PRF inicia Operação Proclamação da República 2018 com restrição de tráfego para caminhões

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia à 0h00 desta quarta-feira (14) a Operação Proclamação da República com reforço no policiamento. Até o próximo domingo (18), a PRF intensificará suas ações no policiamento ostensivo e preventivo em trechos com maior índice de acidentes. Com a expectativa de aumento no fluxo de veículos, a Instituição realizará atividades simultâneas para coibir infrações de trânsito em diversos pontos das rodovias federais.

Para conscientizar o motorista, a PRF aproveitará o feriado prolongado para realizar campanhas educativas com o objetivo de sensibilizar motoristas e passageiros de seus papéis na construção de um trânsito mais seguro. Durante a ação o condutor será abordado e convidado a assistir a vídeos que mostram comportamentos inadequados no trânsito e as consequências dessas condutas. Os motoristas têm a oportunidade de fazer uma reflexão sobre suas atitudes e assimilar novos hábitos.

As principais condutas lesivas no trânsito são: excesso de velocidade, alcoolemia ao volante, uso inadequado do cinto de segurança e de dispositivos de retenção para as crianças, ultrapassagens indevidas, uso de telefone celular e problemas na condução de motocicletas ou ciclomotores. As fiscalizações serão direcionadas para a realização de ações de policiamento ostensivo, concentrando esforços em atividades preventivas nos trechos críticos para ocorrências de acidentes graves.

Embriaguez ao volante

Desde novembro de 2016, dirigir sob influência de álcool, conforme artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é uma infração gravíssima punida com suspensão do direito de dirigir por até doze meses e multa de R$2.934,70. A mesma multa igualmente é aplicada ao condutor que se nega a se submeter ao teste. Além da esfera administrativa, o condutor também pode ser preso em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante, conforme previsto no artigo 306 do CTB, quando a medição do etilômetro (conhecido como bafômetro) indicar 0,34 mg ou mais de álcool por litro de ar expelido dos pulmões.

Fiscalização de alcoolemia com o etilômetro passivo

A PRF utiliza também o etilômetro que não necessita de contato direto com o usuário, agilizando o procedimento e reduzindo custos com a utilização de bocais. O novo aparelho identifica no ar a presença de álcool, a uma distância de 20 a 30 centímetros.

Restrição de tráfego

A PRF também faz um alerta aos motoristas profissionais. Como acontece em todos os feriados prolongados, o tráfego de caminhões bitrem, veículos com dimensões excedentes e caminhões cegonha será restrito em alguns momentos. A restrição visa aumentar a fluidez do trânsito nas rodovias de pista simples, maior parte da malha viária nacional. Nos dias e horários de maior movimento, esses veículos não poderão transitar, independentemente de estarem descarregados ou possuírem Autorização Especial de Trânsito (AET).

Veja os dias e horários:

15/11 (Quinta-Feira) – 06H às 12h
18/11 (Domingo) – 16h às 22h

Dicas de segurança

Revisão preventiva – Providenciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens. Faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia. Não esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos de porte obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de para-brisa e luzes do veículo;

Pausas para descanso – O condutor deve programar paradas a cada 3 horas. Quem se expõe a muitas horas dirigindo fica sujeito ao fenômeno da “hipnose rodoviária”, na qual se mantém de olhos abertos, mas sem percepção da realidade à sua volta. Ela vem acompanhada de sonolência, perda de reflexos e de força motora;

Atenção redobrada – Observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem. Elas não foram colocadas naquele ponto da estrada sem motivo. Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer a sinalização local.

Descanso – Durma bem antes de qualquer viagem de automóvel. O sono e o cansaço são grandes inimigos de uma viagem segura.

Cinto de segurança – Use sempre o cinto de segurança, este equipamento é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Os dispositivos de retenção para crianças (bebê-conforto, cadeirinha e assento de elevação) devem obedecer à idade e ao peso dos pequenos.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Nova Resolução da ANTT, entenda o que muda na Lei do Frete Mínimo

A lei da Tabela Mínima de Frete já está valendo desde maio de 2018, porém as regulamentações ainda estavam em andamento. A ANTT ouviu a população, autônomos, empresas, o agronegócio e também a indústria e publicou a Resolução 5.833, que determina quem deve responder por fretes abaixo do piso. Continue lendo este artigo e entenda essa Nova Resolução da ANTT, que pune embarcador, transportador, sites de carga e também autônomos.

