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Brasil tem 40% de chances de pegar campeão mundial na 1ª fase da Copa

A seleção brasileira tem 40% de chances de ter em seu grupo um campeão mundial na Copa de 2018, na Rússia. O sorteio será realizado no dia 1º de dezembro no Kremlin, em Moscou.

Espanha, vencedora em 2010, ou Inglaterra, vencedora em 1966, poderão ser rivais na etapa de classificação.

Isso acontece porque as duas seleções estão no pote 2 segundo a ordem confirmada pela Fifa nesta quinta-feira (16). Os outros integrantes deste pote são: Colômbia, Croácia, Peru, México, Uruguai e Suíça. Entretanto, pelos critérios estabelecidos pela Fifa uma chave não pode ter duas seleções do mesmo continente, com exceção da Europa.

Assim, já estão descartados como adversários Colômbia, Peru e Uruguai. O adversário do pote 2 terá de vir do quinteto formado por Croácia, Espanha, Inglaterra, México e Suíça.

Desde que o sistema de grupos na primeira fase foi adotada em Mundiais, em 1950, a única vez que o Brasil teve um campeão mundial em sua chave foi em 1970, no México.

A adversária foi a Inglaterra, justamente o que pode acontecer agora. Naquela ocasião, a seleção brasileira venceu por 1 a 0, com gol de Jairzinho. O jogo ficou marcado pela defesa de Gordon Banks em cabeçada de Pelé.

Na Copa da Rússia, o Brasil também pode ter duas seleções europeias em seu grupo. São três equipes do continente no pote 3 e uma no pote 4.

Para elaboração dos potes, a Fifa usou como critério a posição das seleções em seu ranking de outubro. A única que não teve a colocação respeitada foi a Rússia, anfitriã e obrigatoriamente uma das oito cabeças de chave.

Os russos ocupam apenas a 65ª posição, atrás de diversas seleções que nem sequer passaram perto de ir para a Copa, como Bolívia, China, Haiti, Venezuela, entre outros.

Todos os detalhes do sorteio serão divulgados pela Fifa dentro dos próximos dias.

COMO FICARAM OS POTES

  • POTE 1

Rússia          Alemanha

Brasil               Portugal

Argentina                Bélgica

Polônia           França

  • POTE 2

Espanha         Peru

Suíça         Inglaterra

Colômbia       México

Uruguai       Croácia

  • POTE 3

Dinamarca        Islândia

Costa Rica       Suécia

Tunísia             Egito

Senegal              Irã

  • POTE 4

Sérvia         Nigéria

Austrália         Japão

Marrocos          Panamá

Coreia do Sul      Arábia Saudita

Sorteio será realizado em 1º de dezembro no Kremlin, em Moscou

Fonte: MSN

 

Pesquisa CNT indica piora da qualidade das rodovias

A 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias avaliou 105.814 km de rodovias, um acréscimo de 2.555 km (+2,5%) em relação a 2016. Foi percorrida toda a extensão pavimentada das rodovias federais e das principais rodovias estaduais do país.

Neste ano, a pesquisa constatou uma queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

A sinalização foi o aspecto que mais se deteriorou. Em 2017, o percentual da extensão de rodovias com sinalização ótima ou boa caiu para 40,8%, enquanto no ano passado 48,3% haviam atingido esse patamar. Neste ano, a maior parte da sinalização (59,2%) foi considerada regular, ruim ou péssima.

Em relação à qualidade do pavimento, a pesquisa indica que metade (50,0%) apresenta qualidade regular, ruim ou péssima. Em 2016, o percentual era de 48,3%.

Já a geometria da via, outro quesito avaliado pela Pesquisa CNT de Rodovias, manteve o mesmo resultado do ano passado: 77,9% da extensão das rodovias tiveram sua geometria avaliada como regular, ruim ou péssima e apenas 22,1% tiveram classificação boa ou ótima.

Faltam investimentos

“A queda na qualidade das rodovias brasileiras tem relação direta com um histórico de baixos investimentos em infraestrutura rodoviária e com a crise econômica dos últimos anos ”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade. Segundo ele, a drástica redução dos investimentos públicos federais a partir de 2011 levou a um agravamento da situação das rodovias. Em 2011, os investimentos públicos federais em infraestrutura rodoviária foram de R$ 11,21 bilhões; em 2016, o volume investido praticamente retrocedeu ao nível de 2008, caindo para R$ 8,61 bilhões. Este ano, até o mês de junho, foram investidos apenas R$ 3,01 bilhões.

