Ministro da Fazenda diz analisar mudança em tributação sobre combustíveis

No ano passado, o governo elevou PIS/Cofins sobre gasolina, diesel e etanol para aumentar arrecadação. Eventual mudança nesses tributos, neste momento, seria para reduzi-los.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (7), antes de café da manhã organizado pelo Council of the Americas com lideranças empresariais em Nova York (Estados Unidos), que a equipe econômica analisa a possibilidade de mudar a tributação sobre combustíveis.

Em julho do ano passado, diante das dificuldades para cumprir a meta de déficit fiscal para 2017, o governo anunciou aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis (gasolina, diesel e etanol). Naquele momento, informou que esperava arrecadar cerca de R$ 10 bilhões a mais no ano passado.

Os tributos foram elevados ao limite máximo permitido pela lei. Deste modo, uma eventual mudança na tributação sobre combustíveis, envolvendo o PIS/Cofins, teria de ser feita, necessariamente, para baixar a tributação.

O aumento de tributos, somado a reajustes feitos pela Petrobras, fez disparar o preço dos combustíveis no Brasil, o que vem gerando reclamações da população e até de integrantes do governo.

Diante dos questionamentos, a Petrobras tem informado que a parcela do preço na refinaria, pelo qual é responsável, representa menos de 50% do preço do diesel e menos de 33% do preço da gasolina.

Ainda de acordo com a estatal, o principal componente dos preços dos combustíveis tem sido a “carga tributária” imposta pelo governo.

“Estamos começando a analisar essa questão [tributação sobre os combustíveis], se teria ou não uma melhora na estrutura de impostos. Não tem prazo definido [para a eventual mudança]”, declarou Meirelles a jornalistas, em Nova York.

Política de preços da Petrobras

O ministro negou, porém, qualquer possibilidade de mudança na política de preços da Petrobras que, segundo ele, é “autônoma” e “baseada na eficiência cooporativa”.

“Não há nenhum pensamento de qualquer discussão a esse respeito. A Petrobras fixa seu preço de acordo com as condições de mercado”, acrescentou.

A declaração representa um recuo em relação ao que o próprio ministro havia dito nesta terça-feira (6), em entrevista à rádio CBN. Ele informou, na ocasião, que o governo estaria discutindo uma nova política de preços junto à Petrobras para evitar que fortes guinadas nas cotações internacionais prejudicassem o consumidor ou a companhia.

A declaração do ministro gerou reação por parte da Petrobras. A estatal informou nesta terça-feira, à Reuters, que, “em nenhum momento”, se cogitou qualquer alteração nas regras atualmente aplicadas pela companhia, “que são de sua exclusiva alçada”.

A estatal também informou que “continuará ajustando o preço da gasolina e do diesel em suas refinarias diariamente conforme as variações nas cotações internacionais do petróleo”. A empresa observa outros parâmetros em sua política, como o câmbio, assim como busca recuperar mercado no setor.

Fonte: G1

Em pausa da estrada, caminhoneiros se encontram para churrasquinho em família

Em pausa da estrada, caminhoneiros se encontram para churrasquinho em família

Ontem, no estacionamento do Buffet Yotedy, era possível avistar dez caminhões parados. Tratava-se de um encontro do grupo de caminhoneiros Conexão Loucas Noites (CLN), formado por profissionais da estrada e por admiradores dessa profissão que é um estilo de vida. Mesmo com a chuva, cerca de 40 pessoas resistiram sob as árvores e com a churrasqueira recheada de espetinhos de carne dos mais diversos tipos. A alegria em ter uma pausa na rotina tão corrida de caminhoneiro, ao lado da família inteira, estava estampada nos rostos.

Churrasquinho rendeu bons papos entre os amigos.  (Foto: André Bittar)Churrasquinho rendeu bons papos entre os amigos. (Foto: André Bittar)

De acordo com o organizador do CLN, Gabriel Riva, de 18 anos, que pretende seguir carreira de caminhoneiro, essas reuniões acontecem de dois em dois meses. “Esse é nosso oitavo encontro”, diz. E o papo que rola entre a galera não podia ser outro além de, claro, caminhão, e as mais diversas pautas que derivam do tema.

