Policial é afastado após cobrar “pedágio” de caminhoneiros na Bahia

 Após a circulação de um vídeo nas redes sociais, em que um policial militar aparece cobrando um “pedágio” a um caminhoneiro que trafegava no trecho da BA-093, entre as cidades de Entre Rios e Araçás, na região nordeste da Bahia, a corporação informou que o PM foi afastado. Nas imagens, o condutor afirma que o policial é um sargento que, diariamente, cobra uma tarifa de R$ 5 a R$ 10 aos caminhoneiros que passam pela via.
Nas imagens, feitas pelo motorista, é possível ver o policial retirando o dinheiro de dentro da carteira de documentos do caminhoneiro. Em seguida, ele se despede do militar e diz que divulgará o vídeo nas redes sociais. “Vamos divulgar para ver se chega nas autoridades e a gente para de sofrer isso aí”, afirma o condutor.

RNTRC: recadastramento placa final 09 vence dia 22/11

O prazo final para o recadastramento do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) das placas final 09 é dia 22 de novembro. As Empresas de transportes devem estar atentas para se manterem em situação regular.

A partir do dia 23/11 as placas de veículos com o final 0 já podem ser recadastradas no posto de atendimento do SETCESP, credenciado pela ANTT. Para mais informações acesse o site da ANTT: www.antt.gov.br .

Clique aqui e confira as documentações necessárias

Posto de RNTRC:

Endereço: Rua Orlando Monteiro, 21 – Vila Maria – São Paulo

Horário de atendimento: de segunda a sexta – das 9h às 17h.

Telefones: (11) 2632-1008 / 1521 /1024

Fonte: Portal O Carreteiro

20 pontos na CNH darão suspensão de até um ano

Os motoristas brasileiros precisarão ficar mais atentos à quantidade de multas que tomam. Desde 1 de novembro passou a vigorar a Lei 13.281/16 que prevê o aumento do tempo de suspensão da carteira de motorista, a CNH, para quem ultrapassar os 20 pontos acumulados no prontuário ao longo de um ano.

Até então, o motorista ficava um mês sem poder dirigir, passados os 20 pontos. Agora, a suspensão passa para pelo menos seis meses, podendo chegar a um ano. Caso o condutor some novamente 20 pontos num período de doze meses após a primeira suspensão, os prazos variam entre oito meses e dois anos.

Quem for suspenso ainda terá que passar por 30 horas de aula num curso de reciclagem e ser aprovado em exame teórico para poder voltar a dirigir.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Com olé, Brasil dá show na Argentina e se redime no palco do 7 a 1

Um espetáculo canarinho. Nesta quinta-feira (10), num Mineirão pulsante, o Brasil fez 3 a 0 sobre a Argentina com direito a “olé” pela 11ª rodada das Eliminatórias da Copa da Rússia. Philippe Coutinho, com golaço, Neymar e Paulinho definiram a vitória da seleção brasileira, que segue na liderança da competição, com 24 pontos.

No retorno da seleção brasileira ao palco do maior vexame de sua história, 7 a 1 para a Alemanha, foi a Argentina que viu fantasma. Com a derrota, a seleção albiceleste permanece com 16 pontos, na sexta posição das Eliminatórias, fora até mesmo da zona de repescagem para a Rússia.

O clássico no Mineirão também ficou marcado, além do show de bola, pela bela festa da torcida mineira, que não parou de alfinetar Messi e Maradona com cantos provocativos. 

Com dez minutos, Brasil x Argentina no Mineirão tinha oito faltas marcadas. Jogo tenso, brigado, muito disputado no meio de campo. Com início de primeiro tempo irregular, as duas equipes tiveram dificuldades para criar oportunidades e levar perigo à meta rival. A primeira boa chance de gol veio em chute de fora da área de Biglia, que parou em ótima defesa de Alison. Logo depois, no entanto, quem chegou foi o Brasil – e para abrir o placar.