Para dotar o país de uma infraestrutura rodoviária adequada à demanda nacional, são necessários investimentos da ordem de 293,8 bilhões, segundo o Plano CNT de Transporte e Logística.

Apenas para manutenção, restauração e reconstrução dos 82.959 km onde a Pesquisa CNT de Rodovias 2017 encontrou trechos desgastados, trincas em malha, remendos, afundamentos, ondulações, buracos ou pavimentos totalmente destruídos são necessários R$ 51,5 bilhões.

A 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias foi realizada em 30 dias, por 24 equipes de pesquisadores, com cinco equipes de checagem. Além da avaliação do estado geral, do pavimento, da sinalização e da geometria da via, a pesquisa traz informações sobre infraestruturas de apoio, como postos policiais, postos de abastecimento, borracharias, concessionárias e oficinas de caminhões ou ônibus, restaurantes e lanchonetes.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Infrações mais cometidas pelos caminhoneiros

Todo motorista de caminhão sabe que um dos grandes riscos da profissão são os acidentes de trânsito. Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa hoje a quinta posição no ranking mundial de mortes por acidentes no trânsito, e para reverter esse quadro alarmante ainda temos muito o que fazer, seja por parte dos motoristas, seja por parte dos órgãos do governo.

Uma das ações para a redução dos acidentes e mortes nas estradas é a fiscalização de trânsito realizada pela PRF e pelas polícias militares estaduais. É por meio da fiscalização policial que se procura reduzir os riscos de acidentes causados por condutores imprudentes e por veículos em más condições. E como os motoristas já sabem, as infrações registradas pela fiscalização tornam-se multas. Se trata de um remédio amargo para quem cometeu algum deslize ao volante ou na conservação e manutenção de seu veículo.

Para que o motorista fique de olho e possa ter uma viagem mais segura, evitando multas, a PRF informa as infrações mais cometidas pelos motoristas de caminhão nos anos de 2016 e 2017. De todas as infrações registradas pela PRF, o excesso de velocidade até 20% do limite é a mais comum, representando 37% de todas as autuações feitas em veículos pesados de carga.

Em seguida, com 8% das multas, está a infração de equipamento obrigatório em desacordo com a legislação. Essa infração normalmente é caracterizada pelo tacógrafo irregular ou sem disco. Outras infrações que acontecem em grande número são o não uso do farol baixo nas rodovias (6,3% de todas as multas), excesso de velocidade entre 20% e 50% acima do limite (5,14%), não usar cinto de segurança (2,8%) e trafegar pela faixa da esquerda (2,6%).

A PRF recomenda a todos os motoristas que observem atentamente a sinalização para evitar autuações e principalmente acidentes. Sabemos que os motoristas profissionais são grandes especialistas em trânsito e não há como ter um trânsito mais humano e seguro nas rodovias sem o apoio e o exemplo destes companheiros de estrada.

O número de infrações cometidas nas rodovias federais, por todos os tipos de motoristas, são ainda muito altos no País, principalmente nos períodos de feriados. Durante os cinco dias de operação de 07 de setembro, a PRF contabilizou 45.341 autos de infração e 1.162 acidentes em todas as BRs do Brasil.

Fonte: O Carreteiro

4 problemas que atrapalham o dia a dia na estrada

1-  Falta de ponto de apoio
Uma das principais reclamações dos motoristas, desde a implantação da lei do motorista, é a falta de locais seguros e com estrutura para parar. Os motoristas alegam que a maioria dos postos de serviços exigem abastecimento ou utilização de serviços para autorizarem as paradas. A ANTT divulgou em seu site uma lista de locais de paradas ao longo dos cerca de 10 mil km de rodovias sob sua responsabilidade. O restante das rodovias federais é de responsabilidade do Dnit.

2-Valor baixo do frete
A desvalorização do frete é um problema que afronta os motoristas de caminhão. Eles afirmam que o valor recebido não acompanhou o aumento dos custos do transporte como o diesel, alimentação, manutenção entre outros. Pesquisa de defasagem dos fretes, apresentado pelo assessor técnico da NTC&Logística, Lauro Valdívia identificou uma defasagem de 24,83% nos fretes de carga lotação e 11,77% para carga fracionada. Segundo Valdivia é importante considerar se o valor do frete será suficiente para pagar todos os custos da viagem e se sobrará alguma coisa. E o frete analisado deve ser a soma recebida na ida e na volta.