Valores das multas

Agente da ANTT fiscaliza os valores de frete

Agente da ANTT fiscaliza os valores de frete

Se antes apenas o embarcador ou transportador poderia ser multado, com o Artigo 3º B, agora tanto quem oferece a carga a preços baixos quanto quem aceita o valor pode ser multado, assim como já acontece com quem aceita ser pago com carta-frete.

Transportador e embarcador

Segundo o Art 3ºB I:

I – o contratante que contratar o serviço de transporte rodoviário de cargas abaixo do piso mínimo estabelecido pela ANTT: multa no valor de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso devido com base nesta Resolução, limitada ao mínimo de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais) e ao máximo de R$ 10.500,00 (dez mil e quinhentos reais);

Ou seja, se o transportador tinha que pagar R$ 1.000,00 de um frete e pagou apenas R$ 800,00, ele ficou devendo R$ 200,00. Para o caminhoneiro ele deveria pagar o dobro disso, R$ 400,00. Mas a ANTT estabelece um valor mínimo de multa, então ele terá que pagar R$ 550,00 para a Agência Nacional de Transporte Terrestre. Da mesma forma, se o valor calculado for superior a R$ 10.500,00, a multa não passará disso.

Autônomo

Antes o autônomo não era penalizado por carregar abaixo do piso, mas agora isso mudou:

II – o transportador que realizar o serviço de transporte rodoviário de cargas em valor inferior ao piso mínimo de frete definido pela ANTT: multa de R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais);

O inciso deixa claro que o autônomo também pode ser multado, mas no valor fixo de R$ 550,00, independentemente do valor do frete.

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Multa por falta de informações

A resolução ainda prevê multa para “os contratantes, transportadores, responsáveis por anúncios ou outros agentes do mercado que impedirem, obstruírem ou, de qualquer forma, dificultarem o acesso às informações e aos documentos solicitados pela fiscalização”. A multa será de R$ 5.000,00.

Formas de Fiscalização

Os caminhoneiros cobraram muito uma fiscalização maior por parte da Agência. A resolução então deixou claro que, além da fiscalização nas rodovias, que é aquela que acontece quando o caminhoneiro é parado por um agente da ANTT, ela ainda pode ocorrer por meio do CIOT.

§2º A ANTT poderá utilizar-se do documento que caracteriza a operação de transporte, de documentos fiscais a ele relacionados e das informações utilizadas na geração do Código Identificador da Operação de Transporte para comprovação da infração prevista neste artigo.

Como explica à reportagem o presidente do Sindicam-SP, Norival de Almeida Silva, essa fiscalização pode ocorrer também pelo Canal Verde Brasil, que são portais, monitorados pela ANTT que fazem uma leitura automática do veículo quando ele passa por um. Essa leitura já mostra o CIOT para a agência que, caso encontre irregularidades, já pode emitir uma multa sem parar o caminhão. (para ver os pontos onde estão os portais, clique aqui)

Pontos de fiscalização eletrônica na ANTT

Pontos de fiscalização eletrônica na ANTT

Motorista ainda vai receber o valor do frete?

Se analisarmos a nova resolução, ela atende ao disposto no §6º do art. 5º da Lei nº 13.703, de 08 de agosto de 2018:

§6º Cabe à ANTT adotar as medidas administrativas, coercitivas e punitivas necessárias ao fiel cumprimento do disposto no § 4º deste artigo, nos termos de regulamento.

Porém, a obrigatoriedade em indenizar o autônomo ou transportador que não recebeu o valor do frete pela tabela mínima está no §4º. Como a resolução não fala em mudar o §4º, entende-se que ele continua valendo. Ou seja, uma empresa que for multada terá que pagar uma multa à ANTT e ainda a indenização ao autônomo, sendo essa o dobro do valor que ficou faltando no frete.