Silvanei de Oliveira Queiroz, de 30 anos, e caminhoneiro há 9, agradece a presença da reportagem do Lado B incessantemente. “A gente é muito mau visto pela mídia. Somos chamados de drogados e, na verdade, não é bem assim. Eu sou pai de família e não uso nada, quase ninguém desse grupo usa, inclusive, por isso fico tão feliz de ver vocês aqui”, comenta.

Silvanei e o organizador do grupo, Gabriel Riva.  (Foto: André Bittar)Silvanei e o organizador do grupo, Gabriel Riva. (Foto: André Bittar)

A sua cristal -apelido pelo qual os caminhoneiros chamam suas mulheres-, Cristiane Silva dos Santos, acompanhava o marido na festa, junto dos dois filhos, que querem seguir a mesma carreira do pai. “Eu não gostaria que eles fossem caminhoneiros porque é uma profissão muito perigosa, sem apoio”.

Mas, de acordo com os presentes no churrasquinho, o “diesel está na veia”. “Se você for parar pra olhar, toda família tem pelo menos um caminhoneiro. As crianças crescem fascinadas pelo veículo então faz parte”, comenta Silvanei.

Dos mais atualizados aos mais antigos, cada um dos caminhões estacionados tem um nome próprio e, quase todos eles, são dos próprios profissionais, que trabalham de forma autônoma dentro do Mato Grosso do Sul. “Os da Mercedez a gente chama de Mula. O meu é o Verdinho, mas a gente tem aqui também o Taradão do Pantanal, o Beiço, outros tem o nome dos donos mesmo”, brincam.

Silvanei, o filho, Luís Eduardo e sua cristal, Cristiane Silva. (Foto: André Bittar)Silvanei, o filho, Luís Eduardo e sua cristal, Cristiane Silva. (Foto: André Bittar)

Os caminhões são todos estilizados da maneira que o seu dono escolhe. E mesmo que isso lhes rendam algumas injustas multas nos trajetos,compensa, segundo eles. “A gente passa mais tempo dentro dele do que dentro de casa, então tem que deixar do jeito mais confortável possível”, comentam.

Alguns acessórios proibidos, como os foguinhos, os letreiros, os insulfilmes escuros e adesivos no vidro dianteiro, continuam instalados nos veículos. Tem ate acessório pra antena com temática de mulher sensual. Vale usar da criatividade na hora de montar e de batizar o seu próprio caminhão.

Fonte: Campo Grande News

Sabe quais são as infrações mais cometidas pelos caminhoneiros?

Todo motorista de caminhão sabe que um dos grandes riscos da profissão são os acidentes de trânsito. Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa hoje a quinta posição no ranking mundial de mortes por acidentes no trânsito, e para reverter esse quadro alarmante ainda temos muito o que fazer, seja por parte dos motoristas, seja por parte dos órgãos do governo.

Uma das ações para a redução dos acidentes e mortes nas estradas é a fiscalização de trânsito realizada pela PRF e pelas polícias militares estaduais. É por meio da fiscalização policial que se procura reduzir os riscos de acidentes causados por condutores imprudentes e por veículos em más condições. E como os motoristas já sabem, as infrações registradas pela fiscalização tornam-se multas. Se trata de um remédio amargo para quem cometeu algum deslize ao volante ou na conservação e manutenção de seu veículo.

Para que o motorista fique de olho e possa ter uma viagem mais segura, evitando multas, a PRF informa as infrações mais cometidas pelos motoristas de caminhão nos anos de 2016 e 2017. De todas as infrações registradas pela PRF, o excesso de velocidade até 20% do limite é a mais comum, representando 37% de todas as autuações feitas em veículos pesados de carga.

Em seguida, com 8% das multas, está a infração de equipamento obrigatório em desacordo com a legislação. Essa infração normalmente é caracterizada pelo tacógrafo irregular ou sem disco. Outras infrações que acontecem em grande número são o não uso do farol baixo nas rodovias (6,3% de todas as multas), excesso de velocidade entre 20% e 50% acima do limite (5,14%), não usar cinto de segurança (2,8%) e trafegar pela faixa da esquerda (2,6%).

A PRF recomenda a todos os motoristas que observem atentamente a sinalização para evitar autuações e principalmente acidentes. Sabemos que os motoristas profissionais são grandes especialistas em trânsito e não há como ter um trânsito mais humano e seguro nas rodovias sem o apoio e o exemplo destes companheiros de estrada.

