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Aposentadoria: saiba como garantir o seu futuro

Muitos motoristas autônomos acabam não contribuindo com o INSS, ou por não entenderem a importância desta prática ou porque não sabem como realizar a contribuição. Pensar no futuro é fundamental, principalmente para quem trabalha por conta própria. Se a sua renda depende apenas de você, é preciso ter algumas garantias caso apareçam imprevistos no caminho, não é?

Caminhão parado é sinônimo de prejuízo – disso todo caminhoneiro sabe. Mas como fazer no caso de uma doença ou acidente? Ao contribuir com o INSS, o motorista autônomo passa a ter direito a inúmeros benefícios como:

Aposentadoria por idade: Homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 60 anos podem ter direito à aposentadoria. Mas lembre-se que o tempo mínimo de contribuição para esse caso é de 15 anos (consecutivos ou não).

Aposentadoria por tempo de contribuição: Após 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres, o profissional tem direito à aposentadoria.

Aposentadoria por invalidez: Após análise da perícia, o contribuinte pode ser aposentado por invalidez. Para receber este direito é necessário ter contribuído com o INSS por pelo menos 12 meses.

Auxílio doença: Caso a doença impeça o carreteiro de realizar o seu trabalho, ele terá direito ao auxílio doença. Para receber este direito também é necessário ter contribuído com o INSS por pelo menos 12 meses.

Salário-maternidade: Gestantes ou adotantes têm direito a auxílio por 120 dias (período que ficam afastados de suas funções).

Pensão por morte: Familiares ou filhos com até 21 anos têm direito a esta pensão, desde que o contribuinte tenha mantido suas obrigações com a Previdência em dia ao longo da vida.

Como e quanto contribuir?

No caso dos autônomos, existem duas opções: a empresa contratante desconta o INSS do valor pago mensalmente ao motorista ou o caminhoneiro paga seu próprio carnê.

O valor da contribuição pode variar, mas a conta deve ser feita sobre 20% do faturamento. Baseado nesse valor, o estradeiro escolhe por qual faixa salarial quer pagar, que vai desde o mínimo (salário mínimo), até o máximo de 6 salários. Para entender melhor como funciona o cálculo, acesse este link.

No site da Previdência Social você encontra informações completas sobre o assunto.

Previdência privada

Existe também a opção de contribuir com o sistema de previdência privada, que seria uma renda complementar à previdência pública. Neste tipo de plano é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade dos pagamentos. Vale lembrar que quando a pessoa decidir iniciar o uso da previdência, o valor será proporcional ao que contribuiu. Caso exista desistência, o valor investido no plano pode ser resgatado.

É importante também ficar atento ao tipo de tributação, que pode ser regressiva, que favorece o resgate do dinheiro de uma só vez ou progressiva, mais vantajosa para aqueles que desejam receber em forma de parcelas mensais.

Para mais informações, consulte a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Potência X Eficiência

Nada melhor que um bichão potente! Todo caminhoneiro gosta de uma máquina robusta, que ande bem e aguente o tranco. Mas será que potência é o mais importante?

Conhecer a eficiência do caminhão também é fundamental – muitas vezes é o grande diferencial no momento da compra ou troca. Contudo, alguns estradeiros confundem-se no momento de fazer as contas, acreditando que apenas a potência e o torque devem ser levados em consideração. Mas não se engane, é preciso avaliar também outras variáveis!

Um caminhão, além dos cavalos e do torque, deve ser econômico. De que adianta ter força se você precisa gastar muita energia para liberar? Por isso, detalhes como o tamanho do motor, a quantidade de combustível que gasta (que está diretamente relacionada ao tamanho do motor), a eficiência do câmbio e a qualidade e durabilidade dos itens são dados cruciais na hora de definir a eficiência da máquina.

Principalmente durante um período de crise, precisamos fazer o possível para aumentar nossa rentabilidade. Por isso o caminhoneiro deve estudar sua ferramenta de trabalho e entender como ela funciona, além de ficar sempre de olho em pequenos defeitos que podem influenciar no consumo de diesel, funcionamento do motor, resposta de frenagem, etc.

Antes de trocar de caminhão, analise todas as informações e especificações da marca e do modelo do veículo. Faça um test-drive e converse com os amigos do trecho. Você quer que a nave voe, mas ela também precisa ser econômica e segura!

