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Quais os principais problemas enfrentados por caminhoneiros?

Para ser um caminhoneiro é preciso amar muito a rotina da estrada. Mais do que uma profissão, esse é um estilo de vida. Deixar a estabilidade de viver em uma só cidade para trabalhar viajando pelo país é uma grande aventura. Mas nem só de amor vive este profissional.

Mesmo gostando muito do que faz, o motorista precisa enfrentar uma série de desafios e dificuldades. O dia a dia do caminhoneiro não é nada fácil. Com isso, além do desejo por continuar pelas estradas, ele precisa também se preparar para os obstáculos do cotidiano.

Quer saber quais são os principais problemas de caminhoneiros que ofuscam a paixão pela boleia? Aqui, abordamos os desafios profissionais e apresentamos caminhos para contorná-los. Pegue uma carona neste post e acompanhe nossas dicas!

Quais são os principais problemas de caminhoneiros?

Insegurança

Certamente esse foi um dos primeiros aspectos que apareceram na sua mente quando falamos de problemas enfrentados pelos motoristas de caminhão. Infelizmente, a falta de segurança é uma realidade no nosso país. Nas estradas não seria diferente, não é mesmo?

Pelas nossas rodovias são transportadas, todos os dias, cargas de muito valor. Afinal, os caminhoneiros são responsáveis por uma parte significativa da distribuição de produtos pelos estados brasileiros. Tanta riqueza chama atenção de criminosos, que acabam se organizando para abordar motoristas e realizar saques.

Esse risco existe quando o caminhão está em movimento nas estradas, mas também quando precisa parar em pontos de apoio que não têm a estrutura adequada. Enquanto uma segurança reforçada no Brasil ainda não se faz presente, é possível pode tomar alguns cuidados para se prevenir. Abordaremos esse ponto ao longo deste post.

Más condições nas estradas

Junto com a insegurança, esse item é um dos principais problemas enfrentados pelos caminhoneiros. Todos que precisaram trafegar pelas rodovias brasileiras já conhecem as dificuldades estruturais. Se a má estrutura atrapalha, até mesmo, os veículos de passeio durante uma viagem, sem dúvida é um grande obstáculo para quem ganha a vida nas estradas.

Estamos falando de buracos, falta de acostamento, vias mal sinalizadas e rodovias não duplicadas. Todas essas características tornam a viagem mais demorada e perigosa. Além de precisar reduzir muito a velocidade e passar mais tempo dirigindo, o motorista fica mais exposto a acidentes.

Não bastasse todas essas consequências, o prejuízo financeiro também assombra quem tira seu sustento viajando. Isso porque as más condições das estradas geram problemas no caminhão. Afinal, nenhuma máquina suporta tantos solavancos. A manutenção de sistemas — como o de suspensão — acaba virando uma rotina mais frequente do que o esperado.

Panes mecânicas ou elétricas

Outro medo com o qual o caminhoneiro convive é a possibilidade de enfrentar panes no caminhão. Ficar parado no meio da estrada para resolver um problema não é nada interessante. Isso pode significar risco de assalto, cansaço excessivo, atraso na entrega e prejuízos financeiros.

O controle de manutenções pode minimizar muitos esse risco. Entretanto, há sempre a possibilidade de enfrentar imprevistos. O seu melhor amigo pode deixar você na mão algumas vezes, seja por falta de cuidados preventivos ou mesmo por problemas que fogem ao seu controle.

Falta de pontos de apoio

Dentre os principais problemas de caminhoneiros também podemos citar a inadequação dos postos de parada. Sabemos que a chamada Lei do Descanso veio para proteger o profissional e garantir que ele não se lance em jornadas de trabalho exaustivas, que muitas vezes colocam em risco a própria vida e a de outras pessoas.

Entretanto, muitos motoristas enfrentam o desafio de não ter onde parar quando chega o horário de descanso. Afinal, não é qualquer lugar que oferece condições para uma parada confortável — principalmente em relação à segurança. Com isso, vários profissionais precisam dirigir à noite para chegar até um ponto de parada melhor.

Passar noites sem dormir nunca será a opção ideal. Mesmo que você tenha facilidade em dirigir nessas condições, a falta de iluminação atrapalha muito a função e exige ainda mais do seu corpo, aumentando o cansaço. Mapear os pontos de apoio adequados e continuar lutando por melhores condições é necessário.

Dificuldades financeiras

Que caminhoneiro nunca precisou lidar com o aperto no orçamento? Infelizmente, as dificuldades financeiras fazem parte da vida de muitos desses profissionais. Em épocas de crise econômica, como a que estamos enfrentando no país, essa é uma dificuldade ainda maior. Com a baixa, algumas empresas suspendem processos e cortam gastos, influenciando nos ganhos dos caminhoneiros.

O profissional autônomo ou o gestor de pequenas frotas também precisa realizar ajustes nos custospara manter suas margens de lucro nesse cenário crítico. Rever valores do frete, estreitar parcerias, aperfeiçoar as rotas e dirigir com mais economia são algumas atitudes que podem minimizar os efeitos da crise nessa área de trabalho.

