Há várias informações incorretas nessa mensagem. Saiba abaixo o que é verdade e o que é falso, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Dicas Cummins – Fleetguard Fuel Pro atinge a marca de 80 mil km de durabilidade
Produzido pela Cummins Filtration, Fuel Pro® traz tecnologia EleMax™ e o meio filtrante patenteado Stratatapore®, hoje considerado um dos melhores do mercado
A Cummins Filtration, fabricante de filtros, fluidos e detentora da marca Fleetguard, foi a empresa escolhida para oferecer, por meio do Distribuidor Cummins Centro Oeste (DCCO), localizado em Goiânia (GO), à Paganini Logística, transportadora também baseada na capital de Goiás, soluções de filtragem para os 16 caminhões que compõem a frota.
Após optar por instalar 16 unidades do filtro separador de água Fleetguard Fuel Pro®, indicado para caminhões com potência acima de 350 hp, a Paganini Logística constatou extensão do prazo de troca do componente que chegou a marca de 80 mil quilômetros rodados. O Fuel Pro® traz vida útil que pode variar entre 25 mil km e 60 mil km.
A durabilidade do processador e sua vida útil, chamado intervalo de troca, varia de acordo com a qualidade do combustível. O Fuel Pro® conta com a tecnologia do meio filtrante EleMax™ e o meio filtrante Stratatapore®, com diversas camadas, patenteada e hoje considerada uma das melhores do mercado. O Fleetguard Fuel Pro® também permite visualizar o momento exato da troca apenas do elemento filtrante, por meio do visor de acrílico, reduzindo custos de manutenção e tornando-o mais sustentável e econômico.
Ainda sobre os caminhões da frota Paganini foi constatado aumento da vida útil das bombas e bicos injetores, já que houve redução de danos nos componentes que receberam o combustível filtrado com maior eficiência. Para a DCCO, é importante ter clientes fiéis como a Paganini que acreditam e comprovam na prática que as novas tecnologias Cummins geram aumento de vida útil e desempenho do motor. “Nos traz mais credibilidade e a certeza de futuros negócios”, comenta Hugo Passos, presidente da DCCO.
Produzido pela Cummins Filtration, Fuel Pro® traz tecnologia EleMax™ e o meio filtrante patenteado Stratatapore®, hoje considerado um dos melhores do mercado
Fonte: Cummins
CNH: mitos e verdades
O Detran.SP alerta sobre conteúdos falsos espalhados através da Internet e esclareceu os mitos e verdades que envolvem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O documento permite conduzir veículo em todo o território nacional e em alguns países que mantêm acordo com o Brasil. Só no Estado de São Paulo existem quase 22,6 milhões de CNHs registradas, sendo que 6,3 milhões (27,8%) são da capital.
Confira os mitos e verdades:
- O condutor pode dirigir com a CNH vencida por até 30 dias.
VERDADE. A legislação federal de trânsito permite que o motorista conduza normalmente por até 30 dias corridos após o seu vencimento, sem o risco de ser multado por portar documento fora da validade.
- A renovação da Carteira Nacional de Habilitação é obrigatória mesmo que o cidadão não dirija.
MITO. Só quem faz uso da habilitação para conduzir veículo precisa renová-la.
- Se a habilitação não for renovada logo após o vencimento o documento será cancelado e o motorista terá de refazer o processo do zero, como aulas e provas, além de receber multa.
MITO. Não existe prazo-limite para renovar a habilitação. Depois de vencida, a carteira de motorista pode ser renovada a qualquer tempo. Mesmo que fique anos sem renová-la, o cidadão não perde o direito a uma nova habilitação. Só é multado quem conduz com o documento vencido há mais de 30 dias. Nesse caso, a multa é de R$ 191,54, pois é infração gravíssima.
- A partir dos 65 anos de idade o motorista fica impedido de dirigir.
MITO. Não há limite máximo de idade para que uma pessoa dirija. O médico especialista em trânsito, devidamente credenciado ao Detran.SP, é quem avalia se o condutor ainda tem condições de continuar dirigindo e por qual período. A diferença é que, a partir dos 65 anos, a validade da CNH passa a ser de três anos e não mais de cinco anos.