Fonte: Sula Miranda – em parceria com a TruckPad

Pneus e as Altas Temperaturas

Com as altas temperaturas, cuide dos pneus antes de pegar a estrada.

Por serem os únicos pontos de contato do veículo com o solo, os pneus sentem a alteração da temperatura ambiente.

Nas altas temperaturas do verão, é normal que os pneus percam o dobro da pressão, aumentando a quantidade de calor gerada pelo rolamento e o consumo de combustível. Além disso, quando a calibragem não está adequada para o veículo, os pneus podem se desgastar mais facilmente, diminuindo sua vida útil.

O diretor da KD Pneus, Junior Scarpa, recomenda para quem for viajar que faça uma revisão dos itens básicos do carro, inclusive dos pneus. “É necessário que o pneu ofereça boa aderência no solo quente ou molhado, garantindo, assim, mais segurança e uma melhor dirigibilidade na estrada”, explica Scarpa, lembrando que é preciso ainda ficar atento caso vá viajar para uma região de estrada de terra e nunca esquecer de deixar o estepe em ordem.

Assim como em outras épocas do ano, é necessário fazer a calibragem com os pneus frios, para que a diferença de pressão interna seja a menor possível. Confira quais outros fatores devem ser observados antes de pegar a estrada:

Condições do pneu
Para que um pneu seja considerado seguro, é necessário que ele tenha mais de 1,6 mm de sulco. Se o sulco estiver menor, isto significa que o pneu está careca e não conseguirá se firmar no chão. Nesse caso, é obrigatória a substituição do pneu. Observe ainda se algum pneu apresenta bolhas, pois isso é indicativo de que não irá suportar as altas temperaturas.

Estepe
Muitas vezes esquecido, o estepe também merece atenção especial, já que poderá substituir o pneu se houver uma emergência. O estepe deve estar com a calibragem correta, e o veículo deve possuir triângulo e chave de roda para a troca.

Rodas
Confira se as rodas estão com partes amassadas. Isso pode provocar fuga de ar e pressão nos pneus, prejudicando a segurança do veículo. Se as rodas forem de liga leve, observe se há trincas ou quebras. Busque a ajuda de um borracheiro ao observar qualquer um desses sinais.

Fonte: O Debate

Exercícios para quem vive na estrada

Existem alguns profissões que tornam manter uma rotina e hábitos saudáveis um verdadeiro desafio. Ser caminhoneiro é uma delas, já que exige que o profissional esteja sempre na estrada. Os motoristas passam muito tempo sentados e por diversas vezes se esquecem de cuidar do próprio bem estar, deixando de se alimentar bem e de se exercitar regularmente. Por isso, vamos dar algumas dicas de exercícios para quem vive na estrada:

  • Faça pausas regulares para se relaxar e caminhar. Mesmo passeios curtos podem gerar ótimos resultados, pois fortalecem os músculos, melhoram o humor, aumentam a disposição e melhoram também a qualidade do sono. Se puder, faça ao menos 20-30 minutos de caminhada por dia.
  • Faça alongamentos. Depois de muito tempo na mesma posição, os músculos podem ficar tensionados, causando desconforto e dores. Por isso, alongue-se sempre que possível, esticando a coluna, pernas, braços e pescoço.
  • Descubra o que cada região oferece. A cada parada, pesquise sobre o local onde você está para saber se existem parques, pistas de corrida, rios seguros para a natação ou trilhas. Dá para se exercitar e ainda se distrair!
  • Pratique esportes. Sempre que possível, pratique um esporte. Afinal, quem não gosta de um futebolzinho com os amigos no final de semana?

O mais importante: não deixe para amanhã. Comece agora a colocar as dicas em prática para levar uma vida mais saudável e com mais disposição!

Você ainda pode: Usar o próprio peso do corpo em flexões e abdominais; dar uma caminhada pelo posto ou parar o caminhão um pouco mais longe das entradas, aumentando assim o percurso que terá que percorrer andando.

Nunca deixe o seu bem estar em segundo plano! Praticar exercícios é fundamental para preservar a sua saúde. Falta de tempo ou espaço não são mais desculpas, hein?

