoneiros em maio. Uma (lei 13.711) garante a isenção do pedágio para o eixo suspenso de caminhão em todas as rodovias do território nacional. A outra (lei 13.713) determina à Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, que contrate um mínimo de 30% dos serviços de transporte de grãos com cooperativas e associações de transportadores autônomos.

A isenção do pedágio estava sendo aplicada apenas em rodovias federais porque os estados interpretavam que a lei dos motoristas (lei 13.103/15) não abrangia as rodovias estaduais. O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira, disse que a mudança era uma questão de justiça:

“Não era justo que um caminhoneiro voltando vazio, com o terceiro eixo levantado e, portanto, sem tocar o solo, sem usar a estrada, pagasse pedágio por esse eixo. Portanto, nós estamos fazendo mais uma vez justiça com homens e mulheres que transportam Brasil afora, largando seus lares, suas famílias, para fazer o transporte dos alimentos e das cargas de todo o Brasil.”

A circulação de caminhão com eixo indevidamente suspenso será considerada infração grave.

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), as medidas relacionadas aos caminhoneiros podem ser ultrapassadas pela alta dos combustíveis:

“E lembrar que só vamos resolver a situação dos caminhoneiros se o governo mudar a lógica do cálculo do preço do combustível. E ele é ruim para os caminhoneiros porque nós estamos hoje nivelados internacionalmente, dolarizados e caros para o caminhoneiro e para todo cidadão. Para o agricultor que coloca diesel para ir na roça para trabalhar, para todos eles, então isso também tem que mudar.”

O texto determina ainda que o preço contratado não deverá ser maior que o praticado nas tabelas referenciais utilizadas pela Conab e permite à companhia contratar de outra forma se a oferta de serviço de transporte de cargas por essas entidades não for suficiente para suprir sua demanda.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Trabalhadores de todas as idades já podem sacar cotas do Pis/Pasep

Trabalhadores de todas as idades que tiverem direito a cotas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) podem sacar seus recursos a partir de hoje (14). O prazo ficará aberto até 28 de setembro.

Desde o dia 8 de agosto, o crédito para correntistas da Caixa e do Banco do Brasil está sendo feito automaticamente. A partir desta terça-feira, todas as pessoas poderão sacar os recursos corrigidos. Já a partir de 29 de setembro, só será possível receber as quantias dos dois fundos nos casos previstos na Lei 13.677/2018.

Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sitesdo PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.

Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores criadas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.

Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Até 2017, o saque das cotas era permitido quando o trabalhador completasse 70 anos, em caso de aposentadoria e em outras situações específicas. Desde o ano passado, o governo federal flexibilizou o acesso e até setembro pessoas de todas as idades podem retirar o dinheiro.

Em julho, o pagamento foi suspenso para o cálculo do rendimento do exercício 2017-2018. Na primeira etapa do cronograma, encerrada no dia 29 de junho, 1,1 milhão de trabalhadores fizeram o saque, retirando uma soma de R$ 1,5 bilhão.

Fonte: EBC Agência Brasil

Governo lança CRLV digital, que já está disponível no Distrito Federal

Seguindo a tendência da CNH Digital, o Ministério das Cidades acaba de anunciar a chegada da versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, a CRLV digital. O documento começou a ser disponibilizado para motoristas nessa segunda-feira, 27, no Distrito Federal.

A tecnologia deverá ser disponibilizada pelos Detrans de cada estado gradualmente e a previsão é que o documento digital esteja disponível em todo país até o final de 2018. Clique aqui para conferir a lista oficial do Denatran.

CRLV_digital_destaque

Segundo o governo, a cobrança pela emissão do CRLV digital ficará a cargo de cada Detran. No Distrito Federal, o documento não terá custos, mas só estará disponível para quem já tiver pago o licenciamento de 2018.

O documento eletrônico de veículos tem o mesmo valor legal do CRLV impresso, que continua sendo de emissão obrigatória.

Como obter

CRLV_digital

Imagem: Serpro

Para ter o CRLV Digital, o proprietário do veículo tem que ter pago o licenciamento do veículo de 2018 e o Detran de registro do automóvel tem que já ter aderido à tecnologia. O acesso ao CRLV Digital é possível adicionando o documento após o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, disponível na App Store e Google Play.

Quem já instalou o aplicativo CNH Digital não precisa realizar o download da Carteira Digital de Trânsito. O aplicativo será atualizado de forma automática para a CDT, desde que a opção de atualização automática para APPs esteja acionada no dispositivo móvel.

Quem já possui a CNH Digital, basta atualizar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito, caso a opção de atualização automática não esteja acionada no dispositivo. Depois, o usuário deverá adicionar o CRLV Digital, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de registro de Veículo – CRV (antigo DUT).