Também é importante que o caminhoneiro reveja o seu orçamento doméstico e se adapte à nova realidade. É claro que todos desejam que a crise não dure muito tempo, mas enquanto ela se faz presente é necessário cortar gastos em casa e aprender a economizar mais. Assim, você enfrenta as dificuldades sem desequilibrar suas finanças.

Saudade da família

Por fim, a distância das pessoas que ama também é um grande problema enfrentado pelo caminhoneiro. Conseguir estratégias para passar mais tempo com a família é um dos maiores desafios de quem precisa pegar mais cargas para aumentar o conforto em casa. É importante lembrar que o dinheiro não substitui a sua presença.

Junto com a saudade da família há outro sentimento muito forte na vida do caminhoneiro: a solidão. Além de estar longe dos pais, da mulher e dos filhos, o motorista também não convive de perto com os amigos e nem com os colegas de trabalho. Afinal, essa é uma função solitária.

Com o passar dos dias, pode ficar bem difícil estar tão sozinho. A boleia, grande amiga do caminhoneiro, geralmente está recheada de memórias. As músicas também são fontes de conforto durante as viagens. E, claro, os momentos de parada servem, além do relaxamento, para conversar e fazer novos amigos.

Quais são os problemas de saúde mais comuns entre caminhoneiros?

Além das dificuldades de ordem prática e emocional, o motorista de caminhão está mais exposto também a algumas questões de comprometimento de saúde. Na verdade, toda profissão gera riscos ocupacionais específicos, relacionados às condições de atuação do trabalhador.

Não é à toa que nossa legislação de segurança do trabalho está sempre se atualizando. Proteger as pessoas em seu ambiente de atuação deve ser um dos principais objetivos de governos e empresas. Conheça a seguir os problemas de saúde mais comuns em quem dirige caminhões:

Sobrepeso ou obesidade

A rotina alimentar durante as viagens não é das melhores. Por isso, o excesso de peso está entre os problemas de caminhoneiros. Muito além da questão estética, o sobrepeso e obesidade trazem vários riscos à saúde, principalmente quando relacionados a um cotidiano de sedentarismo e má alimentação.

Ou seja, o problema não é exatamente estar acima do peso, mas acumular muita gordura corporal em consequência de uma rotina nada saudável. Em geral, os caminhoneiros se alimentam bastante com produtos industrializados pela praticidade, e comem em restaurantes que abusam de óleos e comidas gordurosas.

Algumas consequências dessa rotina são: sensações de desconforto abdominal frequentes, dificuldade de digestão e aumento da gordura corporal. O sopreso ou a obesidade podem gerar outros problemas, como falta de disposição física, dificuldades respiratórias e até questões mais graves.

Hipertensão

Esse é um dos problemas de caminhoneiros que está relacionado à má alimentação e à falta de exercícios físicos, além de outros hábitos ruins, como o fumo. A pressão alta é uma doença perigosa, pois tem muita relação com o aumento de doenças cardiovasculares. Quem já desenvolveu esse problema precisa de acompanhamento médico e tratamento adequado.

Além da hipertensão, é comum entre os caminhoneiros o aumento das taxas de colesterol e triglicérides, consequências do excesso de gordura no sangue. Esse fato também eleva o risco de acidentes vasculares e ataques cardíacos. Por isso, é preciso ficar atento aos hábitos e passar por exames médicos frequentes para conhecer suas condições de saúde.

Doenças infectocontagiosas

Pela sua realidade de trabalho intenso e de viagens constantes o caminhoneiro fica também mais exposto a adquirir doenças causadas por vírus e bactérias. É o caso de viroses, infecções, hepatite e, até mesmo, doenças sexualmente transmissíveis.

É importante tomar os cuidados para aumentar a sua imunidade e se prevenir.

Como lidar com as situações na estrada?

Abasteça apenas em postos confiáveis

Para evitar panes durante uma viagem ou problemas prolongados no seu caminhão devido ao uso de combustível adulterado, tenha a certeza de abastecer em lugares de confiança. Infelizmente, às vezes é difícil saber, com certeza, se o local está agindo conforme a lei, mas alguns cuidados ajudam nessa prevenção.

Você certamente conhece vários caminhoneiros, não é mesmo? Trocar dicas sobre postos de qualidade é uma boa maneira de evitar esse problema. Além disso, você pode procurar opiniões ou denúncias na internet. Desconfie quando houver uma diferença muito grande entre um posto e outro e observe também como seu caminhão reage depois de abastecer.

Não dê caronas

Há alguns anos o hábito de trocar caronas e fazer amigos na estrada era muito comum entre os motoristas de caminhão. Infelizmente, os tempos mudaram e hoje essa prática é um grande risco e expõe você a um dos principais problemas de caminhoneiros: a insegurança.

Sim, aquela pessoa simpática solicitando uma ajuda pode criar uma armadilha para roubar sua carga ou seus pertences mais na frente. Para se precaver, não dê caronas para nenhum desconhecido. E lembre-se: um colega feito em um ponto de parada ou durante um almoço não virou necessariamente seu conhecido. Tenha muito cuidado!