Escalado pela meia direita, Philippe Coutinho inverteu de lado, confundiu a marcação argentina e marcou um golaço. Arrancou da meia esquerda, cortou para o meio e fuzilou no ângulo. Após Coutinho desafogar o clássico, Neymar ampliou para o Brasil em grande jogada de Gabriel Jesus, que estava apagado até então no jogo. O atacante do Palmeiras recebeu de costas, girou sobre Zabaleta e enfiou bola perfeita para Neymar – que só deslocou Romero.

Fonte: UOL / Foto: Leo Correa/AP

 

Confira 11 dicas para motoristas de caminhão que transportam botijão para uso próprio

A Polícia Rodoviária Federal suspendeu, no ano passado, a antiga multa aplicada aos motoristas de caminhão que transportavam botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso pessoal. Apesar da mudança, o transporte desse tipo de carga exige rigor no armazenamento. A Liquigás Distribuidora – empresa do Sistema Petrobras l esclarece o que mudou na legislação e apresenta dicas para transportar, armazenar e utilizar os botijões com total segurança.

Segundo a Nota Técnica Conjunta DTF04/2015, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), não devem ser aplicadas multas referentes ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos (RTPP) caso seja constatado que o botijão (que pode chegar ao peso líquido máximo de 13 kg) é para uso pessoal. A nota baseia-se na resolução 420/2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No entanto, o RTPP especifica que o botijão deve ser transportado na parte externa do compartimento de carga e longe de substâncias incompatíveis com o GLP, tais como níquel, carbonila e n-butano, a fim de evitar acidentes.

Confira as dicas:

  1. Evite transportar e armazenar o botijão de GLP na posição vertical;
  2. Nunca deite o botijão de gás durante o uso. Ele deve permanecer na posição vertical para evitar o vazamento do GLP;
  3. Nenhum botijão (mesmo que vazio) deve ser exposto a temperaturas superiores a 50ºC;
  4. Jamais conecte acessórios como fogareiros, lampiões e outros tipos de queimadores diretamente na válvula do botijão, pois isso pode derreter o plugue-fusível e causar incêndio. Para evitar acidentes, um regulador de pressão e uma mangueira específica devem ser instalados entre o botijão e o equipamento de queima;
  5. As mangueiras e os reguladores de pressão possuem validade de 5 (cinco) anos (verificar data estampada na superfície destes dois equipamentos);
  6. Use apenas a força da mão para apertar a borboleta do regulador;
  7. Para afixar a mangueira ao regulador e ao equipamento de queima, use somente as abraçadeiras que acompanham o kit composto pelo regulador e mangueira. Nunca utilize arame ou outro material que possa danificar a mangueira;
  8. Após a instalação do regulador, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão da válvula de saída de gás e do regulador de pressão;
  9. Ao utilizar o botijão, mantenha-o em local arejado e distante do fogo (no mínimo 80 cm), porém com pouco vento para que a chama do queimador não se apague;
  10. Após o uso do botijão e antes de armazená-lo no veículo, é importante realizar novamente o teste de vazamento com espuma na válvula onde é acoplado o regulador. Isso evitará que o botijão seja armazenado com um possível vazamento;
  11. Caso haja vazamento, leve o botijão para um lugar ventilado, deixando o regulador de pressão de gás desconectado e chame a assistência técnica do seu fornecedor de gás ou algum revendedor autorizado próximo de sua localidade. Você também pode ligar para o SAC da companhia responsável pelo envase e distribuição do botijão, cujo telefone está estampado na etiqueta.

FONTE: Portal O Carreteiro

Eliardo Locatelli vence pela segunda vez concurso da Scania

O gaúcho Eliardo Locatelli, de Carazinho, é o grande campeão do Scania Driver Competitions (SDC) Brasil, cuja final foi realizada nesta quarta-feira e quinta-feira (9 e 10) em Queluz (SP). Locatelli já havia se sagrado campeão do concurso de melhor motorista do Brasil em 2014. E também participado de duas outras edições anteriores. Junto com o segundo e o terceiro colocados, ele vai disputar a grande final da América Latina, dia 26 e 27 de novembro em São Paulo.