Esse é também o entendimento do presidente do Sindicam-SP, Norival de Almeida Silva. Segundo ele, é necessário que haja punição também para o motorista que carrega abaixo da tabela, mas se ele não puder reaver o que ficou faltando do frete, não terá interesse em denunciar.

A ANTT também confirma que o autônomo continua tendo o direito de entrar na justiça para receber do transportador ou embarcador o valor em dobro do que faltou no frete.

Portais de fiscalização eletrônica da ANTT

Portais de fiscalização eletrônica da ANTT

Para onde vai o valor da multa à ANTT?

Como já dissemos acima, é importante deixar claro que o valor das multas da Resolução 5.833 não vão para o caminhoneiro. O diretor do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí (Sinditac-Ijuí), Carlos Alberto Litti, explica que a multa é administrativa, logo, seu valor vai para a ANTT. Ele inclusive aprova a medida, pois entende que agora ninguém terá interesse em carregar abaixo do piso mínimo de frete.

Por sua vez, a ANTT afirmou à reportagem que todo o dinheiro arrecadado com qualquer multa paga a agência, seja por tabela de fretes, balança, carta-frete, ou qualquer outra, vai para o Tesouro Nacional. O Tesouro Nacional é o “caixa” do governo, então o dinheiro se junta ao dos impostos, por exemplo, e será gasto com saúde, educação e infraestrutura.

E os valores dos fretes vão mudar?

Muita gente tem questionado os valores das tabelas da ANTT, alegando que uma carga geral não pode ter remuneração maior que uma frigorificada ou perigosa. Também existem questionamentos a respeito do frete para os veículos pequenos, menores que um caminhão toco. Essas questões não foram abordadas na resolução e continuam em aberto.

Para ler a nova Resolução da ANTT, a 5.833, clique aqui. Para ler a Lei do Piso mínimo de frete, clique aqui.

Por Paula Toco do Pé na Estrada

Quer ajudar o seu mecânico preferido a ganhar um presente da ZF?

Amigo motorista, esta é a sua chance de presentear seu MECÂNICO preferido!  ; )

Como funciona:

ETAPA DE INDICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE CADASTRO

1) Você indica a OFICINA e o MECÂNICO que mais gosta;

2) Após registramos sua indicação, a equipe da ZF entrará em contato com eles para confirmar o cadastro no prêmio;

ETAPA DE VOTAÇÃO

3) O TruckPad vai convidar todos os caminhoneiros a votarem nas Oficinas que foram indicadas e escolher a Oficina mais Querida do Brasil.

4) A divulgação oficial dos ganhadores será no dia 20 de dezembro, no Dia do Mecânico.

Os mais votados na última etapa receberão o certificado de “A OFICINA MAIS QUERIDA DO BRASIL“, um presente super bacana da ZF e divulgação nos materiais de comunicação.

Ainda, se a Oficina que você indicar for uma das vencedoras, você também participará da festa de premiação!

Para fazer sua indicação, acesse a área de “Serviços” do aplicativo TruckPad e preencha as informações: nome da oficina e do mecânico, cidade, estado e dados de contato.  Ou participe agora: CLIQUE AQUI E INDIQUE SUA OFICINA PREFERIDA 

Motorista cai no golpe do falso frete, tem caminhão roubado e é mantido em cárcere privado por 13 horas em MS

Um homem de 36 anos foi vítima de roubo e cárcere privado por 13 horas nesta quinta-feira (8), em Campo Grande. Ele foi atraído por um anúncio de falso frete, onde foi amarrado e teve o caminhão roubado. Ele foi liberado por volta de 23h horas.

Segundo a polícia, a vítima é de Minas Gerais e veio a Mato Grosso do Sul para fazer uma entrega na quarta-feira (07), em Miranda, a 195 km de Campo Grande. Ele decidiu procurar em um site outro frete para não voltar com o veículo vazio para seu estado, quando encontrou um pedido para levar uma carga até Corumbá.

