Proposta estabelece regras para renovação e reciclagem da frota de caminhões

O Projeto de Lei 10790/18 estabelece incentivos para a renovação da frota de veículos de transporte rodoviário de cargas e cria mecanismos para retirar de circulação, de forma ambientalmente responsável, os veículos declarados inservíveis ou em fim de vida útil.

A proposta do deputado Assis do Couto (PDT-PR) prevê o financiamento de novos veículos de carga a cada cinco anos para transportadores autônomos, cooperativas, microempresas, empresas de pequeno porte ou microempreendedores individuais de transporte de carga. No entanto, o texto limita o financiamento a, no máximo, um veículo por transportador autônomo ou até três por cooperativas e transportadoras que atendam aos requisitos estabelecidos.

O autor da proposta afirma que a ideia é retirar de circulação os caminhões com mais de 30 anos de uso – um total estimado pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em pelo menos 230 mil caminhões em janeiro de 2016, o equivalente a 20% da frota nacional à época. O texto prevê a reciclagem desses veículos por meio de um sistema de logística reversa, passando pelo desmanche e pelo reaproveitamento de materiais, sucatas e resíduos.

Cide-Log

O projeto também institui contribuição de intervenção no domínio econômico, denominada Cide-Log, incidente sobre a comercialização dos produtos obtidos com essa reciclagem. A arrecadação da Cide-Log, proveniente da cobrança de uma alíquota de 6% sobre a receita dos empreendimentos de reciclagem, será destinada à política de renovação da frota.

“Propõe-se, dessa forma, uma política integrada, que traz incentivos para a renovação da frota de veículos de transporte rodoviário de cargas em circulação no País, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e observando os requisitos de equilíbrio fiscal”, conclui Assis do Couto.

O deputado destaca ainda que a proposta é coerente com outras que já implementadas pelo governo, como a Medida Provisória 843/18 (convertida na Lei 13755/18), que institui uma nova política industrial para o setor automotivo brasileiro. O Programa Rota 2030 baseia-se em incentivos fiscais, que somam R$ 1,5 bilhão ao ano, durante cinco anos.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

5 DICAS ESSENCIAIS DE ECONOMIA PARA CAMINHONEIROS

Descubra como deixar as suas viagens muito mais lucrativas 

Aumentar a lucratividade é um desejo de qualquer caminhoneiro, principalmente em períodos de baixa demanda. Neste contexto, o ideal é buscar viagens mais econômicas, controlando os gastos e o desgaste do caminhão, de forma a melhorar as margens de lucro.

Separamos cinco dicas importantes para quem está buscando essa solução. Confira:

1) FAÇA SEMPRE A MANUTENÇÃO

Muitos caminhoneiros evitam levar os veículos para realizar esse serviço por considerarem um gasto desnecessário, optando por contratá-lo apenas para consertar problemas já identificados. Isso sem falar na escolha por peças do mercado paralelo, que são mais baratas.

Contudo, ao considerar o longo prazo, essas práticas resultam em ainda mais gastos.  Primeiro porque as peças defeituosas tendem a comprometer outros componentes, tornando as manutenções corretivas mais difíceis, demoradas e, claro, caras. Além disso, as manutenções preventivas ajudam a manter os caminhões rodando em excelentes condições, resultando em maior eficiência energética e menos gasto com combustível.

No mais, ao utilizar peças originais, a necessidade de trocá-las torna-se menor, uma vez que os parâmetros de desempenho e durabilidade foram testados pela montadora do veículo, evitando desgastes.

2) PLANEJE AS VIAGENS

É de conhecimento geral a situação de grande parte das rodovias brasileiras, que sofrem com a má conservação do asfalto e com áreas de risco, incluindo trechos sem acostamento, riscos de deslizamento e erosão do asfalto. Esses itens devem ser analisados pelos motoristas ao escolher o trecho por onde vão viajar, uma vez que essas situações fazem com que a velocidade seja diminuída e comprometam o estado de conservação do caminhão.