A final foi promovida no Posto Estrela Graal de Queluz . Sessenta motoristas profissionais de caminhão, representantes de todas as regiões do País, que foram classificados entre 42.516 inscritos, disputaram o título de melhor do Brasil e concorreram a três vagas para a final latino-americana, que terá como prêmio principal um Scania Streamline R 440 6×2 zero quilômetro.

A competição entre motoristas da Scania nasceu em 2003, na Suécia, e tem por objetivo valorizar a profissão, incentivar o treinamento e promover a segurança nas estradas. “A Scania é marca líder na transição para um transporte sustentável e se orgulha de todo o conhecimento que está deixando como legado para os mais de 40 mil inscritos. O resultado será percebido em ações mais seguras nas estradas, profissionalismo e aumento da autoestima dos participantes. É por este resultado que investimos tanto em treinamento. Aliás, somos a única fabricante a promover uma ação entre motoristas focada na qualificação”, explica Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil.

A falta de motoristas capacitados hoje no Brasil é um gargalo que prejudica o desenvolvimento da atividade. Segundo a Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), um condutor qualificado pode reduzir acidentes em 47%, gerar economia de combustível de até 15%, reduzir o tempo da viagem e o desgaste de pneus em 10% – contribuições valiosas num mercado que trabalha com margens cada vez mais apertadas na busca pela rentabilidade.

Os 60 melhores motoristas de caminhão do Brasil

Chegar aos 60 melhores motoristas de caminhão do Brasil não foi tarefa fácil. Os competidores tiveram muitos desafios para passar pelas três fases classificatórias. “Todo o conteúdo desde o início se baseou em temas que fazem parte do dia a dia do motorista e contribuem diretamente para a sustentabilidade no transporte. Por isso, não queremos apenas escolher os mais bem preparados, mas torná-los ainda melhores”, afirma Rodrigo Machado, coordenador do Scania Driver Competitions Brasil.

Fase 1 e 2: Inscrição e simulação online de viagem

Na inscrição, o candidato pôde escolher em uma lista a Casa da rede Scania em que gostaria de fazer os exames caso passasse para a fase 3. Foram convocados os mais bem colocados no ranking das fases 1 e 2, depois de provas online numa simulação de viagem com perguntas de múltipla escolha.

Fase 3: Etapas regionais

A fase 3 foi composta por quatro horas de treinamento presencial, prova teórica e de check list (checagem de itens necessários do caminhão antes de ser iniciada uma jornada). As provas foram realizadas em dois períodos, 16, 17 e 18 de setembro e 7, 8 e 9 de outubro, e cada um contou com dez etapas, que ocorreram simultaneamente em dez cidades diferentes, nas Casas Scania. Os testes foram na sexta, no sábado e domingo com um vitorioso por dia. Ao fim dessas 20 etapas em 20 locais distintos, com três motoristas vencedores, chegou-se aos 60 semifinalistas. Todos já ganharam um curso Programa Caminhão Escola Avançado de 40 horas, ministrado pela Fabet ou pelo Centro de Treinamento de Motoristas da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Centronor).

Os 30 melhores de setembro foram: Cezar Alencar Zottis, Edgar Luis Zeni Junior e Antonio Dauri Copetti (Etapa de Caxias do Sul (RS) – Casa Scania Brasdiesel), Carlos Eduardo Mantovanelli Pagani, Nivaldo Aparecido Morais e Antonio Gilberto Rocco (Maringá (PR) – P.B.Lopes), Rodrigo Patrício Alberto, Leandro Aparecido Marques e Fernando Alves dos Santos (Guarulhos (SP) – Codema), Luciano Biegai, Vitor Sniegovski e Alexandre Borges de Oliveira (São José dos Pinhais (PR) – Battistella), Luciano Carlos Francisco, Alberto Fernandes e Vagner Ribeiro (Sumaré (SP) – Quinta Roda), Marcos Araldi, André Ferrazzo e Diogo Nichele (Eldorado do Sul (RS) – Suvesa), Juliano Antonio Paglioza, Wilson Eduardo Frigeri e Felipe Gavazzoni (Concórdia (SC) – Cavese), Wellen Diogo da Costa, Fabio Ferreira Veras e Thiago Alex Vicente (Rondonópolis (MT) – Rota-Oeste), Guilherme Francisco da Rocha Filho, Bueno Pessoa da Silva e Luis Fabiano Vitorino de Arruda (Jaboatão dos Guararapes (PE) – Movesa Trux) e Thiago Augusto Silva, Alessandro Ricardo dos Santos e Welder Santana Carneiro (Aparecida de Goiânia (GO) – Varella).