Fonte: Sula Miranda

Como recorrer a uma multa de trânsito?

Procedimentos para pedir recurso de multa

Multa de trânsito: além do valor a ser pago, os pontos da Carteira Nacional de Habilitação prejudicam bastante o trabalho nas estradas.
Mas você sabia que, legalmente, quem comete a infração tem o direito de discordar da multa? É aí que entra o recurso.

Todos os motoristas têm o direito de buscar um julgamento para sua infração, sem acumular pontos na CNH e sem pagar o valor da multa.
Por exemplo, se você parou o veículo em um lugar em que não havia uma placa sinalizando que o local era proibido e, mesmo assim, chegou uma multa com essa infração.

Por conta da não sinalização, você considera injusto ser multado. Você, portanto, tem o direito de solicitar um recurso e ser julgado novamente.

Isso pode ocorrer, também, em situações de emergência, como socorro médico, catástrofes da natureza e transporte de mulheres em trabalho de parto. Você tem o direito de solicitar recurso para a multa ser retirada.

Veja só como proceder:

• Para entrar com recurso, envie a documentação para o Detran de seu estado;
• Se foi autuado em estradas, envie para o Departamento de Estrada e Rodagem (DER) de seu Estado;
• Se a multa foi aplicada em rodovias federais, recorra à Polícia Rodoviária Federal.
Após identificar o local da multa, siga as seguintes instruções:
• Veja qual é a documentação necessária pra você encaminhar o recurso:
• Encaminhe os dados do veículo, CNH do condutor e os dados da infração;
• Preencha e assine um requerimento com sua defesa;
• Envie a cópia do RG e CPF do motorista, da Notificação de Infração (frente e verso), do Certificado de Licenciamento (CRLV) e da Carteira Nacional de Habilitação.

Em seguida, aguarde um retorno do órgão competente. O mais importante é você dirigir com prudência e bom senso.

O recurso existe e pode ser legalmente usado. Porém, é muito melhor não ser multado.

Respeite as leis de trânsito e faça uma viagem segura!

Fonte: Sula Miranda

Farol Alto X Farol Baixo

Como usá-los corretamente?

À noite, nas estradas, os motoristas precisam redobrar a atenção. Isso porque, além dos desafios de guiar um caminhão por milhares de quilômetros, é preciso ficar atento à iluminação das rodovias e, ainda, ao encontro dos faróis com outros veículos.
Por essa razão, é fundamental que todos os motoristas contribuam para a segurança nas pistas e um dos itens de grande importância é o controle dos raios dos faróis. O objetivo é não ofuscar a visão de quem segue no sentido contrário ou quem está à frente.

As alternâncias entre luz baixa e luz alta podem até provocar acidentes.
A Polícia Rodoviária Federal passou para o Clube Informa uma série de dicas pra você, carreteiro, saber usar corretamente os faróis do veículo. Veja só:
• Mesmo durante o dia, utilize o farol baixo para melhorar a sinalização;
• Mantenha os faróis sempre regulados;
• Conserve o para-brisa, as lâmpadas e os faróis limpos;
• Em estradas desconhecidas, use o farol alto, mas tome o cuidado de trocar para o farol baixo quando estiver atrás de outros veículos ou quando estiver cruzando com outro na pista contrária.
• Siga a sinalização horizontal da pista;
• Para evitar o ofuscamento do retrovisor interno, mude-o para a posição escura;
• Se você cruzar com um veículo com farol alto, no sentido oposto, evite o olhar frontal. Oriente-se pela margem direita da rodovia.
Lembre-se de que o item mais importante é a responsabilidade e o bom senso de cada motorista.

Se cada um fizer a sua parte, vamos trafegar nas rodovias de uma forma mais segura.

Respeite as leis de trânsito e preserve a vida!

Fonte: Sula Miranda

Receitas práticas para fazer na estrada

Nem sempre é fácil se alimentar bem quando passamos a maior parte do tempo viajando, não é? Isso acontece por diversos motivos: pressa em fazer os fretes, poucas opções de restaurantes nas paradas, falta de receitas boas e práticas para cozinhar no caminhão…pelo menos nisso nós podemos ajudar!

