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6 trechos de rodovias mais perigosos do Brasil

Os seis piores trechos de 10 quilômetros nas rodovias federais do Brasil estão localizados nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Paraná. O dado foi divulgado no  Atlas de Acidentalidade 2018, editado pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e a TecnoMetrica.

O estudo traz informações sobre as principais causas, as mais letais, os pontos de maior índice de acidentes e mortes e também os trechos com índices de periculosidade elevados e moderados. Além de apresentar diagnóstico completo de acidentes de trânsito do país, indicando os piores trechos, as principais causas e as mais letais, os dias da semana e o horário em que mais acontecem acidentes e por tipo de veículo.

A edição de 2018 do Atlas revela que o ranking dos estados com maior número de mortes por mil quilômetros de rodovia federal é composto por: Espírito Santo (246), São Paulo (237), Rio de Janeiro (237), Distrito Federal (228) e Sergipe (159), respectivamente. Em número absoluto de mortes: Minas Gerais (869); Paraná (613); Bahia (594); Rio Grande do Sul (391) e Santa Catarina (381).

1 – BR-101 SC (trecho do km 204 ao 213)

BR-101 SC Balneário Camboriu

O trecho está localizado em São José, Região Metropolitana de Florianópolis/SC. Em 2017 ocorreram 807 acidentes.

2 – BR-101 ES (km 262 ao 271)

No trecho localizado na Serra, Região Metropolitana de Vitória, ocorreram 384 acidentes

3 – BR-116 SP-Via Dutra (km 261 ao 225)

BR-116 Guarulhos

Localizado em Guarulhos o trecho computou 479 acidentes

4 – BR-316 PA (km1 ao 10)

BR-316-308 Peixe Boi

Localizado em Ananindeua, região Metropolitana de Belém/PA, foram registrados 330 acidentes

5 – BR-282 SC (km 0 ao 9)

BR-282 Alfredo Wagner

Foram registrados 298 acidentes no trecho localizado em São José, Região Metropolitana de Floranópolis/SC

6 – BR-376 PR (km 174 ao 183)

Localizado em Maringá/PR foram registrados 362 acidentes

Fonte: O Carreteiro

Brasil já emplacou 46.867 caminhões em 2019

Números da Fenabrave mostram que o mercado caiu 15,16% de maio para cá, mas, no acumulado do ano, o crescimento é de 44,93% em comparação com 2018

O mercado de caminhões no Brasil está crescendo. Mas não muito. No acumulado do ano, a comparação com 2018 até agora mostra uma alta de 44,93% nos emplacamentos, com 46.867 caminhões registrados, segundo a Fenabrave, Federação que representa os distribuidores de veículos.

A esperança de melhora no mercado em geral em 2019 não está se concretizando. Em maio, foram emplacados no Brasil 9.198 caminhões. No mês de junho, o número é 15,16% menor: 7.804 unidades.

Um ano melhor?

A Fenabrave, que fez a divulgação dos dados de junho nesta terça (2), tem algumas projeções para o mercado de caminhões em 2019. No ano passado, foram emplacados no Brasil 76.431 caminhões. No começo de 2019, a entidade projetava que este número teria uma alta de 15,4% e manteve a previsão em abril deste ano.

Agora, segundo a Federação, a projeção é de 89.885 emplacamentos em 2019, com alta de 17,6% em comparação com o volume de 2018.

Como será o fechamento deste ano?

FONTE: Agencia Transporta Brasil

Cinco caminhões que marcaram época

Só de ver a foto já bate uma saudade!

O modal rodoviário é, de longe, o meio de transporte mais importante do Brasil.

Para trafegar cargas que abastecem a economia e a vida das pessoas, além de boas estradas e motoristas de caminhão, é preciso de uma máquina forte e confiável.

É notável que ao longo dos anos, tivemos um grande avanço nos modelos de caminhão, porém alguns marcaram história e ainda fazem o coração de muitos caminhoneiros bater mais forte.

Confira abaixo cinco modelos da velha guarda das estradas do nosso país:

Mercedes L-1113

Confiável e com manutenção barata, o modelo lançado em 1969 pela empresa alemã conquistou o mercado brasileiro. Foram mais de 200 mil unidades vendidas até 1987. O caminhão era equipado com motor seis cilindros que entregava 147 cavalos de potência.

Scania L-111

Valente, o caminhão jacaré com sua tradicional cor laranja ainda pode ser visto trafegando pesadas cargas pelas estradas. O veículo começou a ser comercializado em 1976 como motor seis cilindros de 11 litros, turbo e com 296 cavalos de potência. A produção parou em 1981. 

