Arquivo da tag: caminhão

Motoristas do transporte de cargas frigorificadas falam do Actros nas estradas

  • Conforto e amplo espaço interno da cabina são elogiados por profissionais do volante que percorrem longas distâncias rodoviárias no Brasil e no Mercosul
  • Motoristas também destacam a força do motor Mercedes-Benz na estrada e a facilidade de manobra nos locais de carga e descarga
  • Clique aqui e veja o 5º episódio da Websérie Actros

O caminhão extrapesado Actros ganhou total aprovação de motoristas que percorrem longas distâncias rodoviárias no transporte de cargas frigorificadas. É o que mostra o quinto episódio da Websérie Actros, criada para demonstrar o avanço deste caminhão em diversas aplicações por todo o País.

Os depoimentos do novo vídeo são de motoristas das empresas de transporte Tombini e Cordenonsi, ambas com matriz em Santa Catarina e com atuação em todo o Brasil e em países vizinhos. Essas transportadoras utilizam cavalos mecânicos Actros 2546 6×2 para transporte de cargas perecíveis com semirreboques do tipo baú frigorífico.

“No transporte de produtos frigorificados exige-se um caminhão robusto e resistente, além de forte, que precisa assegurar alta disponibilidade e produtividade, o que é reconhecidamente oferecido pelo Actros”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “E como nesse segmento muitos caminhões cumprem longas distâncias rodoviárias, o conforto da cabina também é fator preponderante. E aqui, mais uma vez, o Actros vem conquistando admiração, como revelaram os motoristas da Tombini e da Cordenonsi no vídeo do quinto episódio”.

“O Actros é um caminhão completo”

Com matriz na cidade catarinense de Palmitos e filiais em sete estados, o Grupo Tombini é uma das principais empresas de transporte rodoviário de cargas secas e refrigeradas do País, com atuação em todas as regiões. No vídeo, o motorista Ólder Vieira, que costuma fazer o transporte de cargas perecíveis entre as cidades de São Paulo e Toledo (PR), informa que esse trecho é de cerca de 1.000 km. “O Actros ajuda muito, porque desenvolve bem na subida, com 33.000 kg em média”, diz ele.

Ólder Vieira não poupa elogios à cabina do Actros. “Ela é grande e bem confortável, a gente fica à vontade. Além disso, os comandos estão no volante. É um caminhão completo”, diz ele. “O câmbio é ágil, muda a marcha rápido e não deixa a rotação cair. As manobras são muito boas e isso ajuda muito quando a gente carrega e descarrega em lugares apertados nas docas. É um caminhão realmente feito para o motorista”.

“Estou surpreso com tanta tecnologia e conforto”

A Cordenonsi Transporte Internacional, com matriz na cidade de Xaxim, SC, conta com filiais em São Paulo e Curitiba, além de Buenos Aires, na Argentina e Montevideo, no Uruguai. As principais empresas atendidas pela transportadora posicionam-se entre as maiores varejistas, atacadistas e agroindústrias do Brasil.

O motorista Elizandro Cruz Rodrigues, que costuma atuar em rotas do Mercosul, fez sua estreia com um caminhão da marca Mercedes-Benz. “Estou surpreso com tanta tecnologia, conforto e espaço interno da cabina do Actros”, diz ele. “Tudo de fácil manuseio e de acesso aos botões do painel de controle”.

Segundo Elizandro, “o Actros veio nos auxiliar bastante na nossa jornada de trabalho, que é bastante longa nos trechos do Mercosul. No fim do dia, quando você está cansado, tem bastante conforto e espaço agradável ali na cabina.  No outro dia, você sabe que vai estar com as forças renovadas para seguir viagem. Estou muito feliz de trabalhar num caminhão desse, que me supre bem as necessidades do dia a dia em termos de segurança e conforto”.

Websérie Actros já teve mais de 350.000 visualizações no Facebook

Essa websérie vem sendo veiculada nas redes sociais, como o canal da marca no Youtube e a página da Mercedes-Benz Caminhões no Facebook. Os quatro primeiros vídeos já tiveram mais de 350.000 visualizações e mais de 23.000 curtidas apenas no Facebook.

Outros vídeos serão produzidos durante o ano, trazendo depoimentos de motoristas em relação aos atributos do caminhão top de linha da marca em diferentes aplicações rodoviárias e fora de estrada.

Clique aqui e veja o 5º episódio da Websérie Actros.

Fonte: Mercedes-Benz

VOCÊ SABE COMO É FEITO O EXAME TOXICOLÓGICO?

