Concessão rodoviária em SP de R$ 9 bi e efeito para caminhoneiros

O governo de São Paulo anunciou em fevereiro uma grande concessão rodoviária, que pretende arrecadar aproximadamente 9 bilhões de reais e abrange pouco mais de 1,2 quilômetro disposto em diferentes rodovias.

Esse é o maior lote já licitado pelo estado de uma só vez e promete proporcionar diversas mudanças em uma série de rodovias paulistas. Essas alterações, por sua vez, provocam alguns efeitos acerca dos caminhoneiros e transportadores que trafegam por essas vias todos os dias.

O processo, que deve ser conduzido pela ARTESP, ainda deve contar com algumas ações até que, de fato, o pacote seja concedido. Apesar disso, é importante ter em mente quais áreas serão concedidas e o efeito de tudo isso para os motoristas.

Qual área deve participar dessa concessão de rodovias?

O lote que será concedido à iniciativa privada contempla 12 rodovias localizadas ao oeste do estado. A malha, que liga uma série de cidades, possui 1,2 mil quilômetros e tem algumas rodovias conhecidas, como a Washington Luís, que atualmente é administrada pela Cetrovias/Artéria.

O restante das rodovias é, atualmente, operado pelo Departamento de Estradas e Rodagem. Confira a lista com todas as estradas que serão concedidas nos próximos meses:

  • SP-191
  • SP-197
  • SP-225
  • SP-261
  • SP-284
  • SP-293
  • SP-294
  • SP-304
  • SP-308
  • SP-310
  • SP-331
  • SP-425

Todas elas participarão de um lote único, ou seja, concedidas a apenas uma empresa ou consórcio. Segundo o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia, o objetivo é “atrair investimentos para as áreas menos rentáveis.”

Dessa forma, o setor privado seria obrigado a melhorar, de forma significativa, tanto as rodovias que dão lucro, como as que enfrentam problemas e são naturalmente mais custosas.

Quando a concessão das rodovias será finalizado?

O processo está nos últimos passos e nos próximos meses o edital final e as propostas devem sair. Além disso, o contrato deve ser assinado nos últimos meses do ano. Assim, a tendência é que em 2010 as novas regulamentações(explicadas no próximo tópico) já estejam em vigor.

Investimentos em rodovias e pretensões do governo

Para ganhar a concessão, a expectativa do governo de São Paulo é que um consórcio ou empresa ofereça aproximadamente 9 bilhões de reais. Esse valor fornece à iniciativa privada o direito de administrar e cobrar pedágios nestas vias durante os próximos 30 anos.

Ainda segundo o governo, parte do investimento em rodovias deve ser utilizado na duplicação de pouco mais de 400 quilômetros de rodovias estatais. Além disso, o governo ainda impõe que a concessionária instale câmeras de segurança e outras tecnologias capazes de identificar placas e carros, seja para aplicação de multas ou para localizar veículos roubados.

Efeitos dessas concessões aos caminhoneiros

Ao anunciar os prazos para a concessão, o governador do estado, João Dória, garantiu que o valor do pedágio cobrado na Washington Luís deve abaixar cerca de 20%, algo muito positivo para os que passam por essa via todos os dias.

Além disso, existem algumas sugestões do governo que podem entrar em prática e alterar o dia a dia do caminhoneiro. Um exemplo é a possibilidade de oferecer descontos aos motoristas que passam pela rodovia fora do horário de pico. Essa técnica tem como objetivo reduzir congestionamentos e estimular caminheiros a optarem por horários alternativos para a realização dos fretes.

Outra ideia que pode entrar em vigor é a tarifa flexível, ou seja, o valor do pedágio será calculado a partir do total de quilômetros rodados pelo caminhoneiro. Essa medição seria feita por meio das câmeras que devem ser implementadas ao longo das rodovias.

O futuro de outras rodovias

O governo está analisando as concessões de rodovias em SP existentes no estado para investigar quais são vantajosas e quais não estão à altura do mínimo exigido.


Fonte: Revista Caminhoneiro.

Redução das tarifas de pedágio da Caminhos do Paraná passa a valer a partir desta terça (30)

Tarifa terá redução de 25,77% em todas as praças da concessionária, de acordo com a determinação do TRF4.

A Justiça determinou que a redução de 25,77% nas tarifas de pedágio em todas as praças da concessionária Caminhos do Paraná passa a valer a partir da 0h desta terça (30).

A determinação é de caráter liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Com isso, o valor cai de R$ 13,70 para R$ 10,20 nas praças de Relógio, Porto Amazonas e Lapa, e de R$ 12 para R$ 8,90 nas praças de Imbituva e Irati, de acordo com os critérios de arredondamento estabelecidos no Contrato de Concessão.

A concessionária Caminhos do Paraná se posicionou por meio de nota.

“A intimação da decisão monocrática do TRF4 ocorreu de forma eletrônica. A concessionária Caminhos do Paraná, embora respeitosamente discorde dos fundamentos da decisão e do fato de ela ocorrer em sede liminar, irá cumpri-la a partir da 00h do dia 30 de abril.”

Determinação

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou no dia 22 de abril a redução do preço das tarifas cobradas nas praças de pedágio das concessionárias Viapar e Caminhos do Paraná, no âmbito das investigações da Operação Integração I e II.