- A CNH pode ser renovada 30 dias antes de vencer.
VERDADE. Não precisa esperar vencer para regularizar a situação. É possível antecipar a renovação em até 30 dias. Caso o condutor vá viajar, por exemplo, pode solicitar a antecipação da renovação em mais de um mês. Basta apresentar documentação (passagem, contrato de curso, reserva de hotel, etc) comprovando que estará ausente.
- Se o motorista for parado em blitz da Lei Seca e se recusar a fazer o teste do “bafômetro” será liberado sem receber qualquer penalidade.
MITO. Quem se recusa a fazer o teste é penalizado com multa de R$ 1.915,40 e suspensão do direito de dirigir por um ano. Se forem constatados sinais de embriaguez ou alteração da capacidade psicomotora, o condutor também responderá criminalmente. O argumento de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si não se aplica nessa situação porque o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97), no artigo 277, prevê essas penalidades pelo simples fato da recusa.
- Não é permitido dirigir apenas com o boletim de ocorrência enquanto aguarda a emissão de uma nova CNH, mesmo em casos de furto ou roubo.
VERDADE. Nenhum documento substitui a habilitação, nem mesmo o protocolo do pedido de 2ª via emitido pelo Detran.SP ou o Boletim de Ocorrência emitido pela Polícia Civil. Conduzir sem portar a CNH é infração leve e o motorista é penalizado com multa de R$ 53,20 e três pontos no prontuário.
- É permitido dirigir com a cópia autenticada da habilitação.
MITO. A CNH é documento de porte obrigatório e só a via original tem validade para a condução do veículo, como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
- Se o adolescente for emancipado poderá tirar a CNH antes dos 18 anos.
MITO. O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97) exige que o cidadão seja penalmente imputável. Isso significa ter maioridade penal, que se atinge apenas aos 18 anos de idade. Tanto a Constituição Federal quanto o Código Penal estabelecem que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis.
- O motorista que é flagrado dirigindo ou recebe multas e pontos enquanto cumpre suspensão do direito de dirigir é cassado e fica impedido de dirigir por dois anos.
VERDADE. O condutor que recebe a suspensão como penalidade, seja por exceder 20 pontos dentro de 12 meses ou cometer infração gravíssima que por si só elimina o direito de dirigir por um período, só pode voltar ao volante depois de cumprir a penalidade, fazer o curso de reciclagem e ter a habilitação restituída pelo Detran.SP. Se tiver a CNH cassada, o motorista terá de refazer os exames médico e psicotécnico, teórico e prático, além do curso de reciclagem.
- Condutores recém-habilitados, durante o 1º ano do porte da Permissão para Dirigir, não podem dirigir em rodovias.
MITO. Não existe qualquer restrição para condutores com carteira provisória. Os permissionários podem dirigir em qualquer tipo de via pública aberta à circulação, incluindo as rodovias e vias de trânsito rápido, por exemplo.
FONTE: Portal O Carreteiro
Quem tiver 20 pontos na carteira vai ficar pelo menos 6 meses sem dirigir
Quem atingir 20 pontos na carteira de motorista no período de um ano vai ficar mais tempo proibido de dirigir. A partir de 1.º de novembro, a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passa a ser de no mínimo 180 dias (seis meses), podendo ser ampliada para 240 dias (oito meses) no caso de reincidência. Atualmente, esse período é de 30 dias. A alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também vem acompanhada do aumento de até 66% nas multas de trânsito.
Os novos valores variam entre R$ 88,38 e R$ 293,47. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que as mudanças para as quatro modalidades de multa previstas em lei representam a correção pela inflação do período de outubro de 2000 a abril de 2016.
A infração leve engloba dirigir sem os cuidados indispensáveis de segurança, estacionar a 50 cm do meio-fio ou no acostamento e parar na faixa de pedestres dentro das cidades. Agora o valor “da punição” será de R$ 88,38. O antigo era de R$ 53,20. As infrações médias, que custavam R$ 85,13, agora virão com ônus de R$ 130,16. Essa categoria penaliza quem para o veículo em pontes, viadutos e na contramão, ultrapassa pela direita ou transita com velocidade inferior a metade da máxima permitida para a via.