O número de infrações cometidas nas rodovias federais, por todos os tipos de motoristas, são ainda muito altos no País, principalmente nos períodos de feriados. Durante os cinco dias de operação de 07 de setembro, a PRF contabilizou 45.341 autos de infração e 1.162 acidentes em todas as BRs do Brasil.

Fonte: O Carreteiro

Protesto de caminhoneiros: bloqueios de estradas contra aumento no combustível avançam pelo país

Categoria também reclama de corrupção e cortes de verba do governo federal. Rodovias foram bloqueadas em pelo menos oito estados

Caminhoneiros protestam contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis bloqueando trechos de rodovias em todo o Brasil nesta terça-feira (1). O movimento foi organizado por meio das redes sociais e de grupos de WhatsApp e continuou até o fim da tarde em várias rodovias. O problema é o reajuste do PIS/Cofins, que fez o preço da gasolina e do diesel subir nas bombas. Além disso, eles protestam contra o corte de verbas para a polícia rodoviária e a corrupção.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e concessionárias de pedágio registraram manifestações e bloqueios em ao menos oito estados – São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.

“Na maior parte das interdições os caminhoneiros em deslocamento são convidados a participar. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) continua monitorando possíveis pontos de bloqueio e em tratativas para que se restabeleça o fluxo nos pontos onde as manifestações ocorrem”, disse a PRF em nota.

Em São Paulo, caminhoneiros bloquearam a rodovia Anchieta no acesso ao Porto de Santos, um dos mais importantes da economia brasileira. O bloqueio começou por volta das 7h, na alça de acesso ao porto – o congestionamento chegou a cinco quilômetros. Por volta de 11h50, o tráfego foi normalizado no acesso a Santos, de acordo com a Ecovias, concessionária responsável pelo trecho. No fim da tarde, o trânsito na região já estava normalizado.

Leia também: Liminar da Justiça da Paraíba volta a suspender o aumento dos combustíveis

Em Minas Gerais, havia ainda quatro pontos de bloqueios no fim da tarde. Os caminhoneiros pararam na BR-40 nos municípios de Congonhas e Conselheiro Lafaiete, na BR-50, em Uberlândia, e na BR-607, em Oliveira.

Já no Espírito Santo, a manifestação foi feita no km 11 da rodovia BR-262, em Viana, mas sem bloquear a estrada.

A PRF informou que até as 15h30, as manifestações ocorriam no Rio Grande do Sul em Cristal (BR 116), em Rio Grande (BR 392), em Carazinho (BR 295), em Palmeira dos Índios RS (BR 468) e em Ijuí (BR 285). Em Goiás, ocorrem protestos em Aparecida de Goiânia (BR 153) e em Rio Verde Goiás (BR 452).

Em Goiás, ocorrem protestos em Aparecida de Goiânia (BR 153) e em Rio Verde Goiás (BR 452).

Em Santa Catarina, um grupo de caminhoneiros fez um bloqueio parcial na BR-116 no município de Santa Cecília. O ato começou por volta das 6h, de acordo com a PRF. O ponto foi liberado às 16h30. No estado, ainda há manifestações em mais dois pontos da BR-116: no km 184 em São Cristóvão do Sul, no entroncamento com a BR-470, e no km 245 em Lages, no encontro com a BR-282.

Em Mato Grosso, manifestantes seguem no Km 683 da BR 163, em Sorriso. Apenas veículos de carga são retidos e a pista está liberada para demais veículos. A pista chegou a ser liberada às 9h30, mas voltou a ser ocupada às 11h30. As manifestações ocorrem também em Barra do Garças, no Km 5 da BR 070, também apenas para veículos de carga. Os manifestantes chegaram a atear fogo na pista, mas a estrada já está desobstruída. O ato ocorre desde as 5h. Houve registro de manifestação, sem fechamento de estrada na BR 163, Km 746, em Lucas do Rio Verde. Está prevista, segundo a PRF no estado, manifestação em Rondonópolis, na BR 163, entroncamento com a BR 364. Mas até as 15h30, não havia registro de movimentação no local.