Já os 30 semifinalistas de outubro foram: Eliardo João Locatelli (vencedor da competição em 2014), Charles Henrique Corrêa e Carlos Marcírio de Souza (Etapa Tubarão (SC) – Casa Scania Cavese), Ruy Hermes Gobbi, Valcir Cardoso e Fabio Luis Schmitz (Joinville (SC) – Mevepi), Paulo Roberto Monteiro Rodrigues, Paulo Henrique Carneiro Cavalcante e Adarlan Oliveira França (São Luis (MA) – Alpha), Fabricio Junio Borba, Welington Anselmo Lima e Moisés Gabriel (Muriaé (MG) –Covepe), Wendel Silva Marques, Cristina Oliveira Costa e Emerson Abib Miranda (Contagem (MG) – Itaipu), Josenildo Silva da Cruz, Crispim Lopes da Silva e Luis Carlos dos Santos (Feira de Santana (BA) – Movesa), Átis Soares Muzi, Gildevan Oliveira e Alexandre Petersson Torchiti (Ji-Paraná (RO) – Rovema), José Angelo Pugian Belato, Fernando Medeiros de Oliveira e Fabiano Ribeiro Quirino (Rio de Janeiro (RJ) – Equipo), Rodrigo Cesar Novo, Roberto Cesar Octaviani (campeão da edição 2008), e William Barbosa de Paulo (São José do Rio Preto (SP) – Escandinavia) e Raony Taylor, Jyan Francisco Buzetti e Claudimar Gregorio Santos (Viana (ES) – Venac).

Fase 6: Final latino-americana

O melhor motorista de caminhão do Brasil, além do segundo e terceiro colocados, farão a decisão com os três melhores condutores da Argentina, do Chile e do Peru. Os 12 disputarão o grande prêmio, um Scania Streamline R 440 6×2 zero quilômetro.

Premiação

Os 27 melhores da final brasileira ganharam um curso presencial “Master Driver Scania” de 40 horas. O melhor motorista de caminhão do Brasil recebeu um prêmio no valor de R$ 40.000. O segundo colocado ganhou R$ 20.000, e o terceiro R$ 10.000. Os três podem usar o montante para compras em rede conveniada e ainda levam para casa um kit de produtos Ipiranga.

Na final América Latina, o campeão levará o Scania R 440, o vice-campeão, um prêmio de R$ 25 mil, e o terceiro ganhará R$ 15 mil.

Novo nome

A partir desta sexta edição, a competição da Scania entre motoristas mudou de denominação. Antes conhecida como Melhor Motorista de Caminhão do Brasil (MMCB), o torneio, agora conhecido como Scania Driver Competitions (SDC), foi ampliado e adotou a nomenclatura usada na Europa e em outros países, numa padronização global.

Desde sua criação na Europa, em 2003, nascida como Young European Truck Driver, o Scania Driver Competitions reuniu mais de 300 mil motoristas de quase 50 países. O evento se espalhou pelo mundo para destacar a importância do treinamento e da capacitação dos motoristas, além de aumentar a consciência deles em relação à segurança rodoviária e à sustentabilidade no setor de transporte. O Brasil realizou a competição cinco vezes, em 2005, 2008, 2010, 2012 e 2014. É atualmente o recordista mundial de participantes, com cerca de 215 mil inscritos. No País, já foram oferecidas cerca de 45 mil horas de treinamento, e 2.060 motoristas já ganharam cursos presenciais.