As reduções de 25,77% para a Caminhos do Paraná e de 19,02% para a Viapar correspondem ao somatório de degraus tarifários obtidos em aditivos recentes mediante pagamento de propina a agentes públicos, conforme o Ministério Público Federal (MPF).

O despacho do tribunal diz que as concessionárias “vêm se locupletando com benefícios indevidos às custas da coletividade desde o início da concessão, a redução tarifária pelo curto período faltante representa um mínimo a ser por elas suportado”.

Investigações

Conforme o MPF, as ações que tramitam na Justiça Federal do Paraná têm como fundamento um esquema criminoso identificado nas investigações da Operação Integração, deflagrada no âmbito da Operação Lava Jato.

Os processos apuram a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato na administração das rodovias federais do Paraná.

As irregularidades, segundo o MPF, começaram em 1999, a partir de quando as concessionárias passaram a pagar propinas para manter a “boa vontade” do governo e dos agentes públicos na gestão das concessões.

O TRF-4 também proibiu a celebração de novos aditivos que beneficiem as concessionárias, no intuito de impedir novos ajustes que suprimam obrigações já pactuadas, como a realização de obras ou a prorrogação de prazo dos contratos.


Fonte: G1 Paraná

Desmanche de caminhões é descoberto e homem é preso

Um homem que não teve a identidade revelada foi preso em flagrante durante uma ação conjunta da Polícia Judiciária Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF) no último sábado (27.04), onde foi descoberto um desmanche de veículo, em uma zona rural, no município de Diamantino (a 184 km de Cuiabá).

De acordo com a PJC, após uma denúncia os policiais se deslocaram até o local indicado e durante as diligências na propriedade, localizaram um barraco ás margens do rio, local possivelmente utilizado pelos criminosos como base para o desmanche dos veículos. Dentro do barraco, foram apreendidos caixa de ferramentas diversas, chaves de roda de caminhão, um motor, além de outros utensílios e equipamentos utilizados no desmanche dos caminhões.

Também foram encontrados pela equipe várias peças de veículos, como cilindro de oxigênio com equipamento de corte, tanques de combustível, jogo de chicote, pedaços de chassi, travessas recortadas, motores, 10 pneus de caminhão, catalizador, além de dois semirreboques com queixa de roubo e furto.

Sobrevoando a propriedade, a equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) avistou uma caminhonete escondida no meio da mata. Com a informação, a equipe do Garra fez o deslocamento por terra e no local encontrou a caminhonete GM-6100, e uma cabina de caminhão trator Benz Actros, sendo contatada a queixa de roubo e furtos em relação aos dois veículos.

O suspeito encontrado no local disse que o proprietário não estava e que ele era o responsável em sua ausência. Questionado, ele se negou a passar informações sobre os veículos roubados que foram localizados na propriedade.

Diante da situação, ele foi conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos e após ser interrogado foi autuado em flagrante por receptação.


Fonte: VG Notícias

Combustível e frete corroem a renda dos caminhoneiros

Remuneração teria de ser 50% maior para acompanhar variação da inflação entre julho de 2011 e setembro de 2018

Por trás da queixa dos caminhoneiros autônomos com o preço do diesel, principal custo da atividade, está a grande perda real de renda da categoria nos últimos anos, também relacionada à crise da economia e consequente redução na procura por frete

Os números que apontam a defasagem no que seria o equivalente aos salários dos profissionais do volante aparecem na comparação de edições de levantamento da Confederação Nacional dos Transporte (CNT), que mostra a evolução do cenário da categoria desde o período de atividade acelerada no país, no início da década, passando pela recessão, até o final do ano passado. Descontente principalmente com o valor que precisa desembolsar com o combustível, a categoria fez uma greve que parou o país em maio de 2018 e, nas últimas semanas, cogitou-se a possibilidade de nova mobilização. 

A pesquisa Perfil dos Caminhoneiros 2019 da CNT, que ouviu profissionais das regiões metropolitanas das 12 unidades da federação com maior frota, indica que, em setembro do ano passado, quando foram feitas as entrevistas, a renda mensal líquida média dos autônomos – descontando impostos, encargos sociais, combustíveis, manutenção e outros custos – era de R$ 5.011. O valor é apenas 2,2% superior aos R$ 4.902 apurados na edição da pesquisa de 2011, com dados coletados em julho daquele ano. 

Se a renda fosse corrigida pelo IPCA teria de ser R$ 7.519. Ou seja, a renda atual teria de ser 50% maior para empatar com a variação da inflação oficial do país acumulada no período. Em menor magnitude, a defasagem também aparece no faturamento dos motoristas que trabalham no próprio caminhão. Em julho de 2011, era estimado em R$ 13.411. Em setembro do ano passado, em R$ 16.117. Atualizado pelo IPCA, teria de ser R$ 20.526.

O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, lembra que, em regra, o nível de atividade do setor de transporte varia o dobro do PIB, para o bem e para o mal. Quem trabalha por conta, observa ele, é o primeiro a ser atingido quando há queda na procura por frete.

— Grande parte da atuação dos autônomos está relacionada a contratações por empresas maiores. Funcionam como uma suplementação da oferta. Quando a demanda cai para todos, eles são os primeiros a sofrer esse corte — explica Batista.