Fique atento às condições de dirigibilidade

Muitas situações ruins enfrentadas pelo caminhoneiro na estrada têm a ver com as condições de direção. Perceber as dificuldades e se adaptar a elas é fundamental para que você trafegue com segurança. Você deve diminuir a velocidade em trechos com muitos buracos ou curvas mais perigosas, por exemplo.

Quando for preciso dirigir à noite, redobre os seus cuidados. Fique muito atento à estrutura da estrada e ao comportamento de outros motoristas. Nesse horário, pequenos sustos com outro carro, caminhão ou algum buraco na estrada podem causar acidentes e grandes prejuízos.

Faça paradas e relaxe o corpo

Para lidar com os problemas de caminhoneiros você precisa estar bem. Antes de pegar a estrada é essencial avaliar suas condições e ter a certeza de que está disposto a enfrentar as horas na direção. Parar de tempos em tempos para relaxar o corpo e fazer alongamento também é muito importante.

Quando você dirige cansado, qualquer imprevisto na estrada ganha proporções maiores — fica mais difícil reagir no tempo adequado, por exemplo. Por isso, tenha consciência e planeje todos os seus pontos de parada. Caso sinta necessidade, você também pode fazer pausas não planejadas. Esse não é um tempo perdido, pois você volta para a boleia com mais atenção e energia.

Leve kits de mecânica básica e de primeiros socorros

Outra maneira de se preparar para lidar com as situações da estrada é ter kits emergenciais. Um para você e outro para o seu caminhão. Leve sempre na sua bagagem os remédios que você toma com frequência e alguns outros que podem ser necessários. Medicamentos para dores de cabeça e resfriados são bem-vindos. Além disso, tenha materiais para limpar feridas e fazer curativos.

Em relação ao caminhão, é claro que você não precisa ter grandes conhecimentos mecânicos e nem vai poder resolver problemas sérios sozinho na estrada. Mesmo assim, é possível dar um jeito em algumas dificuldades pontuais para evitar ficar parado na rodovia. Ter alguns equipamentos básicos pode ajudar você a chegar até o próximo ponto de parada.

Respeite as leis de trânsito

Muitos problemas na estrada podiam ser extintos se todos praticassem a direção defensiva. Você, que é motorista profissional e tem experiência com as diversas situações enfrentadas em uma viagem, tem a responsabilidade de dirigir por si mesmo e pelos outros. Muitos motoristas são inexperientes e acabam causando riscos sem perceber.

Respeitar todas as leis de trânsito e estar atento às informações da rodovia é fundamental para uma boa prática. Lembre-se sempre que a legislação existe para proteger as pessoas e salvar vidas. Usar o cinto de segurança, andar na velocidade adequada e fazer apenas ultrapassagens responsáveis são atitudes que preservam a sua integridade e a de todos.

Outro ponto essencial é não ter distrações. A estrada precisa de toda a sua atenção. Perder-se em uma conversa muito animada, em excesso de cansaço ou em ligações telefônicas são atitudes perigosas, pois tiram a sua concentração. Nessas condições, seu tempo de reação é prejudicado e o risco de acidentes aumenta.

Tenha o apoio de uma proteção veicular

Por fim, para lidar bem com as diversas situações da estrada é importante se precaver além de si mesmo. Ainda que você tome todos os cuidados preventivos, nem sempre é possível fugir de perigos ou panes imprevistas. Para essas horas, a melhor solução é contar com apoio.

Quem trabalha em frotas provavelmente conta com o suporte da empresa e equipamentos modernos, como rastreadores. Para os motoristas que atuam de forma independente, entrar em uma cooperativa é uma ótima opção. Você protegerá seu caminhão e contará com vantagens como suporte à emergência 24h, assistência para reparo e cobertura contra roubo.

Como se preparar para enfrentar uma rota?

Acabamos de ver algumas dicas para lidar com situações da estrada. Mas há outros cuidados que você precisa ter antes de viajar. Assim, é possível rodar com mais segurança e evitar alguns dos riscos que apresentamos ao longo deste texto. Veja o que fazer:

Planeje a melhor rota

A sua viagem começa muito antes de você ligar o caminhão e acelerar. O planejamento da rota é a principal atitude preventiva em relação aos problemas de caminhoneiros. A maioria das dificuldades pode ser evitada ou minimizada com essa prática.

Na hora de planejar sua viagem fique atento à escolha das rodovias por onde vai trafegar. Prefira sempre ir por estradas conhecidas. Se fizer algum tempo que você não passa por alguma, informe-se sobre as condições atuais dela. Evite rodar por estradas com estrutura precária ou maior risco de assalto.

Além disso, programe bem as suas paradas e dê preferência por viajar durante o dia e descansar à noite. É importante pensar nas condições físicas: os hormônios do sono agem melhor no período noturno. Assim, trocar os horários não é a melhor opção — você terá mais dificuldade para dormir durante o dia e dirigir à noite.

Tenha atenção também com a carga que você levará. Conheça as condições de armazenamento e tome todos os cuidados necessários com ela. Lembre-se de estar com a documentação adequada para não ter problemas com a fiscalização de algum estado por onde for passar.