Além disso, existem os horários com alto fluxo de veículos, que devem ser considerados. Ficar parado na estrada gasta mais combustível, piora o desgaste das peças e pode comprometer os prazos de entrega. Também vale a análise sobre a possibilidade de evitar determinados pedágios muito caros, percorrendo por outra rota.

3) TOME MEDIDAS PARA AUMENTAR A DURABILIDADE DAS PEÇAS

Fazer uso do freio motor para evitar o desgaste dos freios, abastecer em postos de excelente qualidade e reputação, utilizar somente peças originais, tomar cuidado com buracos e dar atenção aos fluidos são algumas das boas práticas que fazem com que o veículo dure por mais tempo sem a necessidade de consertos. Afinal, um proprietário que não tem cuidado com o caminhão acaba gastando muito mais com serviços de reparos, sem falar em custos com guinchos e indenizações de eventuais acidentes.

4) FIQUE ATENTO ÀS DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

Este é, sem dúvida, o principal custo dos caminhoneiros, uma vez que é constante e o preço não ajuda muito. Aqui, vale mais a pena modificar alguns hábitos que investir em truques milagrosos – que podem, inclusive, acabar prejudicando o veículo.

Algumas orientações simples já bastam, como andar sempre com o tanque cheio, evitar fazer paradas bruscas ou acelerar constantemente, descer ladeiras engatado, evitar o uso constante do ar condicionado e estar sempre com os pneus calibrados e o motor regulado.

5) FAÇA UM PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Coloque todos os gastos em uma planilha, incluindo aqueles com alimentação, hospedagem e despesas pessoais. Dessa forma, fica muito mais fácil visualizar o quanto o faturamento precisa alcançar, assim como os custos que precisam ser cortados. Além disso, guarde uma pequena porcentagem dos lucros para um fundo de reserva que possa ser utilizado em caso de quebras mecânicas ou acidentes.

Fonte:  Suntech do Brasil

Qual o perfil do motorista de caminhão brasileiro?

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) acaba de divulgar a 7ª edição da Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros com dados sobre a rotina, dificuldades e principais demandas desses profissionais. Participaram da pesquisa – realizada entre os dias 28 de agosto e 21 de setembro de 2018 – mais de mil motoristas do todo o Brasil. Desse total, 714 são autônomos e 352 empregados de frota.

A pesquisa revelou que o mercado de trabalho ainda é predominantemente masculino, 99,5% dos profissionais são homens e com idade média de 44,8 anos. Eles ganham cerca de R$ 4.600 por mês e trabalham há 18,8 anos. Os caminhões utilizados têm idade média de 15,2 anos, sendo que, dentro do universo dos autônomos, 47% adquiriram os seus veículos através de financiamento.

Em relação a rotina, a pesquisa revelou que os motoristas chegam a rodar mais de nove mil quilômetros por mês, trabalham 11,5 horas por dia e entre 5 e 7 dias por semana. Apesar do desgaste da profissão, motoristas parecem estar mais preocupados com a saúde, já que e 42,6% buscam profissionais da área em busca de prevenção. Além disso, os profissionais do volante estão mais conectados,  pois a pesquisa indicou que 87% utilizam a internet.

Outro dado bastante relevante diz respeito ao ano de 2018, que , segundo relatou a maioria, foi um ano bem negativo. Do total de  entrevistados, 62,9% disseram que a demanda de trabalho diminuiu. Entre os pontos negativos da profissão, estão o fato de ela ser perigosa/insegura (65,1%) e desgastante (31,4%) e de comprometer o convívio familiar (28,9%).

Os assaltos e roubos também aparecem na lista de dificuldades de pelo menos 64,6% dos caminhoneiros entrevistados. Cerca de 7% deles relataram que já tiveram o veículo roubado pelo menos uma vez nos últimos dois anos. Além disso, 49,5% desses profissionais recusaram a viagem por conta do risco de roubo/assalto durante o trajeto.