O diretor lembra que, além da retração da demanda pela recessão nos últimos anos, a categoria foi afetada pela nova política de reajuste de preços dos combustíveis. Após o período do governo Dilma Rousseff em que a Petrobras foi obrigada a segurar aumentos, a chegada de Michel Temer ao poder trouxe a diretriz de acompanhar cotações internacionais e câmbio, levando ao aumento da pressão dos custos. Conforme a série histórica de acompanhamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em julho de 2011 o valor médio do litro diesel no país era de R$ 2,028. Em setembro, R$ 3,605, aumento nominal de 77% – acima da inflação de 53% no período.

O presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul (Fecam), André Costa, entende que a queda da renda da categoria é reflexo de problemas que se somam nos últimos 30 anos, agravados com a retração da demanda devido à crise e ao aumento dos custos. Para o dirigente, os autônomos começaram a perder quando passaram a ter o serviço intermediado por empresas e cooperativas e, ao longo do tempo, com a inclusão do custo com pedágios e combustível no preço do frete. O resultado da redução das margens, avalia Costa, é uma frota envelhecida que acaba gerando mais gastos com manutenção e combustível, alimentando um círculo vicioso para a categoria. A situação, afirma, leva à necessidade de um mecanismo ligado aos custos que garanta alguma remuneração ao autônomo pelo serviço.

— Precisamos de um gatilho de proteção mínimo para que o motorista possa se planejar, ter uma gestão do negócio. O resto vai depender da economia do país — diz Costa, que também enxerga, hoje, desequilíbrio entre a oferta de caminhões e a necessidade de transporte.

O assessor técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC Logística), Lauro Valdívia, lembra que o último cálculo do valor do frete, divulgado em fevereiro, mostra defasagem de 13,1% no país. É a diferença entre o custo do setor e o quanto o mercado está pagando pelo serviço. Mesmo que seja um valor apurado para as empresas, também serve de referência para os autônomos, contratados pelas transportadoras.

— O diesel pressiona pontualmente. Tem picos, depois cai. É a crise que fez a demanda pelo frete cair. E, enquanto não tiver demanda, não há piso que resolva — diz Valdívia, referindo-se ao tabelamento do serviço, uma reivindicação da categoria atendida pelo governo federal.

O especialista lembra ainda que, durante o período recessivo, além da queda na necessidade de transportar mercadorias, o mercado foi pressionado pelo aumento do número de caminhões devido à grande oferta de crédito facilitado para a aquisição de veículos, também no governo de Dilma Rousseff.

— Na época, isso não gerou problema. Apenas depois, quando veio a recessão. Hoje, o que pressiona o frete é mesmo a demanda baixa — reforça.

A pesquisa da CNT mostra ainda que, em setembro do ano passado, 66% dos autônomos diziam notar queda na demanda por transporte. No grupo de motoristas de transportadoras, a percepção era um pouco menor: 55%. Entre os principais motivos apresentados pelos caminhoneiros para explicar a redução na busca pelo serviço apareceram a crise econômica nacional, o custo do frete e a maior concorrência.

E as outras categorias?

Embora não seja exatamente o período avaliado, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua mostra que, do primeiro trimestre de 2012 (início da série histórica) até o último trimestre de 2018, a renda real média dos brasileiros subiu 6% – ou seja, superou a inflação. De 2011 a 2018, o salário mínimo teve variação nominal de 76%, e de 16% acima da inflação (INPC). Os motoristas das transportadoras também amargam perdas reais, embora menores do que os autônomos. Em julho de 2011, declararam na pesquisa da CNT renda mensal líquida de R$ 3.166 e, em setembro de 2018, de R$ 3.720, avanço nominal de 17,5%.

Queda no tráfego rodoviário sinaliza para retomada difícil

Se a procura por frete depende da retomada da atividade para voltar a crescer, os últimos sinais são pouco animadores. Na comparação com os meses imediatamente anteriores, o tráfego de veículos pesados nas rodovias pedagiadas brasileiras caiu em fevereiro e março, mostra o Índice ABCR, da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias. Um dos responsáveis pelo indicador, o economista Thiago Xavier, da Tendências Consultoria, dá pistas de que o resultado de abril, a ser divulgado no início de maio, não deve mostrar reação.

— O quadro é de difícil reversão no curto prazo — limita-se a dizer Xavier, quando questionado sobre a tendência.

O economista observa que, apesar do movimento de veículos pesados nas estradas concedidas ser superior a igual período do ano passado, há evidente desaceleração, o que indica retomada mais lenta da economia, afetada por problemas como dificuldades na construção civil e na indústria e a crise na Argentina, que atinge o transporte internacional por rodovias. Sondagem da Confederação Nacional da Indústria sobre o primeiro trimestre aponta queda na produção e no emprego e aumento de estoques, o que indica menor necessidade de transporte de insumos e mercadorias prontas.

O diretor-executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, observa que as expectativas de aumento na procura por frete estão relacionadas à reação da economia o que, por enquanto, está atrelada à reforma da Previdência.

— Isso está se alongando mais do que o previsto. Começamos com projeção de PIB (para 2019) de 2,5% e agora estamos com algo em torno de 1,5%. Talvez se repita o número dos últimos dois anos (1,1%). Esse é o problema.

O assessor técnico da NTC Logística, Lauro Valdívia, relata que, em conversa com os empresários, o que se nota é oscilação da demanda no ano. Depois de janeiro e fevereiro serem considerados bons, março foi ruim.

— O transporte é uma atividade-meio. Vai a reboque do mercado. Leva o produto de quem produz para quem compra. Mas, se não tem quem compre, não adianta — diz Valdívia.