Mercedes L-1620

Conhecido como o sucessor do L-113, esse caminhão também caiu nas graças do público e foi campeão de vendas por seis anos seguidos. Lançado em 1996, o veículo tinha motor de seis cilindros turbocooler de 211 cavalos de potência. Foi descontinuado em 2012.

Volvo N10

Primeiro caminhão da Volvo produzido no Brasil, a partir de 1980, com motor 10 litros e 263 cavalos de potência.

Volkswagen – 18-310

Produzido entre 2002 e 2005, o caminhão para carga intermediária da Volkswagen vendeu 12.299 unidades. Equipado com motor de seis cilindros e 310 cavalos de potência, com capacidade para tracionar até 28 toneladas de carga líquida.

Caminhões, caminhoneiros e estradas andam juntos para o desenvolvimento do nosso país. E, nós, da Ecopistas, trabalhamos 24 horas para garantir sempre um bom atendimento aos usuários e as melhores condições da rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, eleita a 6ª melhor do Brasil pela pesquisa CNT 2018.

A Ecopistas é uma empresa do Grupo EcoRodovias que administra a rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto e a rodovia Hélio Smidt. As vias ficam no estado de São Paulo e ligam a Região Metropolitana de São Paulo ao Aeroporto de Guarulhos, portos de Santos e São Sebastião, Vale do Paraíba, região serrana de Campos do Jordão e praias do Litoral Norte.

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*Conteúdo  Patrocinado

AS RODOVIAS MAIS PERIGOSAS DO BRASIL

A vida na estrada não é fácil, mas tem alguns trechos que, amigo, não são para iniciantes. Listamos aqui as estradas com trechos que precisam de atenção redobrada.

1. BR-101 em Santa Catarina

Sabe aquele trecho entre os km 200 e 210 que passa por Florianópolis? A média de acidentes ali é de 46 acidentes por mês e é considerado o mais perigoso do país com movimento intenso de mais de 175 mil veículos passando por lá diariamente.

2. BR-040 em Minas Gerais

Com o título de estado com mais mortes em rodovias no Brasil, Minas Gerais já registrou 961 acidentes fatais nas estradas. O trecho da saída de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro é considerado o mais perigoso para caminhoneiros. Sem canteiro, nem mureta, para separar as pistas, é preciso muita atenção.

3. BR-135 no Maranhão

A única rodovia com acesso à São Luís é também a com mais acidentes no estado. Com mais de 500 acidentes registados entre 2013 e 2016 pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), uma combinação perigosa de pista estreita, ausência de acostamento em um dos lados e aquela reta que favorece altas velocidades, a BR-135, sem dúvidas, merece atenção redobrada.

4. BR-166 no Rio de Janeiro

A Rodovia Régis Bittencourt que liga as Regiões Sul e Sudeste do país, na altura da Serra do Cafezal, por muitos anos já foi chamada pelos paulistas de “A Rodovia da Morte” pela grande quantidade de acidentes. A média, em 2016, foi de uma vítima a cada 2,2 quilômetros.

5. Dutra no Rio De Janeiro

A Via Dutra é considerada a mais perigosa do estado do Rio de Janeiro. Não pelos acidentes, mas, sim, pelos roubos de carga. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 41,8% das ocorrências em rodovias federais no RJ foram registradas na Dutra.

6. BR-381 em Minas Gerais

A Fernão Dias, no trecho dos quilômetros 490 e 500 já registrou 889 acidentes. É tanto movimento com caminhões, carros e ônibus se espremendo que até o acostamento virou pista de rodagem.

7. BR-316 no Pará

Bem no começo da rodovia, em Belém, está o trecho mais perigoso da estrada que vai desde o Pará até Alagoas. Sem passarelas, fiscalizações e uma soma enorme de irregularidades, o trecho urbano que conta até com faixas de pedestre é um dos mais perigosos do estado.

8. BR-050 em Brasília

Segundo um levantamento do JCC Cargo Watchlist que define uma lista de atenção para roubos de cargas, nomeou a rodovia que vai de Brasília para Santos como uma das mais perigosas para transportes.

Para encarar todas essas estradas desafiadoras, não adianta, é preciso investir em sua segurança. Um caminhão com as manutenções em ordem pode fazer
a diferença. A ZF produz transmissões e componentes com qualidade à prova de paradas desnecessárias. O resultado? Um caminho com mais rapidez, economia e segurança.