Balanço das inscrições

O SDC 2016 recebeu registros de todas as regiões. No ranking do número de cadastros, o Estado de São Paulo lidera, com 21,6%), seguido por PR (16,9%), RJ (10,7%), MG (9,2%), BA (7,5%), RS (6,9%), SC (6,4%), MT (6,3%), RO (4,3%) e ES (2,3%). Os homens foram a maioria mais uma vez, com 99,1%. Em relação à situação profissional, os empregados de transportadora dominaram, com (64,1%), seguidos por autônomos (32,4%), agregados (2,2%) e terceirizados (1,1%). A concorrência para passar à terceira fase foi acirrada. Dos 40 pontos possíveis nas duas primeiras etapas, a média geral foi de 29,5 pontos. “Foi sem dúvida, uma média alta. A edição 2016 foi a mais difícil para os competidores”, conclui Machado.

O Scania Driver Competitions conta com o patrocínio da Rede Graal, Librelato e Ipiranga. Os parceiros são C&A, Cargill, Danone e Grupo Pão de Açúcar, além do Centronor, Fabet, NTC&Logística, Pamcary, Polícia Rodoviária Federal, Sest-Senat e WCF, como apoiadores.

Fonte: Revista Carga Pesada

Brasil tem estradas com alto risco para o transporte de carga

O crescente aumento no índice de roubos colocou as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga.  Segundo levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para a ocorrência de roubo de cargas.
JCC Cargo Watchlist é um relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee, um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra). Esse relatório monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.

Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados a guerras, as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, o que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que recebeu pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto).

As 14 estradas mais perigosas do mundo

Curvas fechadas, trechos alagados, penhascos, vias estreitas e escorregadias, temperaturas sub-humanas. Estas são as estradas mais perigosas do mundo.

 1 – Zoji La, Índia

É a ligação vital entre os estados de Ladakh e Caxemira – na realidade, o único meio de ligação entre os habitantes da região indiana de Ladakh e o resto do mundo. A estrada fica a uma altitude de aproximadamente 3.528 metros e é a segunda mais alta passagem de montanha do planeta, depois de Fotu La.

Zoji La, Índia

2 – Transfagarasa, Romênia

Construída nos anos 70, a estrada possui numerosas curvas, túneis e viadutos em meio a paisagens montanhosas lindíssimas e possui cerca de 90 km.

Transfagarasa, Romênia

3 – Dalton Highway, Alaska

Percorre boa parte do Alasca, e possui cerca de 667 km, por lá só passam caminhões preparados especialmente para atravessar essa distância, passando por apenas três cidades com uma população total de cerca de 60 habitantes, normalmente em meio a nevascas e pouca visibilidade.

Dalton Highway, Alaska

 

 

4 – Estrada da Morte, Bolívia

Esse apelido nada carinhoso surgiu pela fama de ser extremamente perigosa. Estima-se que entre 200 e 300 viajantes sejam mortos anualmente nessa estrada. Também é uma estrada estreita, sem proteção para evitar quedas montanha abaixo e trafegada por ônibus e caminhões.

Estrada da morte, Bolívia

5 – Atlantic Ocean Road, Noruega

Ela se estende por 8,3 quilômetros e oferece vistas de tirar o fôlego. Porém, os carros são atingidos por fortes rajadas de vento e água, atrapalhando – e muito – a visibilidade dos motoristas. Para piorar, a estrada conta com diversas curvas bastante fechadas e perigosas.

Atlantic Ocean Road

 

6 – Estrada do Túnel de Gouliang, China

O túnel passa por dentro e ao longo das montanhas de Taihang, na província de Henan, na China. O túnel teve sua construção iniciada em 1972 pelos próprios habitantes da cidade de Guoliang e foi aberto ao público em maio de 1977.

Estrada do Túnel Gouliang, China

7 – Passage du Gois, França

Trata-se de um trecho permanentemente alagado entre a costa oeste da França e a ilha de Noirmoutier, a cerca de 4,1 km da terra firme. Sim, você atravessa um pedacinho do mar de carro. Essa estrada só fica exposta duas vezes por dia e somente durante uma ou duas horas, quando a maré baixa.

estradas_perigosas

Essa estrada só fica exposta duas vezes por dia e somente durante uma ou duas horas.