Os trabalhadores também destacam como ameaças à profissão no futuro o baixo ganho (50,4%), a baixa qualidade da infraestrutura (20,9%) e a ausência de qualificação profissional adequada (15,6%).

O custo do combustível aparece como o segundo maior entrave vivenciado pelos motoristas (35,9%). A queda no preço dos combustíveis continua a ser o maior pleito dos caminhoneiros. No total, 51,3% consideram essa a maior demanda da categoria. Em segundo lugar, está a necessidade de mais segurança nas rodovias (38,3%), seguida de financiamentos oficiais a juros mais baixos para a compra de veículos (27,4%) e do aumento do valor do frete (26,2%).

Apesar de todas as dificuldades inerentes a profissão, os motoristas ainda relatam pontos positivos como conhecer cidades e países (37,1%), ter a possibilidade de conhecer pessoas (31,3%) e possuir o horário flexível (27,5%).

Fonte: O Carreteiro

Renda mensal média de motoristas aumenta 18%

A renda mensal líquida média dos motoristas de caminhão cresceu cerca de 18% nos últimos três anos. Pelo menos é que constatou duas pesquisas sobre o perfil dos caminhoneiros realizada entre 2016 e 2019 pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

A última pesquisa divulgada mostrou que a renda desses profissionais passou de R$ 3.892,84 para R$ 4.609,35. A Confederação entrevistou mais de mil profissionais, entre 28 de agosto e 21 de setembro do ano passado, sendo 714 autônomos e 352 empregados.

Os dados apontaram que os caminhoneiros autônomos obtiveram maiores ganhos no período. Enquanto essa categoria incorporou em torno de 22% na sua renda mensal líquida (de R$ 4.113,31 para R$ 5.011,39), os empregados de frota tiveram ganhos de 10% (de R$ 3.381,59 para R$ 3.720,56).

A pesquisa revelou também que o aumento da renda permitiu aos motoristas reduzir a quantidade de dívidas vencidas ou a vencer. Em 2019, 34,1% dos profissionais entrevistados disseram ter dívidas. Em 2016, esse número era de 44,8%, ou seja, os profissionais passaram a administrar melhor sua renda e reduziram a quantidade de dívidas.

Fonte:  O Carreteiro

GM ameaça deixar o Brasil caso não volte a ter lucro

Em comunicado enviado aos funcionários por e-mail e também fixado no quadro de avisos das cinco fábricas do grupo no Brasil o presidente da General Motors Mercosul, Carlos Zarlenga, informou na sexta-feira, 18, que “investimentos e o futuro” do grupo na região dependem da volta da lucratividade das operações ainda este ano. O aviso foi entendido pelos trabalhadores como uma ameaça de deixar o País.

No comunicado, Zarlenga reproduziu matéria publicada na semana passada pelo jornal Detroit News afirmando que, ao divulgar o balanço financeiro de 2018 aos acionistas, a presidente mundial da companhia, Mary Barra, deu sinais de que está considerando sair da América do Sul, onde mantém fábricas no Brasil e na Argentina.

“Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”, disse a executiva. Segundo ela, os maiores mercados sul-americanos continuam sendo desafiadores e “partes interessadas” na região trabalham com a empresa para tomar ações necessárias para melhorar o negócio “ou considerar outras opções”.

Zarlenga afirmou que a GM teve prejuízo significativo de 2016 a 2018 e que “2019 será um ano decisivo para nossa história”. Segundo ele, a empresa vive momento crítico “que vai exigir importantes sacrifícios de todos”.

Um plano que foi apresentado à matriz requer apoio do governo, concessionários, empregados, sindicatos e fornecedores. “Do sucesso desse plano dependem os investimentos da GM e o nosso futuro.”

Procurada, a assessoria da empresa não comentou o assunto.

A GM é líder em vendas no mercado brasileiro há três anos e modelo Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o carro mais vendido no País. Em fevereiro de 2018, a empresa anunciou R$ 1,2 bilhão de investimentos na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, para ampliar a capacidade produtiva de 250 mil para 330 mil unidades ao ano. O montante faz parte de um plano de R$ 13 bilhões que foram aplicados no País nos últimos cinco anos.

