PRF-RS flagra veículo com 26 toneladas de excesso de carga

A Polícia Rodoviária Federal flagrou um caminhão tracionando uma carga com 26 toneladas de excesso de peso. O fato ocorreu na manhã desta segunda-feira (27), no quilômetro 424 da BR-386, em Montenegro.

A PRF realizava fiscalização na rodovia quando um caminhão tracionando um semirreboque parou sobre a via. Ao conversarem com o condutor, os policiais verificaram que o veículo, com placas de Chapecó-SC, havia estragado.

Em consulta à documentação e à nota fiscal, constatou-se que a carga pesava 60 toneladas, quando o máximo para o conjunto de veículos poderia ser 34 toneladas.

Além disso, a Autorização Especial de Trânsito (AET) estava em desacordo com a legislação e faltava sinalização obrigatória para um veículo com carga excedente.

Foi necessária a utilização de dois guinchos para remover a combinação de veículos da pista. A rodovia ficou trancada por um longo período, devido à dificuldade que as equipes tiveram para a remoção.

O conjunto todo com a carga – um guindaste que era levado para o Polo Petroquímico em Triunfo – pesava 86 toneladas. O excesso de peso é uma das principais causas da deterioração das rodovias, que por sua vez pode causar danos aos veículos que por ela circulam e até mesmo graves acidentes.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Mercedes-Benz é a marca de caminhão mais desejada pelos motoristas

  • Pesquisa com 1.500 motoristas também elegeu a Mercedes-Benz como a marca mais lembrada, o que resultou na conquista do prêmio “Melhores do Ano 2018” do Jornal do Carro do Estadão
  • Empresa também foi vitoriosa em iniciativas dos grupos AutoData e TranspoData, acumulando destaque em mais de 15 prêmios no ano
  • Conquistas reafirmam o reconhecimento de transportadores, motoristas e especialistas ao compromisso “As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve.”
  • Veja vídeos do Actros em operação e também da Linha Sprinter

Com base numa escolha de 1.500 motoristas de todo o Brasil, com votação pelo aplicativo TruckPad, o caminhão Mercedes-Benz é o mais desejado pelos profissionais do volante. Além disso, é a marca mais lembrada. Isso resultou na conquista de quatro troféus do prêmio “Melhores do Ano 2018” do Jornal do Carro do Estadão, que também apontou a Mercedes-Benz como a marca de caminhão que oferece menor preço de peças e serviços e a rede de concessionários que garante melhor qualidade, custo e rapidez no serviço prestado. O resultado foi anunciado hoje, 24 de novembro, em São Paulo.

“Além da aprovação dos motoristas, também ganhamos o reconhecimento dos jornalistas especializados nessa premiação do Jornal do Carro, que escolheram o Assistente Ativo de Frenagem (ABA) do nosso extrapesado Actros como o melhor dispositivo de segurança”, afirma Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “A conquista de cinco troféus, no total, nos deixa muito orgulhosos, mas saber que nossos produtos dão vantagens aos motoristas e também aos transportadores nos motiva ainda mais a continuar indo para as estradas e seguir ouvindo o que eles têm a nos dizer”.

A montadora de veículos comerciais do Prêmio AutoData 2017

A Mercedes-Benz do Brasil também ganhou importante reconhecimento como montadora de veículos comerciais no Prêmio AutoData 2017. O evento de entrega dos troféus foi realizado em São Paulo, no último dia 22 de novembro.

Realizado anualmente pela Editora AutoData, o prêmio aponta a preferência dos milhares de leitores da revista AutoData, da Agência AutoData e dos participantes do Congresso AutoData Perspectivas. Este ano, foram mais de 7 mil votos registrados pela Agência.

A análise considera a importância das corporações selecionadas em suas áreas de atuação, bem como aspectos referentes a inovação, processos produtivos e sustentabilidade.