8 – Tianmen Mountain Road, China

A maior inclinação tem incríveis 37 graus. A maior atração para os aventureiros é um trecho de 11 km com 99 curvas, que atinge o topo da montanha e leva os visitantes para a Caverna Tianmen, um buraco natural na montanha com uma altura de 131,5 metros.

Tianmen_Mountain_Road

9 – Kolyma, Rússia

Kolyma fica na área inabitada mais gelada do mundo, a Sibéria, com temperaturas que podem chegar a -70ºC. Ela também continua a ser uma das mais desertas estradas do planeta, já que poucos viajantes a conhecem.

Klyma_roads

temperaturas que podem chegar a -70ºC

10 – Col de la Bonette, França

Essa perigosíssima estrada fica a 2 mil metros de altitude nos Alpes franceses, na fronteira com a Itália. Possui curvas perigosíssimas e inesperadas.

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11 – Passo de São Gotardo, Suíça

Também nos Alpes, é uma estrada de 64 quilômetros que surpreende tanto por suas curvas quanto por sua vista extraordinária.

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12 – Caminho ’Cáucaso’, Rússia

Linda, porém suas curvas são assustadoras.

estradas_perigosas_caucaso

13 –  Eshima Ohashi Bridge, Japão

É uma ponte de concreto BIZARRA de 1,7 km de comprimento e 11,3 metros de largura, com duas pistas, sobre o lago Nakaumi, que liga as cidades de Matsue (Shimane) com Sakaiminato (Tottori), no Japão.

Eshima_Ohashi_Bridge

14 – Paso de los Caracoles, Chile

Localizado nos Andes, o Paso de Los Caracoles é um dos trajetos fronteiriços entre Argentina e Chile. As curvas dessa estrada não são tão fechadas quanto a do Stelvio, mas a paisagem é ainda mais impressionante.

Paso de los Caracoles

 

Fonte: Revista Caminhoneiro

CNH e as diferentes categorias. Saiba quais veículos você pode dirigir com cada uma delas!

São tantas categorias presentes no Sistema Nacional de Trânsito, que muitas vezes geram dúvidas. Mas agora vamos esclarecer cada uma delas:

Categoria A

Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral.

Categoria B

Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares, excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria.

Categoria C

Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”.

Categoria D

Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.

Categoria E

Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.

Cargas Especiais

Você sabia que existe uma lei que se aplica somente ao transporte de cargas especiais que necessitam de uma preparação extra?
Essas cargas podem ser explosivos, gases, líquidos e sólidos inflamáveis, substâncias tóxicas, radioativas ou corrosivas. Se você pretende realizar o transporte deste tipo de carga, precisa fazer um curso nos centros de formação de condutores ou em unidades do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem.
O curso tem duração total de 50h e é teórico, aplicando uma prova ao final deste período, onde o aluno deve ter no mínimo 70% de acertos para ganhar uma observação na sua CNH, permitindo o transporte de cargas especiais, e um certificado.

Mas atenção, após 5 anos a validade do curso expira, sendo necessário fazer uma reciclagem.
Além disso, outros cursos que tratam sobre diversos tipos de cargas são oferecidos – mesmo sem uma necessidade obrigatória por lei – para que você, motorista, esteja bem preparado para o transporte que for realizar.
Fonte: Blog Caminhão Mercedes-Benz