Flexibilização

Na fábrica do ABC, os cerca de 4,5 mil funcionários da área produtiva estão em férias coletivas desde 23 de dezembro e só retornam no dia 28. “A produção está parada porque a fábrica está sendo preparada para a produção de novos veículos”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, que recebeu o comunicado de Zarlenga com apreensão. Ele foi convocado para uma reunião com a direção da GM na próxima semana.

Silva afirmou que, em relação ao trabalhadores, já houve nos últimos anos muitas negociações em que abriram mão de benefícios. “Por exemplo, já criamos uma nova tabela com salários mais baixos para iniciantes, flexibilizamos as regras para funcionários com doença profissional e aceitamos redução do adicional noturno”, disse o sindicalista. “O que mais querem de nós?”

Na semana passada, na divulgação do resultado financeiro para a imprensa americana, Mary Barra anunciou o lançamento de uma nova família global de veículos para serem produzidos e vendidos na China, México e América do Sul.

Na ocasião, ela disse que a GM reduziu sua rentabilidade em 40% na América do Sul, mas ressaltou que “com a Chevrolet como líder de mercado, a companhia está bem posicionada para melhorar no atual ambiente macroeconômico”.

Fonte: Estadão Conteúdo

AGU e ANTT vão recorrer da decisão que suspendeu multas da tabela de fretes

A procuradoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Advocacia-Geral da União (AGU) vão decorrer da decisão que suspendeu a aplicação de multas para empresas filiadas à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que descumprirem a tabela do frete. A entidade conseguiu na Justiça Federal do Distrito Federal uma decisão liminar que favoreceu o setor.

O juiz federal substituto da 9ª Vara do DF, Márcio de França Moreira, concordou com os argumentos apresentados pela Fiesp e suspendeu os efeitos da Resolução ANTT 5.833 de 2018, que fixou pisos mínimos para o transporte rodoviário.

A decisão de recorrer da decisão foi informada pela agência de transportes nesta quinta-feira, dia 17. “A ANTT cumprirá o determinado na liminar e a procuradoria da Agência junto à AGU irá recorrer da decisão”, disse em comunicado.

Entenda a liminar que favorece a Fiesp

A Fiesp defendeu, e o juiz acatou, que quando da conversão na Lei 13.703 de 2018 o texto introduziu novos requisitos sobre o tabelamento, o que tornaria a tabela inicial e suas reedições incompatíveis com lei efetivamente sancionada.

“Assim, até que seja editada nova resolução que obedeça ao procedimento previsto nas normas mencionadas, não há como se observar o tabelamento de preços, na forma como foi definido na resolução revogada”, escreveu o juiz na decisão.

“Ante o exposto, defiro o pedido de medida liminar para determinar que o impetrado se abstenha de aplicar aos filiados das impetrantes qualquer sanção decorrente da Resolução ANTT”, acrescentou.

Multas

De acordo com a regulamentação da ANTT, os valores da punição para quem descumprir a tabela serão aplicados em quatro situações distintas, podendo chegar a R$ 10,5 mil. Para o contratante que fechar o serviço por valor abaixo do piso mínimo, a multa será de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso devido com base na tabela, limitada ao mínimo de R$ 550 e ao máximo de R$ 10,5 mil. Para o transportador que realizar o serviço em valor inferior ao piso mínimo, a multa será de R$ 550.

Tabela do frete segue parada no STF

O tabelamento dos preços do frete rodoviário está sendo contestado também no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Corte Luiz Fux é relator de ações contrárias à instituição da tabela. Em dezembro, ele suspendeu liminarmente a aplicação de multas para quem descumprisse a tabela, mas depois voltou atrás.

Fonte: Canal Rural

Valor do diesel tem mais uma alta

A Petrobras anunciou a quarta alta no valor do diesel nesse mês, com o valor do combustível passando de R$ 1,9484 para R$ 1,9778, hoje, 19 de janeiro. O último havia sido feito no dia 12 de janeiro. O valor apresentado hoje pela estatal já estão valendo.