Mercedes-Benz é Top of Mind do Transporte 2017 da TranspoData

No dia 8 de novembro, durante o Congresso SAE Brasil, em São Paulo, a Editora TranspoData anunciou os vencedores do prêmio Top Of Mind do Transporte 2017. A iniciativa reconheceu as empresas mais faladas e lembradas pelos empresários de transporte e pelos frotistas, que foram consultados durante a Fenatran 2017. Foram mais de 2 mil entrevistados, que responderam perguntas para as 16 categorias.

A Mercedes-Benz é Top Of Mind do Transporte 2017 em 5 categorias: caminhão leve (Accelo), caminhão médio (Atego), vans (Sprinter), rede de concessionários e melhor estande da Fenatran.

Sprinter e Vito ganham reconhecimento de jornalistas especializados

No dia 21 de novembro, a Mercedes-Benz ganhou reconhecimento em duas categorias do prêmio “Os Escolhidos 2017”. Promovido por um grupo de jornalistas especializados do setor automotivo, essa iniciativa envolve votação online e também de jurados. Destaque para os veículos comerciais leves da marca: com a Sprinter 415 CDI, a Empresa venceu a categoria Furgão Van e com o Vito 111 CDI a de Furgão Pequeno.

Em sua segunda edição, o prêmio “Os Escolhidos” é composto por duas etapas: na primeira a votação do público escolhe os melhores carros entre 21 categorias. Na segunda, um grupo da imprensa especializada nacional realiza suas escolhas entre os modelos finalistas indicados pelo público.

Mercedes-Benz foi destaque em mais de 15 prêmios em 2017

Com essas novas conquistas, a Mercedes-Benz foi destaque em mais de 15 prêmios ao longo de 2017, com dezenas de troféus para a marca, seus produtos, a empresa e sua rede de concessionários. Entre eles, o “Folha Top of Mind 2017” como a marca de caminhão mais lembrada do Brasil e 13 troféus no “Best Truck 2018” do Grupo GG Mídia, que reúne as revistas O Carreteiro e Transporte Mundial e o programa de TV Pé na Estrada.

“Essas premiações reafirmam o amplo reconhecimento de transportadores, motoristas e especialistas ao compromisso As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve”, diz Ari. “Isso ressalta a qualidade dos nossos produtos e serviços e sua presença marcante no dia a dia das estradas e das cidades. Queremos ser uma marca lembrada e reconhecida por gerar uma solução completa de transporte para os nossos clientes e para todas as demandas do mercado”.

Fonte: Mercedes-Benz

Aplicativo da Mercedes-Benz ainda vai sortear um Actros e dois veículos da linha Vito

Campanha “Mercedeiros de Verdade” vai até 31 de janeiro de 2018

Prossegue até o dia 31 de janeiro de 2018, a campanha “Mercedeiros de Verdade”, promoção da Mercedes-Benz que ainda vai sortear um caminhão extrapesado Actros Megaspace e dois veículos da linha Vito, pela Loteria da Caixa.

Também estão sendo sorteados diversos prêmios instantâneos no próprio aplicativo da campanha, que já acumula mais de 15.000 downloads. Ele é gratuito e está à disposição nas lojas Google Play e Apple Store. Após baixá-lo, o motorista cria o seu “avatar” (ex. João do Mercedão) e já pode começar a interação com a marca Mercedes-Benz. Quanto mais interagir no aplicativo, mais pontos pode acumular.

Numa das funcionalidades do app, a cada compra de peças (Genuínas, Renov, Alliance), Planos de Manutenção, Fleetboard e serviços num concessionário Mercedes-Benz, um real equivale a um ponto. A cada 2.000 pontos, o participante aciona uma roleta virtual no aplicativo, podendo, já nesse momento, ganhar prêmios, como camiseta, boné, caneca, toalha ou cupom de R$ 100 de desconto em futura compra no concessionário.