3-Infraestrutura precária
Pesquisa CNT de Rodovias 2016 avaliou 103.259 km. Desse total,  58,2% apresentam algum tipo de problema no estado geral, cuja avaliação considera as condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via. Em relação ao pavimento, 48,3% dos trechos avaliados receberam classificação regular, ruim ou péssimo. Na sinalização, 51,7% das rodovias apresentaram algum tipo de deficiência. De 2015 para 2016, houve aumento de 26,6% no número de pontos críticos (trechos com buracos grandes, quedas de barreiras, pontes caídas e erosões), passando de 327 para 414. De acordo com a pesquisa, somente os problemas no pavimento geram um aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte.

4-Falta de Segurança
roubo de carga é um dos problemas que mais tira o sono do motorista de caminhão. Em 2015, levantamento realizado pela NTC&Logística, apontou crescimento de 10% no total de ocorrências em comparação a 2014. Foram 19.250 registros, ante 14.500 do ano anterior. O dano causado pelas mercadorias perdidas somou R$ 1,12 bilhão. Já em 2016, dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), mostraram prejuízo, com este tipo de ação criminosa, na ordem de R$ 1,4 bilhão. Foram mais de 22 mil ocorrências, número 86% superior aos cerca de 12 mil registrados em 2011.

Fonte: O Carreteiro 

Estudo traz diagnóstico do escoamento das principais cargas do Brasil

Primeiro caderno da coleção “Corredores do Transporte” analisou as condições e as capacidades para o fluxo da soja e do milho

O primeiro suplemento de uma série de estudos técnicos produzidos pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, retrata e analisa, em todo o território nacional, a movimentação logística do complexo da soja e do milho, desde a sua origem, nas regiões produtoras, até os destinos finais, em portos e centros de consumidores.

O estudo faz parte da coleção “Corredores de Transportes”. Os suplementos serão publicados a cada quatro meses. Cada um vai se dedicar ao escoamento das principais commodities produzidas no país (além da indústria de automotiva).

O primeiro caderno, dedicado ao escoamento do milho e soja – que tiveram em 2016/2017 a maior safra da história, com expectativa de 220 milhões de toneladas -, diagnosticou as condições e capacidade das rodovias, hidrovias e ferrovias. Além disso, identificou que faltam pavimentação e sinalização nas estradas; melhor adequação de canais nas hidrovias; e controle eficiente de trens.

Para acessar o estudo, clique aqui.

Os próximos cadernos vão analisar a movimentação do petróleo e combustíveis, minério de ferro, açúcar, carne e automóvel.

De acordo com o estudo realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), Transporte & Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, há problemas graves no escoamento. Somente as condições do pavimento das rodovias levam a um aumento de 30,5% no custo operacional. Se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões.

Com informações do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Fonte: CNT

90% dos motoristas já sentiu sono ao volante

Pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia apontou que quase 90% dos motoristas já sentiu sono ao volante. O mesmo levantamento também mostrou que 86,6% dos entrevistados já sentiram sono ao dirigir em estradas e 40% deles já chegaram a andar em ziguezague na pista devido à sonolência. Parte destes motoristas, 23,4%, saiu da pista sem notar a ação.

Para conscientizar os condutores sobre os perigos de dirigir cansado, a ARTESP lançou, a campanha “Não dê carona ao sono”. A iniciativa tem o foco na redução de acidentes relacionados aos distúrbios do sono e conta com o apoio e participação da CART – Concessionária Auto Raposo Tavares.

Nos dias 30 e 31 de março serão distribuídos em todas as praças de pedágio materiais informativos sobre a campanha, com orientações e recomendações sobre não dirigir cansado ou com sono.

No dia 30 de março também acontecerá o evento Saúde & Cidadania da CART, onde serão entregues materiais educativos da campanha “Não dê carona ao sono” e serão realizados testes de pressão arterial e glicemia. As ações são gratuitas e acontecem simultaneamente nos SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) 4 e 10, em Salto Grande e Álvares Machado, das 9h às 17h.