Mantenha a manutenção do caminhão em dia

Essa é outra prevenção importantíssima antes de pegar a estrada. Quem trabalha viajando precisa dar a devida importância para as manutenções preventivas. Elas podem evitar muitos problemas de caminhoneiros. Afinal, ninguém quer ficar parado na estrada por uma pane mecânica ou precisar interromper a viagem para consertar algo, não é mesmo?

Todos os gastos com o caminhão são investimentos. Tenha cuidado com o desgaste das peças e faça todas as revisões em dia. Além disso, observe o funcionamento dele antes de partir. Calibre todos os pneus, verifique se as luzes e o limpador de para-brisa estão em boas condições e cheque os níveis de água, óleo e combustível.

Esteja em boas condições físicas e mentais

Você só pode se preparar para fazer uma rota se estiver bem. Evite começar uma viagem se está se sentindo mal fisicamente ou com algum problema emocional (muito triste ou irritado, por exemplo). Esses estados afetam suas condições de dirigir e podem expor você a riscos desnecessários.

Aqui vale um reforço: dormir bem antes de viajar é essencial. O sono é um dos principais vilões na estrada. Muitos acidentes, inclusive com morte, poderiam ser evitados se as pessoas tomassem esse cuidado básico. Por isso, não force os seus limites. Certifique-se de estar descansado o suficiente para pegar a estrada.

Além do sono, cuide também da sua alimentação. Fazer refeições leves antes de viajar ajuda a evitar desconfortos e manter-se concentrado. Levar alimentos, como frutas e barras de cereal, é uma boa dica. Beber bastante água também é importante — a desidratação pode atrapalhar sua direção e causar problemas de saúde.

Como a tecnologia auxilia o dia a dia dos caminhoneiros?

A modernização dos caminhões e o uso da tecnologia nas viagens facilitou muito a vida dos motoristas, minimizando vários problemas de caminhoneiros. A partir desses avanços, os veículos ficaram mais confortáveis, a logística foi aperfeiçoada e o motorista passou a ter mais qualidade de vida. Veja algumas ferramentas que podem ajudar muito no seu dia a dia:

GPS

Esse equipamento já ganhou espaço certo na rotina do caminhoneiro. Planejar as rotas e realizar as viagens fica muito mais prático quando você pode contar com a tecnologia. O risco de se perder nas estradas é quase nulo. Além disso, o GPS também pode ser usado pelas empresas para acompanhar o trajeto do motorista e prestar suporte sempre que necessário.

Rastreadores

Essa tecnologia garante mais segurança para quem ganha a vida nas estradas brasileiras. O administrador de frotas pode controlar seus caminhões por meio de rastreadores ou pode também contratar o serviço de empresas especializadas. Ter esses equipamentos inibe roubos e furtos e, quando eles acontecem, permite recuperar a carga e o caminhão.

TruckPad

Esse é um aplicativo que você pode instalar no seu celular. O objetivo dele é oferecer cargas para caminhoneiros autônomos. Nele você vai ter contato com anúncios de frete e pode negociar diretamente com a pessoa que está querendo contratar seu serviço. O aplicativo também oferece outras funcionalidades, como serviços de apoio e compartilhamento de notícias.

SocialFuel

Esse é outro aplicativo muito interessante para o caminhoneiro. Ele mapeia os preços de combustíveis praticados em diversos postos pelo Brasil. Permitindo, assim, que você encontre o menor preço no trajeto que vai percorrer.

uCar

Nesse aplicativo você pode gerir os custos que tem com o seu caminhão. É possível registrar todos os gastos com manutenção, limpeza e abastecimento, por exemplo. Assim, você terá sempre à mão as estatísticas sobre o dinheiro que investe no seu negócio.

Neste post você tem um conteúdo completo sobre os principais problemas de caminhoneiros e as melhores formas de enfrentá-los. Essa, sem dúvida, não é uma profissão fácil. Ainda assim, é muito gratificante. Afinal, você não planeja deixar de curtir a liberdade da estrada tão cedo, não é mesmo? Seguindo as dicas que compartilhamos aqui você estará mais seguro e com melhores condições para dirigir e enfrentar as dificuldades da estrada.

Desmoronamento na SP 304 aumenta e interdita dois pontos

A Polícia Rodoviária informou na manhã desta quarta-feira, 13, que aumentou o desmoronamento no km 199 da SP 304, Rodovia Geraldo de Barros, em São Pedro (SP). Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que atua no local, os bloqueios ocorrem no km 198, em São Pedro, e no km 225, em Santa Maria da Serra (SP)

Em nota, a prefeitura informou que, segundo o contato com o DER, “a interdição total da rodovia permanecerá, pelo menos até esta quinta-feira, para nova avaliação e vistoria”. Além disso, afirma que não houve interferência de obra da prefeitura no desmoronamento.

Até a tarde de terça, o buraco atingia o acostamento da via, o que permitia o trânsito em sistema siga e pare. O DER informou que atua no trecho desde o início da manhã desta quarta e que o prazo estimado das obras é de 30 dias.

Imagem: Helen Sacconi/EPTV

O trecho da SP 304 em que houve o desmoronamento fica sobreposto à Rodovia SP 191. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), isso significa que as duas rodovias se unem neste ponto e voltam a se separar mais a frente.