Driblar o pedágio, não dar preferência a pedestre e transitar com velocidade de 20% a 50% superior em uma via são infrações graves. As multas custavam R$ 127,69 e serão de R$ 195,23 para o bolso dos infratores.
As infrações gravíssimas custarão R$ 293,47 – o valor antigo era de R$ 191,54. Elas penalizam o condutor com 7 pontos na CNH e englobam dirigir sem habilitação ou sem permissão para dirigir ou apostar corrida.
Motoristas embriagados e uso de celular
No caso de motoristas que forem flagrados embriagados na direção ou se recusarem a fazer o teste do bafômetro, a punição será dez vezes mais alta do que a multa gravíssima. O valor passará de R$ 1.915 para R$ 2.934. Em caso de reincidência no período de doze meses, a penalidade será aplicada em dobro.
A reformulação no CTB estabelece também que o uso do celular, ou o simples manuseio do aparelho, passa a ser considerado infração gravíssima – atualmente, a infração é média. O aumento será de R$ 85,13 (multa média atual) para R$ 293,47 (multa gravíssima a partir de 1.º de novembro).
Para onde vai o dinheiro?
A nova lei determina que todos os órgãos públicos municipais, estaduais e federais que emitem as multas de trânsito publiquem anualmente a receita proveniente com as cobranças. O órgão também será obrigado a repassar 5% do valor arrecadado ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset).
O Funset planeja e executa programas, projetos e ações de modernização e aperfeiçoamento das atividades do Denatran relativas à educação e segurança nas estradas. Segundo a nova lei, toda a arrecadação será destinada a atender exclusivamente despesas públicas como sinalização, engenharia de tráfego e campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Essas receitas não poderão ser aplicadas em outras finalidades.
Mais caro
Limites de velocidade permitidos
Os limites de velocidade permitidos nas rodovias também sofrerão alterações a partir de novembro. Com a nova lei, fica delimitado que em rodovias de mão dupla pode -se chegar a 110 km/h no caso de automóveis, caminhonetes e motocicletas e 90 km/h para os demais veículos – caminhões, ônibus, etc.
Nas estradas de pista simples, automóveis, caminhonetes e motocicletas podem trafegar a 100 km/h, e os demais veículos, a 90 km/h.
Entre os meses de janeiro e setembro de 2016, os radares da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) registraram 145.846 veículos rodando acima da velocidade máxima permitida. Quase metade das multas (71.404 autuações) foi aplicada nos três primeiros meses do ano, período em que há fluxo intenso nas rodovias, especialmente no Litoral.
Segundo a PRE, o tipo de infração que mais atinge os paranaenses é a média, aplicada aos veículos que transitaram até 20% acima do limite da velocidade máxima permitida.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Contran regulamenta autuação para som alto em veículos
Estima-se que o mercado de som automotivo movimenta cerca de 25 milhões de reais por ano no Brasil.
Fonte: Caminhões-e-carretas
Cummins Innovation Week é sucesso entre público presente
Com a proposta de demonstrar na prática as soluções em tecnologia, conectividade e eficiência energética desenvolvidas para o segmento automotivo de motores diesel, aconteceu entre os dias 13 e 16 de setembro, no Hotel Tauá, em Atibaia (SP), o Cummins Innovation Week.
O evento reuniu diversos OEMs, parceiros, frotistas e também usuários finais dos produtos Cummins.
Durante o evento foram demonstradas tecnologias inovadoras voltadas à redução de custo operacional aliada à alta produtividade. “Mesmo em cenário de retração, investimos em tecnologias que visam a redução de custo operacional aos clientes, além do foco ambiental”, diz Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil e vice-presidente da Cummins Inc.
O Innovation Week foi uma grande oportunidade para ouvir os clientes e, assim, poder dar continuidade em oferecer soluções ousadas que contribuam com a alta produtividade e o baixo custo de operação.