Com essa pontuação, o participante também recebe um número, atribuído ao CPF ou CNPJ cadastrado, para participar dos sorteios de veículos pela Loteria Federal.

Além dos pontos gerados com a compra de peças e serviços, o aplicativo tem outras funcionalidades – jogos, conectividade e em breve, a marcação de quilometragem do veículo, registrada por meio de GPS – que irão acumular ainda mais pontos para o proprietário do veículo.

FIDELIZAÇÃO

Após o encerramento do “Mercedeiros de Verdade”, em 31 de janeiro, os clientes passam automaticamente a contar com um programa de fidelidade e recompensas definitivo, que traz vantagens e benefícios para todo o público de transporte de veículos comerciais do Brasil, inclusive motoristas e gestores de frota.

JÁ SORTEADO

O primeiro grande prêmio da campanha sorteado pela Loteria da Caixa foi um caminhão Accelo 1016. Quem ganhou foi a empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), cliente da MB no Norte do Paraná. A entrega simbólica foi feita durante a Fenatran, em outubro.

“É uma satisfação entregar o primeiro caminhão sorteado nessa campanha, que busca mais interação da Mercedes-Benz com nossos clientes, tanto frotistas, quanto motoristas”, disse o presidente da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer. “Desejo sucesso à TCGL e uma total conectividade com a nossa marca”.

“Me forçaram a tomar 1 litro de pinga”, diz motorista de caminhão roubado e encontrado em São Roque

O motorista de um caminhão que foi roubado em São Paulo e posteriormente encontrado em São Roque alegou que foi sequestrado e obrigado a se embebedar pelos marginais. O fato ocorreu na madrugada de segunda-feira (20), quando o caminhão foi roubado na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), localizado na região da Vila Leopoldina, em São Paulo.

Segundo a vítima o mesmo foi abordado enquanto estava na cabine do caminhão por dois indivíduos armados, que rapidamente o renderam e pediram que mantivesse a calma pois somente queriam a carga do caminhão. O motorista foi mantido por cerca de duas horas dentro da cabine enquanto os marginais desativavam o rastreador do automóvel.

Por volta das 04 horas da madrugada, os três deixaram o CEAGRESP com o caminhão e o levaram até um local onde foi colocado dentro de outro veículo (um Fiat Siena de cor Vinho), da onde foi levado para outro ponto, onde novamente trocou de carro, desta vez para um Fiat Uno de cor branca.

De lá o homem foi levado para um cativeiro onde o “obrigaram a tomar um litro de pinga” e o mantiveram no local até a tarde, quando foi retirado do cárcere e abandonado na região do Jardim Sábia em Cotia.

Quando o homem se dirigiu a delegacia da cidade para prestar a ocorrência, descobriu que o veículo havia sido encontrado por Policiais Militares em São Roque. A carga de alimentos do veículo foi roubada.

O caso foi registrado na Delegacia de São Roque.

Fonte: JE Online

Duplicação da BR-163 é uma prioridade do Governo Federal

As obras de duplicação da BR-163 são uma prioridade do governo federal. A avaliação é do ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, que, durante audiência pública, nesta terça-feira (21/11), na Câmara de Vereadores de Sinop (MT), defendeu a importância que a rodovia representa para a produção e escoamento agrícola do país. Só neste ano, o estado de Mato Grosso produziu 60 milhões de toneladas de grãos e a principal rota de acesso é a BR-163.

Presidida pelo deputado federal Nilson Leitão (PSDB/MT), a audiência debateu os entraves e soluções para destravar as obras de duplicação da BR no estado. O ministro fez questão de ressaltar que quando assumiu a pasta, há um ano e meio atrás, diversas obras estavam paralisadas e inacabadas. “As concessões estavam com contratos desequilibrados, queda da demanda, escassez de recursos para o financiamento dos investimentos e fuga dos investidores estrangeiros. A BR-163 foi um exemplo disso”, destacou Quintella.