De acordo com a ocorrência, ele entrou em contato com o homem que fez o pedido de frete e acertou o encontro na região do Núcleo Industrial, em Campo Grande. Na manhã desta quinta-feira, por volta das 10 horas, encontrou-se com o suspeito, que disse que a carga estaria em outro local e que o conduziria até lá.

Ele disse aos policiais que ao subir no caminhão, o homem sacou um revólver e anunciou o assalto. Ao chegarem no local, duas pessoas os esperavam. A vítima teve a cabeça coberta por uma toalha e o levaram para o cativeiro. Lá, teve os pé e mãos amarrados e o rosto coberto com um capuz.

Em depoimento, ele disse que foi mantido refém até as 23h desta quinta-feira, quando foi liberado e pediu socorro ao Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope). Ao ser consultada pela polícia, a seguradora do veículo informou que, de acordo com o rastreamento, o caminhão estava em Porto Suarez, na Bolívia.

Fonte: G1

LISTA: veja caminhões que podem ser dirigidos com CNH de carro

Você sabia que é possível dirigir caminhões usando uma carteira de habilitação do tipo B, a mesma de carros?

O Código de Trânsito Brasileiro, CTB, diz que o motorista pode dirigir veículos cujo peso bruto total (soma do peso do veículo mais a capacidade de carga) seja igual ou menor que 3.500 kg. Entram nesta categoria desde vans com opção chassi até pequenos caminhões.

Só que, para exercer atividade remunerada com veículos, o motorista deve pedir ao Detran que esta informação seja incluída em sua CNH. O processo inclui a realização de um exame psicológico (o valor varia para cada estado) no ato da solicitação e a cada renovação do documento.

Veja abaixo uma lista dos modelos que podem ser conduzidos por motoristas com CNH B.

Volkswagen Delivery Express

Volkswagen Delivery Express — Foto: Divulgação

Volkswagen Delivery Express — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.8 diesel, 150 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: 1.453 kg
  • Preço: ainda não definido

O menor membro da família de caminhões da Volkswagen chega às concessionárias neste mês, e é o único modelo da marca que pode ser dirigido com a CNH B. Traz uma série de semelhanças com os carros da marca – caso do visual do quadro de instrumentos, da alavanca de câmbio e dos botões no console central.

Tem volante regulável em altura e profundidade e pode receber, opcionalmente, ar-condicionado. Segundo a Volkswagen, seu airbag de passageiros é o maior da América Latina, com 160 litros.

Hyundai HR

Hyundai HR — Foto: Divulgação

Hyundai HR — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.5 diesel, 130 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: 1.800 kg
  • Preço: R$ 73.720

Produzido em Anápolis (GO), junto com ix35 e Tucson, o HR é o menos refinado dos Hyundai. É dono da melhor capacidade de carga desta lista, praticamente empatado com o Kia Bongo.

Sua lista de equipamentos inclui vidros e travas elétricos e direção hidráulica. Mas não é possível ter ar-condicionado nem como opcional. Tem capacidade para 3 passageiros.

Kia Bongo

Kia Bongo — Foto: Divulgação

Kia Bongo — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.5 diesel, 130 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: 1.812 kg
  • Preço: R$ 74.990

O Bongo é o “primo” do Hyundai HR. Os dois compartilham a base e o conjunto mecânico, embora o Kia tenha capacidade de carga ligeiramente maior. Uma outra diferença é que o Bongo não é produzido na mesma fábrica do HR, mas importado do Uruguai.

Apesar da distância geográfica de fabricas, o nível de equipamentos dos dois modelos é semelhante. O Bongo também não possui ar-condicionado, e traz direção hidráulica e vidros elétricos.

Mercedes-Benz Sprinter

Mercedes-Benz Sprinter — Foto: Divulgação

Mercedes-Benz Sprinter — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.2 diesel, 129 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: de 1.620 kg a 1.660 kg
  • Preço: R$ 113 mil

A Sprinter pertence a divisão de vans da Mercedes-Benz. Mas o modelo possui uma versão chassi, com peso bruto total de 3.500 kg. São duas opções de carroceria, com entre-eixos de 3,67 metros ou 4,33 m.