Olá Amigo,

Tudo bem?

Tendo como objetivo diminuir o alto índice de acidentes nas estradas e melhorar as condições de trabalho dos motoristas, a Lei Federal 13.103 de 2015 tornou obrigatório o exame toxicológico para motoristas das categorias C, D e E. Regulamentado pela resolução 529 do Conselho Nacional de Trânsito, o Contram, o exame detecta o uso de drogas por parte dos motoristas.

Aplicado tanto no processo de emissão da CNH, quanto na renovação, é uma das determinações presentes na Lei do Caminhoneiro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, entre março e dezembro de 2016, o número de acidentes envolvendo caminhões diminuiu cerca de 26%.

As substâncias presentes em drogas psicoativas, como maconha, cocaína, crack e os famosos “rebites”, são absorvidas pela parte interna do cabelo, portanto, o exame toxicológico é feito através de uma amostra do cabelo do motorista, de forma simples e indolor. Em alguns casos, podem ser utilizadas também amostras de pelos e até raspagem de unhas. Por conseguir identificar a presença dessas substâncias consumidas nos últimos 180 dias, trata-se de um exame de larga janela de detecção.

A realização do exame é bem rápida, não exige nenhum tipo de preparação e o resultado costuma sair em cerca de 15 dias. Mas atenção, para que tenha validade na emissão ou renovação da CNH, este exame deve ser realizado em um laboratório credenciado pelo DENATRAN.

Para o motorista que deseja efetuar a renovação da CNH, o passo a passo deve ser este: procurar um laboratório credenciado, realizar o exame, com o resultado em mãos (caso negativo), agendar uma visita ao Detran e iniciar o processo de renovação. Caso o resultado seja positivo, o motorista deverá aguardar 3 meses para começar novamente o processo.

Essa notícia foi oferecida pela Sascar , nossa parceira em  Monitoramento e Rastreamento para caminhões.

Clique aqui e conheça as vantagens  que vocês, amigos do TruckPad, tem com a Sascar.

Como se organizar para trocar o caminhão

Trocar o caminhão por um zero quilômetros; experimentar as tecnologias embarcadas e o conforto dos novos modelos – e como consequência aumentar a eficiência do seu negócio – encabeçam a lista de desejos dos motoristas autônomos. Porém, antes de pensar em dar um passo tão importante é preciso pegar lápis e papel e fazer contas. Se organizar financeiramente e traçar um planejamento.

Atualmente, conseguir crédito já deixou de ser um grande problema, pois com o fim da carta frete o autônomo passou a movimentar contas bancárias e a comprovar renda. O cuidado maior a ser tomado é em relação aos juros e a avaliação de todas as opções disponibilizadas no mercado, para se chegar a uma parcela mensal que realmente caiba dentro do orçamento. Enfim, não “enfiar os pés pelas mãos”, como diz o ditado popular.
A formalidade da profissão e os meios eletrônicos de pagamento de frete permitiram uma melhor avaliação do autônomo, lembrou Angel Martinez, do Banco Mercedes-Benz.O diretor comercial do Banco Mercedes-Benz no Brasil, Angel Martinez, explica que o perfil do cliente varia entre aqueles que adquirem o veículo para ele próprio operar, para um funcionário, e o autônomo que se une a outra pessoa (da família ou amigo) para formar uma pequena frota. “O mais importante é o cliente operar no sistema bancário e ter histórico de financiamento para conseguir bom parcelamento, taxas e valor de entrada. A formalidade da profissão e os meios eletrônicos de pagamento do frete possibilitaram à instituição financeira avaliar melhor o autônomo e o crédito”, destacou. Martinez explica ainda que diferente do grande frotista – que recebe a visita dos profissionais do banco no momento da renovação da frota – o autônomo busca as informações diretamente na concessionária para comprar o caminhão. Por esse motivo a instituição disponibiliza funcionários em toda a rede para atender a esse público. “Como o autônomo não troca de veículo com frequência, a abordagem é em cima da qualidade e benefícios do produto, diferente das empresas que já conhecem o produto e estão focados na gestão da frota”, explicou.

Atualmente, a modalidade mais atrativa para o autônomo disponibilizada pelo Banco Mercedes no caso de caminhão zero é o Finame TJLP com taxas de juros entre 14 e 15%, entrada de 20% do valor do bem e parcelamento em cinco anos.  Já no caso de usados, o CDC aparece como melhor opção, com entrada de 20% a 30% e prazo de pagamento de até cinco anos. “O valor da entrada pode variar de acordo com perfil do cliente”, concluiu.