Pelo índice da ABCR, indicador utilizado inclusive no cálculo do PIB pelo IBGE, o tráfego de veículos pesados em março ainda estava 12,5% abaixo do maior nível, observado em abril de 2013, na série livre de efeitos sazonais.


Fonte: Zero Hora

Aplicativo para caminhoneiro: conheça as 6 melhores ferramentas!

Já parou para reparar como a nossa mobilidade foi muito alterada nos últimos anos? Não dá para negar: o desenvolvimento da tecnologia e a criação de aplicativos ajudam muito no deslocamento com mais facilidade.

A boa notícia é que essa novidade atinge os mais diversos segmentos de motoristas. Prova disso são as várias inovações quando o assunto é aplicativo para caminhoneiro.

Conheça agora algumas ferramentas que não podem faltar no seu aparelho e como elas podem facilitar sua rotina de trabalho. Vamos juntos nessa?

1. TruckPad

Esse aplicativo é focado na rotina do caminhoneiro e ajuda muito na tarefa de trafegar com mais eficiência por aí (principalmente para os que trabalham de forma autônoma). Nada mais natural, já que ele consegue conectar o caminhoneiro com a carga que está transportando, como se fosse um Uber do caminhão.

Esse aplicativo para caminhoneiro conecta os embarcadores com os transportadores, tudo isso a um preço muito justo. E o melhor: o uso do aplicativo é gratuito, um ponto que torna o trabalho bem mais acessível. 

2. Waze

Quem vive se deslocando pelas estradas desse Brasil sabe como é importante receber as informações de trânsito e congestionamento em tempo real, não é mesmo? É exatamente isso que o Waze se propõe a fazer!

As informações são alimentadas de forma colaborativa, o que faz com que os próprios usuários sinalizem detalhes como trânsito intenso, rotas alternativas, buracos na via, postos de combustível e outros.

Convenhamos: dirigir pode ser bem mais fácil dessa maneira, não é mesmo? Essa é uma forma de evitar congestionamentos e ganhar mais tempo nas viagens.

3. Google Maps

Com o funcionamento similar ao do Waze, o Google Maps é outra excelente alternativa nesse sentido. A diferença é que ele não tem a função colaborativa, mas também pode ajudar muito na tarefa de traçar rotas, perceber fluxos de trânsito mais intensos e outros detalhes do tipo.

4. Drive Awake

Sejamos francos: dirigir por muito tempo acaba trazendo cansaço e sonolência. Esse é, inclusive, um dos maiores perigos que podemos enfrentar ao volante. O problema fica reduzido se você conta com a ajuda do Drive Awake, uma excelente alternativa de aplicativo para caminhoneiro.

Como fica focado no rosto do motorista, ele emite um alarme sempre que identifica sinais de sonolência — um verdadeiro aliado para quem dirige muito tempo.

5. AccuWeather

O clima é outro fator que interfere diretamente quem fica o tempo todo nas estradas. Essa é exatamente a proposta do AccuWeather: revelar a previsão do tempo no trajeto que o motorista vai percorrer.

Ele traz informações atualizadas de tempo em tempo sobre temperatura, chuvas e outros detalhes do tipo.

6. Mãos no volante

Para fechar a nossa lista com bons aplicativos para caminhoneiros, não poderíamos deixar de falar do Mãos no Volante. Ele ajuda na concentração durante a viagem e evita a tentação de atender uma ligação ou enviar/ler mensagens enquanto dirige.

No final do trajeto, o caminhoneiro recebe pontos segundo o tempo que conseguiu ficar longe do celular e desenvolver uma direção defensiva. Interessante, não é?

Depois de ler este post e conhecer as melhores ferramentas quando o assunto é aplicativo para caminhoneiro, esteja atento e descubra quais são as melhores opções para você. Lembre-se: cuidar da direção é uma das melhores maneiras de cuidar de você também!


Fonte: Caiado Pneus

CNT alerta sobre os riscos de excesso de carga nas estradas

Nesta terça-feira (23), a CNT (Confederação Nacional de Transportes) publicou um documento sobre as vantagens de não transportar sobrecargas nas estradas,  além de orientar e explicar os riscos para os caminhoneiros  e danos causados  nas estradas. 

tualmente, o transporte de cargas via terrestre desempenha um papel importante para a economia do Brasil, movimentando os setores do agropecuária, indústria e comércio. O modal é responsável por 60% da movimentação de cargas no país, segundo a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres).

Confira abaixo alguns tópicos sobre os gastos e riscos ao se transportar com excesso de peso:

Infrações e multas

Quando o caminhoneiro decide fazer o transporte da carga em excesso, estará cometendo uma infração prevista na lei n° 9.503/97 nos artigos 99 e 100 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), além de pagar uma multa de nível médio no valor de R$ 130,16 ainda terá quatro pontos na carteira, caso o PBT (Peso Bruto Total), PBTC (Peso Bruto Total Combinado) e peso por eixo forem excedidos.

Confira na tabela abaixo quais são as diferenças de medição para cada tipo de infração.