“A inovação para Cummins é um valor e, por isso, ao compartilhar o que temos e estamos aperfeiçoando quando o assunto é tecnologia e inovação é sempre muito importante; O resultado não poderia ter sido outro: o evento foi um grande sucesso!”, diz Adriano Rishi, diretor de engenharia da Cummins para América Latina.
Confira como foi a Innovation Week, assistindo o vídeo abaixo:
Obrigatoriedade de exame toxicológico reduz em 38% acidentes nas estradas
A obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas profissionais, implantada há apenas seis meses, já conseguiu reduzir em mais de 38% o número de acidentes nas estradas federais de todo o país. A medida também fez com que mais de 230 mil motoristas profissionais mudassem de categoria ou não renovassem sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Os dados foram divulgados pelo Instituto de Tecnologia para o Trânsito Seguro (ITTS), que promoveu hoje (24), no prédio da Bolsa de Valores, no Rio, o seminário “A Importância do exame toxicológico preventivo para a segurança do trânsito”, quando apresentou balanço sobre os seis meses da obrigatoriedade do exame.
Nestes seis meses de vigência da lei, foram testados cerca de 650 mil profissionais no país. Apenas profissionais do Tocantins e de Mato Grosso do Sul não estão fazendo os exames, resguardados por liminares. A taxa de positividade ficou em torno dos 9% para os motoristas candidados a emprego em regime de CLT (Confederação das Lei do Trabalho) e em 2,5% para os motoristas que renovaram suas carteiras de habilitação.
Segundo o instituto, neste último grupo, o baixo índice está diretamente relacionado ao fato de que mais de 33% dos condutores profissionais não renovaram suas carteiras ou migraram para categorias em que o exame não é exigido.
Para o presidente do instituto, Márcio Liberbaum, é razoável concluir que parte significativa desses motoristas que evitaram o exame do fio de cabelo seja de usuário regular de drogas e que permanece dirigindo profissionalmente sem a carteira de habilitação compatível, burlando a fiscalização, sem o documento renovado.
“Os primeiros resultados demonstram o grande acerto do legislador brasileiro ao implantar a lei. Tivemos mudança de comportamento de 1/3 dos 12 milhões de motoristas profissionais do país. Em apenas seis meses, 33,4% dos motoristas não renovaram as carteiras e 11% deles migraram para as categorias A e B. Mas é significativo que 24% simplesmente não renovaram”.
Em entrevista à Agência Brasil, Liberbaum ressaltou o fato de que, “se for levado em consideração este percentual projetado para a totalidade dos motoristas profissionais do país, mais de 2,5 milhões deles ficariam sem a renovação da carteira, se todos os exames já tivessem sido realizados a um só tempo”.
O que se pode imaginar, segundo ele, é que “haja uma positividade escondida de 25%, uma vez que todas as etapas anteriores à implantação do calendário legal do exame, em que fomos às ruas buscar conhecer a taxa de positividade nos motoristas profissionais, ela variava entre 15% e 33% de positividade”.
Polícia Federal
Estudo desenvolvido em paralelo pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) constatou que, de março a julho deste ano, comparativamente a igual período do ano passado, o número de acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais do país diminuiu de 18 mil para 11 mil, o que dá uma redução de 38%.
“A gente sabe que a positividade no país é alta, até porque os motoristas não se drogam por lazer, mas, sim, para cumprir o tempo de jornada de trabalho, imposta pelos donos das frotas de caminhões – que é própria de regime escravagista. E isso tem que acabar”, disse o presidente do Instituto de Tecnologia para o Trânsito Seguro.
Para ele, a eficácia da lei é “absolutamente inequívoca” e muito bem demonstrada com essa fuga da renovação ou da classificação por categoria. “Essa positividade escondida vai ser pedagógica para os 90% dos motoristas que ainda não fizeram o exame. Eles vão perceber que têm que mudar de comportamento, se quiserem continuar a exercer a sua profissão.”
“É a pedagogia constatada nesta grande fuga que vai fazer com que os motoristas se preparem antes, buscando largar a droga, para voltar ao exercício da profissão sem problema”.