A MP 800, que estabelece as diretrizes para repactuação dos contratos e a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias, amplia os prazos para os operadores investirem nas obras, evitando uma possível caducidade do contrato. É o caso da BR-163/MT. “Esperamos que no curto prazo a situação seja normalizada e os investimentos sejam retomados, mantendo uma tarifa justa e equilibrada na rodovia”, enfatizou o ministro. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

O Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), órgão vinculado ao Ministério, também está executando programas fundamentais para a melhoria logística do estado do Mato Grosso. “Estamos priorizando os investimentos estruturantes do país. Mato Grosso é prova disso”, disse Quintella. O DNIT tem uma carteira de contratos de R$ 3,1 bilhões nos diversos modais no estado. Nesse ano, o órgão já investiu R$ 550 milhões nas rodovias mato-grossenses. O valor é 48% superior ao que foi investido em 2016.

Além do ministro, também participaram do evento, os membros da bancada mato-grossense no Congresso, representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), do DNIT e secretários do Ministério.

Obras no estado

Dentre as principais obras previstas para o estado, destacam-se a Ferrogrão (trecho que vai de Sinop até Miritituba). A ferrovia terá 934 km de extensão e o investimento previsto será de R$ 12 bilhões. O projeto tem como objetivo consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. Os estudos foram concluídos e a audiência pública já foi iniciada. A previsão é de que essa etapa seja finalizada até o dia 15 de dezembro. A expectativa é de que o leilão seja realizado no 4º trimestre de 2018.

Para o setor aéreo, o Ministério prevê a concessão dos aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Alta Floresta e Barra do Garças. Em agosto deste ano, cinco aeroportos no estado foram qualificados pelo Governo Federal para serem concedidos. A expectativa de investimento para eles é de R$ 1,1 bilhão. No dia 1º de novembro, oito consórcios foram autorizados a elaborarem os estudos. O leilão está previsto para o 4º Trimestre de 2018.

Além disso, o aeroporto de Sinop integra o Programa Avançar, que prevê um investimento inicial de R$ 8 milhões para ampliar o pátio, melhorar a sinalização e implementar dispositivos de auxílio à navegação no terminal. De acordo com Quintella, a expectativa é assinar o termo de compromisso até 7 de dezembro deste ano.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

5 dicas para pegar estrada em dias chuvosos

Os períodos de chuva no Brasil geralmente começam em outubro e vão até janeiro, podendo se estender até abril dependendo da região do país. Pensando no início dessa temporada, temos algumas dicas de direção preventiva e segurança para quem precisa pegar estrada em dias chuvosos, seja a trabalho ou lazer.

Orientações

Diretor de Operações da Rota do Oeste, Fernando Milléo destaca que verificar a situação dos pneus antes de pegar a estrada é fundamental. Ele cita que o TWI (indicador de desgaste da banda de rodagem do pneu) é um dos itens que devem ser avaliados pelo condutor. A verificação é para identificar quando o pneu está “careca”, ou seja, não possui mais aderência com o solo e deve ser trocado.

“A revisão do veículo antes de viajar é de extrema importância. Muitas vezes, itens simples de serem verificados, como nível de água, limpeza de para-brisas, posição dos retrovisores, fazem a diferença e garantem a tranquilidade durante a viagem”, diz.

Milléo lembra ainda que, em geral, os condutores optam por continuar na rodovia quando a chuva não está tão forte. Porém, mesmo com visibilidade é necessário aumentar a atenção com a pista molhada. O diretor acrescenta que a Rota do Oeste oferece atendimento 24 horas e gratuito pelo 0800 065 0163, para solicitação de apoio e informações sobre a rodovia, além de 18 bases de atendimento ao usuário, que podem ser utilizadas como abrigo para motoristas que optarem por parar o carro.