Além da campanha, a ARTESP e as concessionárias irão apoiar outro levantamento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) entre motoristas profissionais, principalmente carreteiros. A pesquisa irá traçar o perfil dos hábitos de descanso e da qualidade do sono dos motoristas. O resultado ajudará nas ações educativas e campanhas de conscientização para os perigos de dirigir com cansaço e sonolência.

A pesquisa com os motoristas profissionais será feita em pontos de descanso, onde eles receberão orientações sobre os riscos de dirigir com sono, além de passarem por avaliação de pressão arterial, circunferência abdominal e cervical, assim como de outros fatores de risco para problemas como apneia obstrutiva do sono.

O site oficial da campanha é www.naodecaronaaosono.com.br onde estão disponibilizadas diversas informações e estatísticas sobre o assunto.

Fonte: O Carreteiro

PRF registra 29% menos acidentes durante Operação Rodovida

Durante a Operação Integrada Rodovida 2016/2017 – ação realizada pela PRF, em parceira com órgãos federais, estaduais e municipais– as rodovias federais tiveram 29% menos acidentes e 16% menos mortes. A Operação foi realizada entre dezembro e março, período de festas de fim de ano, ao período de férias escolares e ao Carnaval. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (28).

Foram registrados 2.663 acidentes, uma média de 43 por dia; com 973 mortos, o equivalente a 19 óbitos diariamente, e 15.702 pessoas feridas, 253 por dia, em média. Em 2015/2016, foram 3.946 ocorrências (média de 61/dia), com 1.259 mortes (19/dia) e 17.977 feridos (277/dia).

A PRF informou que foram priorizadas ações em locais e pontos críticos, considerados de maior incidência de acidentes e que o objetivo é alcançar a meta da Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, da ONU, que prevê a queda de 50% nas mortes em acidentes entre 2010 e 2020.

Nas BRs as principais causas de acidentes com mortes são as colisões frontais. Outra preocupação é o excesso de velocidade, com 521 mil flagrantes.

Durante a Operação Rodovida foram mais de 1,5 milhão de abordagens mais de um milhão de multas aplicadas: quase 600 mil foram em abordagens dos policiais e 521 mil foram flagrantes de excesso de velocidade.

Fonte: O carreteiro

Brasil é oitavo país mais perigoso para transporte de cargas

Transportar carga no Brasil é tão perigoso quanto no Iraque ou na Somália, países em que há conflitos armados que se arrastam há anos. Essa é a avaliação de um comitê do setor de cargas no Reino Unido, que listou os 57 países em que é mais arriscado transportar mercadorias. Os dados foram divulgados no início do mês e citados dia 16 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para alertar sobre o impacto desse tipo de crime na economia.
Segundo o Joint Cargo Committee, o Brasil é o oitavo país em que é mais perigoso transportar carga. Se excluídas as nações atualmente em guerra, como Síria e Sudão do Sul, o Brasil passa a ocupar o topo da lista, seguido de perto pelo México.
A pesquisa levou em conta os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos. Para o vice-presidente da Firjan, Sergio Duarte, a gravidade do problema afeta a competitividade da economia brasileira.
“A decisão de investimento do empresário leva várias coisas em consideração, e uma delas é a segurança. O roubo de carga afeta frontalmente a decisão de investimento e compromete o futuro do nosso país”, alertou.
De 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano no levantamento realizado pela Firjan. A soma não leva em conta os casos do Acre, Amapá, Paraná e de Roraima, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.
Neste ano, o Brasil levou apenas 44 dias para superar o número de roubos de carga registrados em 25 países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos casos, o Rio de Janeiro chama a atenção pela velocidade com que a incidência do crime vem aumentando. Em 2011, pouco mais de 25% dos casos do país ocorreram no estado do Rio, fatia que cresceu para 43,7% em 2016.
“O industrial do Rio de Janeiro tem sua carga saindo da empresa com risco de ser roubada e tem aumento de custo da sua matéria-prima. O produto dele fica mais caro e ele não vai competir com as empresas de outros estados”, diz Duarte, que é empresário do setor de alimentos, o mais afetado pelo problema. “Nos supermercados, por volta de 20% dos preços estão sendo majorados por causa do roubo de carga.”
Como resultado da alta dos custos, já há empresas desistindo de levar suas mercadorias para o Rio de Janeiro, e empresários fechando suas unidades no estado. Além do encarecimento, o consumidor pode enfrentar falta de produtos se o problema permanecer em alta, afirma Duarte.
A Firjan lançou hoje um movimento nacional de combate ao roubo de cargas e pediu empenho das autoridades no combate ao problema. Para Duarte, são necessárias leis mais rigorosas com empresas que armazenam e vendem produtos roubados. “É importante as pessoas entenderem que não existe roubo se não houver quem compra o [produto do] roubo. O consumidor tem que entender que ele faz parte disso.”
A deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha (PDT), disse que o crime de roubo de cargas no estado tem relação com o controle de territórios na periferia por parte de organizações criminosas, que usam esse crime para financiar outros.
“Hoje, as organizações criminosas estão usando o roubo de carga como fomento para a compra de armas”, analisou Martha, que prometeu que a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro realizará uma audiência pública sobre o assunto.