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PIB cresce no trimestre após greve dos caminhoneiros, diz FGV

A economia retomou o caminho do crescimento – o PIB do país cresceu após greve dos caminhoneiros, em maio. O Monitor do PIB da FGV aponta alta de 1,6% no trimestre de junho a agosto.

Alguns segmentos se destacaram. O consumo das famílias cresceu 2% na comparação anual. A construção civil, componente importante dos investimentos, teve o primeiro avanço em 50 trimestres. O Monitor da FGV tenta replicar mensalmente a metodologia do cálculo oficial do PIB trimestral, feito pelo IBGE.

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Imagem: O Globo

O resultado aponta uma melhora modesta. No trimestre anterior, até maio, o PIB havia caído 1%. Agora recuperou por completo a queda. O ritmo, no entanto, ainda é fraco. Em agosto a economia cresceu apenas 0,2%, comparada com julho. A notícia boa é que não parou de crescer.

O caminho positivo se deve à melhora da demanda. Um indicativo disso, além do consumo maior das famílias, é a importação. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, as compras feitas do exterior saltaram 10%. As exportações cresceram menos, 0,6%.

Os dados estão em linha com a previsão de crescimento maior nos próximos trimestres. No Focus, a mediana das projeções está em 1,34% neste ano e em 2,49% para 2019. Toda essa expectativa dependerá, claro, de como se comportará o próximo governo. Empresas e famílias estão de olho nisso para destravarem investimentos e decisões de consumo.

Em quatro anos, barril do petróleo atinge a maior cotação

Alta reflete instabilidade internacional. Movimento pressiona preço da gasolina, do diesel e dos demais derivados no Brasil.

O preço do barril do petróleo negociado no mercado de futuros de Londres rompeu nessa segunda-feira (1º) uma importante barreira “psicológica”. Com uma alta de 2,7%, o chamado petróleo Brent, de referência na Europa e na Ásia, atingiu a marca de US$ 84,98 por barril – o maior valor desde novembro de 2014.

Paralelamente, nos EUA, o petróleo WTI (a outra referência mundial) também experimentava uma alta expressiva na Bolsa de Nova York, fechando a US$ 75,30, por barril. Ambos os movimentos estão sendo interpretados pelos analistas como o início de um ciclo de alta causado pelas incertezas do cenário internacional.

Os investidores aguardam com ansiedade o desenrolar de dois acontecimentos. O primeiro foi a negociação, no domingo passado, do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), envolvendo EUA, Canadá e México. A expectativa é que os três países façam, a partir de agora, um esforço coordenado de crescimento, com forte demanda por combustíveis fósseis.

O segundo é a entrada em vigor, em 4 de novembro, das sanções norte-americanas contra o Irã. Com a vigência, o país persa – terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) – ficará impossibilitado de escoar parte da sua produção, ou seja, a oferta de petróleo no mundo encolherá.

Reflexos no Brasil

Embora geograficamente distantes, esses fatores influenciam o mercado brasileiro, uma vez que a atual política de preços da Petrobras reflete a cotação internacional do barril.

Outro elemento importante para a formação dos preços da Petrobras é a taxa de câmbio, que está extremamente volátil com a incerteza eleitoral. O dólar comercial, referência de mercado, aumentou quase 30% nos últimos doze meses, passando de cerca de R$ 3,15 para R$ 4,00.

Por essas razões, os preços dos derivados no Brasil estão caros, e o viés é de alta.

Segundo os dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em setembro passado, o litro da gasolina atingiu seu maior valor em dez anos (corrigido pela inflação): R$ 4,65 (média nacional). De lá para cá, já foi registrado um aumento de 0,95%, ou seja, o brasileiro desembolsa, hoje, em média, R$ 4,69 por cada litro do combustível.

Fonte: Agência CNT (com informações da Reuters e da Agência EFE).

Confira a tarifa média de pedágio de oito Estados do Brasil

Apesar dos motoristas de caminhão já se posicionarem a favor dos pedágios em troca de melhor infraestrutura viária, o valor das tarifas, em alguns trechos, ainda está entre as principais reclamações desses profissionais.

Conversamos com o economista Carlos Campos Neto, que acompanha as tarifas de pedágio de todas as rodovias concedidas no Brasil. O economista aplica a metodologia já consagrada no setor: o valor do pedágio ponderado pela quilometragem, isto é, trabalho com R$/100km. Tal mecanismo é utilizado para uniformizar e comparar os dados.