Imagem do documento da CNT
Imagem da CNT

A resolução n° 258/2007 do CONTRAN prevê acréscimos à multa conforme a quantidade de peso excedido pela lei.  Observe os valores abaixo sobre a lei e excesso percentual de peso excedente:

Tabela elaborada pela CNT sobre as multas ao levar excesso de carga nas estradas
Tabela elaborada pela CNT

Gasto com combustível

Preço do diesel
Preço do diesel

Para o motorista alcançar a mesma velocidade habitual com a sobrecarga,  o motor será  forçado e portanto irá consumir mais combustível ,  aumentando os gastos na viagem e agravando ainda mais a situação  econômica dos estradeiros.

Sabe-se que, na média, se um veículo com carga dentro do limite percorrer distâncias de até a 6 mil km/mês nas rodovias, calcula-se que 37% do custo total mensal vem do consumo de combustível, segundo a CNT . Agora imagine multiplicar esse valor por conta do sobrepeso. É mais custo para o caminhoneiro.

Impactos ambientais e na saúde humana

Com o maior uso do combustível devido a sobrecarga, aumenta também o efeito estufa e os gases poluentes na atmosfera, causando o aquecimento global,  afetando a saúde humana, provocando problemas respiratórios e cardíacos, além de chuva ácida, que causa impacto ambiental nos solos, águas, plantas e lavouras. Este último, poderá gerar prejuízos econômicos no setor primário. 

Aumento nos custos operacionais 

economizar_combustivel

Atualmente a vida dos estradeiros não está sendo fácil, uma vez que estão enfrentando dificuldades no segmento com os fretes e variação de preço no valor do diesel. Ao optarem por levar excesso de carga nas estradas, estarão sujeitos à danos e prejuízos com o caminhão.

As peças do veículo ficam desgastadas rapidamente, diminuindo a duração estabelecida para o funcionamento regular, além de diminuir o tempo de utilidade do caminhão previsto pelo fabricante. 

Os freios acabam se esforçando mais para conseguirem parar o veículo sobrecarregado, principalmente quando se está em alta velocidade nas vias, aumentando o risco de acidentes,  além de desgastar as pastilhas, tambor e lona.

Diminuição na segurança 

Os motoristas que se  arriscarem a levar excesso de carga também estarão colocando em risco suas próprias vidas e a dos demais usuários da via. Todo caminhão é feito para receber um determinado limite de peso dentro das especificações do fabricante. Ao infringir o limite estabelecido, o caminhão passa ser menos seguro, abrindo margem para acidentes de nível médio a grave. Principalmente nas situações de frenagem e mudanças bruscas de direção além de perder a  “força” na subida do caminhão prejudicando o tráfego local.

Imagem elaborada pela CNT sobre os dados de acidentes causados por excesso de carga
Imagem elaborada pela CNT

Para ver o documento completo da CNT, clique aqui


Fonte: Trucão

Rio e SP lideram ranking de roubos de cargas no país; região Norte está em último lugar

O roubo de cargas no país tem crescido nos últimos anos, especialmente na região sudeste, que concentra 84,68% dos casos.

No ano passado foram registrados cerca de 24,5 mil casos, um aumento de 27,5% em relação a 2015, com prejuízo de mais de  R$ 1 bilhão, conforme dados divulgados recentemente pela Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística.

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, juntos, contabilizam 80,66% das ocorrências.

A região norte aparece em último lugar nessa estatística, apesar de abrigar um grande polo industrial, como a Zona Franca de Manaus.

Foram 237 roubos em 2016, 0,96% do que foi registrado em todo o país. O prejuízo calculado é de 23 milhões de reais.

O primeiro-secretário do Sindicato das Empresas de Agenciamento, Logística e Transportes Aéreos e Rodoviários de Cargas do Estado do Amazonas, Raimundo Augusto Araújo, explica que a posição geográfica da capital amazonense dificulta os roubos no setor.

SONORA: Manaus é situada numa região como se fosse uma grande ilha, que não tem saída rodoviária pra canto nenhum. Pra atravessar a BR-319, Tem que pegar uma balsa, colocar as carretas pra poder atravessar. Como estamos numa ilha, o índice dentro de Manaus é ínfimo. No ano passado foi um registro de roubo de carreta, que foi recuperada, e neste ano não tivemos nenhum registro de roubo de carga no estado do Amazonas.

Segundo Raimundo Araújo, os roubos das cargas produzidas na Zona Franca de Manaus ocorrem mais nos trechos a partir de Porto Velho, em Rondônia, e em Belém, no Pará, mesmo com os investimentos em segurança que, inclusive, refletem no aumento do preço do frete.

SONORA: O transportador faz gerenciamento de risco, transporte em comboio, que é juntar de cinco a sete carretas e colocar uma escolta armada na frente e atrás. Você vai transportar uma carga com custo adicional. Isso de Manaus, ou de Belém ou de Porto Velho para São Paulo, por exemplo, vai levar, no mínimo, quatro dias. Então, você toma todas as providências, mas, mesmo assim, você não está totalmente protegido. Eleva o custo operacional, que vai ser repassado para o tomador do serviço que por sua vez passa para o consumidor final.

De acordo com o secretário do Sindicato, apesar de a região norte ter menos prejuízos com esse tipo de crime, boa parte da carga que é roubada no restante do país, principalmente produtos eletrônicos, sai do polo industrial de Manaus.

SONORA: “Em 2016, mais de 6 bilhões de cargas foram roubadas no Brasil. Desse valor, podemos considerar que, pelo menos, 15% são cargas que saíram da Zona Franca de Manaus”

A expectativa do setor de transporte rodoviário de cargas no Amazonas é de faturar 2% a mais em relação a 2016, um ano que, segundo Raimundo Araújo, foi de estagnação, de fechamento de muitas empresas e de diminuição na quantidade de carretas saindo e voltando para Manaus.