Ainda em sua avaliação, “mais eficaz do que reduzir a jornada do trabalho por lei é retirar do motorista a possibilidade de fazer uso do recurso que dá ao corpo a capacidade de cumprir este tempo de jornada sobre-humano que vinha sendo imposto aos caminhoneiros”.
Exame Toxicológico
A obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas com CNH nas categorias C, D e E tornou-se uma norma pela Lei Federal 13.103/15 já devidamente regulamentada pelo (Conselho Nacional de Trânsito (Contran e pelo Ministério do Trabalho. Ela passou a valer de 2 de março deste ano para a emissão e renovação da CNH, na pré-admissão e no desligamento de motoristas profissionais de todo o país.
Sua adoção foi a primeira medida para combater o uso de drogas por condutores, desde que o Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, em janeiro de 1998. Ela define que o motorista faça uma renovação da carteira de 60 em 60 meses meses, determinação essa que vai cair para 30 meses em 2018.
Para Fernando Dinis, presidente da ONG Trânsito Amigo (que perdeu um filho em um acidente de carro e hoje luta pela melhoria das condições de trânsito no país), o teste Larga a Janela, como é chamado o exame toxicológico, provou ser o mais eficiente em vigência no país. Dinis perdeu um filho em acidente de carro e hoje luta pela melhoria das condições de trânsito no país. Na opinião dele, o exame consegue “positivar” se o motorista profissional fez uso de substâncias psicoativas em um período de 120 a 180 dias, o que é completamente incompatível com a sua atividades profissional.
“Na minha opinião, a opinião de um pai que perdeu um filho em acidente de trânsito, o exame é tão importante que deveria ser estendido a todas as categorias de motoristas. As pessoas colocaram muito o foco na Lei Seca, voltada exclusivamente para o álcool, principalmente nas grandes cidades. Mas esquecem que a frota dos caminhões de veículos pesados representa 4% da frota nacional veicular, embora responda por quase 40% dos acidentes com vítimas fatais no país”.
Para Dinis, é preciso lembrar que quem usa droga para prorrogar sua capacidade de dirigir, transportando carga nas estradas, é um motorista profissional e está dirigindo uma carreta de 50, 60 toneladas de grãos. “Ele dirige muitas vezes por três, quatro dias sem dormir, para atingir a sua meta por um frete maior. E quando colidi com outro motorista morrem ambos, porque estão na mesma altura. Mas quando a colisão se dá com um carro de passeio, trazendo uma família, isso passa a ser um extermínio”.
Trânsito que mata
No Brasil, a cada hora, cinco pessoas morrem vítimas de acidentes de trânsito e 59 ficam inválidas. Em 2015, segundo dados da Polícia Federal, levantados para um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o trânsito matou 42,5 mil pessoas, deixando 515,7 mil feridos graves. Esses números dão ao Brasil a medalha de bronze da violência no trânsito, ficando apenas atrás da China e da Índia. Nas estradas federais, os veículos pesados, que respondem por apenas 4% da frota nacional, estão envolvidos em 51% dos acidentes fatais, dos quais 43% envolvem caminhões e 8% ônibus.
O estudo comprovou que estes números elevados são consequência de uma combinação fatal: fadiga, jornadas excessivas e uso de drogas por parte dos motoristas profissionais.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Polícia Rodoviária Federal retoma fiscalização da Lei dos faróis
Valor dos combustíveis subiu mesmo depois do anúncio de redução do valor
Os preços médios dos combustíveis nos postos do país subiram nesta semana mesmo depois do anúncio da Petrobras de redução de preços do diesel e da gasolina nas refinarias, aponta levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na semana encerrada nesta sexta-feira (21), o preço médio da gasolina no país foi de R$ 3,671 o litro, quase 2 centavos acima do valor registrado na semana anterior.
A ANP monitora semanalmente os preços da gasolina, etanol e diesel em todo o país. Os pesquisadores coletam os dados sobre gasolina em 5.667 postos do país. Os dados sobre etanol e diesel são coletados em 5.185 e 3.599 postos, respectivamente.
Segundo o levantamento, o preço médio da gasolina ao consumidor no país passou de R$ 3,654 o litro na semana passada para R$ 3,671 o litro – uma diferença de quase 2 centavos.