Os 10 melhores trechos rodoviários

Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), por meio da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, os trechos rodoviários que mais vezes apareceram entre os dez melhores na Pesquisa de Rodovias, desde 2005, estão no Sudeste do Brasil.

De acordo com os dados, nove são localizados inteiramente em São Paulo e um liga o estado paulista a Minas Gerais. Todas são rodovias concedidas e, nelas, 99% dos trechos avaliados pelo estudo da Confederação Nacional do Transporte foram considerados ótimos ou bons.

Três ligações viárias apareceram todos os anos no ranking das melhores, segundo aponta a Pesquisa: a que liga a cidade de São Paulo a Uberaba, em Minas, formada pelas rodovias BR-050, SP-330/BR-050; a que vai de Itaí a Espírito Santo do Turvo, em São Paulo, que conta com as rodovias SP-255 e SP-280/374; e o trecho entre a capital paulista e Limeira, no mesmo estado, formado pelas rodovias SP-310/BR-364 e SP-348. Essa última foi a melhor colocada no levantamento de 2015.

Confira abaixo o ranking dos 10 melhores trechos rodoviários dos últimos dez anos:

Fonte: Pesquisa CNT de Rodovias 2015

Fonte: Portal O Carreteiro

Você sabia: O trânsito é a terceira causa de mortes no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no mundo ocorrem 1,2 milhão de mortes por ano com mais de 50 milhões e feridos. No Brasil, são 45 mil mortes/ano e o Governo gasta, em média, R$ 90 mil com vítima não fatal de acidente de trânsito. No caso de morte, o valor sobe para R$ 550 mil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

De acordo com o Ministério das Cidades, o consumo de álcool, mesmo em quantidade pequena, aumento o risco de acidentes, tanto para condutores como para pedestres. Outras drogas também são causadoras de acidentes graves, como maconha, cocaína, mazindol, crack, femproporex, ecstasy, heroína, metanfetaminas ou anfepramona. O uso de drogas e álcool provoca a diminuição de funções indispensáveis à segurança ao volante, como visão, reflexos e capacidade de discernimento. Assim, causam comportamentos de risco, como excesso de velocidade.

Diante disso, é fundamental que motoristas se conscientizem sobre os cuidados que devem ter no trânsito, principalmente os profissionais que trafegam diariamente nas rodovias brasileiras.

Confira algumas dicas da Buonny, empresa que atua na área de gerenciamento de riscos, para ajudar na prevenção de acidentes, seja pelo uso de drogas ou falta de atenção:

– caso tenha ingerido qualquer quantidade de bebida alcoólica ou drogas, nunca assuma a direção do veículo;

– cheque sempre se seu veículo está em boas condições;

– não dirija com sono ou cansaço;

– use sempre cinto de segurança;

– respeite velocidades máximas permitidas pelas vias e sinalização;

– atenção aos pedestres;

– motociclistas devem usar capacetes, obrigatoriamente;

– não fale ao celular;

– em pistas molhadas, cuidado com derrapagens e colisão traseira;

– caso um veículo com farol alto venha em sua direção, olhe para baixo e à direita, em direção à faixa branca que delimita a rodovia ou ao meio-fio da rua. Isso evita o ofuscamento da visão e um possível acidente;

– ultrapassagens: só faça em locais permitidos e com segurança.

Fonte: Portal O Carreteiro