Cratera

Imagem: Enviada via WhatsApp

O desabamento foi relatado à Polícia Rodoviária por um motorista que passava pelo local por volta das 5h. De acordo com o DER, a cratera de cerca de 10 metros de largura foi causada pela sobrecarga do sistema de drenagem após obstrução da tubulação de esgoto existente no trecho.

O Serviço Autônomo de Águas e Esgoto de São Pedro (Saesp) possui uma obra próxima ao local. O órgão, no entanto, nega que esse serviço tenha causado a erosão. “Vale ressaltar que nenhuma obra da Prefeitura ou do Saaesp tem interferência com o ocorrido”.

A vistoria técnica realizada por engenheiros durante a tarde constatou a necessidade de interdição para as obras de recuperação, que começam nesta quarta-feira e devem durar 30 dias.

Além dos trabalhos para recomposição da pista no local da erosão, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem também serão feitos serviços de aterro, drenagem e sinalização da via com o apoio da Prefeitura de São Pedro.

Fonte: Trucão com Pé na Estrada

Radar passa a multar motorista a mais de 40 km/h em cabine automática de pedágio

Estão em operação 12 radares do tipo lombada eletrônica em três pedágios de Jaú, Coronel Macedo e Boa Esperança do Sul

SOROCABA – Motoristas que passam em excesso de velocidade em cabines de cobrança automática nos pedágios já estão sendo multados no interior de São Paulo. Desde a madrugada desta segunda-feira, 11, estão em operação radares do tipo lombada eletrônica em três pedágios de Jaú, Coronel Macedo e Boa Esperança do Sul, no sudoeste paulista.

Ao todo são 12 radares operando. Os equipamentos foram instalados também em oito praças de pedágios da região de Marília, mas a concessionária ainda aguarda autorização do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para iniciar a operação.

 De acordo com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), a fiscalização do limite de velocidade por lombadas eletrônicas nas pistas de pedágio automático é uma exigência dos contratos mais recentes de concessão de rodovias. A medida, que será obrigatória em todos os novos contratos, visa a aumentar a segurança dos usuários e dos funcionários nas cabines de pagamento eletrônico. O excesso de velocidade tem causado acidentes quando, por exemplo, o pagamento não é autorizado e a sirene apita para o veículo. O risco é de colisão traseira.

A multa por excesso de velocidade está prevista no Código de Trânsito Brasileiro. O motorista que passar acima dos 40 km/h até 20% será multado por infração média. Quando o limite for ultrapassado entre 20% e 50%, a multa é grave, tornando-se gravíssima em velocidade acima de 50% do limite. Embora as concessionárias sejam responsáveis pela instalação e operação dos equipamentos, a autuação será feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O aumento na fiscalização também deve coibir a evasão de pedágio.

As lombadas eletrônicas já funcionam em três pedágios das rodovias Comandante João Ribeiro de Barros e Jurandir Siciliano, administradas pela Arteris ViaPaulista. Até a tarde desta segunda-feira, a concessionária ainda não dispunha do número de infrações cometidas. Os equipamentos foram instalados também em oito pedágios de rodovias administradas pela Entrevias, na região de Marília. A data de início da operação será definida após a homologação dos equipamentos pelo DER.

Na pista de cobrança automática, os motoristas não param para realizar o pagamento, pois a cobrança é feita remotamente pela utilização de um dispositivo eletrônico instalado no veículo que libera a passagem.

Lombadas eletrônicas em operação:

Jaú – Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, km 156,6 (quatro)

Coronel Macedo – Rodovia Jurandir Siciliano, km 331,5 (quatro)

Boa Esperança do Sul – Rodovia Com. João Ribeiro de Barros, km 117, 2 (quatro)

Pedágios com lombadas à espera de homologação:

Ituverava – SP-300, km 405

Sales Oliveira – SP-300, km 350,1

Sertãozinho – SP-322, km 327,5

Pitangueira – SP-322, km 361,4

Pongaí – SP-333, km 234,5

Marília – SP-333, km 315,1

Echaporã – SP-333, km 354,7

Florínea – SP-333, km 447,5

Fonte: Estadão

Ministro Tarcísio de Freitas viaja de caminhão pela BR-16

O Ministro da Infraestrutura do Governo Jair Bolsonaro, Tarcísio Gomes de Freitas, embarcou na quinta-feira em um caminhão Volvo FH para percorrer os 1.000 km da BR-163, desde a Serra do Cachimbo, até Santarém, no Pará. Essa é uma das principais rotas de escoamento da produção do Mato Grosso para o norte do país, até o Porto de Miritituba.

Por ter trechos ainda não pavimentados, a Rodovia BR-163 apresenta muita poeira em épocas de seca. Porém, na época de chuva, a rodovia é tomada por gigantescos atoleiros. Os caminhões chegam a ficar semanas presos no barro. A viagem do ministro faz parte da Operação Radar, que monitora a rodovia em tempo real.