Os que ainda não possuem a CNH Digital devem realizar o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito já disponível na APP Store e Google Play e efetuar o cadastro de usuário no próprio aplicativo. Depois, é só adicionar o CRLV Digital e informar os mesmos dados mencionados anteriormente.

PRF alerta para a existência de aplicativos SINAL falsos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) avisa que não existe nenhum aplicativo do Sistema Nacional de Alarmes (SINAL) disponível para baixar no Play Store ou qualquer outro serviço de distribuição digital de aplicativos. O fato é que a PRF não disponibiliza nenhum aplicativo através destas lojas virtuais. Todos os serviços oferecidos pelo órgão para os seus usuários estão disponíveis apenas no portal oficial da instituição. Caso encontre qualquer aplicativo com a marca PRF, do tipo: CARROS ROUBADOS ou SINAL PRF, evite-os; eles são falsos.

O SINAL é um sistema disponível para que todo cidadão que tiver seu veículo roubado, furtado ou clonado, possa fazer um cadastro do referido veículo no Portal da PRF. Após realizado esse cadastro, uma mensagem do tipo “pop-up” será encaminhada para os telefones funcionais de todos os policiais que estejam em serviço operacional num raio de 100 km do local da ocorrência, ou por onde o veículo possa vir a passar. Assim os veículos poderão ser localizados e recuperados mais facilmente. Você pode acessar o SINAL através do endereço www.prf.gov.br/sinal ou acessando o serviço no portal da PRF (www.prf.gov.br).

Não caia em golpe – Estes falsos aplicativos visam obter, de maneira ilícita, seus dados, tais como: lista telefônica, senhas, fotos etc. Por causa disso, fique alerta. É importante evitar acessar qualquer aplicativo que use o nome ou siglas da Polícia Rodoviária Federal.

A PRF está tomando todas as medidas legais para identificar e punir os desenvolvedores destes falsos aplicativos.

Curiosidades: Confira o porquê dos pneus serem sempre pretos

Você já se perguntou por quê os pneus são sempre pretos? O motivo principal é um material chamado negro de fumo, mas sua função não é apenas coloração.

A princípio, a questão parece bem simples. Os pneus são pretos, porque recebem em seu processo de produção um material chamado negro de fumo. Semelhante à fuligem, ele é empregado como reforço para a borracha natural, dessa forma, sendo responsável pela sua coloração.

O negro de fumo é fabricado industrialmente há quase 150 anos. Inicialmente, seu uso como pigmento, auxiliou o segmento de tintas. Hoje, o negro de fumo é um dos principais ingredientes empregados na fabricação de um pneu. Ele é, inclusive, produzido em mais de uma dezena de diferentes tipos.

A quantidade e os tipos de negro de fumo utilizados em cada pneu são segredo industrial. Aliás, é essa delicada equação que determinará as suas principais características. Seu emprego, é um fator decisivo não só para a durabilidade do pneu, como para a sua aderência ao piso, a sua resistência ao rolamento e também a temperaturas elevadas.

“Ele responde, em média, por mais de 20% do peso e é a combinação entre os diversos tipos de negro de fumo que definirá a performance final do produto”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus, integrante de um dos maiores grupos sistemistas do mundo.

Através do emprego de pigmentos e sílica é possível obter pneu coloridos, como os que equipam as bicicletas infantis. No entanto, as tentativa da indústria em comercializar pneus coloridos para automóveis não foram bem aceitas pelo consumidor. Por ser a cor que mais disfarça a sujeira e como nem sempre trafegamos em estradas limpinhas que acabaram de ser lavadas, o preto herdado do negro de fumo não parece ter que temer concorrentes coloridos.

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

Posso amarrar carga de cana de açúcar com cordas?

A produção de cana é uma das principais forças econômicas do nosso país. Quem transporta carga de cana de açúcar sabe que, sem proteção, são grandes as chances da carga cair na estrada durante o trajeto. Além do desperdício, isso pode ser um problema uma vez que traz riscos de acidentes na via.

Mas como proteger a carga? Sobre esse assunto, surgiu a dúvida:

“Posso amarrar a carga de cana de açúcar com cordas?”

A legislação mais recente sobre o assunto é a Resolução 664 do Contra, publicada em 2017. Ela obriga o uso de “lona, cordas ou dispositivo similar” para o transporte de cana. Então, de acordo com essa resolução, você pode amarrar a carga de cana com corda.

Mas quando usar cada tipo de amarração? A gente te explica. 

AMARRAÇÃO DA CANA DE AÇÚCAR

Como era perigoso carregar cana de açúcar sem proteção, já que o produto se solta com facilidade e pode cair na estrada, o Contran resolveu regular o transporte de cana. Em 2013, o órgão publicou a Resolução 441 para definir como fazer o transporte desse tipo de carga.