Riscos

A pista molhada pode contribuir com dois dos principais causadores de acidentes nas estradas na chuva: aquaplanagem e derrapagem. No primeiro caso, que é quando o carro perde a direção ao passar por uma poça d’água, de imediato, a ação deve ser a retirada do pé do acelerador, com leve pisada no freio. O volante tem que ser guiado firmemente para manter as rodas alinhadas. Assim que os pneus tocarem novamente o solo, o condutor gira levemente a direção, recuperando a aderência do veículo. Nos carros com freios ABS, basta pressionar o pedal do freio até o controle total. Já na derrapagem, a dica é soltar o acelerador e girar o volante lentamente na direção possível de retornar à pista. Os freios devem ser evitados, mas se for preciso frear o carro, pise devagar no pedal.

Agora confira 5 orientações para pegar estrada em dias de chuva:

1. Use os faróis acesos durante a chuva, mesmo durante o dia;

2. Evite passar por áreas com água acima do centro da roda;

3. Se o veículo apagar, espere alguns minutos para ligar novamente;

4. Escolha parar o carro em pontos de apoio seguros e não em acostamentos ou às margens da pista;

5. Mantenha distância da traseira de veículos, principalmente, quando a chuva estiver mais forte, pois a visibilidade será prejudicada pela água respingada de outros carros.

E você? Quais são as precauções que você toma na estrada em dias chuvosos?

Fonte: Pé na Estrada 

Denatran avalia sinalização com efeito tridimensional

Até a conclusão de estudo técnico, órgãos de trânsito não devem adotar sinalização horizontal que dá a impressão de ter três dimensões.

O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) está desenvolvendo um estudo técnico sobre a implantação de sinalização horizontal que provoca efeito tridimensional. Até a conclusão do trabalho, os órgãos de trânsito dos Estados e Municípios não estão autorizados a adotar esse tipo de estratégia.

A decisão de fazer uma análise do tema veio depois que o Denatran tomou conhecimento de que, em algumas localidades, os gestores de trânsito estavam implantando faixas de pedestres cujo traçado provoca a impressão de que têm três dimensões, como blocos suspensos sobre a pista. Isso tem sido adotado em algumas cidades do mundo, na tentativa de chamar a atenção dos motoristas.

Em ofício encaminhado aos órgãos executivos de trânsito, o Denatran destaca que o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) veda a utilização de qualquer tipo de sinalização de trânsito que não esteja prevista em lei. Além disso, que ela deve ser “colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e à noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do Contran (Conselho Nacional de Trânsito)” e que “não há, na legislação vigente, qualquer previsão para a utilização da sinalização tridimensional, visto que esta não respeita os padrões, requisitos e princípios estabelecidos na regulamentação vigente”.

Outro argumento do Denatran é que é necessário realizar uma avaliação sobre o assunto já que “não foram identificados quaisquer estudos que comprovem a eficácia e segurança da implantação desse tipo de sinalização”.

Fonte: CNT

Reforma Trabalhista: O que mudou para os motoristas?

A reforma trabalhista está em vigor desde o dia 11 deste mês. Na última terça-feira (14) porém, como condição para aprovar as novas leis, o governo alterou alguns pontos por meio de uma Medida Provisória (MP) que tem um prazo de 60 dias para ser analisada e votada pelo Congresso.

No geral, as mudanças são em tópicos como férias, jornada de trabalho, remuneração e plano de carreira.

O projeto prevê ainda que os acordo entre empresas e trabalhadores sobreponham às leis trabalhistas em pontos como: parcelamento das férias, flexibilização da jornada, participação nos lucros e resultados, intervalo, plano de cargos e salários, banco de horas, remuneração por produtividade e trabalho remoto.

Pagamento de FGTS, 13º salário, seguro-desemprego e salário-família; normas de saúde, segurança e higiene do trabalho; pagamento do adicional por hora extra; licença-maternidade de 120 dias e aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, entre outros pontos que estão previstos diretamente na Constituição, não podem entrar na negociação para redução de direitos.