Ações de piratas assustam transportadores e passageiros no Norte

A ação de piratas preocupa cada vez mais quem opera o transporte aquaviário na região Norte do Brasil. A forma de atuação das quadrilhas se repete na maioria das ocorrências: os criminosos se aproximam do alvo em embarcações pequenas e rápidas; são violentos ao anunciar e praticar o assalto; com pressa, mas sem maiores obstáculos, retiram carga e equipamentos (veja, abaixo, vídeo com um flagrante de um roubo no Pará). No meio da mata, em trechos pouco povoados – e com dificuldade de comunicação – tripulação e passageiros ficam reféns da ação dos bandidos, e torcem para que a violência não os torne vítimas ainda mais graves da criminalidade. Os piratas, por sua vez, contam com a cumplicidade da mata fechada e do traçado acidentado de rios e afluentes e fogem, quase sempre impunes.
O número de ocorrências não está consolidado na região, mas sabe-se que os prejuízos são milionários. Cálculos da Fenavega (Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária) apontam que, em 2015, os transportadores perderam cerca de R$ 100 milhões em produtos e equipamentos roubados das embarcações. “É um problema grave, trágico e é uma constante. As tripulações chamam a região de Somália brasileira, tamanha a quantidade de ocorrências. Tem empresas de menor porte que estão pensando em parar de navegar”, diz o presidente da entidade, Raimundo Holanda. A referência ao país africano se deve ao fato de aquela região ser conhecida, desde a década de 1990, pelos ataques piratas a navios mercantes. Na região amazônica brasileira, os principais alvos, segundo o presidente da Fenavega, são o rio Amazonas, entre Manaus (AM) e Belém (PA), e o Madeira, entre Manaus e Porto Velho (RO).
Nos ataques mais graves, os bandidos fazem reféns, agridem as vítimas e até mortes já foram registradas. Em um dos casos mais recentes, em setembro deste ano, um homem de 47 anos perdeu a vida ao ser baleado em um ataque pirata contra uma embarcação no arquipélago do Marajó, no Pará.
“Eles são muito violentos, e há duas modalidades: a de assalto a embarcações de passageiros e barcos de pesca e a de assaltos a balsa”, relata o delegado Dilermando Dantas Júnior, diretor do Grupamento Fluvial de Segurança Pública do Pará, o Gflu – órgão criado pela Secretaria Estadual de Segurança em 2011. Ele conta que a ação contra balsas que carregam produtos é a mais comum. “A balsa é mais lenta, mais fácil de ser abordada. Às vezes vêm até crianças em pequenas rabetas, prestando atenção se tem segurança a carga que está sendo transportada. E aí voltam com as informações para os criminosos, que depois chegam de forma violenta”, conta.
Nas cargas, os produtos mais visados são derivados de petróleo (diesel e gasolina) e eletroeletrônicos. “Já chegamos ao ponto de os piratas desacoplarem a balsa de um comboio com três milhões de litros de combustíveis. E tem os equipamentos da Zona Franca de Manaus. Os bandidos pegam uma barcaça transportando 40 carretas de eletroeletrônicos e levam tudo o que puderem. Chegam com armamento pesado e a tripulação não tem como reagir”, diz Holanda. “Como não existe combate efetivo, eles estão se armando e se profissionalizando cada vez mais, enquanto não tem uma ação forte do Estado”, complementa Holanda.
A criminalidade também impacta diretamente nas negociações com clientes, já que a vulnerabilidade do transporte à ação dos piratas reduz a confiabilidade da atividade. “Clientes migraram para outros modais, empresas seguradoras aumentaram seus valores para cobertura ou desistiram de fazê-la”, relata o presidente do Sindarpa (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará), José Rebelo III. Conforme a entidade, entre junho de 2015 e junho de 2016, operadores do transporte aquaviário no estado, ligados ao sindicato, registraram prejuízo de R$ 2 milhões com cargas, combustíveis e equipamentos de embarcações levados pelos piratas.
Pesquisa 
Levantamento feito pelo Sindarpa junto a associados que foram alvo dos piratas apresenta um quadro da situação vivenciada pelos transportadores. Em 87% dos ataques, os criminosos estavam em embarcações rápidas. Em 88% não foi possível perceber ou ser informado sobre a ação dos bandidos com antecedência. Em 86% dos casos, a polícia não chegou ao local do acidente. Em 14%, levou mais de 12 horas.
As próximas reportagens abordarão a mobilização dos transportadores para enfrentar o problema, medidas que podem ajudar a coibir os roubos e as respostas dadas pelas forças de segurança para combater e investigar os crimes contra o transporte aquaviário.

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