Fonte: Guia do TRC

70% do transporte de carga perigosa é irregular

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta: entre 60% e 70% dos caminhões com cargas perigosas apresentam algum tipo de irregularidade ao deixar de cumprir exigências de órgãos ambientais e de transportes. Os dados foram observados em ações conjuntas recentes realizadas pela PRF e outros órgãos federais e estaduais de fiscalização. “São irregularidades diversas, desde pneus carecas, que em caso de cargas perigosas tornam-se um grande problema, até falta de licenças e de capacitação de motorista para conduzir veículos desse tipo”, explicou o inspetor Edmar Camata, chefe do Núcleo de Comunicação da PRF.

A legislação define nove tipos de produtos perigosos: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias tóxicas venenosas e infectantes, materiais radioativos, corrosivos, substâncias que aceleram a combustão e outras substâncias que não se enquadrem nessas classificações.

No ano passado, circulavam, em média, 1.621 veículos por semana transportando cargas perigosas no Espírito Santo. A maioria com combustíveis. As empresas têm que cumprir leis federais, estaduais e municipais. O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) e o Instituto de Pesos e Medidas do ES (Ipem-ES) também fiscalizam esse tipo de transporte na emissão de licenças e certificações.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Espírito Santo (Transcares), os caminhões do Estado cumprem as regras e a maior parte do problema ocorre com os veículos que vêm de fora, o que correspondem a 81% do total.

Na última terça-feira, dois caminhoneiros morreram numa batida entre um caminhão carregado de combustível e um caminhão-baú, próximo ao posto Chapada Grande, no Km 243 da BR 101 Norte, na Serra.

Ontem, somente no posto de Viana, 19 motoristas de veículos com cargas perigosas foram multados com problemas na documentação, capacitação específica do motorista para conduzir e falta de equipamentos de segurança obrigatórios. Dois dos 40 veículos abordados foram retidos no posto. Os demais continuaram a viagem ao resolver as pendências depois da multa.

Jornada de trabalho será fiscalizada

A jornada de trabalho excessiva de caminhoneiros está na mira dos ficais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Ministério Público Federal do Trabalho (MPFT) e da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) no Espírito Santo. Na próxima semana, o grupo deve iniciar uma série de blitze nas rodovias federais do Estado a procura de motoristas que estejam dirigindo acima da jornada regulamentar.

Sob a nossa ótica, vamos verificar o estado do motorista em relação à fadiga e à exaustão ao volante, considerando a jornada de trabalho. Para isso temos algumas ferramentas como o relato do condutor, a Papeleta de Serviços Externos que deve estar no caminhão e, o mais preciso dessas ferramentas, que é o tacógrafo do caminhão?, disse o superintendente substituto da DRT no Estado, Alcimar das Candeias da Silva.

A fiscalização vai abordar todo o tipo de caminhão. O convênio que prevê esse tipo de fiscalização conjunta foi firmado no início do ano e a primeira etapa previa a fiscalização do transporte de rochas ornamentais.

Essa fiscalização de rochas continua e agora passaremos a segunda etapa do convênio que é a fiscalização das jornadas dos caminhoneiros?, completou o inspetor Edmar Camata, chefe do núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal.

O Ministério Público Federal do Trabalho pode propor ações criminais contra empresas que forem responsabilizadas pela jornada excessiva.

Equipe especial para atender a acidentes

O Corpo de Bombeiros no Estado tem um veículo específico para intervir em casos de acidentes com cargas perigosas. Uma equipe com cinco pessoas fica à disposição durante 24 horas.

“O veículo tem equipamentos e produtos especiais e a equipe trabalha em outras áreas da corporação e quando há necessidade os bombeiros são deslocados das suas atividades para intervir”, disse o chefe dos Bombeiros no Ciodes, major Adeílton Pavani.

Segundo o major, a estrutura é suficiente para a demanda desse tipo de acidentes no Estado. Em 2006 – o dado consolidado mais recente disponível – foram 36 acidentes com cargas perigosas. “Desses, a maioria foi com produtos inflamáveis, que outras equipes participaram, principalmente no combate a incêndios”, observou o major.

A equipe especializada é deslocada, principalmente, para evitar explosões ou vazamentos de produtos tóxicos ou gasosos.

“A equipe entra em operação mais para evitar danos maiores com produtos corrosivos, gases tóxicos, explosivos, mas a maioria dos acidentes é com inflamáveis, que são atendidos pelas demais equipes da corporação”, concluiu o major Pavani.

Multas podem chegar a R$ 1,5 milhão

As empresas que transportam cargas perigosas que não respeitam as normas estabelecidas pela lei podem ser multadas em até R$ 1,5 milhão.

“As multas variam de R$ 100 a até R$ 1,5 milhão. Para chegarmos ao valor, analisamos o tipo da infração, o porte da empresa e se ela é reincidente”, observa o técnico do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), João Arruela Maio.

O órgão inspeciona principalmente o estado de conservação dos veículos.

O técnico afirma que os principais problemas encontrados são pneus carecas e

extintores com validade vencida. Já o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) fiscaliza se as transportadoras têm o licenciamento para o transporte de cargas perigosas. Caso o veículo trafegue sem essa guia, a empresa pode ser multada em até R$ 5,4 mil.