Fonte: O Carreteiro

Por que o Atego se sai tão bem nas estradas brasileiras?

Quem conhece as estradas brasileiras sabe como elas exigem muito, tanto do caminhão quanto do motorista. Dependendo da região, encontramos um clima bem seco, ou extremamente chuvoso. Em regiões planas ou bastante montanhosas encontram-se muitos extremos e um caminhão, além de forte, precisa estar preparado para desempenhar de tudo ao realizar uma boa viagem. E o maior desafio é combinar esse alto desempenho à economia.

A começar pela versatilidade, o Atego mostra como ele combina com as nossas estradas. Com muita robustez, sua cabina garante também o conforto do motorista, outro fator fundamental para a produtividade. Os motores são equipados com a tecnologia BlueTec 5, que proporciona economia de até 6% em combustível, além de aumentar significativamente os intervalos de troca de óleo do motor. Na aplicação rodoviária, por exemplo, o intervalo de troca de óleo pode saltar de 45.000 km a 75.000 km.

Outra grande ajuda é o painel, que traz o indicador de consumo instantâneo de combustível e o Econômetro, que indica a rotação de trabalho mais adequada do motor em cada situação de operação, otimizando o consumo de combustível.

Já os eixos traseiros, transmissões e trem de força, executam a perfeita integração entre todos os componentes do veículo, sendo fundamentais para o alto rendimento mecânico, extrema durabilidade e uma operação econômica.

Tudo isso, em conjunto, faz do Atego uma excelente escolha: ele entrega o que todo o caminhoneiro precisa para rodar bem nas estradas brasileiras.

Fonte: Blog do Caminhão

Dica do Dia: Quer economizar combustível? Então siga essas dicas

É caminhoneiro… como a gente sabe, é sempre bom tentar economizar no uso de combustível.

Quando você gasta demais sem precisar, está praticamente ‘queimando dinheiro’. Então siga as dicas abaixo e tenha uma boa viagem!

 

1- Nunca rode com pneus murchos. Nunca mesmo.

Algumas pessoas não se atentam a esse “detalhe”, mas além de ser mais perigoso, rodar com pneus murchos pode consumir até 20% mais combustível. E se você não se deu conta de quanto isso representa, vamos fazer uma conta básica: a cada R$ 1.000,00 gastos com combustível, R$ 200,00 são desperdiçados quando você roda com pneus nesse estado.

 

2- Excesso de peso? Nem pensar.

Quando você roda com excesso de peso, coloca muita coisa em risco, inclusive o seu bolso. Por mais bruto que o seu caminhão seja, ele pode ser altamente prejudicado: além de aumentar o desgaste de diversas peças importantes, com excesso de peso, o motor é forçado além do limite, elevando portanto, o consumo. O Departamento de Eficiência Energética dos EUA levantou um dado assustador: a cada 40 kg extras, o consumo de combustível é aumentado em 2%. Parece pouco, mas quando pensamos em 400 kg de excesso, seu consumo aumenta em 20%.

 

3- Não dirija em alta velocidade.

Ignorar os limites de velocidade coloca, além de vidas, bolsos em risco. Dados apontam que a melhor taxa de aproveitamento de combustível dos caminhões fica entre 40 km/h e 70 km/h. Mas o que pode realmente assustar muitos de vocês é: ao ultrapassar 88 km/h, a tendência é que o consumo aumente 1% a cada 1km/h.

Rode a 110 km/h e você estará gastando aproximadamente 22% a mais combustível para rodar o mesmo trecho.

Curtiu as dicas? Então ajude o seu bolso, a natureza e contribua para a segurança de todos nas estradas. Comece a economizar combustível.

 

Veja algumas outras notícias e dicas que você pode gostar:

 

 

Fonte: Blog do Caminhão

CCJ aprovou fim das multas ao motorista que não estiver com a habilitação

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o fim das multas ao motorista que não estiver com a carteira de habilitação ou a licença do veículo no momento da abordagem. Aprovado em caráter conclusivo, o projeto segue direto para o Senado, caso não haja recurso para análise do plenário da Câmara.

O projeto, de autoria da ex-deputada Sandra Rosado e da deputada Keiko Ota (PSB-SP), altera o Código de Trânsito Brasileiro e determina que, na ausência dos documentos, o agente de trânsito obtenha as informações por meio de consulta a banco de dados oficial.

Quando não for possível a consulta online das informações do veículo ou do condutor, o motorista terá até 30 dias para levar o documento ao órgão de trânsito responsável pela autuação. Com isso, o auto de infração será cancelado e o motorista não terá pontos computados em sua carteira.