Porém, a norma ficou quase quatro anos sem vigorar porque empresas do setor sucroalcooleiro conseguiram prorrogar o prazo, alegando falta de tempo para se adaptarem às normas.

Em julho de 2017, a regra passou a valer. Ela dizia que para o transporte de cana de açúcar picada, o transportador era obrigado a usar lona para cobrir a carga, para impedir o derramamento na via. Para carregar a cana de açúcar inteira, não era obrigatório usar lona, mas sim amarração com cordas.

MUDANÇA NAS REGRAS

A coisa complicou este ano, quando a Resolução 552 do Contran entrou em vigor para veículos em circulação. Ela muda as regras para amarração de cargas em geral, proibindo o uso de cordas para amarração.

Por isso, de acordo com essa resolução, o mais indicado é que o transporte de cana de açúcar seja feito com amarração de cintas, seja a cana inteira ou picada. Já o uso de lona somente é obrigatório no caso do transporte de cana picada. Para amarrar a lona, é permitido o uso de cordas.

O QUE DIZ O DENATRAN

Entramos em contato com o Denatran para falar sobre o assunto. Em resposta, o órgão especificou que quando a cana possui até um metro e meio de comprimento, ao ser transportada em uma carroceria canavieira (como a da imagem), ela pode ser amarrada com cordas.

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Imagem: Divulgação/Randon

Já para a cana picada, em toletes, o órgão recomenda que o transporte seja feito com uma carroceria fechada.

O QUE DIZ A PRF

Entramos em contato com a Comunicação da PRF, que informou que o transporte de cana de açúcar deve ser feito de acordo com a Resolução 664 do Contran, com o uso de lona, corda ou similares. Segundo eles, tanto cintas quanto cordas e lona podem ser usadas.

Por Pietra Alcântara do Trucão

Saiba quais acessórios de caminhão comprometem a segurança

Um caminhoneiro descobre um acessório novo – geralmente já usado em outros países – instala no seu caminhão e o deixa mais bonito. Outros colegas observam isso, também gostam, e logo fazem igual nos seus veículos. Assim começa a “moda” de alguns acessórios e modificações.

Painéis eletrônicos de mensagem, adesivos, luzes coloridas, antenas em locais e em posições pouco comuns, elevação da suspensão. São inúmeras modas que vem e se vão e muitas vezes o motorista acaba nem sabendo que boa parte delas não é permitida pela legislação de trânsito. As luzes amarelas, laranjas ou vermelhas, conhecidas como “foguinho” e amplamente usadas por muitos caminhoneiros são um bom exemplo: sempre foram e continuam sendo proibidas, mas seu uso ainda é muito comum.

Mas se há uma coisa que nos preocupa bastante é quando os acessórios podem causar risco à segurança dos outros motoristas ou pedestres. Desses, queríamos destacar as capas de parafuso. Acessório que ajuda a proteger as porcas e parafusos da roda, as capas são fabricadas em diversos tamanhos e formatos e aí é que está o problema. Algumas, conhecidas como “capa belga” (ponta arredondada) e “capa americana” (ponta afiada), são tão compridas que chegam a exceder o limite lateral, delimitado pelo para-lamas do veículo.

Apesar de belas, com seu brilho cromado que deixa as rodas do veículo muito mais vistosas, representam um risco, principalmente aos pedestres e aos motociclistas. Ainda que sejam feitas de plástico, num caminhão a 80 Km/h as rodas giram entre 20 e 30 vezes por segundo e essas capas protuberantes podem causar ferimentos gravíssimos a um ocupante de moto que por acaso encoste ali. Segundo a Resolução do Contran 426/12 do CONTRAN, “Rodas, seus elementos de fixação e seus enfeites, não devem ter partes cortantes ou elementos protuberantes”. Sendo assim, ainda que não sejam pontiagudas, as capas de parafuso muito longas também não são permitidas.

Vale lembrar que o policial que fiscaliza não tem outra opção se não a de multar quando percebe algo irregular. Segundo as leis do Brasil, um policial que deixa de autuar um veículo que está irregular comete infração e pode até ser demitido por isso. Mas uma coisa os policiais podem fazer: orientar os motoristas que perguntam antes de realizar a instalação. Assim, se tiver alguma dúvida sobre algum acessório que queira instalar no seu caminhão, dê uma passada num posto da PRF, converse com o policial e peça orientação. Acredite, nós preferimos ori entar a ter de multar.

Fonte O Carreteiro

Entenda mais sobre os pneus reformados e sua qualidade

Apenas em 2017, cerca de 12 milhões de pneus passaram por algum tipo de reforma.

A troca de pneus de um veículo, seja ele de passeio ou comercial, é cara e, além disso, requer cuidados especiais com o descarte do produto. Uma alternativa a isso é a reforma dos pneus, uma técnica mais barata, mais ecológica e que garante o mesmo desempenho de um produto novo.