O projeto compreende ainda mudanças nas ações trabalhistas, no papel dos sindicatos e a não a obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical.

A Cobli – startup especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização – ouviu o advogado, especialista em direito trabalhista, Eraldo Aurélio Rodrigues Franzese (64), para explicar como é a legislação trabalhista atual e como as mudanças podem influenciar diretamente no dia-a-dia dos motoristas.

Veja abaixo as principais mudanças que afetam os motoristas:

Remuneração
Antes da reforma
A remuneração por produtividade não pode ser inferior à diária correspondente ao piso da categoria ou salário mínimo. Comissões, gratificações, percentagens, gorjetas e prêmios podiam integrar os salários. Ou seja, esta modalidade de pagamento garante que o empregado receba, mesmo em meses de “menor movimento”, ao menos o salário mínimo ou o piso da categoria a que pertence.

Depois da reforma
A remuneração por produtividade não pode ser inferior ao piso salarial (se existir Acordo Coletivo de Trabalho) ou o salário mínimo. Além disso, as diversas formas de remuneração não precisarão fazer parte do salário e podem ser negociadas entre empregadores e empregados. Ou seja, o motorista que ganha comissão por produtividade poderá receber somente pelo que produz, desde que o sindicato dos trabalhadores aceite a condição.

Como afeta os motoristas
Motoristas que trabalham por comissão podem sentir a redução de seus salários e aumento das verbas que não sofrem incidência de encargos como ajuda de custo, auxílio-alimentação, diárias para viagem, prêmios e abonos. Sobre estas verbas não há recolhimento de FGTS, como também não são consideradas para férias e gratificações natalinas, por exemplo. Embora o valor recebido no final do mês possa ser o mesmo, a mudança para o trabalhador fica na redução da parcela considerada como “salário” que é a base para o cálculo de horas extras, adicional noturno e dos benefícios previdenciários, inclusive aposentadoria.

Planos de cargos e salários
Antes da reforma
O plano de cargos e salários somente tem valor se for homologado no Ministério do Trabalho e constar do contrato de trabalho sendo assegurada a progressão 50% por tempo de serviço e 50% por merecimento.

Depois da reforma
O plano de carreira pode ser negociado entre patrões e trabalhadores sem necessidade de homologação nem registro em contrato, podendo ser mudado constantemente. A progressão pode ser exclusivamente por antiguidade, por merecimento ou de forma mista.

Como afeta os motoristas
Em empresas que possuem quadro de carreira, a progressão dos motoristas por merecimento e antiguidade que estava assegurada agora pode ocorrer, por exemplo, somente por merecimento. Isto quer dizer que a empresa pode criar quadro de carreiras, inclusive diferenciar o salário dos motoristas.

Transporte
Antes da reforma
O tempo de deslocamento no transporte oferecido pela empresa para ir e vir do trabalho, é contabilizado como jornada de trabalho, em casos que a localidade da empresa seja de difícil acesso ou não servida de transporte público,

Depois da reforma
O período despendido para chegar na sede da empresa, por qualquer meio de transporte, deixou de ser computado na jornada de trabalho. Ou seja, o empregado só vai dar o início da jornada dele no momento em que ele chegar na empresa, não mais quando ele iniciar sua viagem.

Como afeta os motoristas
Neste caso, deve ser considerada a Lei nº 13.103 ou “Lei dos Caminhoneiros”, como é conhecida, que tornou obrigatório o controle das jornadas por parte do empregador.

Em casos em que o motorista leva o carro da empresa para casa, o início da jornada dele deve ser considerado no momento em que o funcionário assume o volante.

Para ter esse controle de forma mais precisa, diversas empresas recorrem a tecnologias, como software de rastreamento e monitoramento, como o Cobli. Esse tipo de sistema possibilidade acompanhar, em tempo real, toda a jornada de trabalho de um motorista, incluindo saber quando o veículo foi ligado ou desligado, locais e tempo de paradas, entre outros. Fatores importantes para garantir que as regras estejam sendo cumpridas!