Na Bahia, as manifestações ocorreram em quatro pontos. Até as 15h, os protestos ocorriam em apenas um deles, na BR 116, Km 523, próximo a Itatim. Não houve obstrução, uma vez que os protestos ocorrem à margem da estrada. Chegou a se formar, no entanto, um congestionamento de 5 km, porque os motoristas reduziam a velocidade para observar o movimento. Na BR 116, Km 420, próximo a Feira de Santana, a pista foi interditada das 8h às 10h30. Na BR 324, Km 441, em Riachão do Jacuípe, cerca de 20 pessoas protestavam na estrada, mas não havia a participação de caminhoneiros, segundo a PRF no estado.

Protesto anunciado

Os caminhoneiros já se articulavam para realizar os protestos nesta terça. “E, pelo que estamos vendo até agora, é um movimento bastante forte”, afirmou o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unican), José Araújo Silva, o China.Ele explicou que não foi feito um levantamento para saber quantas rodovias serão paralisadas. Mas os profissionais do Acre e do Espírito Santo, por exemplo, já anunciaram que vão fechar as rodovias dos respectivos Estados, diz China.

“Sabemos que começa amanhã (terça-feira), mas não tem data para acabar”, diz China. Ele afirma que os caminhoneiros estão indignados com o aumento dos impostos sobre o óleo diesel, que representou R$ 0,46 por litro. “Imagina numa viagem longa o que significa esse aumento para o caminhoneiro. Esse aumento foi a gota d’água.”

Além do aumento dos impostos sobre os combustíveis, os motoristas também reclamam da redução dos investimentos na melhoria das estradas. Com a delicada situação fiscal do país, o governo fez um corte radical nos investimentos, especialmente da área de infraestrutura. Dos R$ 36,1 bilhões previstos na Lei Orçamentária para este ano no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apenas R$ 19,7 bilhões estão disponíveis. A redução total, após dois sucessivos bloqueios, chega a 45,4%.

O setor de transportes perdeu R$ 1,1 bilhão, só no último corte. Para os caminhoneiros, a redução dos investimentos aumenta a insegurança nas estradas, já que a manutenção é reduzida, ou praticamente eliminada por falta de verba. Outra reclamação envolve a segurança pública nas rodovias, que também teria piorado. “Vamos apoiar essa manifestação, não temos como ficar em cima do muro.

Fonte: Gazeta do Povo

Manutenção preventiva sai mais e conta do que consertos

Levantamento realizado pela Autopista Litoral Sul Arteris, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as falhas mecânicas ocupam a quarta posição entre as causas de acidentes em estradas brasileiras. Nas nove edições da operação Serra Segura, 40% dos veículos de carga analisados apresentavam problemas mecânicos que afetavam desde a suspensão até os sistemas de freios. Nas vias de São Paulo, a situação não é diferente. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por dia, na capital paulista, 600 veículos são guinchados, sendo que 62% desses casos resultam de falhas mecânicas ou elétricas. A falta de manutenção compromete a segurança dos motoristas e pode resultar em prejuízos financeiros elevados, particularmente no caso dos caminhões, que ficam sujeitos a longos períodos parados para a realização de reparos e acabam por ter sua vida útil reduzida. Isso sem falar nos atrasos das entregas, quebra de contratos, veículos parados e perdas das cargas, por conta de tombamentos, saques ou vencimento de validade.

Segundo Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, reparos preventivos são, em média, três vezes mais baratos que reparos corretivos. “Essa economia diz respeito apenas ao conserto dos veículos. Se forem acrescidas as perdas com paradas não programadas, cargas, garantia e outros, a realização de revisões periódicas são ainda vantajosas”, afirma. Em geral, a revisão em caminhões deve ocorrer a cada 15 mil quilômetros rodados. “Além de componentes mais sensíveis, como os freios, é preciso verificar cada sistema para garantir que não aconteçam paradas inesperadas e se tenha a performance desejada”, diz Barbosa.

Além da qualidade de óleo e filtros, que podem ocasionar a perda do motor, caixa de câmbio e eixo traseiro, há diversos componentes chaves a serem verificados nas revisões, como os cubos das rodas que são extremamente exigidos em veículos pesados e, em caso de quebra, pode resultar no desprendimento de rodas, podendo causar graves acidentes. Também se deve observar o funcionamento do freio motor e, no caso dos caminhões Mercedes-Benz, do sistema exclusivo Top Break, além de alinhamento da direção, balanceamento das rodas, que afetam a dirigibilidade e no consumo de combustível.