Na versão mais comprida, pode chegar a quase 7 metros, o maior modelo desta lista. A lista de equipamentos tem como itens opcionais: ar-condicionado, volante multifuncional e controle de velocidade de cruzeiro. Vale lembrar que a Sprinter ganhou uma nova geração há pouco.

Iveco Daily 35S14

Iveco Daily 35S14 — Foto: Divulgação

Iveco Daily 35S14 — Foto: Divulgação

  • Motor: 3.0 diesel, 146 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: de 1.270 kg a 1.525 kg
  • Preço: R$ 118.055

Quando equipado com todos os opcionais, o Daily se torna tão equipado quanto um automóvel. Há ar-condicionado, vidros e travas elétricos, controle de velocidade de cruzeiro, retrovisor com aquecimento e central multimídia com navegação.

Mas a lista de itens de série é mais modesta. Ela incluir direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura e computador de bordo.

Foton Minitruck 3.5-14 ST/DT

Foton Minitruck 35-14 DT — Foto: Divulgação

Foton Minitruck 35-14 DT — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.8 diesel, 131 cv
  • Câmbio: manual, 5 marchas
  • Capacidade de carga: 1.450 kg ou 1.500 kg
  • Preço: R$ 108 mil / R$ 115 mil

O Minitruck 3.5-14 tem versões com eixo traseiro com roda simples ou dupla. Ele também é cerca de 1 metro mais comprido, além de ter motor 20 cv mais potente do que o 3.5-12, que chega ao Brasil ainda no primeiro semestre.

Sua carga útil varia de 1.450 kg a 1.500 kg (com eixo traseiro simples). A lista de equipamentos é bem completa, e inclui ar-condicionado, direção hidráulica, volante regulável, vidros e travas elétricos e rádio com entrada USB.

Jac V260

 

Jac V260 — Foto: Divulgação

Jac V260 — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.0 diesel, 103 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: 1.510 kg
  • Preço: R$ 71.990

O veículo da Jac é o menos potente da turma, fruto de seu motor de menor cilindrada. No entanto, seu preço é o mais baixo e sua lista de equipamentos é bastante completa, sem opcionais.

Traz, de série, ar-condicionado, direção hidráulica, rádio, vidros e travas elétricos e até uma câmera frontal, que grava o que acontece no trânsito e promete baixar o valor do seguro.

Fiat Ducato Chassi

Fiat Ducato Chassi — Foto: Divulgação

Fiat Ducato Chassi — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.3 diesel, 130 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: 1.590 kg
  • Preço: R$ 108,5 mil

Um dos mais recentes lançamentos do segmento, a Ducato ganhou uma nova geração. E pela primeira vez há uma opção chassi-cabine. Ela é importada do México, e traz o mesmo motor do modelo anterior, um 2.3 de 130 cv aliado ao câmbio manual de 6 marchas.

Assim como em outros modelos, o ar-condicionado é item opcional, assim como ajustes elétricos dos retrovisores. Tem direção hidráulica e carregador USB de série.

Renault Master

Renault Master Chassi — Foto: Divulgação

Renault Master Chassi — Foto: Divulgação

  • Motor: 2.3 diesel, 130 cv
  • Câmbio: manual, 6 marchas
  • Capacidade de carga: 1.759 kg
  • Preço: R$ 122,5 mil

A Master foi a van mais vendida do Brasil em 2017. Mas a Renault também oferece uma versão Chassi, que pode ser usada como um pequeno caminhão, de acordo com o implemento. Tem uma das melhores capacidades de carga desta lista.

Há apenas um pacote opcional, que custa R$ 7,7 mil e inclui ar-condicionado, faróis de neblina, computador de bordo e rádio. De série, tem vidros, travas e retrovisores elétricos e direção hidráulica

Fonte: G1 Auto Esporte

Consumo de combustível aumenta na chuva?

Os períodos de chuva no Brasil geralmente começam em outubro e vão até janeiro, podendo se estender até abril dependendo da região do país. Pensando no início dessa temporada, o parceiro Carlos Eduardo nos enviou uma dúvida sobre consumo de combustível durante uma chuva.