Controle de jornada
Antes da reforma
A empresa tem obrigação do controle de jornada do empregado.

Depois da reforma
A obrigação do controle de jornada não sofreu alteração na reforma trabalhista, continuando o empregador com a obrigação do registro e controle da jornada cumprida pelo empregado.

Como afeta os motoristas
Os motoristas, mesmo em trabalho externo, devem ter a jornada de trabalho controlada e registrada, aplicando-se a legislação específica que é a Lei nº 13.103 conhecida como a “Lei dos Caminhoneiros”.

Em casos em que o motorista leva o carro da empresa para casa, o início da jornada dele deve ser considerado no momento em que o funcionário assume o volante.

Para ter esse controle de forma mais precisa, diversas empresas recorrem a tecnologias, como software de rastreamento e monitoramento, como o Cobli. Esse tipo de sistema possibilidade acompanhar, em tempo real, toda a jornada de trabalho de um motorista, incluindo saber quando o veículo foi ligado ou desligado, locais e tempo de paradas, entre outros. Fatores importantes para garantir que as regras estejam sendo cumpridas!

Contribuição sindical
Antes da reforma
Contribuição obrigatória, uma vez ao ano, por meio do desconto equivalente a um dia de salário do trabalhador.

Depois da reforma
A contribuição sindical passa a ser opcional.

Como afeta os motoristas
Os motoristas receberão um dia a mais de salário ao ano. Além disso, a medida a medida altera o processo de emissão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), que regulariza a situação dos veículos de carga. Atualmente a regularização só pode ser feita pelos sindicatos, por meio de comprovação do pagamento do imposto sindical anual. Com a mudança, a exigência de pagamento não será mais válida. Leia mais sobre o assunto aqui.

Ressalta, entretanto, que a “contribuição assistencial” (que dá suporte aos custos com atendimento médico, por exemplo) fixada em norma coletiva não sofreu qualquer alteração na reforma trabalhista, sendo contribuição opcional e, por isso, o trabalhador decide se quer ou não ser cobrado.

Autônomos
Antes da reforma
Empresas podem contratar profissionais autônomos. Porém, em casos em que é exigido exclusividade ou continuidade na prestação do serviço, é considerado vínculo empregatício.

Depois da reforma
A reforma permite a contratação de autônomos com relação de exclusividade e permanência do profissional, sem que haja vínculo empregatício.

Como afeta os motoristas
Muitos motorista autônomos que são subordinados a empresas e dirigem veículos que são dessas empresas terão dificuldade em ter reconhecimento de vínculo empregatício. Como consequência, o profissional poderá não ter remuneração e nem benefícios de um trabalho formal, como fundo de garantia e 13º salário. Contudo, se aprovada, a Medida Provisória enviada pelo presidente Temer garantiria que contratos entre empregadores e profissionais autônomos não tenham cláusula de exclusividade sob pena de configuração de vínculo empregatício, garantindo os direitos de um funcionário regular ao autônomo.

Demissão por justa causa
A reforma trabalhista trouxe mais uma opção ao empregador de demissão por justa causa. Se o empregado perder a habilitação para o exercício profissional por conduta dolosa (praticado de forma intencional) poderá ter o contrato de trabalho rescindido por justa causa.

Como afeta os motoristas
O motorista deve ficar atento com a pontuação de sua habilitação, pois suspensa ou cassada, poderá ser usada para justificar uma demissão por justa causa.

Existem ainda outras alterações da reforma trabalhista que atingem a todos os trabalhadores de forma geral como: acordo para rescisão do contrato, tabelamento do dano moral, entre outros.

No geral, a reforma tende a diminuir direitos do motoristas e colocar mais importância em sua produtividade. O impacto de verdade só poderá ser observado no longo prazo.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Motorista embriagado é preso pela PRF na BR 285 em Ijuí

Na tarde desta segunda-feira (20), a PRF prendeu um motorista por estar dirigindo sob influência de álcool, na BR 285, em Ijuí-RS.