Apesar de ter o valor do pedágio para cada trecho (rodovia) concedido, Carlos explica que divulga os valores médios.

De acordo com o último dado atualizado, em agosto desse ano, o Estado com menor tarifa média a cada 100km é a Bahia (R$8,09). Já a mais cara se concentra em Pernambuco (R$59,86). Porém é importante ressaltar que o elevado valor do pedágio é influenciado pela construção e operação de uma ponte que dá acesso à área residencial de alta-renda. Neste caso, o pedágio é elevado porque inclui a amortização do investimento na sua construção – trecho de 6 KM. (Tem uma segunda concessão de 44 km).

Confira a tarifa média de pedágio de oito Estados do Brasil

Tabela: Tarifa média de pedágios rodoviários no Brasil

Tarifa Média R$/100KM

BAHIA R$ 8,09
MINAS GERAIS R$ 9,53
PARANÁ R$ 13,57
RIO GRANDE DO SUL R$
ESPÍRITO SANTO R$ 14,81
SÃO PAULO R$ 17,60
RIO DE JANEIRO R$ 18,29
PERNAMBUCO R$ 59,86
MATO GROSSO R$ 16,07
TARIFA MÉDIA NOS ESTADOS R$ 15,92
TARIFA MÉDIA BRASIL R$ 11,50

Notas: Todos os dados foram acessados em agosto de 2018.

Fonte: O Carreteiro

Placas Mercosul serão mais caras no Brasil; entenda o porquê

As placas Mercosul estão sendo prometidas há tempos. O acordo entre os países do bloco foi firmado em 2014, porém só em maio o Contran oficializou o início de emplacamento de veículos novos, e aqueles que mudaram de domicílio, com o modelo de placa padrão Mercosul para 1º de dezembro. Para veículos já emplacados, a troca será opcional.

A ideia é padronizar as identificações e, segundo as autoridades, facilitar o processo de substituição de chapa ou primeiro emplacamento. Por enquanto, somente a Argentina e o Uruguay já adotaram o modelo. No Brasil, a chegada da nova placa implica uma serie de questões, incluindo a adição de detalhes que tornarão as placas mais caras que em outros países.

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Imagem: Rodrigo Nunes/MinCidades/Divulgação

A questão que fica é: será que as placas Mercosul vão realmente facilitar a vida do motorista?

Brasões nas placas

Além dos códigos de barra bidimensionais (conhecidos popularmente como QR Code), que dão acesso à informações do banco de dados, o modelo brasileiro apresenta o brasão do Estado e da Cidade em que o veículo está registrado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) foi responsável por adicionar esses detalhes às chapas brasileiras.

Isso quer dizer que todas as vezes em que o motorista mudar de cidade, além de fazer um novo registro do veículo no Detran, precisará de trocar a placa. Atualmente, existe a possibilidade de pagar a taxa de alteração no Detran e substituir apenas a tarjeta com o nome da cidade, que custa menos do que o valor total da placa.

Sobre os motivos da adição de brasões às placas padrão Mercosul, O Contran informou ao AutoPapo, do portal R7, que “a placa atual já traz o município através da tarja com o nome da cidade e UF. Desta forma, a legislação apenas manteve o padrão e a fixação do brasão, que não significa aumento de custos e será colocada através do Hot Stamp (película que é obrigatória para dar cor à placa)”.

TCU pede posição do Denatran

O Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) se colocou contrário à adoção dos brasões e levou a questão para o Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu uma posição do Denatran.

Em resposta à solicitação de mais esclarecimentos, o TCU enviou a seguinte nota:

O assunto está sendo tratado no TC 010.228/2018-7 – Sistema de placas de identificação de veículos no padrão disposto pelo Mercosul. Credenciamento. Resolução CONTRAN 729/218.
No momento, as informações disponíveis são somente as que constam no espelho do processo, não sendo possível prestar informações mais detalhadas. Quando a unidade técnica concluir sua análise, o parecer é enviado ao relator que se manifestará e levará proposta ao plenário do TCU para deliberação. Após a discussão pelo plenário, o relatório se torna público.

Por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Venda de caminhões volta a ser feita com entrada zero e 60 meses de prazo

Só em março, a venda de caminhões atingiu a marca de 5,9 mil unidades vendidas, avanço de 44,8% comparado ao mesmo mês de 2017

A venda de caminhões no Brasil voltou a ser feita com entrada zero e prazo de 60 meses para o financiamento, afirmou na terça-feira, 3, o vice-presidente para a área de caminhões da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Zonta, depois de coletiva de imprensa que apresentou os resultados do setor para o mês de março.