A medida não vale a pessoas que forem flagradas dirigindo sem ter tirado a carteira de habilitação. Segundo a Câmara, a comissão acompanhou o voto do relator, deputado João Campos (PRB-GO), pela constitucionalidade e juridicidade do texto.

Pelas regras atuais, quem é flagrado dirigindo sem portar o licenciamento e a carteira de motorista pode ser multado e ter seu veículo retido até a apresentação dos documentos. A infração é considerada leve e rende três pontos na carteira de habilitação, além de multa de R$ 88,38.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Dica do Dia: Faça Parte do Clube Carga Certa

Amigo motorista,

O TruckPad  lançou o Clube Carga Certa, que tem como objetivo colocar cargas  EXCLUSIVAS  da indústria  diretamente para o motorista autônomo. Com total assessoria da equipe TruckPad do embarque ao desembarque. Garantimos 100% o recebimento do seu saldo. 

Caso tenha interesse clique no link abaixo para se cadastrar e entraremos em contato com você!

Mas atenção, as vagas são limitadas!

Flexibilidade e agilidade: algumas das razões do sucesso de vendas do Atego.

Com mais de 50 mil caminhões Atego já comercializados no País desde seu lançamento, o aumento em 20% das vendas da linha revelou o motivo do sucesso crescente do semipesado: a começar por sua flexibilidade de aplicação, um de seus grandes destaques por permiti-lo rodar em trechos urbanos, rodoviários de curta, média e longas distâncias e até fora de estrada. Por isso, o Atego é um dos grandes responsáveis pelo abastecimento de vários tipos de carga nos mais de 5.500 municípios brasileiros.

Essa flexibilidade é muito reconhecida pelos clientes quando percebem que podem configurar seu caminhão de acordo com as suas demandas, graças ao vasto portfólio da Mercedes-Benz: versões 4×2, 4×4, 6×2, 6×4 e 8×2, quatro tipos de cabinas (Standard, Estendida, Leito Teto Baixo e Leito Teto Alto), três ou quatro opções de entreeixos (dependendo do modelo) e facilidade para receber os mais variados tipos de carroçarias e implementos.
“Essa flexibilidade da linha Atego é um grande diferencial da nossa marca no mercado, porque cada cliente tem uma necessidade específica”, reforça Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Outro grande destaque da linha Atego é o desenvolvimento de soluções em parceria com os clientes. Isso porque, uma das grandes missões da Mercedes-Benz é ouvir as necessidades de seus consumidores e oferecer a melhor solução para cada um.
Como exemplo de parcerias firmadas, o Atego realizou uma configuração especial de robustez atendendo a uma sugestão da Via Láctea. O Pacote Robustez está disponível para a linha Atego 4×2 e 6×2 nas cabinas Standard e Estendida. O Pacote Robustez contempla o para-choquedianteiro tripartido, que permite ângulo de entrada maior, grade metálica de proteção do farol, nova posição da luz de seta, primeiro degrau da cabina em metal e nova posição do suporte para placa, visando facilidade de acesso ao engate do cambão.

Fonte: Blog do Caminhão

Pacote de Robustez é desenvolvido para MB Atego rodoviário.

A Mercedes-Benz antecipou uma de suas novidades para a Fenatran 2017. Trata-se do desenvolvimento do Pacote de Robustez, já disponível no modelo Atego 2730 off road, para a linha rodoviária de caminhões Atego 4×2 e 6×2 nas cabinas standard e estendida. A nova configuração dos veículos foi idealizado em parceria com o cliente Via Lácteos, do Estado do Paraná.

Um dos destaques do Pacote de Robustez é o para-choque dianteiro tripartido, que permite ângulo de entrada maior. São duas ponteiras e uma parte central, produzidos em plástico de alta resistência. Outro item é a nova posição da placa, mais à lateral, que permite um prático acesso ao pino do cambão, quando essa operação for necessária. A grade metálica de proteção dos faróis, nova posição da luz da seta evita interferências e primeiro degrau metálico de acesso a cabina posicionado acima da linha do para-choque também fazem parte do pacote.

O Atego ainda pode ser configurados com os pneus 295/80R22,5, que deixam o veículo mais alto em relação ao solo.  Todas essas configurações permitem aos modelos semipesados rodarem em piso misto, estradas de terra ou asfaltadas. Esse era o grande desafio proposto pela Via Lácteos, especializada no transporte de leite. Os veículos da empresa coletam leite nas fazendas e, em uma mesma operação, circulam também por rodovias e áreas urbanas.