Até 31 de dezembro estava em vigor o programa de subsídio ao diesel, implementado durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, que chegou a conceder R$ 0,46 de desconto no valor do combustível. O valor final do subsídio, em dezembro, ficou na casa dos R$ 0,30.

A Petrobras é responsável por praticamente a metade do valor do diesel, que é vendido nos valores acima das reinarias para as distribuidoras. Como o mercado é livre, e ainda acrescido de tributos, o consumidor paga, em geral, o dobro do valor nos postos.

Município é condenado a indenizar por acidente com caminhão em ponte

O município de Faria Lemos, na Zona da Mata mineira, foi condenado a indenizar uma empresa de transporte de combustível por queda de ponte durante travessia do caminhão. O valor foi fixado em R$ 45.069,60, corrigidos monetariamente. A decisão é da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Segundo o processo, em setembro de 2011, um caminhão contendo 20 mil litros de combustível ao atravessar uma ponte de madeira, em Faria Lemos, o motorista se surpreendeu com a quebra de uma das vigas. A ponte cedeu e o caminhão tombou completamente sobre o leito do córrego “Dos Lima”, ficando com as rodas para o ar e a cabine do motorista parcialmente submersa.

O empresário alegou que na estrada e na ponte não havia nenhuma sinalização sobre limites de peso ou tamanho do veículo com capacidade de trafegar seguramente. Aquela travessia era a única opção de acesso

O Município, em sua defesa, alegou culpa exclusiva do motorista. Afirmou que a estrada vicinal onde ocorreu o acidente não era destinada ao tráfego de veículos de carga.

O relator do processo no TJMG, desembargador Leite Praça, considerou que a inexistência de sinalização vertical na via, com alertas sobre limite de peso para transitar sobre a ponte, rebate a alegação de culpa exclusiva do motorista.

Segurança obrigatória

O magistrado salientou ser irrelevante o fato de a estrada onde ocorreu o acidente se localizar na zona rural e não ser pavimentada com asfalto, já que ela é aberta à circulação de veículos automotores. Cabia ao Município garantir o trânsito seguro no âmbito de sua competência, inclusive com a colocação de sinalização exigida diante das peculiaridades do local.

O voto do relator foi acompanhado pelos desembargadores Versiani Penna e Carlos Henrique Perpétuo Braga.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Confira os novos valores – ANTT publica nova tabela de valores do piso dos fretes

A ANTT publicou hoje no Diário Oficial da União a resolução 5.839/2019, que altera os valores da Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

Os valores constantes na tabela de fretes devem ser atualizados sempre que houver alteração maior que 10% no valor do diesel, e também nos dias 20 de janeiro e 20 de julho, conforme a Lei 13.703/2018 estabelece.

Havia certa apreensão dos caminhoneiros quanto à continuidade da tabela, que estava em vigor desde novembro. Essa medida foi negociada com os caminhoneiros para dar fim à greve em Maio de 2018, que paralisou o país por 11 dias, e havia o temor de não ser renovada.

A tabela de fretes foi garantida aos caminhoneiros pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ainda em dezembro. De acordo com ele, os valores da nova tabela seriam bons para os caminhoneiros e também para o agronegócio.

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

DIRETORIA COLEGIADA

RESOLUÇÃO Nº 5.839, DE 17 DE JANEIRO DE 2019

Altera o Anexo II da Resolução ANTT nº 5.820, de 30 de maio de 2018, em razão o disposto no §2º do art. 5º da Lei nº 13.703, de 08 de agosto de 2018.

A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições conferidas pelo inciso II do art. 20 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, fundamentada no Voto DEB – 050, de 17 de janeiro de 2019, e no que consta do Processo nº 50500.095041/2015-06, resolve:

Art. 1º Alterar o Anexo II da Resolução ANTT nº 5.820, de 30 de maio de 2018, em razão do disposto no § 2º do artigo 5º da Lei nº 13.703, de 08 de agosto de 2018, nos termos do Anexo desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor a partir do dia 21 de janeiro de 2019.