A pergunta foi: “Caminhão gasta mais quando tá chovendo?”

Na teoria, gasta sim. Engenheiros da Mercedes-Benz Caminhões explicam que esse aumento do consumo de combustível na chuva é praticamente imperceptível. “Uma acelerada brusca com o chão seco pode gastar mais do que um dia de chuva”, brincam. Mas por que isso acontece?

Existem algumas explicações:

A chuva cria uma resistência ao rolamento, o que desacelera o veículo mais do que o normal, gastando um pouco mais de combustível.

O consumo também pode aumentar devido a aparelhos usados pelo veículo. Normalmente quando está chovendo, há maior consumo elétrico, porque os limpadores de pára-brisas e o ar condicionado estão ligados. Inclusive, o trânsito aumenta, ampliando o tempo de trajeto, o que consequentemente aumenta o consumo de combustível.

COMO ECONOMIZAR?

O combustível responde por cerca de metade do custo de operação do caminhão. Por isso a direção econômica é tão importante – ela pode garantir para o estradeiro um lucro maior no fim do mês. Existem algumas maneiras de se economizar combustível e nós listamos três delas:

1. TER OS PNEUS SEMPRE CALIBRADOS

DETALHES DO ANEXO consumo_de_combustivel_pneus_destaque.jpg 8 de novembro de 2018 229 KB 1904 × 1284 Editar imagem Excluir permanentemente URL http://trucao.com.br/wp-content/uploads/2018/11/consumo_de_combustivel_pneus

Não calibrar regularmente os pneus faz com que eles fiquem mais aderentes ao chão, é quase como andar levemente freando. Aí o motor precisa trabalhar com mais força para descolar o veículo e se usa mais força, gasta mais combustível. Especialistas afirmam que o consumo aumenta entre 20 e 25%.

2. NÃO EXCEDER O PESO LIMITE DO CAMINHÃO

Segundo o Departamento de Eficiência Energética dos EUA, cada 40 quilos extras impactam em 2% de aumento no consumo de combustível. Além de gastar mais, o excesso de peso também prejudica o funcionamento do bruto, causando desgaste prematuro dos componentes como conjuntos de suspensão, direção e freios.

3. DIRIGIR EM VELOCIDADE MÉDIA

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Veículos têm uma taxa ótima de aproveitamento do combustível rodando em velocidades entre 40 e 70km/h. Acima disso, o caminhão passa a gastar mais que o necessário. A partir de 88 km/h esse consumo cresce muito, em média 1% para cada 1km/h a mais. Ou seja, se você subir a velocidade para 100km/l, está gastando 12% a mais de combustível para percorrer a mesma distância.

Por Pietra Alcântara do Trucão 

Petrobras anuncia redução no preço da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou hoje (09), a quinta redução consecutiva nesta semana do preço da gasolina em suas refinarias. O índice anunciado foi de -1,32%. Com isso, o litro do combustível passará de R$ 1,6958, cobrado hoje, para R$ 1,6734, a partir de amanhã (10), ou seja, uma redução de dois centavos.

Desde o início da semana, quando o litro do combustível era vendido a R$ 1,8466, a gasolina já acumula queda de preço de 9,38% (17 centavos).

Essa também foi a 16ª queda consecutiva no preço da gasolina desde 25 de setembro, quando atingiu o valor de R$ 2,2514 por litro. Desde então, o combustível já acumula redução de 25,67%, ou seja, 58 centavos.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Seu caminhão merece o melhor. Obtenha o máximo em quilometragem com o KMax S

O serviço regional é a condição mais representativa do Brasil. Preenchendo, em média, 70% do mercado, é caracterizado por estradas pavimentadas sob manutenções variadas e que incluem trechos com asfalto em ótimo estado para ligar grandes cidades, mas também pequenas vias mais precárias que permitem o acesso a locais mais afastados no interior do país. Incluem serras, como as que estão nos caminhos para as zonas portuárias do sudeste, regiões montanhosas como em Minas Gerais e Santa Cataria, e pistas longas e retas como no centro do país. Esses trajetos mais próximos aos municípios, exigem atenção frequente dos motoristas – seja por tráfego intenso, com frenagens, acelerações e mudanças de faixa constantes. Nestes pontos é comum o pavimento estar deteriorado, muitas vezes com buracos e irregularidades ou consertos mal realizados.