Confira alguns pratos simples e rápidos para fazer na caixa de cozinha do seu caminhão:

1) Macarrão alho e óleo

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Ingredientes:

– 200g de espaguete
– 3 colheres de sopa de azeite
– 4 dentes de alho amassados
– Sal a gosto

Como fazer:

Cozinhe o macarrão. Em outra panela refogue o alho, com o azeite e o sal. Mexa bem para não queimar e depois coloque o macarrão. Misture bem e sirva a seguir. Para um temperinho extra, coloque também cheiro verde picadinho. Outra boa dica é acrescentar cenoura ou brócolis cozido.

2) Sanduíche de Atum

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Ingredientes:

– Fatias de pão, de preferência integral
– Meia porção da lata de atum
– 1 colher de sobremesa de maionese
– 1 colher de sopa e milho enlatado
– 1 colher de sopa de ervilha enlatada
– Salada: alface, cenoura, tomate

Como fazer:

Misture a maionese, o milho e a ervilha ao atum e amasse bem com um garfo para soltar os sabores. Em seguida, espalhe nas fatias de pão e acrescente a salada.

E como o atum é uma ótima fonte de proteína, além de fácil de ser encontrado e transportado, vamos te ensinar também a fazer um:

3) Risoto de Atum, tomate e manjericão

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Ingredientes:

– 3 xícaras de água
– 1 xícara de arroz
– 2 tomates cortados em cubos
– 1 lata de atum
– 1 tablete de caldo de legumes
– Meia xícara de azeite
– 2 dentes de alho amassados
– Meia cebola picada
– 1 colher de chá de pimenta calabresa
– 1 punhado de manjericão
– 1 colher de sobremesa de manteiga
– Sal a gosto

Como fazer:

Em uma panela, coloque a água e o caldo de legumes para esquentar, em fogo baixo, mas sem ferver. Enquanto isso, em outra panela, esquente o azeite e adicione o alho, a cebola e a pimenta. Doure ligeiramente e acrescente o arroz. Deixe fritar um pouco o arroz, por cerca de 3 minutos, mexendo sempre. Adicione o tomate e o atum e refogue bem, em seguida coloque o sal. Acrescente uma concha de caldo de legumes ao arroz, e mexa bem.

A partir dessa etapa, o arroz deve cozinhar com o caldo aos poucos. Só adicione a outra concha quando o arroz estiver cremoso e quase secando. Cozinhe por aproximadamente 15, adicione o manjericão e desligue o fogo. Acrescente a manteiga e pode mandar ver no rango!

Cozinhando no caminhão dá pra comer melhor, evitando a coxinha de beira de estrada, e ainda economizar.

Tem receitas boas pra compartilhar? Conte pra gente nos comentários!

Fonte: Sula Miranda

Pontos cegos no caminhão

É fundamental, sempre, estar com o campo de visão limpo e bem direcionado para fazer uma viagem segura.
Segundo o Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), a visão é responsável por 90% das informações necessárias para uma direção segura.

Por essa razão, é muito importante, CAMINHONEIRO, ficar atento aos chamados “pontos cegos”. Eles podem prejudicar, e muito, a segurança do motorista.
Os pontos cegos são determinadas áreas na parte externa do veículo em que uma pessoa, um outro veículo ou mesmo um objeto são obstruídos pela falta de visibilidade.
De acordo com pesquisas do Cesvi, o não conhecimento dos “pontos cegos” pode causar acidentes, principalmente em conversões ou mudanças de faixas.

Vejam quais são os fatores que podem influenciar a visibilidade em seu caminhão:

• o tamanho e posição dos espelhos retrovisores;
• o tipo de espelho (mais ou menos convexo);
• a quantidade de espelhos à disposição do condutor.
• o tamanho e inclinação do para-brisa;
• o formato da carroceria (capô);
• as dimensões das colunas dianteiras.

Para se prevenir? É necessário instalar espelhos extras, principalmente do lado direito, para minimizar a área cega.

Alguns veículos novos já possuem esses equipamentos.

Fonte: Sula Miranda

Ninguém chega longe pisando fundo

E aí, amigo estradeiro, tudo em paz?

Quando a gente cai na estrada só quer acelerar para chegar logo, descarregar e recomeçar a viagem. é ou não é?