“Organizamos esta grande operação para evitar a formação de filas e permitir que o escoamento chegue tranquilamente aos portos do Arco Norte, que vem crescendo cada vez mais. Esse trabalho coordenado é para fazer com que o Estado cumpra o seu papel de ajudar quem está produzindo, quem está gerando emprego e, no final das contas, que isso conduza ao crescimento econômico, à equidade social, que é o que todos almejam”, explicou o ministro Tarcísio Freitas.

A Operação Radar da safra 2018/2019 começou em dezembro e vai até maio, no final do período de chuvas. A operação traz uma série de medidas, como a instalação de base operacionais em trechos considerados críticos, principalmente entre Novo Progresso e Moraes Almeida. Também foram mobilizados 900 profissionais do DNIT e Exército,  está sendo feita sinalização específica e controle de tráfego, e envio de equipamentos especiais.

A viagem do ministro é uma visita técnica à BR-163. Com isso ele pretende conhecer a realidade da rodovia, e buscar ações para priorizar o escoamento da safra pelo eixo norte do Brasil. O ministro também está fazendo, durante a viagem, apresentações técnicas das medidas a serem adotadas na rodovia.

A viagem terminou ontem no terminal da Hidrovias do Brasil, em Miritituba, onde o ministro também  avaliou o porto.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Proibição de caminhões na barragem do Paranoá começa em 1º de março

Órgão também vai reduzir a velocidade máxima da via de 50km/h para 40km/h a partir desta quinta-feira (31/1); medidas fazem parte da prevenção de acidentes na edificação da capital

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) vai proibir o tráfego de caminhões sobre a barragem do Lago Paranoá a partir do dia 1º de março. Até lá, o órgão decidiu reduzir a velocidade máxima permitida na via de 50km/h para 40km/h. A medida começa a valer nesta quinta-feira (31/1).

A decisão faz parte de um conjunto de ações que o GDF fará para prevenir acidentes com a barragem da capital federal, após o acidente em Brumadinho (MG) deixar ao menos 99 pessoas mortas, até esta quarta-feira (30/1).
Um relatório da Companhia Energética de Brasília (CEB) mostra que a circulação de veículos pesados pode comprometer as condições da barragem. A via de asfalto foi projetada para possibilitar vistorias na Usina Hidrelétrica do Paranoá, mas cerca de 26 mil veículos passam por ela diariamente.
A pista, que liga o Paranoá, Itapoã e dezenas de condomínios habitacionais ao Plano Piloto, passará por recapeamento sobre toda a extensão, com reforço de 5 cm de pavimento, além de sinalização e drenagem da barragem. As obras começam na próxima quarta-feira (6/2) e tem prazo de 15 dias. Não haverá interrupção do trânsito nesse período.
O DER-DF afirma que começará a sinalizar com placas a redução da velocidade e, também, a proibição do trafego de caminhões. Durante o mês de fevereiro, técnicos do órgão vão avaliar se a velocidade da via será mantida ou alterada.

 

Fonte: Correio Brasiliense

Tráfego de caminhões na BR-316 será restrito a partir de fevereiro

O trecho entre os quilômetros 0 e 18 da BR-316 terá o horário restrito para o tráfego de caminhões entre 7h e 10h e 17h e 22h, a partir de medida a ser editada por decreto do governador Helder Barbalho no próximo dia 1º de fevereiro.

“Estas medidas visam garantir a melhor fluidez no trânsito, pois até os caminhoneiros, em razão da obra, não conseguiriam trafegar. Então o objetivo é garantir que todos trafeguem. A partir de 10h até às 16h, o cidadão vai transitar normalmente, mas obedecendo a legislação no que tange a parada e o estacionamento, porque estaremos fazendo fiscalização para evitar qualquer tipo de estacionamento irregular dos transportes de carga e descarga”, explicou Walmero Costa, diretor técnico operacional do Detran.

Em Belém, o Detran atuará em dois pontos: nas avenidas Tavares Bastos e João Paulo II, com apoio dos militares do Batalhão de Policiamento Rodoviário da PM. “A Polícia Militar dará o suporte para o Detran, para evitar todos os tipos de delito na via. Estaremos na saída e entrada de Belém, orientando os condutores sobre os horários restritos e também garantindo a segurança de todos que trafegam no trecho compreendido pela operação”, declarou Marco Antônio Cidon, chefe do Departamento Geral de Operações da PM.

Atenção

Durante os horários proibidos, os agentes vão orientar os condutores de caminhões que pretendem seguir o sentido Belém-Benevides, para que entrem na avenida João Paulo II. Os motoristas não poderão adentrar no perímetro da obra de requalificação da BR-316, ou seja do quilômetro 0 até 9, o trafego de caminhões não será permitido. Sendo assim, o condutor terá que estacionar e aguardar na avenida João Paulo II até o fluxo ser liberado. Quem vier no sentido Benevides-Belém, terá que entrar na avenida Independência e aguardar o horário permitido. Ou seja, o caminhoneiro não terá acesso ao quilometro 9 até o Entrocamento.

No sentido decrescente da via (Benevides/Belém), a Polícia Rodoviária Federal dará o suporte, orientando desde o município de Santa Maria, Castanhal e Benevides, que é o ultimo ponto do motorista de caminhão.

“A restrição de veículos do tipo caminhões ocorrerá por conta das obras de requalificação da BR-316, devido o espaço que estes veículos demandam, principalmente nas situações de retorno. Assim, evitaremos conversões impróprias e também diminuiremos o número de acidentes. Então são medidas pontuais que visam dar melhor mobilidade aos veículos que trafegam pela BR-316 e, principalmente, no trecho da obra”, afirmou o diretor-geral do Detran, João Guilherme Macedo.

Fonte: G1

Ministros apresentam estratégia conjunta para escoamento da safra 2018/2019

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apresentou, nesta quarta-feira (30), ao lado dos ministros Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, Tereza Cristina, da Agricultura, e general Fernando Azevedo, da Defesa, a Operação Radar, uma estratégia integrada para escoamento da safra 2018/2019. O foco da ação está na BR-163/PA, principal rota de escoamento da safra de grãos no Brasil.

A operação, que teve início no dia 2 de dezembro de 2018 e segue até maio de 2019, traz uma série de medidas, como a instalação de bases operacionais em três trechos da BR (pontos críticos), localizados entre os municípios de Novo Progresso e Moraes Almeida; mobilização de mais de 900 pessoas de equipes do DNIT e do Exército; implantação de sinalização específica para controle do tráfego, e envio de mais de 40 veículos e equipamentos especiais, como picapes, retroescavadeiras, containers, caminhões carroceria, caminhões tanque, tratores agrícolas, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e cavalos mecânicos com reboque.

“Organizamos esta grande operação para evitar a formação de filas e permitir que o escoamento chegue tranquilamente aos portos do Arco Norte, que vem crescendo cada vez mais. Esse trabalho coordenado é para fazer com que o Estado cumpra o seu papel de ajudar quem está produzindo, quem está gerando emprego e, no final das contas, que isso conduza ao crescimento econômico, à equidade social, que é o que todos almejam”, explicou o ministro Tarcísio Freitas.

Também participaram da apresentação da estratégia o general-de-Divisão Júlio Cesar Arruda, vice-chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, Adriano Marcos Furtado, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e general Santos Filho, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Essa força-tarefa foi criada em 2017 para garantir o tráfego de commodities, como a soja, que saem do Mato Grosso rumo aos portos do Arco Norte pela BR-163 no estado do Pará. Dos 707,4 quilômetros da BR-163/PA, faltam 51 quilômetros a serem asfaltados, divididos em dois lotes: 3 quilômetros, na Vila do Caracol, sob a responsabilidade da Construtora Agrienge, e 48 quilômetros em Moraes de Almeida, sob responsabilidade do Exército.

As equipes de inspeção percorrem os trechos para avaliar a trafegabilidade e a necessidade de serviços de manutenção preventiva na pista. Em casos de emergência, a equipe comunica os agentes de trânsito locais, que fazem a interdição da rodovia, iniciando, se necessário, a operação Pare e Siga. Por este sistema, utiliza-se apenas um dos lados da pista, alternando os sentidos do tráfego para dar vazão a todos os veículos. Em casos de emergência, também são disponibilizadas equipes de assistência de saúde, distribuição de kits de alimentos e água aos caminhoneiros.

O monitoramento resulta na produção de dois boletins diários atualizados conforme as condições de trafegabilidade da rodovia. Os relatórios são disponibilizados no endereço eletrônico www.br163pa.com. Além disso, o DNIT também tem uma parceria com o aplicativo Waze pra facilitar a atualização das informações para o público.

Uma das principais metas do ministro Tarcísio Freitas, a conclusão total da pavimentação do trecho entre a divisa do estado do Mato Grosso até Santarém, Pará, está estimada em R$ 2,55 bilhões.

Também participaram da apresentação representantes das associações produtoras de grãos: Associação Mato-grossense do Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Safra

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção estimada para a safra 2018/19 é de 237,3 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% em relação à safra passada. Esse resultado representa, até o momento atual, a possibilidade de aumento na produção brasileira de 9,54 milhões de toneladas. Até então, o recorde é da safra 2016/17, que fechou em 237,6 milhões. Entre os destaques do estudo da Conab, estão a soja, que deve atingir 118,8 milhões de toneladas, e o milho primeira safra, que deve resultar em uma produção de 27,5 milhões de toneladas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Projeto pretende aumentar limite de infrações na CNH dos caminhoneiros

Um projeto de lei pretende aumentar o limite de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dos caminhoneiros. A proposta já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Se aprovado, o projeto determina que, ao invés de 20 pontos em um ano, como todos os motoristas, o limite para os transportadores de cargas pode chegar a 40 pontos, desde que nenhuma infração seja grave ou gravíssima.

O senador Guaracy Silveira (PSL-TO) afirma que o tratamento entre os caminhoneiros e os motoristas convencionais deveria ser diferenciado.

“Eu não estou defendendo que alguém dirija embriagado – esse tem que tirar a carteira mesmo – alguém que dirija sob efeito de tóxicos, de drogas pesadas – esse tem que tirar a carteira, porque está colocando em risco também a vida de outras pessoas. Mas, qualquer infração acumulada, chegou a 21 pontos, a carteira se perde. Então, não se pode tratar no mesmo nível de igualdade”.

O caminhoneiro Wallisson André Martins da Silva, de 36 anos, morador do Distrito Federal, aprovou a ideia do projeto de lei.

“Eu acho que é correto, mais do que justo, pois as pessoas que tem carro pequeno rodam bem menos que a gente e o valor de pontuação é a mesma para gente. Por exemplo, eu começo a trabalhar às 7:00 e vou parar 19:00 rodando em um caminhão. Eu acho mais do que justo, sim. Eu acho que é um projeto que vai atender a categoria dos caminhoneiros, sim. E, claro, aqueles que ultrapassarem tem que ser punidos mesmo”.

O projeto de lei também institui o marco regulatório do transporte de cargas. O texto trata de questões como frete, seguro e relações contratuais.

Fonte: O Diário

PRF registra queda de 20% das mortes nas rodovias federais do Paraná em 2018

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma queda de 20,1% das mortes no Paraná ao longo de 2018. O total de mortes caiu de 613, em 2017, para 490 no ano passado. O número é o mais baixo desde o início da série histórica, em 2010.

O total de pessoas feridas passou de 9.461 para 8.108, uma redução de 13,5%. E o de acidentes atendidos pela PRF no estado caiu 26,6%, de 10,6 mil para 7,8 mil.

Pela primeira vez nos últimos nove anos, o patamar de mortes ficou abaixo de 500.

Até então, o ano menos violento havia sido o de 2015, quando 583 mortes foram contabilizadas. O pico de vítimas mortas ocorreu em 2012 (855).

Perfil dos acidentes fatais

As principais causas dos acidentes que resultaram em vítimas mortas no ano passado foram falta de atenção do condutor (25,7% das mortes); falta de atenção do pedestre (17,8%); velocidade incompatível (15,5%); desobediência às normas de trânsito (15,5%); ingestão de álcool (4,9%); e ultrapassagem indevida (3,1%).

As colisões frontais responderam por 27,3% das mortes, seguidas pelos atropelamentos (24,5%). Juntos, esses dois tipos de acidente representaram, portanto, mais da metade dos óbitos registrados.

Duas a cada três mortes ocorreram no período noturno, durante o amanhecer ou anoitecer. A maioria das mortes ocorreu em situação de pista seca (87,1%) e em trechos de reta (72,9%).

Os trechos de pista simples concentraram 56,7% das mortes.

Condutores ou garupas de motocicletas foram 17,4% das vítimas; ciclistas, 6,8%.

A cada cinco mortos, quatro eram homens. Crianças de zero a 11 anos de idade foram 2,5% das vítimas mortas. Adolescentes, 3%. Idosos com mais de 60 anos, 13,9%.

Ações de fiscalização

Em 2018, os policiais rodoviários federais flagraram 3.858 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas no Paraná.

Outros 24,4 mil foram autuados por manobras irregulares de ultrapassagem. E 296,3 mil tiveram as placas de seus veículos capturadas por radares portáteis da PRF, por transitar acima dos limites máximos de velocidade.

A PRF também constatou 2.104 crianças sendo transportadas sem cadeirinha, assento de elevação ou bebê-conforto.

As autuações por transportar crianças sem cadeirinha ultrapassaram as relativas ao uso de telefone celular nas rodovias federais (1.595 notificações).

As equipes da PRF emitiram ainda 14,5 mil autos de infração por não utilização do cinto de segurança.

A Polícia Rodoviária Federal fiscaliza cerca de 4 mil quilômetros de malha viária no Paraná.

Fonte: Blog do caminhoneiro

Governo assina contrato de concessão

O governo assinou, na sexta-feira (11), o contrato de concessão com o Grupo CCR, que arrematou a concessão da RIS (Rodovia de Integração do Sul) no leilão realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em novembro do ano passado. O trecho concedido compreende a BR-101/290/386/448, no Rio Grande do Sul, e faz parte do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). O início das operações do consórcio deve ocorrer em até 30 dias, após a publicação no Diário Oficial da União.

A CCR terá que fazer investimentos da ordem de R$ 7,8 bilhões no período de 30 anos. Além disso, há também os custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões, referentes à conservação, operação e monitoramento do trecho concedido. A concessionária deverá gerar 2 mil empregos diretos nos dois primeiros anos de concessão.

A concessionária será responsável pelos seguintes trechos: BR-101/RS, entre a divisa SC/RS até o entroncamento com a BR-290 (Osório); BR-290/RS, no entroncamento com a BR-101 (Osório) até o km 98,1; BR-386, no entroncamento com a BR-285/377 (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR-470/116 (Canoas); e BR-448, no entroncamento com a BR-116/RS-118 até o entroncamento com a BR-290/116 (Porto Alegre).

O trecho passará a contar com sete praças de pedágio. O valor da Tarifa Básica de Pedágio ofertada foi de R$ 4,30545, 40,5% menor do que a tarifa-teto estipulada pelo governo, que foi de R$ 7,24. As duas praças da BR-290 começam a realizar a cobrança na segunda semana de fevereiro. As demais praças da BR-101 e BR-386 entram em funcionamento em até 12 meses após a data de início da administração pela concessionária.

Fonte:  ABTC