A reforma nada mais é do que a substituição de matérias-primas desgastadas para que os equipamentos possam ser reaproveitados, sem a necessidade de compra de acessórios novos, que custam, em média, três vezes mais. A reforma pode ser realizada de diferentes maneiras, a depender do estado de conservação. Na recapagem, é feita apenas a troca da banda de rodagem do pneu (parte mais externa, que fica em contato com o solo); na recauchutagem, troca-se a banda de rodagem e a parte lateral; e na remoldagem, a mais complexa, todos os elementos são substituídos, incluindo o aro preso na parte mais interna do acessório.

Somente no ano passado, cerca de 12 milhões de pneus passaram por algum tipo de reforma e foram reaproveitados no Brasil. Os dados são da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). Desse número, 7,2 milhões corresponderam aos pneus comerciais (caminhões e ônibus); 4,3 milhões, a veículos de passeio; e 480 mil, a outros tipos de veículos, como tratores.

De acordo com a ABR, a recapagem é o tipo de reforma mais comum. A técnica é 15% mais barata em relação à recauchutagem e 50% mais barata quando comparada com a remoldagem. Cerca de 80% dos pneus de caminhões e ônibus são recapados e 40% dos veículos de passeio já passaram por algum tipo de substituição.

Outra vantagem, segundo o presidente da associação, Roberto de Oliveira, é a economia de petróleo. Enquanto que, para produzir um pneu novo, são necessários 79 litros de petróleo, para a reforma, são necessários somente 29 litros. A associação estima que, nos últimos dez anos, cerca de 5,5 bilhões de litros de petróleo deixaram de ser utilizados, o que significa que 15,4 bilhões de m³ de CO2 deixaram de ser lançados no meio ambiente.

Segurança

Optou pela reforma do pneu? Então é importante ficar atento às regras estabelecidas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia):

– Para automóveis, a quantidade máxima de reformas é de até três vezes.
– Para caminhões e ônibus, o limite é de seis vezes.
– É proibida a reforma de pneus de ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos.
– É obrigatória a manutenção das marcações, como a identificação do fabricante, a dimensão, o tipo de construção, se passou por câmaras, o índice de carga e de velocidade permitidos, assim como o selo de identificação e a data de fabricação.
– O acessório ainda deve conter os dizeres “recauchutado”, “recapado” ou “remoldado”, ou simplesmente, “reformado”.
– Outra obrigação é que esse tipo de pneu seja registrado junto ao Inmetro.

​Reciclagem

Depois de alcançado o limite de reformas, é importante ter em mente que os pneus não podem ser descartados de qualquer maneira. Um pneu pode poderá levar até 500 anos para se decompor na natureza.

A Reciclanip, entidade criada pelas empresas fabricantes de pneus para dar correta destinação aos acessórios, possui 1.026 pontos de coleta em municípios com mais de 100 mil habitantes de todo o país. Só no ano passado, 455 milhões de toneladas de pneus foram recicladas, um investimento estimado de R$ 196 milhões.

Uma das principais utilidades dos pneus reciclados é servir de combustível para os fornos das fábricas de cimentos, em substituição ao coque verde de petróleo, que emite mais enxofre ao meio ambiente. Os pneus em fim de vida útil também podem ser destinados à confecção de pisos de quadras poliesportivas e pavimentos de rodovias.

​Qual é o momento certo para substituir um pneu?

É importante observar o indicador que fica na banda de rodagem, que costuma ser chamado de “desenho” do pneu. Quando ele estiver perto do desgaste do limite de segurança, que é de 1,6 mm de profundidade dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado “careca”, e é hora de trocá-lo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Licenciamento para caminhões começa em setembro

O licenciamento para caminhões começa em setembro. Motorista deve estar atento para não correr o risco de ser multado. Dirigir veículo sem estar devidamente licenciado é infração gravíssima, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Todo veículo precisa ser licenciado anualmente para poder circular, independentemente do ano de fabricação.

O valor do licenciamento em 2018 é de R$ 87,38 para todo tipo de veículo. Não precisa de boleto para pagar, é só informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências ou no internet banking. É preciso quitar possíveis débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas, por exemplo.

Com o comprovante de pagamento e um documento de identificação em mãos, o condutor deve ir à unidade do Detran.SP onde o veículo está registrado ou em qualquer posto Poupatempo para solicitar a emissão do documento. Se preferir, pode receber o licenciamento em casa. Para isso, tem que pagar o custo de envio pelos Correios, de R$ 11, no momento em que pagar a taxa de licenciamento. O prazo de postagem é de até sete dias úteis após a emissão.

Confira o calendário para caminhões

Final de placa Mês obrigatório
1 e 2 Setembro
3, 4 e 5 Outubro
6, 7 e 8 Novembro
9 e 0 Dezembro