FREIOS 

A durabilidade dos freios está diretamente ligada às características de condução e da carga transportada. Mas há formas de aumentar sua durabilidade em até 50%, segundo Barbosa. Ele destaca o uso da direção defensiva. “O ideal é prever a próxima operação, utilizando sempre o maneco (freio da carreta) antes do freio do cavalo e a redução da marcha no momento correto”, diz.

Em descidas, o freio motor é essencial. No caso dos caminhões Mercedes-Benz, há o TopBrake, sistema exclusivo da montadora que multiplica por quatro a ação do freio motor. Outro ponto importante a se verificar é a regulagem das catracas dos freios mecânicas do caminhão e da carreta. “Em geral, essa revisão deve ser realizada mensalmente. Mas, se a operação se der em trecho de serra, deve ocorrer a cada 15 dias”, observa Barbosa, que alerta para a necessidade de utilização apenas de pastilhas e discos de freios genuínos.

Até o final de junho, a Divena Caminhões realiza a campanha Pé no Freio, que dá mais de 20% de desconto na troca dos sistemas de Sprinter, Accelo e do Axor versões 4×2, 6×2 e 6×4. A concessionária também está com uma promoção especial para os novos kits de revisão Mercedes-Benz, que propiciam redução de custos com manutenção e garantem melhor performance dos veículos.

Fonte: O Carreteiro

Mercedes-Benz ouve as mulheres nas estradas

  • Sandra Maria é só elogios para o conforto e o amplo espaço interno do Actros
  • No mês das mulheres, a motorista da TransJordano destaca a altura interna da cabina, os vários compartimentos porta-objetos e a cama do Actros
  • Sandra utiliza um Actros 2546 para realizar o transporte de combustíveis para a Raízen
  • Clique aquie veja o 1º episódio da Websérie Actros de 2018

O caminhão extrapesado Actros foi muito bem avaliado por Sandra Maria Dias da Silva, motorista da TransJordano, transportadora de Paulínia, no Estado de São Paulo. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, ela deu um depoimento especial à Websérie do Actros, trazendo a visão feminina de quem trabalha na estrada transportando combustíveis para a Raízen.

A profissional do volante destaca que o Actros oferece um nível de conforto superior aos modelos concorrentes. “Isso se dá da seguinte forma: você tem espaço em altura interna e três compartimentos na parte de cima para acomodar suas bagagens, para que elas não fiquem soltas dentro da cabina”, ressalta Sandra Maria. “A cama é muito boa, eu já dormi dentro do caminhão. Além disso, há mais um compartimento embaixo da cama, o que ajuda para guardar outras coisas”.

Além do conforto e do espaço interno, Sandra Maria tem mais elogios para o Actros. “Ele dá estabilidade e a visibilidade é bem ampla”, diz ela, que agradece a oportunidade de trabalhar como motorista. “Meu dia a dia eu percorro com fé e amor, com carinho e a esperança de ir e vir e estar sempre na ativa”.

Conforto do Actros é referência para motoristas e transportadores

A linha Actros é reconhecida no mercado pelo alto padrão de conforto, devido, especialmente, à moderna cabina MegaSpace, que se destaca pela suspensão a ar e elevados níveis de ergonomia e funcionalidade. Com piso totalmente plano, altura interna de 1,92 metro e largura de 2,26 metros, a espaçosa cabina proporciona muita comodidade para o motorista.

Outro destaque na cabina são os bancos. Com design diferenciado e oferecidos nas versões Estático (“Standard”) e Pneumático (“Conforto”), os bancos se caracterizam pelo encosto com perfil envolvente. Com 12 opções de regulagens, o banco do motorista alia praticidade e comodidade, permitindo longo tempo de trabalho sem stress.

A família Actros é oferecida em quatro versões de cabinas: Curta (para o basculante fora de estrada), Leito Teto Baixo, Leito Teto Alto e MegaSpace, dando várias opções de escolha aos clientes e atendendo a necessidades específicas de cada atividade de transporte.

Sobre a TransJordano

Com matriz localizada no polo petroquímico de Paulínia, a TransJordano, fundada em 1998, atua no mercado de transportes de combustíveis e cargas em geral. Com mais de 1 milhão de metros cúbicos por ano transportados, 35 mil carregamentos por ano e 40 milhões de quilômetros rodados, é hoje uma das maiores empresas nesse segmento, com operações por todo o Brasil.