MARIO RODRIGUES JUNIOR
Diretor-Geral

Confira os valores

 

Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Geral
De KM Até KM Custo por Km/Eixo
1 100 R$ 2,15
101 200 R$ 1,30
201 300 R$ 1,13
301 400 R$ 1,06
401 500 R$ 1,02
501 600 R$ 1,00
601 700 R$ 0,98
701 800 R$ 0,96
801 900 R$ 0,95
901 1.000 R$ 0,95
1.001 1.100 R$ 0,94
1.101 1.200 R$ 0,93
1.201 1.300 R$ 0,93
1.301 1.400 R$ 0,93
1.401 1.500 R$ 0,92
1.501 1.600 R$ 0,92
1.601 1.700 R$ 0,92
1.701 1.800 R$ 0,92
1.801 1.900 R$ 0,91
1.901 2.000 R$ 0,91
2.001 2.100 R$ 0,91
2.101 2.200 R$ 0,91
2.201 2.300 R$ 0,91
2.301 2.400 R$ 0,91
2.401 2.500 R$ 0,91
2.501 2.600 R$ 0,90
2.601 2.700 R$ 0,90
2.701 2.800 R$ 0,90
2.801 2.900 R$ 0,90
2.901 3.000 R$ 0,90
Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 3 (três) eixos.
Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Granel
De KM Até KM Custo por Km/Eixo
1 100 R$ 2,10
101 200 R$ 1,29
201 300 R$ 1,13
301 400 R$ 1,06
401 500 R$ 1,02
501 600 R$ 1,00
601 700 R$ 0,98
701 800 R$ 0,97
801 900 R$ 0,96
901 1.000 R$ 0,95
1.001 1.100 R$ 0,94
1.101 1.200 R$ 0,94
1.201 1.300 R$ 0,94
1.301 1.400 R$ 0,93
1.401 1.500 R$ 0,93
1.501 1.600 R$ 0,93
1.601 1.700 R$ 0,92
1.701 1.800 R$ 0,92
1.801 1.900 R$ 0,92
1.901 2.000 R$ 0,92
2.001 2.100 R$ 0,92
2.101 2.200 R$ 0,91
2.201 2.300 R$ 0,91
2.301 2.400 R$ 0,91
2.401 2.500 R$ 0,91
2.501 2.600 R$ 0,91
2.601 2.700 R$ 0,91
2.701 2.800 R$ 0,91
2.801 2.900 R$ 0,91
2.901 3.000 R$ 0,91
Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 5 (cinco) eixos.
Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Neogranel
De KM Até KM Custo por Km/Eixo
1 100 R$ 1,92
101 200 R$ 1,17
201 300 R$ 1,02
301 400 R$ 0,95
401 500 R$ 0,92
501 600 R$ 0,89
601 700 R$ 0,88
701 800 R$ 0,87
801 900 R$ 0,86
901 1.000 R$ 0,85
1.001 1.100 R$ 0,85
1.101 1.200 R$ 0,84
1.201 1.300 R$ 0,84
1.301 1.400 R$ 0,83
1.401 1.500 R$ 0,83
1.501 1.600 R$ 0,83
1.601 1.700 R$ 0,83
1.701 1.800 R$ 0,82
1.801 1.900 R$ 0,82
1.901 2.000 R$ 0,82
2.001 2.100 R$ 0,82
2.101 2.200 R$ 0,82
2.201 2.300 R$ 0,82
2.301 2.400 R$ 0,82
2.401 2.500 R$ 0,81
2.501 2.600 R$ 0,81
2.601 2.700 R$ 0,81
2.701 2.800 R$ 0,81
2.801 2.900 R$ 0,81
2.901 3.000 R$ 0,81
Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 5 (cinco) eixos.
Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Frigorificada
De KM Até KM Custo por Km/Eixo
1 100 R$ 1,50
101 200 R$ 0,92
201 300 R$ 0,80
301 400 R$ 0,75
401 500 R$ 0,73
501 600 R$ 0,71
601 700 R$ 0,70
701 800 R$ 0,69
801 900 R$ 0,68
901 1.000 R$ 0,67
1.001 1.100 R$ 0,67
1.101 1.200 R$ 0,67
1.201 1.300 R$ 0,66
1.301 1.400 R$ 0,66
1.401 1.500 R$ 0,66
1.501 1.600 R$ 0,66
1.601 1.700 R$ 0,65
1.701 1.800 R$ 0,65
1.801 1.900 R$ 0,65
1.901 2.000 R$ 0,65
2.001 2.100 R$ 0,65
2.101 2.200 R$ 0,65
2.201 2.300 R$ 0,65
2.301 2.400 R$ 0,65
2.401 2.500 R$ 0,65
2.501 2.600 R$ 0,64
2.601 2.700 R$ 0,64
2.701 2.800 R$ 0,64
2.801 2.900 R$ 0,64
2.901 3.000 R$ 0,64
Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 6 (seis) eixos.
Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Perigosa
De KM Até KM Custo por Km/Eixo
1 100 R$ 1,67
101 200 R$ 0,93
201 300 R$ 0,79
301 400 R$ 0,72
401 500 R$ 0,69
501 600 R$ 0,66
601 700 R$ 0,65
701 800 R$ 0,64
801 900 R$ 0,63
901 1.000 R$ 0,62
1.001 1.100 R$ 0,61
1.101 1.200 R$ 0,61
1.201 1.300 R$ 0,61
1.301 1.400 R$ 0,60
1.401 1.500 R$ 0,60
1.501 1.600 R$ 0,60
1.601 1.700 R$ 0,59
1.701 1.800 R$ 0,59
1.801 1.900 R$ 0,59
1.901 2.000 R$ 0,59
2.001 2.100 R$ 0,59
2.101 2.200 R$ 0,59
2.201 2.300 R$ 0,59
2.301 2.400 R$ 0,58
2.401 2.500 R$ 0,58
2.501 2.600 R$ 0,58
2.601 2.700 R$ 0,58
2.701 2.800 R$ 0,58
2.801 2.900 R$ 0,58
2.901 3.000 R$ 0,58
Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 8 (oito) eixos.