“ O cliente nos pediu um caminhão que fosse robusto na atividade fora de estrada e que assegurasse, ao mesmo tempo, agilidade, conforto e segurança para motorista nas cidades e nas estradas”, destaca Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing & Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. A Via Lácteos adquiriu 20 caminhões Atego com essa nova configuração. Desse total 10 unidades são do modelo 1719 4×2 e outras 10 unidades 2426 6×2.

Todo o trabalho de customização foi coordenado pela área de Custom Tailored Trucks (CTT), com envolvimento de profissionais de engenharia, produção, vendas, marketing, controlling e peças & serviços.

Fonte: O Carrateiro

Transportadores querem nova regulação para estimular setor

Depois de encerrar mais de 90 mil postos de trabalho e ter uma queda de 7,1% do PIB setorial em 2016, o setor de transporte rodoviário de carga (TRC) se prepara para um novo marco regulatório que promete ajudar na formalização, atrair novos aportes e diminuir a insegurança jurídica.

De redução da carga tributária a medidas mais eficientes para controle da jornada e regras mais severas para roubo de carga, o texto que tem como relator o deputado Nelson Marquezelli (PTB/SP), visa a redução de custo para o transporte rodoviário, que hoje, segundo o congressista, atinge 80% da produção brasileira. A apresentação da proposta, esperada pelo setor esta semana, foi adiada, mas deve sair ainda neste semestre.

A última reunião para discutir detalhes técnicos do texto ocorreu nesta terça-feira (16) na Casa Civil entre os assessores do deputado e a Subchefia de Articulação e Monitoramento (SAM). A ideia da equipe é conseguir ampliar a discussão com o governo e ajustar a proposta, de forma com que tenha um maior apoio da base, quando for a votação. Atualmente o material possui 133 Artigos.

Segundo o deputado, uma linha de trabalho muito importante, mas que em meio à crise econômica se torna um tema delicado é a redução da carga tributária. “Ainda está sendo discutindo com o Ministério da Fazenda”. Uma questão que tem sido pleiteada no projeto, no entanto, é a inclusão da permissão de dedução dos pedágios no imposto de renda.

Outro destaque da proposta vem em linha com um antigo pedido do setor: novas regras que ajudem a diminuir o roubo de carga. O texto atual fala sobre a suspensão no período de 10 anos da inscrição do CNPJ do estabelecimento ou transportador que adquirir, transportar ou revender bens e produtos advindos de desvio. Em 2015, o roubo de carga chegou a um valor de R$ 1,12 bilhão no setor (veja mais no gráfico)

Além disso, outro assunto que deve ser tratado no texto diz respeito à idade da frota. Apesar de ser um tema polêmico, o foco é dar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) poder legal para que possa estabelecer uma idade máxima para a frota, por tipo de transporte realizado. O que pode facilitar a implementação de um Plano de Renovação de Frota no País.

Outras questões propostas são a possibilidade de aumentar a pontuação da carteira de motorista do profissional e rever questões referentes a contratação de seguro, fazendo com que seja necessário o seguro contra terceiros e autorizando o auxílio mútuo, onde um grupo de transportadores podem gerir o próprio risco e dividir o sinistro. Hoje menos de 10% dos caminhões têm seguro.

As questões trabalhistas, por sua vez, estão sendo rediscutidas para levar em consideração as medidas previstas na Reforma Trabalhista. “Estamos vendo o que pode ser aperfeiçoado para o motorista, já que a atividade requer que algumas questões sejam excepcionalizadas”, diz, citando a necessidade de um novo meio homologado para controle de jornada.

Atração de investimento

Para o diretor jurídico da associação que representa o setor NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro, a segurança jurídica para as empresas é o maior ganho com a possibilidade de um novo marco. “À medida que você tem uma regulamentação que traz segurança para os players, o mercado consegue gerar novos investimentos.”

Segundo ele, por ser uma atividade muito pulverizada, é importante uma regulamentação que obrigue a formalização e diminua a concorrência desleal trazida pela informalidade. Para Ribeiro, além de regulamentação, um fator essencial para a efetividade das medidas é fiscalização. “Para isso precisamos de uma previsão legal ou autorização legal para que a autoridade competente possa fazer uma fiscalização eletrônica que também deve ser regulamentada.”

Outros pleitos do setor citados por ele são a revisão da obrigação do exame toxicológico – que engessa a admissão e a demissão -, além de uma medida que disponha que a contratação de seguro seja feita só pelo transportador.

Fonte: Blog do Caminhoneiro