Segundo ele, estas têm sido as exigências dos consumidores para fechar o negócio. Os bancos, principalmente os das montadoras, têm topado. “Os bancos tradicionais estão começando agora a seguir esse movimento”, disse o executivo. As taxas de juros, ainda de acordo com o executivo, também estão favoráveis, em torno de 1% ao mês.

Tais situações de crédito só foram vistas entre 2010 e 2012, disse o executivo, quando as vendas de caminhões baterem recorde – em 2011 o segmento chegou a 172 mil unidades vendidas. No entanto, ele rejeitou a possibilidade de a taxa de inadimplência voltar a subir, como ocorreu naquele período. “Os bancos estão muito mais seletivos”, afirmou Zonta.

Tanto é que, entre 2010 e 2012, o nível de aprovação de financiamentos chegou a ser de oito a cada 10 pedidos, lembrou o executivo. Neste ano, tem sido de quatro a cada 10, contou.

Demanda de caminhões

A demanda por caminhões tem crescido principalmente no segmento de extrapesados, bastante utilizado pelos setores do agronegócio e da construção civil. Esta maior procura, somada às condições mais favoráveis de crédito, pode esbarrar em uma dificuldade de oferta, afirmou Zonta, uma vez que várias montadoras de caminhões ainda têm operado com apenas um turno de produção. Ele, contudo, acredita que as montadoras vão dar conta da demanda.

Entre janeiro e março de 2018, as vendas de caminhões no Brasil somaram 14,6 mil unidades, crescimento de 51,6% em relação a igual período do ano passado. Só em março, foram 5,9 mil unidades vendidas, avanço de 44,8% ante igual mês de 2017. A previsão da Fenabrave para o ano todo é de expansão de 17%.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Fluxo de veículos nas estradas diminui em fevereiro, segundo ABCR

O índice ABCR de atividades relativo a fevereiro de 2018 diminuiu 1,1% no comparativo com o mês anterior. O índice – que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas – é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

Ainda na comparação mensal, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou variação de magnitude igual ao volume total, de -1,1%, enquanto o de pesados registrou contração de 1,0% em relação a janeiro.

“A redução no mês do índice total foi proporcionada tanto pela contração do fluxo de veículos leves quanto de pesados, após todos os indicadores terem se mantido praticamente estáveis no mês anterior”, explica Thiago Xavier, Analista da Tendências Consultoria.

“Por outro lado, ao examinarmos o desempenho dos indicadores considerando um horizonte temporal mais longo, todos os índices seguem apresentando gradual tendência de ganhos. Tal dinâmica pode ser observada pelo crescimento acumulado nos últimos 12 meses do índice total, cuja variação é de 2,5%, maior nível desde outubro de 2014 (quando o índice totalizava alta de 2,9%)”, explica Thiago.

Em relação ao mesmo mês de 2017, o índice total expandiu 0,8%. O fluxo pedagiado de veículos leves variou 0,5%, enquanto o fluxo de pesados cresceu 1,8%. Nos últimos doze meses (intervalo de março de 2017 a fevereiro de 2018), entretanto, o indicador de fluxo total acumulou crescimento de 2,5%, refletindo a elevação acumulada do índice de leves e de pesados, os quais variaram, respectivamente, 2,5% e 2,3%.

No acumulado do ano, o fluxo pedagiado total acumulou variação de 1,7%. O fluxo pedagiado de veículos leves acumula variação de 1,0% enquanto o fluxo de pesados registra expansão de 4,2%.

“Diante das perspectivas de maior crescimento econômico neste ano – considerando especialmente a melhora já em curso do mercado de trabalho e de crédito, os quais beneficiam o desempenho do índice de leves; e, ainda, levando em conta a retomada da atividade industrial influenciando positivamente o índice de pesados, espera-se que o índice total acumule maiores ganhos ao longo de 2018”, afirma Xavier.

Índice ABCR Brasil
Período LEVES PESADOS TOTAL
Fevereiro/18 sobre Fevereiro/17 0.5% 1.8% 0.8%
Fevereiro/18 sobre Janeiro/18 c/ ajuste sazonal -1.1% -1.0% -1.1%
Últimos doze meses 2.5% 2.3% 2.5%
Acumulado no ano (Jan-Fev/18 sobre Jan-Fev/17) 1.0% 4.2% 1.7%

 

Veja o gráfico de fluxo de veículos:

ABCR_grafico

Fonte: Pé na Estrada