Por volta das 16h, após receber a informação de que o motorista de um caminhão de mudança estava dirigindo em zigue-zague e jogando latinha de cerveja pela janela, a viatura PRF deslocou em direção e tentou abordar o caminhão em frente à Unidade Operacional de Ijuí. O motorista ignorou a ordem de parada e acabou sendo abordado 5 quilômetros à frente.

O motorista, de 35 anos de idade, de São José dos Pinhais/PR, foi convidado a fazer o teste de alcoolemia, o qual acusou o resultado de 0,75 mg/L, índice duas vezes superior para caracterização do crime de embriaguez ao volante.

Ele foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Ijuí, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. Foi arbitrada fiança, que foi paga e o condutor irá responder o processo em liberdade. Foram adotadas as medidas administrativas pertinentes.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Veteranos das estradas

Caminhão antigo é uma paixão cultivada por muita gente pelo Brasil afora, sendo ou não do trecho. São muitos os exemplos de pessoas que investem tempo, dinheiro e paciência para recuperar e manter um, dois, três ou até uma coleção de modelos que fizeram história no transporte rodoviário de cargas pelas estradas do País.

Um desses casos é o dos irmãos Paulo Antônio Luiz e Antônio José Filho, de Florianópolis/SC, proprietários de seis Mercedes-Benz antigos, dos quais quatro são do modelo LP 312, um MB 1111 ano 1969 e um MB 1113 fabricado em 1969. A atração pela marca é dos tempos de criança, pois cresceram vendo o pai, Antonio José Luiz, trabalhar com um Mercedes-Benz LP 312 da família transportando lenha.

Hoje, com 50 anos de idade, Paulo lembra que aos 18, ainda com pouca experiência no volante, capotou o LP 312 da família. Porém, caminhão estava em seu sangue. Tornou-se carreteiro e trabalhou na profissão com um Mercedes-Benz 1313, rodando por todo o Brasil até 1996. “Resolvi mudar de profissão e abri um depósito de material de construção”.

Um Mercedes-Benz 1113 que pertencera a uma serraria que havia falido, e estava parado há 30 anos, foi uma aquisição que deu sequência a outras. Em 2012, Paulo descobriu em Contagem/MG, um  LP 312, ano 1957, e pagou  R$ 30 mil ao proprietário e levou o caminhão para Florianópolis. “Algumas das reformas que tive de fazer foram reforçar a pintura (vermelha) da cabine e colocar uma nova carroçaria de madeira”.

Destaca que os faróis (fabricados na Alemanha) e outras partes do caminhão são as originais, assim como o sistema de direção (queixo duro). Porém, o motor foi trocado pelo do MB 1113 e o diferencial de fábrica, cuja relação era 6:41, foi substituído por outro com relação 8:39, mais longa. Isso porque costumam pegar a estrada para encontros de veículo antigos em várias partes do Brasil.

O outro Mercedes-Benz LP 312, ano 1957, de cor verde, foi comprado pelo seu irmão Antonio José Luiz Filho também em 2012. O caminhão era objeto de exposição em uma concessionária Mercedes-Benz de Joinville. Estava, portanto, recuperado, não totalmente original. O motor e a caixa de transmissão, por exemplo, são do modelo 1113 e o sistema de direção ganhou assistência hidráulica.

Luiz Filho recorda não ter sido fácil a negociação, principalmente porque o controle da concessionária estava sendo trocado de mãos e havia questões de divisão de bens a serem resolvidas. Mesmo assim, conseguiu concluir a negociação, pagando R$ 100 mil pelo caminhão. “Valeu a pena”, afirma orgulhoso. E como já havia reforçado seu irmão Paulo no começo da conversa, nenhum dos Mercedes está à venda.

Fonte: O Carreteiro