No diesel, a alta foi menor, de menos de um centavo (R$0,003), de R$ 3,002 o litro na semana passada para R$ 3,005 o litro nesta semana.
A maior alta foi registrada no etanol, cujo preço médio do litro avançou de R$ 2,633 para R$ 2,684 – um aumento de cerca de 5 centavos.
Efeito etanol
Os donos dos postos de combustível justificam o resultado pela alta do preço do etanol. “Essa redução da gasolina na refinaria, anunciada pela Petrobrás, coincidiu com a alta do preço do etanol anidro, que é misturado na gasolina. O preço pago à refinaria não é o único custo do posto. Outros custos incidem no preço final que chega ao consumidor”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), João Alberto Paiva Gouveia.
Ele diz que, tradicionalmente, o preço do etanol sobe durante a entressafra da cana de açúcar, período que vai até abril do ano que vem no Centro-Sul do Brasil. “Quando passar a entressafra, a redução de preço da gasolina na refinaria certamente vai chegar ao consumidor”, ressalta. “Foi uma coincidência a Petrobrás anunciar a redução da gasolina nesse período (de alta do etanol). Isso colocou o consumidor contra o dono do posto.”
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que reúne os produtores de açúcar e etanol, refuta a tese de que o etanol é o culpado pela redução do preço da gasolina na refinaria não chegar ao consumidor.
“Isso não poder ser atribuído aos movimentos de preços do etanol anidro. O preço do anidro está estabilizado nesse momento, sem registro de alteração depois do anúncio da Petrobras, no dia 14 de outubro”, disse a Unica em comunicado à imprensa.
A Unica ainda afirmou que o preço do etanol representa apenas 15% do preço de bomba e que ele “não é fator determinante” no preço da gasolina.
Evolução dos preços nas últimas semanas:
Etanol
25/09/2016 a 01/10/2016: R$ 2,554
02/10/2016 a 08/10/2016: R$ 2,590
09/10/2016 a 15/10/2016: R$ 2,633
16/10/2016 a 21/10/2016: R$ 2,684
Gasolina
25/09/2016 a 01/10/2016: R$ 3,650
02/10/2016 a 08/10/2016: R$ 3,653
09/10/2016 a 15/10/2016: R$ 3,654
16/10/2016 a 21/10/2016: R$ 3,671
Diesel
25/09/2016 a 01/10/2016: R$ 3,006
02/10/2016 a 08/10/2016: R$ 3,014
09/10/2016 a 15/10/2016: R$ 3,002
16/10/2016 a 21/10/2016: R$ 3,005
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Inscrições para Escola de Motoristas Profissionais já estão abertas
Motoristas de caminhão e ônibus têm até o dia 22 de outubro para se inscrever para o projeto Escola de Motoristas Profissionais do Sest Senat. As aulas serão oferecidas em 83 unidades operacionais de todo o País a partir de novembro.
O objetivo da instituição é promover a atualização de condutores já habilitados nas categorias D ou E , aumentar a empregabilidade e a qualidade dos serviços prestados à sociedade e garantir mais eficiência e segurança no trânsito.
São 5 mil vagas para os dois novos cursos da entidade:
- Curso de Motorista Profissional de Transporte de Produtos Perigosos: 300 vagas e tem carga horária de 62 horas/aula.
- Motorista Profissional de Transporte Coletivo de Passageiros: tem 65 horas/aula e 1.700 vagas disponíveis.
Os conteúdos aliam teoria e prática e trabalham temas como visão sistêmica do setor, condução segura e econômica, transporte de pessoas com deficiência e atendimento eficaz ao cliente. Os treinamentos práticos serão realizados em veículos com tecnologia embarcada.
Inscrições:
- Maiores de 21 anos
- Possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação), no mínimo nas categorias D (para o Curso de motoristas de ônibus) e E (para o curso de condutores de caminhão)
- Ter realizado curso obrigatório do Contran para exercer a atividade e residir no município/bairro atendido pela Unidade Operacional
- Os motoristas contribuintes do SEST SENAT terão prioridade na seleção
FONTE: Portal O Carreteiro