Entre os clientes atendidos pela TransJordano destaca-se a Raízen, principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar do Brasil.

Clique aqui e veja o 1º episódio da Websérie Actros de 2018

Fonte: Mercedes-Benz

Reparos no sistema de freio não podem esperar

O assunto já é conhecido, porém lembrar sobre a importância da manutenção preventiva e corretiva de alguns componentes do caminhão se torna imprescindível diante do aumento do número de acidentes nas rodovias do País. A falta de tempo leva muitos profissionais a “empurrar com a barriga” os problemas que surgem a cada viagem. Outros assumem o papel de mecânico e tentam resolver as questões de maneira própria, enquanto têm aqueles que, para economizar, levam o veículo em qualquer lugar.

O sistema de freio, por exemplo, é um componente cuja manutenção é essencial para garantir a segurança e evitar acidentes. O desgaste excessivo do tambor de rodas e de outros agregados, e o superaquecimento do sistema, podem danificar também as molas, retentores, rolamentos e pneus, já que será necessário manter o freio acionado por mais tempo.

As fabricantes de freio recomendam que a cada troca de lonas as molas de retorno e de retenção também sejam substituídas. Além disso, é importante que o carreteiro verifique os patins quanto a empenamentos; folga do radial no sentido vertical, o máximo permitido é de 0,8 mm, e a folga axial no sentido horizontal, o máximo permitido é de 1,5 mm. Para não ser pego de surpresa e correr o risco de provocar um acidente na estrada, o motorista deve ficar atento a alguns itens como pressão pneumática do sistema; tempo de enchimento do reservatório de ar; se há vazamento de ar; muita água nos reservatórios pneumáticos e evitar freadas brutas quando não for extremamente necessário.

Para prolongar a vida útil das lonas, tambores e demais componentes do sistema de freio é importante que o motorista mantenha uma distância segura trafegue em marcha e velocidades corretas principalmente em descida de serra, e também utilize os recursos existentes no veículo como o freio motor.

Fonte: O Carreteiro

A importância do curso MOPP no transporte de cargas perigosas

Carreteiro que dirige caminhão com carga perigosa deve ter a atenção redobrada ao conduzir o veículo afinal, qualquer imprevisto pode ser fatal, tanto para ele quanto para as pessoas que estiverem próximas do local de um eventual acidente.

Produto perigosos são todas as substâncias ou artigos encontrados na natureza ou produzidos por qualquer processo que, por suas características físico-químicas, representem risco para a saúde das pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente.

A definição deixa evidente a responsabilidade do motorista que transporta carga perigosa e para isso ele deve estar preparado, pois este tipo de transporte é cercado de exigências. Uma delas é o curso de Movimentação de Operação de Produtos Perigosos, mais conhecido como MOPP.

O curso visa conceituar o produto perigoso, mostrar a legislação específica e as responsabilidades na operacionalização e tráfego desses produtos. Mas é importante ressaltar que esse curso não habilita o motorista para a condução de produtos perigosos.

O objetivo principal é proporcionar condições para que o carreteiro conduza o veículo com segurança, preservando a sua integridade física, a da carga, do caminhão e do meio ambiente, além de prestar um primeiro atendimento emergencial na ocorrência de qualquer acidente.

O MOOP deve permitir que o condutor conheça e aplique os preceitos de segurança adquiridos durante o treinamento e faça uso dos comportamentos preventivos e procedimentos no caso de emergência, desenvolvido para cada uma das classes de produtos perigosos.

Durante o curso, oferecido pelo Sest/Senat, são trabalhados temas como legislação de trânsito, direção defensiva, noções básicas de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente, prevenção de incêndio, legislação do MOOP e movimentação de produtos perigosos.

Os carreteiros que transportam produtos perigosos devem ficar atentos também ao curso de reciclagem, obrigatório para todos os motoristas, independente da época em que foi realizado o MOPP, pois o mesmo tem validade de cinco anos.

O público alvo são os trabalhadores do transporte e o público em geral e o curso tem carga horária de 20 horas. O aluno deverá realizar uma avaliação ao final do curso e obter uma nota maior ou igual 60 (sessenta).

O motorista que estiver interessado em realizar o curso basta acessar o link e realizar o cadastro.