No Estado, frota é de 500 veículos

A frota de veículos que transportam cargas perigosas no Estado segue as normas dos órgãos fiscalizadores, segundo o Sindicato das Empresas de Transportes do Espírito Santo (Transcares).

São 11 as empresas que fazem esse tipo de transporte no Estado, com uma frota de cerca de 500 veículos. “Os principais problemas que vemos aqui no Estado são com carros que são de outros Estados. Mas quando acontece algum acidente, as empresas capixabas tomam todas as medidas cabíveis”, afirma o vice-presidente do Trancares, Jocenyr Callezane.

Sobre a fiscalização da jornada de trabalho, Callezane disse que o sindicato, assim como as empresas, apóiam a medida. “Tanto que já existem empresas em que o motorista é proibido de viajar após às 22 horas”, disse.

Já a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) afirma que faz o acompanhamento de acidentes com cargas perigosas através do Pró-Química, em que dá orientações de natureza técnica em caso de emergências com produtos químicos.

“Além disso, também fazemos treinamentos com os motoristas que transportam cargas perigosas para que ele saiba como agir em caso de acidentes”, afirma o diretor técnico da Abiquim, Marcelo Kós.

Área de acidente será recuperada

Na área em que aconteceu o acidente entre um caminhão tanque carregado de combustível e um caminhão-baú, na BR 101 Norte, Serra, houve destruição de uma área de cerca 300 metros de vegetação, além da contaminação do solo, com a infiltração de óleo diesel.

Segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), a empresa proprietária do caminhão-tanque já contratou uma firma para fazer a recuperação da área.

“Primeiramente, a empresa vai fazer a raspagem do solo, para que seja retirada a terra que está contaminada com o óleo diesel”, disse o analista ambiental do Iema, Ricardo da Fonseca.

Após a retirada dessa terra contaminada, a empresa vai fazer um plano de recuperação da cobertura vegetal para ser apresentado ao Iema.

Se o órgão aprovar esse plano, a empresa poderá executar o projeto. A expectativa é a de que, em cerca de três meses, a área já esteja recuperada.

Caminhões precisam identificar carga

Para trafegar, os caminhões devem ter placas com símbolos e números que identificam o tipo da carga. Do lado externo do veículo, um retângulo laranja e um losango que varia de cor e de símbolos de acordo com a carga. No retângulo, deve constar o Número de Risco do produto e o Número da ONU, que identifica a carga. Em caso de não haver nenhuma informação, significa que estão sendo transportados mais de um produto perigoso. Os losangos são definidos como Rótulos de Risco, onde há informações se o produto é explosivo, inflamável, é gás, material radioativo, corrosivo ou outro tipo.


Fonte: Fecombustiveis

Ipem fiscaliza tacógrafos para motoristas de caminhões cumprirem jornada de trabalho

Além da autarquia, a PRF e a Auditoria Fiscal do Trabalho estavam presentes na operação, realizada no Trevo do Lagarto

Centenas de caminhões tiveram os tacógrafos fiscalizados durante uma operação realizada pelo Instituto de Metrologia de Mato Grosso (Ipem), em parceria coma Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Auditoria Fiscal do Trabalho. A vistoria aconteceu durante dois dias e no que coube a autarquia estadual, foi verificada a selagem dos instrumentos e ainda se estavam regulados conforme a legislação.

Vale lembrar que a função o equipamento é informar quantas horas o motorista trafegou e em que velocidade, o que possibilita ao inspetor da PRF saber se os horários de descanso estão sendo respeitados.

A fiscalização conjunta aconteceu nesta quarta (23) e quinta-feira (24) no trevo do Lagarto, em Várzea Grande, uma das vias de acesso a capital. Segundo o técnico de fiscalização do Ipem, Rogério Ponce de Arruda, as normas exigem que o tacógrafo seja aferido a cada 2 anos de uso e a verificação deve ser realizada por um laboratório credenciado ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Caminhoneiros foram notificados quando estavam com equipamentos não aferidos pelo Inmetro

O estabelecimento envia todos os dados colhidos para o Ipem, um braço do Inmetro nos estados, que confirma o resultado e se estiver tudo correto, coloca o selo de certificação. “Não se faz este processo do dia para a noite. Porém, o motorista pode procurar uma unidade do Ipem e pedir um selo provisório, com validade de 30 dias, para rodar sem problemas pela estrada. O período é suficiente para providenciar a aferição”.

No que diz respeito ao trabalho de fiscalização, Arruda explica que existem dois métodos. O primeiro é com a abordagem, no qual o técnico entra no caminhão e faz a conferência in loco.

“Já passamos por várias experiências em campo e quando identificamos qualquer indício de que o condutor está cansado pelo excesso de horas no volante, chamamos os inspetores para tomarem das demais medidas necessárias”, explica o fiscal do Ipem.

Outra modalidade é com o registro das placas, que são consultadas e assim, é possível saber qual foi a última regulagem do equipamento. Nesta última situação, uma equipe consegue fazer mais de 500 verificações por dia.

Risco de acidentes

Bruno Davantel, chefe do Núcleo Saúde e Segurança do Trabalho, que integra a Auditoria do Trabalho, diz que o trabalho conjunto faz parte da Campanha de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Cpat), realizada simultaneamente em todo o país.