Devido as diferentes operações, ora com velocidade média alta e constante, ora com velocidade variável devido ao uso dos freios e troca de marchas, os pneus deste serviço enfrentam dificuldades como aquecimento e desgaste excessivo. 

E é por isso que, pensando nos motoristas que estão acostumados a percorrer trechos como estes, a Goodyear oferece, como parte da Max Series, os pneus KMax S e KMax D. Desenvolvidos especificamente para esse tipo de serviço e para as estradas brasileiras, o KMax S e o KMax D oferecem o máximo em quilometragem.

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O que o marco regulatório do transporte muda na vida do caminhoneiro

Em junho deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou o novo marco regulatório do transporte de cargas no Brasil. “O projeto pretende unificar a legislação do setor e dar mais segurança às empresas e aos trabalhadores”, segundo a deputada Christiane de Souza Yared (PR-PR), autora do Projeto de Lei 4086/16. Por meio de um texto substitutivo do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), incorporou algumas das reivindicações dos caminhoneiros feitas durante a paralisação da categoria em maio deste ano. A nova legislação ainda precisa ser aprovada no Senado.

Com 91 artigos, o marco regulatório disciplina regras de segurança nas estradas, infrações e as condições de contratação de transportadores. As novas determinações valem para caminhoneiros autônomos, empresas de operação logística, transportadores de carga própria, cooperativas e empresas transportadoras de cargas e de valores. Confira as principais mudanças trazidas pelo Projeto de Lei 4086/16.

Isenção de pedágio para os eixos suspensos

O texto aprovado estende para todas as rodovias o fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso (quando o caminhão roda vazio ou transporta volume inferior à capacidade total). A isenção valerá para todas as vias terrestres federais, distritais, estaduais e municipais. O pagamento do vale-pedágio obrigatório será feito por quem contrata o transportador e tem que ser realizado por meio eletrônico definido em regulamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sendo vedado o pagamento em espécie. A penalidade para quem não pagar será duas vezes o valor do frete da viagem em que se deu a irregularidade de pagamento.

Mudança na suspensão da carteira de habilitação

O número de pontos necessários para a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sobe de 20 para até 40 pontos, dependendo da quantidade de multas gravíssimas que o condutor tiver. Dessa forma, a carteira de habilitação será suspensa de acordo com as seguintes situações: 25 pontos com, no máximo, duas multas gravíssimas; 30 pontos, com uma infração gravíssima; 35 pontos, na ausência de infração gravíssima; 40 pontos, para quem não cometer nenhuma infração grave ou gravíssima.

Ficou determinado que as subcontratações não se caracterizam como relação de trabalho. Assim, o transportador autônomo é considerado um agregado ou um independente, de acordo com o serviço prestado. Em ambos os casos, será a Justiça comum a responsável pelo julgamento de ações relativas aos contratos de transporte de cargas.

Regras para seguros, perdas e avarias

Transportadores de todas as categorias deverão ter um seguro para cobertura de danos causados a terceiros. Cooperativas e empresas transportadores e de operação logística precisam ainda ter seguros contra roubo, furto ou assalto e danos à carga. A seguradora terá o prazo de 30 dias para ressarcir o valor segurado, com multa de 10% e juros de 1% ao mês por atraso após a entrega da documentação exigida. Paralelamente à contratação de seguros contra roubo e danos, as partes poderão definir, em comum acordo, um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR). Os descontos em caso de danos na carga só poderão ser efetuados com a emissão de um documento fiscal específico no momento da entrega da carga danificada ao transportador ou à seguradora.

Majoração da penalidade para roubos

O texto ampliou as penas para roubo e receptação de carga. Será criada uma qualificadora no Código Penal para o crime de roubo envolvendo vítima que esteja em serviço de transporte rodoviário de cargas. Na receptação, a pena por receber, repassar ou revender carga ou valores roubados será de três a oito anos de reclusão. Além disso, a empresa transportadora que operar com bens vindos de descaminho, contrabando, falsificação, roubo, furto ou receptação, terá suspensa sua inscrição no CNPJ por dez anos. O motorista que participar do crime não poderá exercer a profissão pelo mesmo período.

Capital social mínimo

Foi estabelecido também um capital social mínimo para as empresas do setor. Esse capital é associado ao Direito Especial de Saque (DES), moeda usada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), cujo valor é definido a partir de uma cesta das principais moedas internacionais, com cotação diária. Em 19 de outubro de 2018 o valor da DES era R$ 5,1497. Com isso, as maiores empresas deverão ter 400 mil DESs de capital social; as empresas de transporte e de logística, 300 mil DESs; as cooperativas de transporte precisarão de um capital de 200 mil DESs; e as empresas de pequeno porte e as de transporte rodoviário de carga própria terão de apresentar 100 mil DESs. Há exceção para o transportador de carga própria com apenas um veículo de capacidade até 15 toneladas, que está dispensado de ter capital mínimo para poder operar.

Frete

O pagamento do frete ocorrerá no momento da entrega da carga, com multa de 10% e juros de mora de 1% ao mês mais correção monetária no caso de atraso. O pagamento deverá ser feito por meio de depósito em conta corrente, e as movimentações servirão como comprovação de rendimento dos autônomos. No momento da entrega, o transportador deverá estar atento ao período máximo de 5 horas de espera para carga e descarga. A espera adicional representa R$ 1,61 por tonelada/hora ou fração, considerando a capacidade total do veículo.

Inspeção

A inspeção veicular ocorrerá de acordo com a idade do veículo. É obrigatória para caminhões e equipamentos de carga anualmente para aqueles com 10 anos ou mais de fabricação. Para os veículos com menos de 10 anos, a inspeção será feita a cada dois anos. Já os veículos com até 3 anos de idade, terão dispensa da inspeção. No caso de veículos de transporte de produtos perigosos, a inspeção deverá ser anual.

Fonte: Canal Rural

Dono e gerente de supermercado no DF são acusados de vender cargas roubadas

Carga roubada geralmente já tem destino certo e é vendida por valores abaixo do mercado. Se esse tipo de crime existe, é porque existe quem compre. Nesta quarta-feira, 7, começa uma operação contra o dono dos supermercados Alvorada, no Distrito Federal, além de outras pessoas que trabalham na rede, acusados de comercializar cargas roubadas.

Chamada de Operação Latrinariam e comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a operação acusa o dono Eudes Teixeira, 49 anos, além de gerente da rede de supermercados Alvorada e outras pessoas de integrar quadrilha que repassava os produtos roubados a estabelecimentos do DF e do Entorno.

A operação cumpre 14 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão domiciliar nas regiões administrativas de Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Gama, Brazlândia e Valparaíso de Goiás.

A polícia também recolheu produtos em más condições de conservação e possivelmente provenientes de roubo. Um caminhão carregado também foi localizado pela polícia nas dependências de um estabelecimento.

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Caminhão localizado no depósito do Supermercado Alvorada, Céu Azul, Valparaíso de Goiás | PCDF/Divulgação

A investigação durou cerca de 10 meses. Segundo a PCDF, o grupo criminoso agia sob extrema organização, principalmente no furto mediante fraude de cargas e a receptação por meio de comércios legalizados em Santa Maria e no Entorno. Eles usavam caminhões com placas clonadas para se passar por uma empresa de transporte de cargas.

O supermercado tinha a função dentro da organização criminosa de vender os produtos roubados e aferir os lucros do crime. “Ainda não sabemos exatamente a quantidade, mas a gente acredita que grande parte das mercadorias que estão sendo vendidas para a população local são mercadorias ilícitas advinda do furto de cargas”, informou o delegado Luiz Fernando, responsável pela investigação do caso.

A investigação está a cargo da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri/DF), da Polícia Civil.

Fonte: Pé na Estrada

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