Amigos ajudam caminhoneiro que teve caminhão incendiado

Amigos de um motorista que teve o caminhão incendiado durante a série de ataques criminosos no Ceará resolveram se juntar para fazer uma “vaquinha” e ajudar a vítima. O caminhoneiro Antônio Sousa de Lima lamentou o crime e disse que ainda faltava 16 parcelas do financiamento que fez para adquirir o caminhão que ele usava para trabalhar.

O veículo foi queimado em frente a um depósito de construção no Bairro Barroso, em Fortaleza. O estado vive uma onda de violência desde o dia 2 de janeiro, quando criminosos iniciaram uma sequência de ataques contra veículos e prédios públicos.

O caminhoneiro estacionou o veículo no depósito, e enquanto descarregava um frete de cimento, foi abordado pelos suspeitos. Os bandidos jogaram gasolina e queimaram o veículo. “A gente até implorou para que eles não fizessem isso, mas ameaçaram a gente”, lembrou o caminhoneiro.

‘Situação não está tão boa’

Desde o ocorrido, o motorista autônomo está sem trabalhar. A vaquinha que os amigos criaram serve não só para compensar a falta de renda mensal, mas também para quitar o financiamento do caminhão incendiado.

“Minha situação não está tão boa porque aquele caminhão, eu só tinha ele. Era financiado, ainda faltam 16 prestações e eu não vou poder financiar outro. O meu ganha pão era ele”, lamentou.

“Eu tenho alguns amigos que estão dispostos a me ajudar. E por conta da campanha, já fizeram alguns depósitos na conta. No último extrato que eu tirei, eu pude ver algumas doações, graças a Deus”, comentou Antonio Sousa.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

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