Ele ressalta a importância do trabalho, uma vez que a profissão de caminhoneiro é uma das que apresenta o maior número de acidentes por quantidade de trabalhadores.

De acordo com Davanel, desde 2015, os caminhoneiros são obrigados a fazer jornadas máximas de 5 horas consecutivas de direção e 30 minutos de descanso. Também é exigido um descanso diários consecutivo de 8 horas seguidas. “Quando paramos um profissional que tem uma relação trabalhista com uma transportadora e ele está irregular, coletamos os dados e depois, autuamos a empresa”.


Fonte: 24 Horas News

Conheça 10 infrações que são consideradas crimes de trânsito

Nem todo condutor, especialmente aqueles habilitados há alguns anos, estão a par das alterações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

De 2008 para cá, o CTB passou por muitas mudanças, a maioria delas agravando a punição para determinadas infrações de trânsito. Algumas condutas passaram a ser consideradas crimes de trânsito, com punições mais severas, inclusive detenção. Portanto, para mantê-lo atualizado, reunimos aqui as dez infrações de são consideradas crimes de trânsito. Acompanhe a leitura e fique bem informado.

Sobre os crimes de trânsito

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem todo ano aproximadamente 1,25 milhão de pessoas em acidentes de trânsito em todo o mundo. Além disso, este tipo de ocorrência é a maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Por este motivo, algumas condutas no trânsito, levando em consideração a gravidade de suas consequências, passaram a ser consideradas crimes. Assim, tais infrações deixam de ser penalizadas com medidas administrativas e passam a ser aplicadas infrações penais.

A infração penal diz respeito a uma conduta ilícita que acarreta ao autor penalidade por ter provocado tal ato.

As penalidades previstas para os crimes de trânsito variam entre suspensão do direito de dirigir, proibição de reaver o direito de dirigir, multa e detenção. A seguir, você conhecerá quais infrações são, hoje, consideradas crimes de trânsito de acordo com o CTB:

1.Praticar homicídio culposo na direção de veículo

O artigo nº 302 do CTB prevê penalidade de detenção de 2 a 4 anos e suspensão ou proibição do direito de dirigir para quem provocar homicídio culposos (sem a intenção). A pena é agravada em 1/3, a metade, caso o condutor não possua CNH ou PPD, nas seguintes situações: se ele cometer o crime na calçada ou faixa de pedestres, se deixar de prestar socorro ou se estiver em exercício de atividade profissional.

2.Praticar lesão corporal culposa durante a direção do veículo

O artigo nº 303 prevê pena de suspensão ou proibição do direito de dirigir e detenção de 6 meses a 2 anos. Aumenta-se 1/3 da pena nas mesmas situações citadas anteriormente. A pena sobe para reclusão de 2 a 5 anos se o condutor estiver sob o efeito de álcool, ou outra substancia psicoativa, e provocar lesão grave ou gravíssima à vítima.

3.Deixar de prestar socorro à vítima

Caso o condutor deixe de prestar socorro à vítima imediatamente ou, diante da impossibilidade, acionar autoridade pública, poderá sofrer pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa, se não houver caracterização de crime mais grave (artigo nº 304 do CTB). Além disso, poderá sofrer a mesma pena o condutor que deixar o socorro sob a responsabilidade de terceiros, ou caso a vítima sofra ferimentos leves ou morte instantânea.

4.Tentar fugir do local do acidente

A pena, neste caso, conforme artigo nº 305 do CTB, é de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa.

5.Dirigir com a capacidade psicomotora alterada devido ao efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas que causem dependência

O artigo nº 306 prevê, neste caso, pena de suspensão ou proibição do direito de dirigir, multa e detenção de 6 meses a 3 anos.

6.Violar a suspensão ou proibição de dirigir

De acordo com o artigo nº 307, tal conduta implica em detenção de 6 meses a 1 ano, multa e aumento do prazo de suspensão ou proibição do direito de dirigir.

7.Participar de “rachas” ou realizar manobras perigosas com o veículo, gerando situação de risco

Conforme artigo nº 308, a pena é de detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão ou proibição do direito de dirigir.

8.Dirigir sem a devida permissão ou habilitação ou com a CNH ou PPD cassada, gerando risco de dano

O artigo nº 309 prevê pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa.

9.Entregar a direção do veículo a alguém: não habilitado; que não esteja em condições físicas de conduzir; com impedimento do direito de dirigir

Pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa, conforme versa o artigo nº 310.

10.Desrespeitar a velocidade permitida nas proximidades em áreas específicas

Segundo o artigo nº 311 do CTB, ultrapassar a velocidade máxima permitida em áreas de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, implica em pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa.

Especificidades das penas por crimes de trânsito

Segundo o artigo nº 291 – § 1º, caso o condutor esteja sob o efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas que causem dependência, se estiver disputando corrida na via (“racha”) ou se estiver trafegando em velocidade de 50 km/h a mais do que a máxima permitida, as penalidades serão julgadas pelo Código Penal ou pelo Código de Processo Penal, e não pelo CTB.

De acordo com o artigo nº 293, a penalidade de suspensão ou de proibição de obter a PPD ou CNH tem a duração de dois meses a cinco anos.

A pena de detenção é de regime aberto (pena cumprida em casa, podendo sair durante o dia) ou semiaberto (permitida saída temporária sob autorização e com vigilância constante).


Fonte: Portal G1

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