Acontece que quem não presta atenção nas trocas de marcha e não faz manutenção preventiva, acaba gastando mais à toa. Quem dirige caminhão manual e tem mania de acelerar até o motor roncar está desperdiçando dinheiro. O ideal é fazer a troca de marcha dentro da faixa de torque marcada pela cor verde no painel.

Outra coisa que pode estragar o câmbio é não pisar até o fim da embreagem. Ninguém dá muita bola, só que além do desgaste na caixa, você pode ter que trocar a embreagem antes do tempo.

Quem dirige caminhão automatizado ou automático não deve pensar que o trabalho é só acelerar e frear. É o motorista que está vendo as condições da estrada e do trânsito e ninguém melhor que ele para fazer trocas e aproveitar melhor o rendimento do motor.

Às vezes, reduzir manualmente na subida ou soltar na descida, pode aliviar o motor ou o consumo de combustível. Pensa comigo: cada sobrecarga no motor é mais combustível queimado. Aí você diz “mas é pouco”.

Pode parecer pouco no final da viagem. Mas imagine isso somado depois de um, dois ou cinco anos de estrada. De repente, dá até para trocar de caminhão!

Vídeo:

 

 

Saiba como dar entrada no seguro DPVAT

Entenda os principais tópicos do recurso, em quais casos pode ser acionado e toda a documentação necessária.

Acidentes no trânsito vêm sendo cada vez mais recorrentes com o passar dos anos, e aliado a esse alto índice, a busca dos envolvidos por uma possível indenização vem crescendo no mesmo ritmo.

O DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), por exemplo, pagou 633 mil indenizações em 2013, o que representou um crescimento de 25% em relação ao ano anterior. Ao todo, foram liberados R$ 3,2 bilhões aos envolvidos em acidentes de trânsito.

Apesar da grande quantidade de indenizações, muitas pessoas ainda desconhecem o seguro ou não sabem como dar entrada em um ressarcimento. Para sanar essas dúvidas, o Portal Transporta Brasil listou uma série de perguntas acerca do DPVAT e esclareceu os principais tópicos. Confira!

O que é?
Há 40 anos, o DPVAT indeniza vítimas de acidentes de trânsito, seja motorista, passageiro ou pedestre. Três naturezas de danos são cobertas pelo seguro: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares.

Quem é beneficiado?
Vale ressaltar que o DPVAT não faz distinção entre o afetado e o responsável pelo acidente, ou seja, todos são indenizados como vítimas.

Como solicitar indenização?
O procedimento para o recebimento do seguro pelas vítimas de trânsito não necessita de intermediário para dar entrada no pedido de indenização. Há seguradoras consorciadas em todo o Brasil e também agências dos Correios para receber as vítimas de trânsito. Para efetuar o procedimento, é necessário apresentar os documentos na seguradora ou agência dos Correios que faça atendimento do Seguro DPVAT no prazo de três anos a contar da data da ocorrência do acidente.

Quais são os valores?
O pagamento da indenização é feito em conta corrente ou poupança da vítima ou de seus beneficiários, em até 30 dias após a apresentação da documentação necessária. O valor da indenização é de R$ 13,5 mil no caso de morte e de até R$ 13,5 mil nos casos de invalidez permanente, variando conforme o grau da invalidez, e de até R$ 2,7 mil em reembolso de despesas médicas e hospitalares comprovadas.

Quem paga?
Os recursos do Seguro DPVAT são financiados pelos proprietários de veículos, por meio de pagamento anual. Do total arrecadado, 45% são repassados ao Ministério da Saúde, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo país. 5% são repassados ao Ministério das Cidades, para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito. Os demais 50% são voltados para o pagamento das indenizações.

Dicas importantes

É necessário ressaltar que esse procedimento é gratuito e dispensa a necessidade de contratar terceiros para dar entrada no seguro. A Seguradora Líder, que administra o DPVAT, aconselha que a própria pessoa faça todo o procedimento e fuja das falsas promessas, pois há uma série de casos nos quais golpistas que se passam por especialistas no serviço de requerimento se aproveitam da desinformação do indenizado para embolsar o dinheiro.

Além disso, pedir a indenização na justiça não é recomendável, pois pode demorar anos até que se receba a quantia.

Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil